Tópicos | ranking internacional

O Academic Ranking of World Universities 2020, lista de melhores universidades organizada pela consultoria chinesa Shanghai Ranking Consultancy e mais conhecida como “Ranking de Shangai”, classificou a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) como a melhor instituição do Nordeste brasileiro, na faixa de 13ª a 17ª melhor instituição do país. 

Analisando o cenário de recorte global, a Universidade aparece entre as posições 801 e 900, em um total de 2 mil analisadas pelo levantamento divulgado no último sábado (15). No ranking da região, a UFPE está empatada com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e à frente da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Universidade Federal do Ceará (UFC). Elas são as únicas que aparecem no ranking e todas as 22 universidades brasileiras listadas são públicas. A lista é liderada pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, seguida pela Universidade de Stanford, no mesmo país. A terceira posição ficou com a Universidade de Cambridge, no Reino Unido. 

##RECOMENDA##

Os critérios considerados na análise foram a quantidade de ex-alunos e professores que venceram o Prêmio Nobel, número de pesquisadores mais citados, quantidade de artigos publicados nas revistas Nature e Science, tamanho da instituição, desempenho de pesquisa per capita e número de artigos indexados no Science Citation Index - Expanded e no Social Sciences Citation Index. 

Confira a posição das universidades brasileiras no ranking: 

101ª-150ª no ranking global e 1ª no ranking nacional

Universidade de São Paulo

301ª-400ª no ranking global e 2ª-3ª no ranking nacional

Universidade Estadual de São Paulo

Universidade de Campinas

401ª-500ª no ranking global e 4ª-6ª no ranking nacional

Universidade Federal de Minas Gerais

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

601ª-700ª no ranking global e 7ª-8ª no ranking nacional

Universidade Federal do Paraná

Universidade Federal de São Paulo

701ª-800ª no ranking global e 9ª-12ª no ranking nacional

Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de São Carlos

Universidade Federal Fluminense

Universidade de Brasília

801ª-900ª no ranking global e 13ª-17ª no ranking nacional

Universidade Federal de Goiás

Universidade Federal de Pernambuco

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Universidade Federal de Viçosa

Universidade Federal de Pelotas

901ª-1000ª no ranking global e 18ª-22ª no ranking nacional

Universidade Federal da Bahia

Universidade Federal do Ceará

Universidade Federal de Santa Maria

Universidade Estadual do Rio de Janeiro

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

LeiaJá também

--> UFPE autoriza volta de alunos para Casas dos Estudantes

--> UFPE abre inscrições para novo curso de doutorado

A nota dos estudantes brasileiros de 15 anos teve uma leve melhora na maior avaliação de educação básica do mundo, o Pisa. No entanto, 4 em cada 10 adolescentes não conseguem identificar a ideia principal de um texto, ler gráficos, resolver problemas com números inteiros, entender um experimento científico simples.

Apesar de já ter tido posições piores, o País também se mantém entre as últimas colocações do ranking internacional nas três áreas avaliadas, Leitura, Matemática e Ciência. E ainda é uma das nações com maior diferença de desempenho entre estudantes ricos e pobres.

##RECOMENDA##

Os resultados do Pisa foram divulgados nesta terça-feira (3) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em Paris. Participaram da prova, realizada no ano passado, 600 mil estudantes em 79 países. O exame é feito desde 2000, de três em três anos, com países membros da OCDE e convidados, como é o caso do Brasil. A China, representada pelas províncias de Pequim, Shangai, Jiangsu e Zhejiang, ficou em primeiro lugar dos rankings mundiais das três áreas.

A nota média do Brasil em Leitura subiu de 407 para 413 pontos, entre 2015 e 2018, a mais alta já registrada no Pisa pelo Brasil. Apesar do avanço em relação à última edição não ser estatisticamente significativo, a tendência de aumento desde 2000 é considerada relevante pela OCDE.

Além disso, a amostra de alunos do Brasil cresceu muito nos últimos anos, o que, em geral, tenderia a baixar a nota do País. Isso porque o País tem aumentado nos últimos anos o índice de jovens de 15 anos na escola - idade em que o adolescente deve ingressar no ensino médio. A inclusão leva jovens de baixa renda a frequentarem a escola.

O relatório do Pisa destaca, logo nas primeiras páginas, o Brasil como um dos seis países em que "a qualidade da educação não foi sacrificada quando se aumentou o acesso à escola". Os outros são México, Albânia, Indonésia, Turquia e Uruguai.

"Um aumento na inclusão tende a mascarar eventuais melhoras no desempenho dos alunos, já que é possível assumir que os jovens que não estavam no sistema escolar nas edições passadas teriam um desempenho relativamente baixo", disse a analista de educação da OCDE Camila de Moraes, que é brasileira. "Em países onde a inclusão aumentou, a manutenção dos resultados em um mesmo patamar pode ser em si um fato positivo."

Além disso, ao comparar os 25% dos jovens de melhor desempenho no Brasil, o relatório mostra um aumento de 10 pontos a cada três anos, entre 2003 e 2018, em Matemática. Em Ciência, são oito pontos a cada três anos. Ou seja, se não houvesse inclusão a nota geral do Brasil poderia estar maior.

A Leitura foi o foco desta edição do Pisa, o que quer dizer que os resultados dessa área são mais detalhados. Além de cobrar interpretação e compreensão de texto, a prova incluiu competências necessárias para "construir conhecimento, pensamento crítico e tomar decisões bem embasadas", como explicou o relatório da OCDE. "O smartphone transformou a maneira como as pessoas leem e a digitalização levou ao surgimento de novas formas de textos", explicou o documento.

Os resultados mostram que só 10% dos jovens no mundo conseguem distinguir fato de opinião, habilidade considerada complexa pelo Pisa. No Brasil, esse grupo representa 2% e não inclui jovens de baixa renda.

A mais alta colocação brasileira está também no ranking de Leitura (54ª posição), ficando acima de cinco países latinos: Argentina, Colômbia, Peru, Panamá e República Dominicana. Há duas semanas, o ministro da educação, Abraham Weintraub, havia dito que o Brasil ficaria em último lugar na América Latina no Pisa por causa das "abordagens esquerdistas" de governos anteriores.

Mesmo assim, metade dos estudantes não consegue chegar ao nível 2 de desempenho na área (os patamares vão de 1 a 6), considerado o conhecimento mínimo esperado para a idade. Isso quer dizer que os estudantes de 15 anos não entendem o propósito de um texto e não encontram informações que estão explícitas.

A maior parte dos brasileiros (26,7%) está no nível 1A, ou seja, apenas entendem o significado literal de frases ou passagens curtas, reconhecem o tema principal ou o objetivo do autor em um texto sobre um assunto familiar.

Matemática

Em Matemática, também houve melhora significativa nos resultados entre 2003, primeiro ano em que o Pisa destacou a área, e 2018. Entre 2015 e o ano passado, a nota do Brasil subiu de 377 para 384. No entanto, a pior posição no ranking do Brasil é em Matemática, 70ª colocação, ficando atrás de Peru, Colômbia e Líbano. Mas ainda acima de Argentina, Panamá, Filipinas, entre outros.

No Brasil, só 32% dos estudantes estão no nível 2, considerado básico, e acima dele em Matemática. Apenas esse grupo consegue, por exemplo, comparar distância de duas rotas ou converter preços em diferentes moedas. Entre os países da OCDE, o índice de jovens do nível 2 para cima é de 76%.

Entre os melhores resultados de Matemática estão os países asiáticos, como China, Cingapura, Hong Kong e Coreia. Na China, 16% dos estudantes estão no mais alto nível da disciplina, com raciocínio matemática considerado muito avançado. Entre os países da OCDE, só 2,4% chegam a esse patamar.

Destaque asiático

No ranking de Ciência, os asiáticos também se destacam, junto com a Estônia, com mais de 90% dos seus estudantes acima do nível básico. O Brasil ficou na 66ª posição entre os 79 países. A nota também subiu entre 2015 e 2018, de 401 para 404. Mas só 1% dos estudantes brasileiros está nos maiores níveis de desempenho, o que quer dizer que dominam conceitos científicos sobre vida e espaço e sabem até mais do que se espera no currículo para a idade.

A Universidade de São Paulo (USP) aparece entre as 50 melhores do mundo em seis áreas do conhecimento no ranking internacional Quacquarelli Symonds (QS), divulgado na segunda-feira (21). A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp) também garantem posições no ranking, um dos mais tradicionais do mundo.

A melhor posição da USP está no curso de Odontologia. A universidade aparece em 9º lugar em um ranking liderado pela Universidade de Hong Kong, Michigan (EUA) e Karolinska Institutet, da Suécia. A Unicamp está em 20º no curso e a Unesp, em 25º.

##RECOMENDA##

A universidade também é citada em Antropologia (34º), Arquitetura (37º), Engenharia de Minas (36º), Agricultura (26º) e Veterinária (38º).

A avaliação do QS por áreas acontece pela sexta vez e analisa 42 áreas. Esta foi a edição mais ampla já feita e considera a opinião de 76 mil acadêmicos, bem como a análise de 28 milhões de trabalhos de pesquisa e 113 milhões de citações acadêmicas.

Veja os rankings em que as universidades estaduais paulistas são mencionadas entre as 50 primeiras colocadas:

Antropologia

1º Harvard University (EUA)

2º University of Oxford (Reino Unido)

3º University of Cambridge (Reino Unido)

4º London School of Economics and Political Science (LSE) (Reino Unido)

5º University of California, Berkeley (EUA)

34º Universidade de São Paulo (Brasil)

Arquitetura

1º Massachusetts Institute of Technology (MIT) (EUA)

2º UCL - University College London (Reino Unido)

3º University of California, Berkeley (EUA)

4º Delft University of Technology (Holanda)

5º Harvard University (EUA)

37º USP (Brasil)

Engenharia de Minas

1º Colorado School of Mines (EUA)

2º Massachusetts Institute of Technology (MIT) (EUA)

3º Stanford University (EUA)

4º University of Cambridge (Reino Unido)

5º University of Oxford (Reino Unido)

36º USP (Brasil)

Agricultura

1º Wageningen University (Holanda)

2º University of California/Davis (EUA)

3º Cornell University (EUA)

4º University of California/Berkeley (EUA)

5º Agro, ParisTech (França)

26º USP (Brasil)

31º Unicamp

Odontologia

1º The University of Hong Kong (hong Kong)

2º University of Michigan (EUA)

3º Karolinska Institutet (Suécia)

4º King's College London (Reino Unido)

5º University of Gothenburg (Suécia)

9º USP (Brasil)

20º Unicamp (Brasil)

25º Unesp (Brasil)

Veterinária

1º University of California, Davis (EUA)

2º Cornell University (EUA)

3º Royal Veterinary College, University of London (Reino Unido)

4º University of Cambridge (Reino Unido)

4º University of Pennsylvania (EUA)

38º USP (Brasil)

46º Unesp (Brasil)

As vendas de veículos no Brasil regrediram em quase uma década e o mercado nacional caiu três posições no ranking internacional dos maiores do mundo. Dados apresentados nesta quarta-feira, 2, pelas montadoras indicaram que o Brasil passou do quarto maior mercado do mundo de veículos em 2014 para o sétimo. A queda, em termos porcentuais, foi de 27%, o segundo pior desempenho do mundo, melhor apenas que o dos russos, sob embargo comercial.

Os dados foram apresentados durante o Salão do Automóvel em Genebra, um dos mais importantes do mundo. "Depois de registrar anos de crescimento, vimos em 2015 uma confirmação de algo que já havia começado em 2014, que era a queda de vendas", disse Yves van der Straaten, secretário-geral da Organização Internacional de Construtores de Automóveis (Oica). "O que nos assusta, porém, é que a crise se acentuou em 2015."

##RECOMENDA##

"Lamentavelmente, o Brasil deixou de ser o quarto maior mercado de carros do mundo para ocupar apenas a 7.ª colocação", indicou. Em 2014, a queda foi de 15%, com outros 27% em 2015. "Houve um colapso", disse o executivo.

Em 2012, no auge das vendas, 3,8 milhões de carros foram registrados no Brasil. Em 2015, o número foi de 2,5 milhões, o equivalente ao que existia em 2007. Naquele ano, 2,46 milhões de carros foram produzidos. Com o desempenho, o Brasil foi superado pelo Reino Unido, Índia e Alemanha.

A situação brasileira acabou afetando toda a região da América do Sul, que voltou a ter patamares de venda de onze anos atrás, com uma queda anual de 19,8%, e de 20,7% na produção. "Estamos de volta a 2005", disse Straaten.

O caso argentino, porém, é menos dramático que o do Brasil. Em 2015, a redução de vendas foi de apenas 1%. Mas, em 2014, a queda havia sido de 36%. "Acreditamos que a situação argentina vai melhorar com a volta do país ao mercado financeiro", disse.

China

Se a situação brasileira preocupa as multinacionais, o cenário é ainda de certa estabilidade na China. Em 2015, mesmo com a desaceleração do crescimento, as vendas de carros tiveram uma alta de 5%, com a uma elevação de 3% na produção. "A China continua sendo o maior mercado global", disse.

Mesmo nos Estados Unidos, as taxas de crescimento levaram o setor a superar as vendas que existiam antes da quebra do banco Lehman Brothers, em 2008. A América do Norte registrou um crescimento nas vendas de 6,2% em 2015. "Estamos bem acima da taxa registrada antes da crise", explicou o secretário-geral. No total, a região já vende 1,6 milhão de carros a mais que em 2005. Já a produção aumentou em 3%.

Apesar do bom momento, a América do Norte perdeu espaço para a China, onde está hoje 27% da produção mundial de carros. Em 2005, a taxa era de apenas 9%. EUA, México e Canadá representam 20% da produção mundial. Hoje, Japão e Coreia representam 15%, e a Europa responde por 20%.

Segundo as montadoras, existem hoje 1,2 bilhão de carros nas ruas do mundo, um aumento de 4% em comparação a 2014. Para 2016, as previsão é de um crescimento de 2%.

Hoje, existem em média 180 carros para cada mil pessoas no mundo. No Brasil, a taxa é de 207, contra 808 nos EUA. Na China, apesar de liderar a produção mundial, a taxa é ainda de 108 carros a cada mil pessoas. Na Índia, é de apenas 22 carros por mil habitantes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando