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O governo britânico estaria disposto a tolerar, no próximo dia 30 de novembro, uma greve de servidores de 15 minutos, sem perda de salário, se a categoria abdicar de uma paralisação de 24 horas, informa a edição de hoje do "Financial Times". Espera-se que mais de um milhão de empregados do setor público do Reino Unido realizem uma greve no dia 30 de novembro em protesto contra as mudanças anunciadas pelo governo em suas aposentadorias, que, no geral, estipulam mais anos de trabalho com menor remuneração.

Em uma última tentativa para evitar a paralisação, o conservador Francis Maude, um dos negociadores governamentais, indicou hoje ao "Financial Times" que o premiê David Cameron aceitaria fazer vista grossa a uma greve simbólica de 15 minutos em troca da suspensão da greve convocada de 24 horas.

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"Aceitaríamos algum tipo de ato simbólico (...)", declarou Maude. No caso de uma greve curta, os funcionários manteriam intactos os seus rendimentos, enquanto que, uma paralisação que afete toda a jornada geraria um desconto proporcional, tal como determina a lei.

Maude indicou também que se os sindicatos não se esforçarem para chegar a um acordo sobre as pensões, correm o risco de encararem novas restrições da lei sobre greve, que já é muito restritiva no país desde a época da primeira-ministra conservadora Margaret Thatcher.

Vários políticos conservadores, incluindo o prefeito de Londres, Boris Johnson, já pediram uma alteração na legislação que proíba a greve se esta não for aprovada em uma votação com participação de pelo mais de 50% da categoria. Atualmente, se considera aprovada uma paralisação quando mais de 50% dos trabalhadores presentes na votação respaldam o movimento, independentemente das estatísticas sobre o número de participantes da assembleia.

Para destravar as negociações sobre as aposentadorias, o governo conservador liberal democrata fez este mês uma nova oferta que prevê que a idade de aposentadoria de 67 anos não afete os funcionários que se aposentarem na próxima década, que também poderiam manter sem variações o valor total de seus proventos da época em que estavam na ativa.

Também propôs elevar o limite de contribuições estatais e melhorar a proporção que prevê aumento das aposentadorias anualmente.

No entanto, os sindicatos têm lamentado que a oferta não engloba aspectos que consideram relevantes, como a protelação da idade de aposentadoria e o aumento obrigatório das contribuições dos servidores para o sistema. As informações são da Associated Press.

As fábricas no Reino Unido aumentaram sua produção em setembro pela primeira vez em quatro meses. Com isso, a produção industrial registrou seu crescimento trimestral mais forte em quase um ano.

A produção manufatureira subiu 0,2% em setembro ante agosto, informou hoje o Escritório para Estatísticas Nacional, a primeira alta mensal desde maio e levemente mais forte que a expansão prevista de 0,1% pelos analistas.

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O crescimento da produção ficou em 0,4% no terceiro trimestre, o mais forte desde o segundo trimestre de 2010, mas levemente pior que o número incluído na primeira estimativa do escritório para a expansão da produção no período. As informações são da Dow Jones.

A polícia britânica informou que 34 veículos se envolveram num acidente numa movimentada rodovia no sudoeste da Inglaterra, que deixou pelo menos sete mortos e dezenas de feridos.

O subchefe de polícia Anthony Bangham disse que o acidente ocorreu na noite de sexta-feira e que alguns veículos, incluindo grandes caminhões, pegaram fogo. Segundo ele, 51 pessoas ficaram feridas.

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Não ficou imediatamente claro o motivo da colisão na rodovia M5, mas a polícia disse que a neblina e o asfalto molhado foram em parte responsáveis. Os canais de televisão britânicos mostraram bolas de fogo subindo de caminhões e muita fumaça envolvendo o engavetamento.

Bangham disse neste sábado que a polícia teme encontrar mais corpos entre os destroços. O trecho da estrada foi fechado para o trânsito nos dois sentidos. As informações são da Associated Press.

A inflação anual no Reino Unido se acelerou em setembro e atingiu a maior alta desde 2008, segundo dados divulgados hoje pelo Escritório para Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês). O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 5,2% em comparação com setembro do ano passado, acima da alta de 4,5% de agosto. Em relação a agosto, o avanço foi de 0,6%.

A taxa de inflação anual de setembro é mais do que o dobro da meta do Banco da Inglaterra (BOE) e foi maior do que a alta de 4,9% prevista pelos economistas consultados pela reportagem. Uma medida alternativa de inflação, o índice de preços no varejo, subiu 5,6% - a maior alta desde junho de 1991. As informações são da Dow Jones.

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Os interessados em fazer doutorado em construções sustentáveis em engenharia e meio ambiente devem ficar atentos. A Universidade de Edinburgh Napier, no Reino Unido, está com seleção aberta para bolsas de estudo. As inscrições vão até o dia 28 de outubro.

Para se inscrever é necessário que o candidato envie a fica de inscrição que se encontra no site e a documentação exigida para o endereço indicado ou por fax para o +44 (0) 131 455-6552.

As bolsas serão concedidas de acordo com o mérito de cada candidato, analisados de acordo com os documentos enviados no ato da inscrição.  Todos os participantes devem comprovar conhecimento avançado em inglês.

Mais informações estão disponíveis na página do programa ou através do e-mail b.sloan@napier.ac.uk.

O desemprego no Reino Unido subiu para seu nível mais alto em 16 anos, em agosto, de acordo com as estatísticas oficiais apresentadas nesta quarta-feira. De longe, este resultado é a maior queda de vagas em tempo parcial (meio período) já registrada. O Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) disse que o número de pessoas desempregadas no Reino Unido aumentou em 114 mil em três meses, até o final de agosto, totalizando 2,57 milhões, enquanto a taxa de desemprego subiu para 8,1%. A última vez em que havia mais pessoas sem ocupação foi em outubro de 1994, segundo o ONS.

A taxa de desemprego para as pessoas entre 16 e 24 anos subiu para seu nível mais alto assinalado até hoje, diz o ONS. O número de jovens desempregados chegou a 991 mil, ou 21,3% do grupo nesta faixa etária.

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Esses dados do ONS mostram que o aumento do desemprego deu-se, em grande parte, devido a um declínio acentuado dos empregos de meio período. O número de trabalhadores em tempo integral recuou em 2 mil postos, em três meses até agosto, para 21,32 milhões.

Segundo um funcionário do Escritório Nacional de Estatísticas, este declínio reflete as perdas de emprego no setor público, e uma queda acentuada no número de trabalhadores com mais de 65 anos, muitos dos quais se submetem a empregos de meio período.

Uma medida mais oportuna do desemprego, a contagem requerente, também subiu. O ONS disse que o número de pessoas que afirmam Subsídio de Desemprego "- uma prestação de desemprego - subiu 17,5 mil em setembro. A taxa de contagem reclamante subiu para 5,0%. Foi a última maior em 1997, o ONS disse.

Segundo o ONS, o número de pessoas que reclamam o seguro-desemprego também subiu 17.500 em setembro. A taxa de pessoas que reclamam este direito aumentou 5,0%. O índice mais alto era de 1997, disse o ONS. As informações são da Dow Jones.

A agência de classificação de risco Moody's rebaixou a nota de 12 instituições financeiras britânicas e de seis bancos portugueses. No caso britânico, a agência justificou a medida apontando a redução da probabilidade de um apoio governamental aos bancos em dificuldades. Em relação aos bancos portugueses, a agência citou a deterioração da qualidade dos ativos, o risco ampliado de suas aplicações na dívida soberana portuguesa e as restrições de financiamento.

No Reino Unido, a Moody's cortou em duas notas o rating do Royal Bank of Scotland (RBS) e do Nationwide Building Society, de Aa3 para A2. O Lloyds TSB Bank e a unidade local do Santander tiveram seu rating cortado em uma nota, de Aa3 para A1. O Co-Operative Bank também foi rebaixado em uma nota, de A2 para A3. Sete sociedades de crédito imobiliário menores foram rebaixadas com com corte de uma a cinco notas.

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Os seis bancos portugueses afetados foram: Caixa Geral de Depósitos, Banco Comercial Português (BCP), Banco Espírito Santo (BES), Banco BPI, Banco Santander Totta e Caixa Econômica Montepio Geral. BCP, BES e BPI foram rebaixados em duas notas, respectivamente para B1, Ba3 e Ba2. Os demais foram rebaixados em uma nota. A Moody's afirmou que a perspectiva dos ratings permanece negativa.

Quanto às instituições financeiras britânicas, a Moody's disse em um comunicado que sua reavaliação segue a "atual diretriz das autoridades tripartite do Reino Unido (Banco da Inglaterra, Autoridade de Serviços Financeiros e o Tesouro) de que o governo mais provavelmente fará maior uso no futuro de seus instrumentos de decisão para possibilitar o compartilhamento do encargo com os principais detentores de bônus".

No caso de Portugal, a Moody's afirmou que os planos de recapitalização e desalavancagem impostos pelo órgão regulador em conjunção com a União Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) devem ajudar a restabelecer a confiança no sistema bancário. "Entretanto, esses planos enfrentam significativos riscos de implementação", disse a agência. "Por exemplo: os planos de desalavancagem serão ameaçados se as condições de mercado continuarem frágeis e um crescimento material no depósitos no varejo vai depender em parte de uma recuperação no ambiente econômico." As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, presidirá nesta terça-feira uma reunião do comitê de crise denominado "Cobra", após o terceiro dia de violência em Londres, que já se estendeu às cidades de Birmingham, Liverpool, Manchester, Nottingham, Leeds e Bristol. Até esta manhã, no horário local (madrugada em Brasília), "mais de 400 pessoas" haviam sido detidas na capital, segundo a Scotland Yard. A extensão dos distúrbios obrigaram o premiê a antecipar seu retorno das férias, na Toscana (Itália), onde estava com sua família desde julho.

Cameron chegou de madrugada, no escritório e residência oficial, em Londres, e se reunirá nesta manhã com a ministra do Interior, Theresa May, e com o comissário de polícia da Scotland Yard, Tim Godwin, antes de presidir a reunião do comitê de crise. Cameron vinha sendo criticado pelo fato de continuar em férias enquanto a capital britânica era afetada por distúrbios nas ruas, com prédios e veículos em chamas. A polícia inglesa mobilizou nesta manhã mais 1.700 agentes para conter a violência em Londres, onde já trabalham mais de 6.000 policiais. As informações são da Associated Press.

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