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O artista canadense The Weeknd acaba de lançar uma música com a espanhola Rosalía e já embarcou em um novo projeto: uma homenagem à velha rádio FM dos anos 1980, com um convidado inesperado, o comediante Jim Carrey.

"La Fama" foi lançada há dois meses. The Weeknd canta em espanhol junto a Rosalía as tristezas e o luxo do glamour e do sucesso, que podem engolir qualquer artista.

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Agora, vai homenagear as estrelas que encarnaram essa fama, tão perigosa, em nível mundial. Artistas como Michael Jackson e Prince, que seguem inspirando as novas gerações.

"Dawn FM" (Alba FM), o novo álbum de The Weeknd, estreou na primeira semana de janeiro. Mais um gesto ousado, depois que o cantor lançou "After hours" em março de 2020, quando o mundo estava confinado e as estrelas musicais guardavam suas asas na manga.

Parceria com Jim Carrey

The Weeknd propõe em sua obra "Dawn FM" um universo onírico e surrealista. E não há ninguém melhor para ajudá-lo nessa tarefa do que Jim Carrey, canadense e americano, protagonista de filmes como "O Máscara" ou "O Show de Truman".

Carrey começa o álbum dando voz a um hipotético apresentador de rádio FM (em uma frequência imaginária, 103.5).

Em seguida, começa uma música 'disco'.

É preciso imaginar "um cara trancado em seu carro, no meio do purgatório, ouvindo a rádio FM enquanto espera o fim" do engarrafamento, explica à AFP Jim Zelechowski, diretor artístico de Island/Def Jam.

"É uma metáfora para a época atual, pessoas esperando que a luz volte", acrescenta.

O encontro entre os dois artistas também não poderia ter sido mais surrealista e mais 'angelino'.

Jim Carrey e The Weeknd descobriram nas redes sociais que são vizinhos em Los Angeles. "Fomos olhar pela janela com nossos telescópios e nos vimos", explicou o músico na revista GQ.

Em seu papel de DJ, Jim Carrey fala de "Purple Rain" ou "When Doves Cry", músicas de Prince que são autênticos hinos dos anos 1980.

"No álbum você pode ouvir caixas de ritmo que são características de Prince em 'Purple Rain' ou 'Lovesexy'", detalha o diretor artístico de Island. E também há alusões a Depeche Mode e Stevie Wonder.

A grande influência, porém, vem do Michael Jackson da época "Thriller", com "as músicas mais enérgicas no início e as mais suaves depois", explica Jim Zelechowski.

Este ano, por causa do isolamento para não propagar o coronavírus, a Rádio Mix realizará seu tradicional festival de música de maneira diferente. O "Mix Festival em Casa. Juntos, Ficaremos Bem" acontecerá em 4 de abril, com pockets shows dos artistas mais pedidos na rádio, como Marcelo Falcão, Vitor Kley, Iza e Projota.

As apresentações serão transmitidas direto da casa de cada artista, via streaming, nas plataformas digitais da rádio. Os shows começam às 17h.

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O festival no ambiente virtual foi pensado após as medidas tomadas pelo poder público para que as pessoas fiquem em casa realizando quarentena. "Nosso objetivo com a iniciativa é amenizar os efeitos do isolamento social necessário diante dessa pandemia e entreter nossa audiência, além de divulgar dicas de prevenção e cuidados contra o novo coronavírus", afirma Sandra Mambre, Gerente de Marketing da Rádio Mix.

A Samsung anunciou uma parceria com a NextRadio para desbloquear os chips de rádio FM em novos dispositivos da marca nos EUA e no Canadá, uma funcionalidade ainda considerada importante para muitos consumidores. Os receptores de sinal FM já estão presentes na maioria dos celulares inteligentes, mas poucos fabricantes permitem o seu uso.

A novidade permitirá que os usuários da Samsung se conectem diretamente com o aplicativo NextRadio para que possam escutar suas estações locais favoritas. O serviço usa menos dados de internet e energia da bateria do que se conectar aos outros apps de transmissão de rádio.

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A medida também é importante porque permitirá o acesso de usuários a informações vitais em casos de desastres naturais, como furacões, ocasiões em que a rede de dados das operadoras pode ficar facilmente inacessível.

"A Samsung deve ser louvada por dar este importante passo", afirmou o presidente da NextRadio, Paul Brenner. "Eles estão fornecendo a seus clientes uma experiência de rádio envolvente e um importante meio para se conectar com informações que salvam vidas em situações de emergência", completou.

Além da Samsung, a Alcatel, LG e Motorola também se comprometeram a tornar funcionais os módulos de FM presentes em seus futuros smartphones. Recentemente, o principal regulador de comunicações dos EUA pediu à Apple que ativasse chips de rádio FM instalados nos iPhones.

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A Noruega completou sua transição para o rádio digital, tornando-se o primeiro país no mundo a desligar transmissões nacionais de sua rede FM. O desligamento começou na manhã do dia 11 de janeiro e deverá gerar uma economia anual de cerca de US$ 25 milhões (aproximadamente R$ 80 milhões).

Segundo as autoridades norueguesas, os ouvintes terão acesso a um conteúdo de rádio mais diverso e plural e desfrutarão de uma maior qualidade de áudio, além de novas funcionalidades. A digitalização também melhorará o sistema de resposta diante de emergências, já que a rádio digital é menos vulnerável a condições de climas extremas.

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Apesar de trazer benefícios, alguns consumidores reclamam do custo de ter que comprar novos receptores ou adaptadores para desfrutar da tecnologia. Segundo o jornal britânico The Guardian, apenas 49% dos motoristas noruegueses podem desfrutar do sinal digital em seus carros atualmente.

A transição envolve apenas canais de rádio nacionais. A maioria das estações locais continua a transmitir em FM. Outros países, incluindo Suíça, Grã-Bretanha e Dinamarca devem seguir os mesmos passos da Noruega nos próximos anos.

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Um projeto de lei quer obrigar as empresas a disponibilizarem a função de rádio FM em smartphones fabricados no Brasil. De autoria do deputado Sandro Alex (PSD-PR), a proposta diz que o meio de comunicação é uma fonte de cultura, lazer e informação, em especial, em localidades menos desenvolvidas economicamente.

Segundo um estudo da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), dos 275 modelos de celulares disponíveis no mercado brasileiro, 179 têm o chip FM. A mesma pesquisa mostra que 100% dos aparelhos mais simples, de até R$ 300, têm a função integrada. Esse número cai para 57% nos smartphones a partir de R$ 1 mil.

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O diretor geral da Abert, Luis Roberto Antonik, destaca que a presença do rádio FM nos celulares é essencial para a sobrevivência desse meio de comunicação, além de prestar um importante serviço para a sociedade. "O rádio é o veículo mais interativo do mundo. É com o rádio que a informação chega mais rápido à sociedade. Em momentos de calamidade pública ou emergência é o rádio que auxilia as pessoas", afirma.

Nos EUA, uma proposta semelhante quer que a Apple ative chips de rádio nos iPhones. Segundo o principal regulador de comunicações norte-americano, a medida é importante pois permitiria acesso de usuários a informações vitais em casos de desastres naturais, como furacões, ocasiões em que a rede de dados das operadoras pode ficar facilmente inacessível.

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O principal regulador de comunicações dos EUA, a Federal Communications Commission (FCC), quer que a Apple ative chips de rádio FM instalados nos iPhones. Segundo a entidade, a medida é importante pois permitiria acesso de usuários a informações vitais em casos de desastres naturais, como furacões, ocasiões em que a rede de dados das operadoras pode ficar facilmente inacessível.

Muitos podem não estar cientes disso, mas a maioria dos smartphones possui um chip de rádio FM incorporado. A razão pela qual você não pode usá-lo, no entanto, é que os fabricantes não permitem que o componente funcione.

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"Nos últimos anos, solicitei repetidamente à indústria para ativar os chips de rádio FM que já estão instalados em quase todos os smartphones vendidos nos EUA", disse o presidente da FCC, Ajit Pai, em um comunicado de imprensa.

"A Apple é a única principal fabricante de telefones que se opôs a fazer isso. Mas espero que a empresa reconsidere sua posição, dada a devastação causada pelos furacões Harvey, Irma e Maria. É por isso que eu estou pedindo à Apple para ativar os chips de rádio FM que estão nos seus iPhones", completou. A Apple não revelou porque mantém o recurso desativado.

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A Noruega é o primeiro país do mundo a deixar de utilizar a frequência modulada, conhecida popularmente por FM, nas transmissões de rádio. Apesar de a medida ser impopular (em uma pesquisa, mais de 65% dos cidadãos desaprovou a mudança), a migração para o sistema digital já foi determinada e o DAB (sigla em inglês para Transmissão Digital de Áudio) dará aos ouvintes mais estações e cobertura nacional a rádios que antes eram regionais.

De acordo com especialistas, este não é o momento para a mudança. A Noruega possui dois milhões de veículos com rádios capazes de sintonizar apenas o sinal analógico. Isso poderia fazer com que esses cidadãos perdessem alertas e informações importantes em caso de emergências. “Nós somos os primeiros a deixar de usar o FM no mundo mas há muitos outros países que apontam na mesma direção”, declarou o chefe da Digital Radio Norway, Ole Joergen Torvmark, contratado pelas emissoras para fazer a transição.

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Os cidadãos noruegueses vão gastar cerca de R$ 560 para instalar receptores digitais nos automóveis, se não quiserem trocar seus aparelhos. A Suíça planeja fazer a transição até 2020, enquanto Inglaterra e Dinamarca consideram iniciar a mudança até o fim deste ano, mas sem desativar o FM. Nos Estados Unidos, é usado um sistema que transmite os dois sinais simultaneamente.

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