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Pelo menos três bombeiros morreram durante o incêndio que atingiu a Whiskeria Quatro por Quatro, localizada no Centro do Rio de Janeiro nesta sexta-feira (18). Inicialmente, foi divulgado que se tratava de um princípio de incêndio, mas depois o fogo se alastrou enquanto os oficiais trabalhavam na operação e eles acabaram ficando sem oxigênio nos equipamentos.

Um quinto bombeiro foi levado desacordado para um hospital no Centro do Rio. De acordo com a CBN, na tarde desta sexta-feira (18), ainda há pequenos focos de incêndio no local e outros bombeiros atuam para conter totalmente as chamas. Por meio do Twitter, o Corpo de Bombeiros do Rio decretou luto e desejou toda solidariedade para os amigos e colegas de farda.

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Neste sábado (11), comemora-se o "Dia da Televisão", um dos principais meios de comunicação que conecta, diariamente, as pessoas com informações e entretenimento. A data é celebrada não pela sua criação, mas para registrar a homenagem feita à Santa Clara de Assis.

Em 18 de setembro de 1950, no Brasil, o empresário Assis Chateaubriand inaugurou a inesquecível TV Tupi, no canal 3. De lá para cá, as mudanças foram exploradas. As programações começaram a ganhar formas, emissoras nasceram e tendências invadiam os cenários do mundo da moda.

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A partir de 1970, as brasileiras começaram a se espelhar nas atrizes que sempre apresentavam uma novidade nas tramas dos mais renomados autores, como Mário Prata, Walther Negrão, Ivani Ribeiro e Janete Clair. Foi através das novelas que as mulheres começaram a copiar os looks para compor momentos marcantes em casa, trabalho e festas.

Passeando por histórias que eternizaram grandes nomes da teledramaturgia, o LeiaJá escolheu dez sucessos, entre roupas e acessórios, que movimentaram as telespectadoras com criatividades e atitudes.

Dancin' Days - 1978

A novela marcou a estreia de Glória Pires, aos 15 anos, dando vida a personagem Marisa. O talento da então adolescente dividiu atenções com os figurinos explorados na obra de Gilberto Braga. A atriz Sônia Braga, a ex-presidiária Julia Matos, causou burburinhos com as roupas que usava. As mulheres começaram a usar as meias coloridas entre as sandálias, e ousaram nos tops e macacões, sempre embaladas pelo hit homônimo da novela, interpretado pelo furacão As Frenéticas.

Roque Santeiro - 1985

O folhetim de Dias Gomes completou 30 anos em 2015. Mergulhada no humor, a fictícia cidade Asa Branca se rendia ao estilo excêntrico da Viúva Porcina. As tendências usadas pela personagem de Regina Duarte fizeram muitas pessoas abusarem de cores e tecidos, vindo à tona maquiagens expressivas e o uso constante de turbantes e grandiosos óculos escuros.

Valeu Tudo - 1988

Os anos 80 foram recheados de novidades em inúmeros temas abordados nos folhetins. Enquanto o Brasil parava para saber quem tinha matado Odete Roitman, a vilã de Beatriz Segall, as mulheres adotavam no salão de beleza um corte de cabelo inspirado na Solange, intérprete de Lídia Brondi. Os cabeleireiros eram responsáveis por reproduzir o mesmo visual de Lídia, que exibia no horário nobre uma franja reta e curta. O tom vermelho chamava a atenção.

Quatro por Quatro - 1994

A ex-paquita Letícia Spiller, a Pituxa Pastel do "Xou da Xuxa", servia de inspiração para as meninas que queriam auxiliar a "rainha dos baixinhos". O tempo passou, Letícia cresceu e o talento como atriz agradou o escritor Carlos Lombardi. Em 1994, Spiller protagonizou sua primeira novela. Interpretando a intensa Babalu em "Quatro por Quatro", a ex-esposa do ator Marcelo Novaes ditou moda. No núcleo de humor, Letícia Spiller teve o seu figurino na trama como referência entre o público feminino. Ela abusava de blusas tomara-que-caia, com tecidos leves e floridos, e sempre usava sandálias com meias à la "Dancin' Days", de 1978.

O Cravo e a Rosa - 2000

Os 221 capítulos de "O Cravo e a Rosa" renderam no horário da seis muitos risos, raivas e apego pelos personagens. Com aproximamente 18 novelas no currículo, Adriana Esteves também foi marcada pela moda. Vivendo a furiosa, justiceira e apaixonante Catarina, Esteves repercutiu fora das telas. A protagonista de Walcyr Carrasco, em 2000, fez a mulherada mudar o estilo da cabeça aos pés. Ela adotou um corte Chanel, usava lenços coloridos e brilhosos, e exibia jóias que sempre se destacavam nas cenas com imagens de closes.

O Clone - 2001

Depois de viver a garota de programa Capitú em "Laços de Família", em 2000, Giovanna Antonelli teve que se preparar para ser protagonista, no ano seguinte, na novela de Glória Perez. Vivendo a sonhadora Jade, que tinha os sentimentos julgados pelos parentes do Marrocos, país localizado no norte da África, Giovanna tornou-se espelho entre os apaixonados por moda. Com lápis fortes contornando os olhos, a mulçumana vivida por ela mostrava novidades. Além da maquiagem bem marcada, a mocinha da trama ostentava brincos e pulseiras folheados a ouro, sem contar nas ínumeras estampas por meio de tecidos sofisticados e exclusivos.

Cobras e Lagartos - 2006

Sucesso às 19h com os personagens Foguinho, Bel, Estevão e Elen, a obra de João Emanuel Carneiro deu o que falar. Comparada com o que era apresentado no horário das nove, a novela "Cobras e Lagartos" gerava bons resultados na audiência, principalmente quando Carolina Dieckmann surgia. A malvada Leona serviu de referência para quem precisava dar uma repaginada no visual. A atriz teve que platinar os cabelos, adotou franja (que sempre era adaptada com o corte) e aparecia sempre bem vestida com botas de cano longo, sem contar nos brincos que passavam dos ombros.

A Favorita - 2008

Mais um folhetim assinado por João Emanuel Carneiro, que está atualmente no ar em "Segundo Sol". O autor reuniu grandes nomes da televisão, como Patrícia Pillar, Claudia Raia, Glória Menezes e Tarcísio Meira. Entre os astros, João Emanuel escalou Mariana Ximenes para interpretar Lara. Mariana adotou um estilo que marcou sua carreira na TV. A loira cortou os cabelos no estilo Joãozinho e sempre era vista com sutiã à mostra. A peça íntima, que sempre tinha um modelo diferente a cada capítulo, passou a integrar no guarda-roupa feminino em qualquer situação do cotidiano.

Salve Jorge - 2013

Doze anos após protagonizar "O Clone", Giovanna Antonelli estava causando nos bastidores da TV Globo. O motivo era simples: mulheres que queriam saber detalhes do figurino usado por ela. Ela mais uma vez estabelecia atitude no que mostrava à frente das câmeras. Na pele da delegada Helô, Antonelli fazia sucesso quando aparecia usando celular. O aparelho sempre tinha uma capa diferente a cada aparição nas cenas, movimentando também a moda através do uso de calças bocas de sino e sobreposição de cintos. As pulseiras extravagantes cobriam as mangas das blusas.

A Força do Querer - 2017

Já dizia a estilista francesa Coco Chanel: "Para ser insubstituível, você precisa ser diferente". Foi seguindo essa frase que Juliana Paes cravou sua trajetória na teledramaturgia ao interpretar Bibi em "A Força do Querer". Cheia de personalidade em cena, Bibi "Perigosa" resgatou um item que causou frisson na moda, no final dos anos 90. A personagem trouxe de volta o uso da gargantilha de veludo. Sempre destacando com uma jóia, o acessório virou febre novamente no comércio brasileiro. A novela acabou e a poeira avassaladora da peça também.

Fotos: Reprodução/TV Globo/YouTube

 

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