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Depois de dar muito orgulho para um país inteiro com sua medalha de ouro nas Olimpíadas Rio 2016 na categoria peso-leve do judô, Rafaela Silva teve uma noite mais que merecida de curtição. A judoca curtiu na noite da última quarta-feira, dia 17, no show de Preta Gil.

A cantora, que comemorou seu aniversário recentemente e está animando as coisas no Espaço Time Brasil, local onde diversos atletas se reúnem para celebrarem as vitórias e se divertirem, chamou ao palco Rafaela e sua namorada a ex-judoca Thamara Cezar para dançar ao lado dela.

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Mas não foi só Rafaela que celebrou no palco ao lado da cantora, já que na última semana outra judoca medalhista também festejou por lá. Mayra Aguiar, que conquistou a medalha de bronze na categoria peso-meio-pesado, também fez a festa no espaço dos brasileiros.

A vitória da judoca Rafaela Silva não se resume ao esporte. É também uma conquista pessoal, que passa pela sua derrota no judô em Londres e chega até os atritos familiares que marcam a vida da carioca de 24 anos. Nesta segunda-feira (8), ela entrou para a história do esporte mundial, ao conquista o primeiro ouro brasileiro nos Jogos do Rio, mas também escreveu um capítulo no livro da sua vida, se tornando mais um exemplo de perseverança aos desacreditados.

Emocionada, assim como os brasileiros que por alguns instantes deixam os problemas do País de lado para comemorar o ouro olímpico, Rafaela Silva relembrou sua queda nas Olimpíadas de Londres, em 2012, quando acabou sendo desclassificada. Fato que quase se tornou um ‘final infeliz’ da carioca no judô.  

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"Depois da minha derrota em Londres (na última olimpíada, quando foi desclassificada por causa de um golpe ilegal), pensei que fosse largar o judô e comecei a fazer um trabalho com minha psicóloga. Ela não me deixou abandonar o judô. Meu técnico me incentivada a cada dia, em 2014 e 2015 não tive bons resultados, estava meio desacreditada, falaram que eu era uma incógnita, mas eu vim, treinei ao máximo e o resultado veio", declarou a judoca, conforme informações da AFP.

O lado familiar também teve seu peso no ouro brasileiro da judoca. A vitória vai muito além de uma conquista esportiva. "Foi uma resposta para todos que falaram que eu era uma vergonha para minha família, que não tinha capacidade de ir para uma olimpíada, que era para voltar para a jaula”, revelou Rafaela.

Natural da comunidade Cidade de Deus, periferia do Rio de Janeiro, Rafaela enalteceu a força da torcida brasileira. "A torcida me ajudou bastante, o tatame chegava a tremer, por isso pensei que não podia decepcionar todas essas pessoas que vieram me ver", declarou. E completou: "É muito bom para as crianças que estão assistindo judô agora. Ver alguém como eu, que saiu da Cidade de Deus, que começou o judô com cinco anos como uma brincadeira, ser campeã mundial e olímpica é algo inexplicável. Se essas crianças têm um sonho, têm que acreditar que pode se realizar. Dedico essa medalha a todo o povo brasileiro, minha família, meus amigos".

Com informações da AFP

A judoca brasileira Rafaela Silva derrotou, nesta segunda-feira (8), a atleta Dorjsürengiin Sumiya, da Mongólia, na final na categoria até 57 quilos feminino. É a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Com um wazari sobre a oponente, Rafaela conquistou 10 pontos e soube administrar a luta até o final, com o apoio da torcida brasileira.

Nas disputas de hoje (8), Rafaela já havia vencido a romena Corina Caprioriu, a alemã Myriam Roper, a sul-coreana Kim Jandi e a húngara Hedvig Karakas. A portuguesa Telma Monteiro venceu por um yuko a romena Corina Caprioriu e ficou com a medalha de bronze.

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Rafaela Silva é carioca, tem 24 anos, e cresceu na comunidade Cidade de Deus. Começou a praticar judô com 5 anos, em uma academia na rua de sua casa. Aos 8 anos, entrou no Instituto Reação, no Rio de Janeiro.

Em 2011, ganhou a medalha de prata nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara, no México e, em 2015, conquistou a de bronze no Pan de Toronto. Também foi foi vice-campeã mundial em Paris 2011. Na Olimpíada de 2012, em Londres, Rafaela foi desclassificada pelos juízes na segunda rodada por um golpe ilegal. Rafaela conquistou a medalha de ouro no Mundial de Judô de 2013, prata no Mundial de 2011 e bronze no World Masters de 2012.

Rafaela Silva garantiu a primeira medalha do judô brasileiro no Jogos do Rio avançar nesta segunda-feira para a final da categoria até 57 kg, com vitória emocionante sobre a atual vice-campeã olímpica Corina Caprioriu, da Romênia.

A semifinal foi muito tensa e decidida apenas no 'golden score', com um wazari de Rafaela. A carioca de 22 anos lutará pelo ouro com a mongol Sumiya Doorjsuren, líder do ranking, que superou na outra semi a atual campeã olímpica e mundial Kaori Matsumoto. 

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Será a segunda medalha brasileira nesses Jogos, depois da prata de Felipe Wu no tiro esportivo.

Campeã mundial no Rio de Janeiro em 2013, Rafaela Silva ficou mais perto de outra consagração em casa, precisando de apenas uma vitória para garantir a primeira medalha do Brasil nos Jogos, depois de avançar de forma convincente às semifinais.

No caminho do ouro, a brasileira terá pela frente a atual vice-campeã Corina Caprioriu, da Romênia.

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Nas três lutas que disputou na manhã nesta segunda-feira, na categoria até 57 kg, a carioca de 24 anos empolgou a torcida, vencendo a primeira por ippon e as outras duas com wazari.

Cada vez que entrava no tatame, a mesma cena se repetia: o público cantava "olê, olê, olê, olá, Rafa, Rafa". Cada ataque era comemorado como um gol de futebol, mas a brasileira sempre mantinha o semblante fechado, com concentração máxima, quando centenas de pessoas gritavam seu nome.

Na estreia, Rafa enfrentou a mesma adversária contra a qual iniciou sua campanha em Londres-2012, a alemã Myriam Roper.

Apesar desse retrospecto, Roper é uma atleta qualificada, que também subiu ao pódio no Mundial de 2013, quando ficou com o bronze.

Isso não impediu Rafaela de se impor de forma arrasadora. Com apenas 14 segundos de luta, a brasileira conseguiu derrubar a adversária e marcar um wazari, levando a torcida ao delírio.

Com a vantagem, ela poderia muito bem ficar controlando a luta, mas não faz parte da mentalidade de menina nascida e criada na Cidade de Deus, a poucos quilômetros do Parque Olímpico. Trinta segundos depois, Rafa partiu de novo para o ataque e encerrou a luta com um ippon espetacular.

- Talento e agressividade -

No segundo combate, Rafa enfrentou outra adversária duríssima, a coreana Kim Jandi, número 2 do ranking mundial, mas mostrou mais uma vez todo seu talento.

O início da luta foi bastante disputado e as duas atletas levaram um shido por falta de combatividade, com pouco mais de um minuto de luta.

Rafaela passou a ser mais agressiva e foi premiada por um wazari, faltando 1 minuto e 12 segundos para o fim do combate.

Os segundos finais foram tensos, com a brasileira levando dois shidos. Se levasse mais um, seria desclassificada. A torcida cantou a contagem regressiva e vibrou intensamente quando o soou o gongo.

Nas quartas, a vítima da vez foi a húngara Hedvig Karakas, medalhista de bronze no Mundial de Roterdã-2009.

Foi contra a húngara que Rafa viveu o pior momento da sua carreira, nos Jogos de Londres-2012, quando foi desclassificada por conta de um golpe ilegal e em seguida foi vítima de injúrias raciais nas redes sociais.

Depois da desilusão, ela passou por um quadro de depressão e cogitou abandonar o judô. O duelo com a húngara foi uma grande oportunidade de vencer seus demônios.

Depois de um início tenso, com um shido para cada judoca, Rafa conseguiu encaixar o golpe decisivo a pouco mais de dois minutos do fim.

Karakas até esboçou uma reação, mas a judoca da casa conseguiu se manter firme, bloqueando todos os ataques e impondo sua força física.

No masculino, Alex Pombo foi eliminado logo na primeira rodada pelo chinês La Saiyinjirgala, ao levar um yuko controverso no último segundo de luta.

A judoca Rafaela Silva venceu nesta segunda-feira (8) a sul-coreana Kim Jandi, número 2 do mundo no ranking. Já no final da luta, a brasileira conseguiu um wazari e derrotou Kim.

Rafaela enfrenta nesta tarde a húngara Hedvig Karakas pelas quartas de final.

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Campeã mundial em casa em 2013, a judoca brasileira Rafaela Silva iniciou a caminhada rumo a outra consagração em casa em grande estilo, com um ippon devastador, para despachar a alemã Miryam Roper, nesta segunda-feira (8), na categoria até 57 kg dos Jogos Olímpicos.

Por ironia do destino, foi justamente contra essa adversária que a carioca de 24 anos estreou, também com vitória, nos Jogos de Londres-2012, onde acabou sofrendo depois a maior desilusão da sua carreira, sendo desclassificada por conta de um golpe ilegal.

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Mesmo assim, a alemã é uma atleta qualificada, que também subiu ao pódio no Mundial de 2013, quando ficou com o bronze.

Isso não impediu Rafaela de se impor de forma arrasadora. Com apenas 14 segundos de luta, a brasileira conseguiu derrubar a adversária e marcar um wazari, levando ao delírio a torcida da Arena Carioca 2.

Com essa vantagem, ela poderia muito bem ficar controlando a luta, mas não faz parte da mentalidade de menina nascida e criada na Cidade de Deus, a poucos quilômetros do Parque Olímpico. Trinta segundos depois, Rafa partiu de novo para o ataque e encerrou a luta com um ippon espetacular,

Nas oitavas de final, a a primeira campeã mundial da história do judô feminino brasileiro terá pela frente uma adversária complicada, a coreana Kim Jandi, que folgou na primeira rodada.

O judô brasileiro ficou fora do pódio no primeiro dia do Grand Slam de Baku, no Azerbaijão. Nesta sexta-feira (6), as lutadoras Rafaela Silva (57kg) e Érika Miranda (52kg) até tiveram a chance de faturar o bronze, mas acabaram sendo derrotadas nos confrontos que valiam medalha.

Campeã no ano passado e terceira colocada no ranking mundial, Érika Miranda avançou até as semifinais com vitórias sobre a belga Ilse Heylen (21ª do ranking) por yuko e a espanhola Laura Gomez (23ª) por um shido. Porém, perdeu na luta seguinte para a italiana Odette Giuffrida (12ª) pela diferença de punições. Na disputa pelo bronze, o revés foi para a mongol Bundmaa Munkhbaatar (13ª) com um wazari e um yuko. Assim, a brasileira ficou fora do pódio.

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Rafaela Silva, a número 12 do mundo na sua categoria, estreou em Baku com vitória sobre a italiana Maria Centracchio (47ª) por wazaari. Na sequência, ela perdeu para a Tsukasa Yoshida (15ª) e caiu para a repescagem. Aí a brasileira se recuperou ao aplicar uma ippon na israelense Timna Nelson Levy (52ª), se garantindo na luta pelo bronze. Porém, por punição, ela perdeu para a chinesa Tongjuan Lu (48ª) também ficando sem medalha em Baku.

Os outros dois brasileiros, Eric Takabatake e Felipe Kitadai, que competiram nesta sexta-feira em Azerbaijão não conseguiram chegar na disputa de medalha, ambos na categoria até 60kg. Eles, aliás, fazem disputa acirrada por uma vaga na Olimpíada do Rio.

Eric Takabatake, número 12 do mundo, venceu o israelense Artiom Arshamski (43º) e o turco Ahmet Sahim Kaba (35º), mas perdeu para o usbeque Sharafuddin Lutfillaev (8º) e depois na repescagem para o britânico Ashley Mckenzie (22º), que também foi o algoz de Felipe Kitadai, o número 13 do mundo, que havia estreado com vitória sobre o francês Vincent Limare (15º).

O Grand Slam de Baku vai até domingo. Neste sábado, o Brasil vai ser representado no Azerbaijão por Marcelo Contini (73kg), Keleyn Quadros (63kg) e Maria Portela (70kg).

Campeã mundial de judô em 2013, Rafaela Silva não teve uma boa temporada em 2015. Perdeu tanto o título dos Jogos Pan-Americanos (ficou com bronze) quanto do Campeonato Pan-Americanos (prata), foi derrotada na final dos Jogos Mundiais Militares por uma atleta de pouco gabarito e caiu na estreia dos dois torneios internacionais importantes que disputou: o Mundial e a o Grand Slam de Baku, no Azerbaijão.

Mas nem tudo está perdido ainda para a brasileira, que caiu para o 12.º lugar do ranking mundial. No fim de semana, ela participa, junto com a elite da seleção nacional, da etapa de Abu Dabi (Emirados Árabes Unidos) do Grand Slam. A carioca do Instituto Reação quer fazer valer o nome do seu clube.

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"O resultado que eu tive no Mundial não foi muito bom, o treinamento e a cobrança aumentaram. Mas estou me sentindo bem, treinando bem, (treinando) outros recursos, porque as minhas adversárias já me marcaram. Vou para essa competição para tentar fazer tudo o que eu tenho praticado. Caí bastante no ranking e qualquer ponto conquistado agora será importante", comentou a judoca.

No ranking olímpico, que considera os pontos com o peso que eles terão ao final da corrida para os Jogos do Rio, Rafaela é só a 22.ª colocada na categoria até 57kg, mas com enorme folga sobre a outra brasileira da lista, Ketleyn Quadros, que até já subiu de categoria. Na prática, ela não tem concorrentes pela convocação para a Olimpíada - o Brasil tem vaga por convite.

A situação é diferente para Victor Penalber, companheiro de Rafaela Silva no Reação. Ele foi medalhista de bronze no Mundial, ocupa o sexto lugar do ranking mundial e o quinto no ranking olímpico. Mas, ainda que de longe, há a ameaça de Leandro Guilheiro, duas vezes medalhista olímpico.

Penalber também estará em Abu Dabi e sabe que, após sua primeira grande conquista internacional, será visto com outros olhos pelos rivais. "A medalha do Mundial me deu muita confiança e agora é uma retomada. O Geraldo (Bernardes, técnico) sempre fala que quando a gente ganha uma medalha a gente deve guardá-la na gaveta, esquecer e voltar a treinar. A tendência, agora, é que os adversários me olhem diferente. O judô é como xadrez. A gente faz uma jogada, os adversários observam e já tentam fazer uma jogada à frente. Essa parte de estudo tático está muito forte e é isso que eu tenho procurado fazer", disse.

Se em Paris (França), há duas semanas, o Brasil foi representado por um time B, em Abu Dabi estará a elite do País. No feminino, a única titular ausente será Maria Suelen Altheman. Sarah Menezes, Érika Miranda, Rafaela Silva, Mariana Silva, Maria Portela e Mayra Aguiar competem de sexta a domingo.

No masculino, a CBJ escolheu levar para os Emirados Árabes Unidos os dois brasileiros que tiveram melhor resultado no Mundial (Penalber e Felipe Kitadai), Luiz Revite (até 66kg), e três jovens que terão oportunidade de mostrar serviço: Gabriel Pinheiro (20 anos, até 66kg), Rafael Macedo (21 anos, campeão mundial júnior até 81kg no ano passado) e Eduardo Bettoni (25 anos, até 90kg).

Campeã mundial no ano passado, no Rio, Rafaela Silva voltou a cair no ranking mundial. Tendo competido pouco na temporada, ela aparece agora no sétimo lugar da lista atualizada pela Federação Internacional de Judô (IJF) depois do Grand Slam de Abu Dabi (Emirados Árabes Unidos), realizado no fim de semana sem a participação de brasileiros.

Rafaela, que foi quinta colocada no Mundial deste ano, disputou apenas cinco torneios na temporada. Por isso, perdeu quatro posições só nesta atualização. A liderança da categoria até 57kg segue com a francesa Automne Pavia.

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O Brasil tem dois líderes: Rafael Silva (+100kg) e Charles Chibana (até 66kg). Entre os homens, Felipe Kitadai (60kg) caiu para o oitavo lugar, Victor Penalber (81kg) perdeu um lugar e é o quarto, enquanto David Moura (+100kg) segue em oitavo.

A atualização não foi boa para Walter Santos, que caiu para o 23.º lugar entre os pesados e, por isso, vai ter que lutar a seletiva para continuar na seleção brasileira - Rafael Silva e David Moura continuam na equipe em 2015. Já Marcelo Contini (73kg) fica na 22.ª colocação, no limite para seguir dentro da seleção no próximo ano.

No feminino, as brasileiras seguem beirando a liderança. Sarah Menezes é segunda colocada na categoria até 48kg, mas cada vez mais distante da mongol Urantsetseg Munkhbat, campeã em Abu Dabi. Na até 52kg, a kosovar Majilinda Kelmendi ganhou o Grand Slam árabe e já tem quase o dobro de pontos de qualquer outra rival. Erika Miranda caiu para o terceiro lugar, atrás da romena Andreea Chitu.

Campeã mundial, Mayra Aguiar é segunda colocada no ranking até 78kg, mesmo posto ocupado pela lesionada Maria Suelen Altheman no peso pesado. Em duas categorias - 63kg e 70kg - o Brasil não tem atletas entre as 14 primeiras do rankig e, por isso, ninguém conseguiu se manter na seleção.

Como tem sido de praxe, os principais nomes do judô nacional não participaram do Campeonato Brasileiro, realizado neste fim de semana, em Fortaleza, com confronto interestadual. A única atleta da seleção a competir foi Rafaela Silva. Campeã mundial no ano passado, a carioca garantiu o título na categoria até 57kg.

"Sempre é muito bom competir, ver o nível das atletas que querem estar no meu lugar. Estou num lugar confortável, mas daqui a pouco posso não estar. Foi bom pra pegar ritmo de competição já que desde o Mundial que eu não lutava e na segunda-feira já tem o Desafio (Pan-Americano. Eu me senti bem mas ainda tenho que melhorar", disse Rafaela Silva, que também foi estrela solitária no Brasileiro do ano passado.

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Se a principal competição nacional é o Grand Prix, que tem disputas interclubes em novembro, o Brasileiro tem como principal atrativo classificar os campeões para a seletiva da seleção brasileira, em 13 de dezembro, no Rio. Rafaela Silva nem precisa lutar a seletiva, porque tem ranking suficiente para se manter na equipe.

Entre os campeões em Fortaleza estão Phelipe Pelim (60kg), Yuri Miranda (81kg, irmão de Erika Miranda), Henrique Silva (90kg), Horácio Antunes (100kg) e Milena Mendes (52kg). Renan Nunes tentou a sorte na categoria pesado (+100kg) e ficou sem medalhas. Vinicius Panini (81kg), outro da seleção brasileira, ficou com o bronze.

A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) divulgou nesta quarta-feira a lista de lutadores do País que vão participar do Mundial de Chelyabinsk, na Rússia, que será realizado entre os dias 25 e 31 de agosto. No total, 18 atletas brasileiros foram inscritos juntos à Federação Internacional de Judô.

Assim, a CBJ optou por utilizar as nove vagas que tem direito no torneio individual (uma em cada peso, com possibilidade de dobra em duas categorias), entre homens e mulheres. A confederação também escolheu ter dois representantes entre os judocas com até 57kg e mais de 78kg, entre as mulheres, e até 60kg e mais de 100kg, entre os homens.

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No feminino, foram convocadas Sarah Menezes (48kg), Erika Miranda (52kg), Rafaela Silva (57kg), Ketleyn Quadros (57kg), Mariana Barros (63kg), Bárbara Timo (70kg), Mayra Aguiar (78kg), Maria Suelen Altheman (+78kg) e Rochele Nunes (+78kg).

Já entre os homens, o Brasil será representado por Felipe Kitadai (60kg), Eric Takabatake (60kg), Charles Chibana (66kg), Alex Pombo (73kg), Victor Penalber (81kg), Tiago Camilo (90kg), Luciano Correa (100kg), Rafael Silva (+100kg) e David Moura (+100kg).

"A comissão técnica usou os mesmos critérios adotados para as competições mais importantes do calendário: os melhores colocados no ranking foram chamados. Também convocamos os melhores segundos colocados. É o critério mais justo porque valoriza os atletas que tiveram os desempenhos mais significativos nas competições em que participaram", disse Ney Wilson, gestor técnico de alto rendimento da CBJ.

A meta da CBJ para o Mundial de Judô é repetir o número de conquistas do torneio de 2013, no Rio, quando os lutadores do País subiram ao pódio seis vezes, com o ouro de Rafaela Silva(57kg), as pratas de Érika Miranda (52kg), Maria Suelen Altheman (+78kg) e Rafael Silva (+100kg) e os bronzes de Sarah Menezes (48kg) e Mayra Aguiar (78kg).

"Estamos trabalhando para igualar o resultado do feminino (um ouro, duas pratas e dois bronzes) e melhorar o desempenho do masculino (uma prata) na qualidade das medalhas em 2014. Em termos de quantidade, acreditamos num número parecido com o Mundial do ano passado. Seria um resultado excelente já que em 2013 lutamos em casa. Mas acredito que os atletas estão muito confiantes depois dos resultados das últimas competições", afirmou Ney Wilson.

No Mundial, o Brasil terá 12 judocas como cabeças de chave, por estarem entre os oito melhores ranqueados nas suas categorias. São eles: Felipe Kitadai (60kg), Charles Chibana (66kg), Alex Pombo (73kg), Victor Penalber (81kg), Rafael Silva (+100kg), David Moura (+100kg), Sarah Menezes (48kg), Érika Miranda (52kg), Rafaela Silva (57kg), Ketleyn Quadros (57kg), Mayra Aguiar (78kg) e Maria Suelen Altheman (+78kg). Além disso, Chibana e Rafael são cabeças de chave número 1, pois lideram o ranking mundial.

A seleção brasileira viaja para a França para um período de aclimatação em 13 de agosto. O embarque para Chelyabinsk está marcado para o dia 21. A disputa começa em 25 de agosto, com as categorias até 60kg e até 48kg, se encerrando no dia 31, com a realização da competição por equipes.

O ranking mundial do judô foi atualizado após a realização dos Abertos Pan-Americanos de Montevidéu e Buenos Aires e do Grand Prix de Tbilisi, torneio que não teve a participação de brasileiros, e segue com atletas do País na primeira colocação em quatro das 14 categorias: Sarah Menezes (48kg), Rafaela Silva (57kg), Mayra Aguiar (78kg) e Rafael Silva (+100kg).

Além disso, o Brasil tem outros 11 judocas entre os dez melhores nas suas respectivas categorias. Felipe Kitadai (60kg) está em quinto lugar, Charles Chibana (66kg) é o terceiro e Luiz Revite (66kg) o décimo, Victor Penalber(81kg) está em terceiro lugar, Luciano Corrêa (100kg) é o nono, David Moura (+100kg) ocupa a quinta posição e Walter Santos (100kg) a décima, Érika Miranda (52kg) está na segunda colocação, Ketleyn Quadros (57kg) é a sexta, Mariana Barros (63kg) está em oitavo lugar e Maria Suelen Altheman (+78kg) é a segunda.

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Os resultados das competições pan-americanas, em que o Brasil faturou 36 medalhas, sendo 19 na Argentina e 17 no Uruguai, provocaram algumas movimentações relevantes no ranking. Na categoria leve masculina (73kg), Marcelo Contini, prata em Montevidéu e ouro em Buenos Aires, ultrapassou Alex Pombo e se tornou o brasileiro mais bem colocado. Ele subiu para a 18ª posição, duas à frente de Alex Pombo, e três à frente de Bruno Mendonça.

"Estou feliz em ter assumido a liderança temporária da categoria entre os brasileiros mas o ranking é muito dinâmico. Então, estou focado e treinando para a próxima competição com o objetivo de tentar me manter nesse posto e subir mais algumas posições no ranking. A categoria está muito equilibrada e acho que essa "briga" vai fazer com que todos cresçam", disse Contini.

Sete judocas brasileiros vão competir neste fim de semana no Grand Prix de Samsun, na Turquia. Os representantes do país serão Bárbara Timo, Ketleyn Quadros, Mariana Barros e Maria Suelen Altheman entre as mulheres, e Charles Chibana, Victor Penalber e Vinicius Sakamoto, entre os homens.

Com o objetivo de se preparar para as competições que serão realizadas no decorrer do ano, cerca de 150 judocas de dez países participam de um treinamento intensivo organizado pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ), na cidade de Saquarema (RJ). Atletas consagrados do esporte, como Rafaela Silva e Rafael Silva, estão presentes.

O camping, que teve início no dia 12 e vai até 23 de março, é sediado no centro de treinamento da seleção brasileira de vôlei. Em vez de quadras com redes, um grande tatame cobre o piso do ginásio.

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Para Rafaela Silva, é muito importante treinar com as estrangeiras de sua categoria, porque, assim, continua mantendo o alto padrão nas lutas. "A maioria das meninas da minha categoria que estão aqui estão bem no ranking, e são as que eu vou pegar na próximas competições. Então é sempre bom estar lutando com elas para ver se não tem diferença, se o jogo está encaixando ou se precisa mudar alguma coisa", explica Rafaela.

Atletas da categoria de base da seleção também estão presentes no evento. A treinadora da equipe feminina do Brasil, Rosicléia Campos, acredita que é uma grande chance de essas jovens evoluírem no esporte. "É muito mais importante essa oportunidade para as meninas do que para a equipe sênior que pode viajar a lutar fora. Além de ser muito mais barato", conta.

Rafael Silva também procura aproveitar a oportunidade de trabalhar entre os estrangeiros, já que não é tão fácil encontrar atletas de sua categoria, acima de 100 quilos, para treinar. "A gente procura os atletas que podem criar mais dificuldades na categoria pesado, então procuro treinar bastante com eles. Tem o pessoal da categoria de base que também está ajudando a gente. Então, para mim que não tenho muito treino no pesado, é muito proveitoso", disse Silva.

A CBJ pretende manter esse treinamento no calendário do judô mundial. Esse tipo de preparação acaba sendo importante no planejamento para a Olimpíada de 2016, no Rio.

Recuperado de um cirurgia no ombro esquerdo, o judoca Tiago Camilo, com 31 anos, presente treinamento, já mira sua última participação nas Olimpíadas. "Eu quis vir para cá para estar de volta à seleção, e poder fazer um treinamento gradativo. O mais importante agora é acertar o calendário, priorizar algumas competições e fazer os pontos certos para classificar para as Olimpíadas."

O Brasil conquistou apenas uma medalha no primeiro dia de disputas do Grand Slam de Paris, um dos mais tradicionais e importantes torneios do calendário internacional do judô. Em sete categorias, nenhum brasileiro conseguiu passar à semifinal e apenas duas atletas chegaram à repescagem. Rafaela Silva salvou o dia com uma medalha de bronze.

Ela e Sarah Menezes estrearam em Paris um novo back number. A partir deste ano, os atuais campeões mundiais levam, na parte de trás do quimono, seus nomes e do país em vermelho. Já os campeões olímpicos têm seus nomes em dourado, distinguindo dos demais, que utilizam cor azul.

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O dourado, porém, não deu sorte para Sarah Menezes, que perdeu logo na estreia para a jovem francesa Amandine Buchard, de apenas 18 anos. No ano passado as duas haviam se enfrentado em Paris, com vitória brasileira.

Rafaela Silva já teve um desempenho melhor e venceu uma tailandesa e uma canadense antes de perder da japonesa Anzu Yamamoto nas quartas de final, sofrendo a segunda derrota seguida (também perdeu em Tóquio, em dezembro) para a rival que venceu na final do Mundial. Na repescagem, venceu a portuguesa Telma Monteiro e ficou com o bronze ao ganhar da local Laetitia Blot.

Na categoria até 63kg, Mariana Silva venceu duas lutas até perder da francesa Anne Laure Bellard. Na repescagem, caiu para a japonesa Miki Tanaka. De resto, os resultados brasileiros foram muito ruins. Na mesma categoria, Katherine Campos perdeu na estreia, para a holandesa Anicka Van Emden.

Atletas juvenis, Flávia Gomes (até 57kg) e Jéssica Pereira (até 52kg) foram inscritas em Paris porque já estavam com a seleção sub-21 treinando na França. Flávia perdeu na segunda luta, enquanto a estreante Jéssica, vice-campeã mundial no sub-18, caiu logo no seu primeiro confronto.

No masculino, Felipe Kitadai (até 60kg) começou mal o ano, perdendo na estreia para o francês Vincent Limare. Na categoria até 73kg, Bruno Mendonça também foi eliminado logo na primeira luta, para um grego. Marcelo Contini até venceu um sérvio, mas depois perdeu do local Guillaume Chane.

No domingo vão ao tatame outros sete brasileiros: David Moura, Renan Nunes, Hugo Pessanha, Eduardo Santos, Maria Suelen Altheman, Nadia Merli e Maria Portela. Destaques da seleção, Mayra Aguiar, Victor Penalber, Leandro Guilheiro, Tiago Camilo e Charles Chibana estão machucados. Erika Miranda acabou de voltar de um intercâmbio na Rússia, enquanto Rafael Silva não foi a Paris porque retardou o início da temporada.

Na sua primeira competição do Circuito Mundial de Judô desde o título mundial do Rio, Rafaela Silva decepcionou. Nesta quarta-feira (30), no esvaziado Grand Prix de Qingdao (China), ela terminou apenas com a medalha de prata, derrotada na final da categoria até 75kg por Corina Caprioriu, da Romênia, por ter recebido uma advertência contra nenhuma da rival.

No caminho, havia vencido a russa Irina Zabludina (um wazari e um yuko) e a chinesa Ying Zhou (um yuko). Desde o Mundial, Rafaela já havia disputado também o Campeonato Brasileiro (que venceu sem dificuldades) e o World Combat Games, competição por equipes em que o Brasil foi prata, há duas semanas, na Rússia.

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Rafaela é a única titular do Brasil numa competição bastante esvaziada, que só conta com 13 países, a maioria deles asiáticos. De resto, praticamente apenas atletas estreantes, que ganham a primeira chance na seleção brasileira. Duas delas ganharam medalha de bronze nesta quarta.

É o caso de Milena Mendes, do Palmeiras, que pela primeira vez lutou fora do Brasil no Circuito Mundial. Na categoria até 52kg, ela venceu três confrontos para ficar com a medalha de bronze. Na disputa do terceiro lugar, bateu a romena Andreaa Chitu, bronze no Mundial de Paris, em 2011.

Também na categoria até 52kg, Luana Pinheiro, modelo profissional que se divide entre os ensaios e os treinos no Minas, fez sua estreia no Circuito. Perdeu para Chitu na segunda luta, foi até a repescagem, mas voltou a ser derrotada, desta vez por uma chinesa.

Sparring de Rafaela Silva no título mundial, Tamires Crude venceu suas duas primeiras lutas na China, onde faz sua estreia, acabou derrotada por Caprioriu na semifinal, mas ficou com o bronze depois de superar Lorelana Ohai, também da Romênia.

Entre os homens, a estreia não foi tão boa. Raphael Maique (até 60kg) perdeu na primeira luta, enquanto Marcelo Fuzita até venceu o primeiro confronto, diante de uma atleta de Hong Kong, mas depois sofreu duas derrotas e ficou sem medalha.

Na quinta-feira o Grand Prix prossegue com mais brasileiros no tatame: Eduardo Barbosa, João Macedo (até 73kg), Vinicius Panini (até 81kg), Ana Carla Grincevicus (até 63kg), Nadia Merli e Bárbara Timo (até 70kg).

Rafaela Silva entrou nesta quarta-feira para a história do judô brasileiro, ao se tornar a primeira judoca do Brasil a conquistar o título mundial. No campeonato disputado no Rio, ela ganhou o título inédito na categoria até 57kg, após derrotar a norte-americana Marti Malloy na final.

Enquanto a seleção brasileira masculina já somava quatro títulos mundiais na história, a feminina ainda não tinha subido no lugar mais alto do pódio nesta competição. Mas o jejum acabou com Rafaela Silva, uma judoca de apenas 21 anos, que teve uma campanha fantástica nesta quarta-feira.

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Na última edição do Mundial, há dois anos, em Paris, Rafaela já tinha chegado muito perto do ouro inédito, mas perdeu a final para a japonesa Aiko Sato e ficou com a medalha de prata. Dessa vez, porém, ela contou com o apoio da torcida no Rio para poder conquistar o tão sonhado título.

Foi a terceira medalha do Brasil em três dias de disputa do Mundial do Rio. E todas vieram com a seleção feminina. Na segunda-feira, Sarah Menezes ganhou bronze na categoria até 48kg. Na terça, foi a vez de Érika Miranda levar prata no peso até 52kg. E agora veio o ouro com Rafaela Silva.

Para chegar ao pódio, Rafaela precisou disputar cinco lutas nesta quarta-feira. Durante as eliminatórias da categoria, na primeira parte da programação, conseguiu três vitórias complicadas sobre Hana Carmichael (Estados Unidos), Loredana Ohai (Romênia) e Nora Gjakova (Kosovo).

Depois, já pela semifinal, no final da tarde desta quarta-feira, a judoca brasileira teve que enfrentar a francesa Automne Pavia, líder do ranking mundial. Mas Rafaela, atualmente em quarto lugar na lista das melhores da categoria, dominou o combate e conseguiu uma bela vitória.

Na decisão do título, diante número 10 do ranking mundial, Rafaela entrou como favorita - nos sete combates que fez anteriormente contra a norte-americana, teve seis vitórias. E a brasileira precisou de apenas 59 segundos de luta para aplicar um ippon em Marti Malloy, chegando ao ouro.

A conquista no Mundial do Rio é uma espécie de redenção para Rafaela, depois da traumática eliminação na Olimpíada de Londres. No ano passado, ela perdeu a chance de ganhar a medalha olímpica, ao ser desclassificada de sua luta por um golpe ilegal, e chorou bastante ainda no tatame.

Mais dois judocas brasileiros lutaram nesta quarta-feira. Também pela categoria até 57kg, Ketleyn Quadros perdeu logo na segunda luta, justamente para Marti Malloy. E Bruno Mendonça acabou eliminado no terceiro combate da disputa até 73kg, caindo diante do bielo-russo Aliaksei Ramanchyk.

Depois de uma medalha de prata e uma de bronze nos dois primeiros dias do Mundial, o judô feminino do Brasil voltou a mostrar nesta quarta-feira que hoje está à frente do masculino. Rafaela Silva, na categoria até 57kg, será a única judoca do País a lutar por uma medalha, nesta tarde, no Maracanãzinho. Bruno Mendonça, na categoria até 73kg, foi eliminado na terceira luta e deixou a disputa pelo pódio.

Na primeira parte do programa do dia no Mundial do Rio, Rafaela teve três lutas complicadas, conseguiu encaixar poucos golpes, mas o suficiente para avançar à semifinal. Ali, vai encontrar a francesa Automne Pavia, líder do ranking mundial - a brasileira é a quarta. Desde o bronze olímpico em Londres, no ano passado, Pavia já ganhou o Grand Slam de Paris e o Campeonato Europeu, além de ter conquistado a prata no Masters.

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Com grande torcida presente ao Ginásio do Maracanãzinho, uma vez que é do Rio, Rafaela Silva começou o Mundial numa luta arrastada diante da norte-americana Hana Carmichael, número 2 do seu país e 42ª do mundo, que só veio ao Brasil graças a uma "vaquinha" feita pela internet.

Especialista em luta de solo, a norte-americana não conseguiu levar Rafaela para o chão. E, de pé, a brasileira mostrou-se muito melhor. Pontuou com um yuko no começo da luta e depois se defendeu bem. No finalzinho, conseguiu mais um yuko.

Em seguida, mais um confronto difícil diante da romena Loredana Ohai. Com a luta arrastada, de poucos golpes, a europeia, 24ª do mundo, conseguiu um yuko primeiro, jogando a brasileira no chão.

Rafaela contestou a pontuação, mas não havia nada o que fazer. Depois de um período desconcentrada, a brasileira conseguiu voltar para a luta. Nos últimos segundos, encaixou o golpe e conseguiu um wazari para passar à frente e avançar às quartas de final.

Só aí é que a brasileira mostrou toda sua agressividade e conseguiu um ippon com 1min23 de luta para vencer Nora Gjakova, do Kosovo, e, de certa forma, vingar Erika Miranda, derrotada na final da categoria até 52kg por uma atleta daquele país.

KETLEYN QUADROS - Medalhista de bronze na Olimpíada de Pequim/2008, Ketleyn Quadros acabou sendo eliminada no Mundial de Judô, na categoria até 57kg. A brasileira estreou com vitória sobre a húngara Hedvig Karakas por yuko. Em seguida, porém, ela foi eliminada ao perder para a norte-americana Marti Malloy com dois yukos.

Após faturar quatro medalhas de ouro no primeiro de disputas do Campeonato Pan-Americano de Judô, o Brasil manteve o bom desempenho no sábado e repetiu o resultado com Sarah Menezes (até 48kg), Rafaela Silva (até 57kg), Felipe Kitadai (até 60kg) e Luiz Revite (até 66kg), que se sagraram campeões. Além disso, os lutadores do País faturaram quatro medalhas de bronze em San José, na Costa Rica.

Entre as mulheres, Sarah Menezes, atual campeã olímpica, venceu a cubana Dayaris Mestre na sua final, enquanto Rafaela Silva bateu a norte-americana Marti Malloy. Luiz Revite derrotou o canadense Patrick Gagne em luta que durou apenas 15 segundos e Felipe Kitadai superou o mexicano Nabor Castillo para faturar a medalha de ouro.

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Os quatro bronzes do Brasil foram conquistados por Érika Miranda (até 52kg), Ketleyn Quadros (até 57kg), Charles Chibana (até 66kg) e Bruno Mendonça (até 73kg). Assim, apenas Gabriela Chibana não conseguiu subir ao pódio no sábado.

No primeiro dia de disputas na Costa Rica, Mayra Aguiar (até 78kg), Rafael Silva (mais de 100kg), Renan Nunes (até 100kg) e Victor Penalber (até 81kg) conquistaram medalhas de ouro. Katherine Campos (até 63kg) e Tiago Camilo (até 90kg) foram prata, enquanto Luciano Corrêa (até 100kg) e Rochele Nunes (mais de 78kg) ficaram com o bronze. O Campeonato Pan-Americano de Judô se encerra neste domingo com a disputa por equipes.

O judô do Brasil voltou a subir ao pódio neste sábado no Grand Slam de Tóquio, competição que encerra o calendário da Federação Internacional de Judô (FIJ). Rafaela Silva e Victor Penalber repetiram o bronze de Felipe Kitadai, conquistada na sexta-feira, e somaram a terceira medalha brasileira em solo japonês.

Em seu caminho rumo ao pódio, Rafael Silva derrotou a coreana Da-Woon Joung e a japonesa Natsumi Katagiri para alcançar a semifinal. No entanto, acabou sendo superada pela também japonesa Megumi Tsugane, que veio a faturar o ouro. A medalha de prata na categoria até 63 kg ficou com outra tenista da casa, Kana Abe.

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Substituto do titular da seleção Leandro Guilheiro, Penalber não decepcionou a equipe e levou o bronze em Tóquio, após três vitórias. Para tanto, superou o paquistanês Karamat Butt, o mongol Nyam-Ochir Sainjargal e o francês Alain Schmitt. Só parou no sul-coreano Jae-Bum Kim, campeão olímpico e atual número 1 do mundo na categoria até 81 kg.

Ainda no masculino, Alex Pombo foi derrotado pelo canadense Alexis Morin-Martel, logo na estreia, na categoria até 73 kg. No torneio feminino, Mariana Barros não teve o mesmo desempenho de Rafaela Silva entre as judocas até 63 kg e caiu logo na primeira luta.

Na categoria até 70 kg, Nadia Merli e Maria Portela também foram eliminadas no primeiro confronto. No domingo, mais quatro brasileiros entrarão na disputa: Renan Nunes (até 100 kg), Luciano Correa (até 100 kg), Rafael Silva (acima de 100 kg) e Maria Suelem Altheman (acima de 100 kg).

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