Tópicos | racismo

A FA (Associação Inglesa de Futebol, na sigla em inglês) resolveu pegar pesado contra o atacante Luis Suárez, do Liverpool. Nesta terça-feira, a entidade considerou o jogador uruguaio culpado por proferir palavras racistas para o zagueiro Patrice Evra, do Manchester United, e aplicou uma punição de oito partidas, além de uma multa de US$ 62 mil (pouco mais de R$ 114 mil).

O caso aconteceu no clássico entre Liverpool e Manchester United, em outubro passado, no estádio Anfield Road, em Liverpool, pelo Campeonato Inglês. Logo após a partida, Evra entrou com uma ação contra Suárez por ato racista por causa da sua cor da pele (negra). O atacante uruguaio negou qualquer acusação, mas mesmo assim a FA seguiu adiante nas investigações e realizou o julgamento nesta terça.

De acordo com a entidade, através de uma comunicado oficial, "a acusação de má conduta contra Luis Suárez foi provada. Ele usou palavras de insulto contra Evra durante a partida e elas incluíram referências à cor da pele de Evra".

Após o anúncio da suspensão, o atacante do Uruguai postou um breve comentário em sua página no Twitter. "Hoje (terça) é um dia muito difícil e doloroso tanto para mim como para minha família. Obrigado a todos os apoios, vou seguir trabalhando", afirmou Suárez.

A estudante do curso de Direito, Mayara Petruso, responsável por postar na internet mensagens preconceituosas contra nordestinos em 2010, será processada por racismo. O pedido de abertura do processo criminal foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF) e aceito pela Justiça Federal em São Paulo, com base nas postagens feitas em redes socias e também no próprio depoimento da universitária.

Mayara fez declarações no Twitter dizendo: “Nordestisto (sic) não é gente. Faça um favor a Sp: mate um nordestino afogado!”. A mensagem foi postada em novembro do ano passado, quando foi anunciada a vitória nas eleições presidenciais da então candidata Dilma Rousseeff.

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No dia 5 de novembro de 2010, a seccional da Ordem apresentou uma notícia-crime contra Mayara ao Ministério Público de São Paulo. De acordo com o presidente da OAB-PE, Henrique Mariano, devido ao fato de todos os elementos comprovarem a prática de crime pela internauta, a entidade tomou a iniciativa de promover a ação penal. Segundo ele, Mayara praticou dois crimes ao mesmo tempo: racismo e incitação pública a prática delituosa.

A pena para o crime de racismo vai de três meses a um ano de prisão e pagamento ainda de multa. Como o crime foi cometido por meio de um veículo de comunicação, pode ser elevada para até cinco anos de cadeia.

 

A ação contra Mayara resultou da manifestação feita na época por várias pessoas e entidades de classe, entre elas a OAB de Pernambuco.

 

 

Uma iniciativa que faz menção ao Dia da Consciência Negra, data comemorada no último domingo (20), acontece na tarde desta terça-feira (23). Jovens da Casa de Passagem, situada no bairro de Santo Amaro, no Recife, promovem uma caminhada com objetivo de entregar propostas de combate ao racismo e à degradação ambiental ao poder público, em formato de carta. A concentração do evento é no Parque 13 de Maio com saída programada para as 15h.

O destino dos participantes será a sede do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), localizado no bairro de Santo Antonio, área central da cidade, onde vai ser entregue o documento. As propostas foram elaboradas no dia 05 deste mês, no 13° Fórum da Juventude, por jovens dos municípios de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e Moreno.

Já na próxima quinta-feira (24) no Parque 13 de Maio acontecerá a 16ª Feira de Educação em Saúde, a partir das 8h. O tema do evento será: “Diga não ao racismo e às violações ambientais”. Na ocasião, adolescentes e jovens vão repassar informações em 80 stands para estudantes de escolas públicas sobre discriminação racial, homofobia, preservação ambiental, favela e bullying.

O acontecimento vai contar com a participação das meninas do projeto Ninho de Cidadania, que farão o lançamento da campanha “Vamos proteger o nosso planeta”, distribuindo cartilhas sobre o meio ambiente para o público infanto-juvenil. No projeto, as garotas aprenderam a transformar materiais recicláveis em artesanato e foram conscientizadas sobre os cuidados com o meio ambiente.

Esta iniciativa é uma parceria entre a Casa de Passagem, Movimento Integrado de Profissionais de Saúde (MIP), Petrobras, Governo Federal, União Europeia, Prefeitura do Recife, Futura e Misereor.   

 

O Racismo e as Mulheres Negras será tema da roda de diálogo promovido pela Secretaria da Mulher do Recife na manhã desta quinta-feira (17). O evento é aberto ao público e acontece no auditório Capiba, no 15º andar do edifício-sede da Prefeitura-avenida Cais do Apolo, 925, bairro do Recife. São esperadas aproximadamente 150 mulheres no encontro.
 
A ideia da roda de diálogo é chamar a atenção do público presente para como as mulheres negras têm lidado com a questão do racismo. Os debates serão intermediados pelas convidadas Ana Paula Maravalho, representante da ONG Observatório Negro, e pela pesquisadora e ativista Claudilene Rodrigues. “A mulher negra faz parte da construção histórica do Recife, na medida em que 56% da população feminina é de afrodescendentes, de acordo com dados do Dieese em 2005. No entanto, essa parcela da população, apesar de numerosa, ainda se encontra em situação de trabalho precarizado, onde o racismo ainda é muito presente na estrutura social. Estamos no Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, então é pertinente colocar a questão do racismo em evidência”, analisa a secretária da Mulher, Rejane Pereira. 
 
Ainda dentro da programação em torno do Mês da Consciência Negra, acontecerá, entre os dias 22 e 23, uma capacitação para mulheres conselheiras e gestoras em relação ao Plano de Políticas para as Mulheres. Apesar de aberto ao público, os cursos serão específicos para servidoras da administração municipal. O evento acontecerá das 9h às 17h, no Centro Educacional Paulo freire - rua Real da Torre, 299, Madalena. Todos os participantes receberão certificado ao término dos cursos.

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A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria da Mulher, promove, nesta quinta-feira (17), a roda de diálogo “O Racismo e as Mulheres Negras”. O evento, que está dentro da programação do Mês da Consciência Negra, será aberto ao público e acontece das 8h às 13h, no auditório Capiba, no 15º andar do edifício-sede da Prefeitura (Avenida Cais do Apolo, 925, Bairro do Recife). Cerca de 150 mulheres devem participar do encontro.

O objetivo do projeto é fazer com que o público presente fique atento a forma com que as mulheres negras lidam com a questão do racismo. Os debates serão intermediados pelas convidadas Ana Paula Maravalho, representante da ONG Observatório Negro, e pela pesquisadora e ativista Claudilene Rodrigues.

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“A mulher negra faz parte da construção histórica do Recife, na medida em que 56% da população feminina é de afrodescendentes, de acordo com dados do Dieese em 2005. No entanto, essa parcela da população, apesar de numerosa, ainda se encontra em situação de trabalho precarizado, onde o racismo ainda é muito presente na estrutura social. Estamos no Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, então é pertinente colocar a questão do racismo em evidência”, analisa a secretrária da Mulher, Rejane Pereira. 

Ainda dentro da programação, em torno do Mês da Consciência Negra, a Prefeitura promoverá, nos dias 22 e 23 de novembro, uma capacitação para mulheres conselheiras e gestoras em relação ao Plano de Políticas para as Mulheres. O evento será aberto ao público, mas os cursos serão específicos para servidoras da administração municipal. O encontro acontecerá no Centro Educacional Paulo Freire, rua Real da Torre, 299, Madalena, das 9h às 17h.

 

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