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Mariana Ximenes realmente está em um ótimo momento da carreira. A bela, que está afastada das telinhas desde Joia Rara, promete voltar com tudo, além de brilhar na minissérie SuperMax, segundo o colunista Flavio Ricco ela vai ganhar um papel muito especial. A atriz vai viver, nada mais, nada menos que Tacinha, em Haja Coração, nova versão da novela Sassaricando, escrita por Daniel Ortiz.

Inicialmente quem estava cotada para a personagem era Monica Iozzi, mas o trabalho da moça, como apresentadora do Vídeo Show acabou impossibilitando a escalação. Isis Valverde também foi pensada para o papel, mas não conseguiu aceitar devido à agenda de estudos de interpretação, em Nova York.

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Depois de todos esses contratempos, a Globo tinha acertado com Paolla Oliveira o papel. Tudo estava certo, até o momento em que a atriz pensou que não teria tempo suficiente para se preparar entre uma novela e outra, já que a moça é uma das protagonistas de Além do Tempo. Mas agora a personagem que ficou eternizada por Cláudia Raia em 1987 será agora de Mariana!

A trama não será apenas um remake de Sassaricando, ela contará a história dos grandes personagens da versão original escrita por Silvio de Abreu, mas também vai apresentar para o público vários outros inéditos. A produção vai substituir Totalmente Demais, que estreia nas telinhas na segunda-feira, dia 9, e as primeiras gravações estão previstas para janeiro.

De acordo com a colunista Patrícia Kogut, Mari optou pela personagem, depois de ser convidada para viver uma vilã, em Liberdade, Liberdade, novela das onze, escrita por Márcia Prates.

Pelo visto, não vai ser dessa vez que veremos Tatá Werneck dando o ar de sua graça na Escolinha do Professor Raimundo, que terá um remake. A atriz contou nesta sexta-feira, dia 23, em seu Instagram que não vai poder participar da atração.

Muito obrigada pelo convite para participar do remake da Escolinha. Seria uma honra poder participar! Mas infelizmente as gravações coincidem com as últimas gravações da novela! Tenho certeza que será um sucesso, colocou a comediante na legenda da montagem que ela publicou de vários atores do programa.

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Já foi revelado quais serão os personagens de alguns atores, como o Mateus Solano, que fará o papel do Ptolomeu.

Vale lembrar, que a gatíssima está arrasando em I Love Paraisópolis, a novela das sete da Globo.

A novela Babilônia, da Globo, acabou já faz um tempo, mas nada de férias para Marcos Palmeira.

O ator vai participar da edição especial da Escolinha do Professor Raimundo, que vai ao ar no canal Viva.

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Segundo a colunista Patricia Kogut, do jornal O Globo, o programa será também um encontro de família, já que Marcos vai interpretar Seu Peru, personagem que foi de Orlando Drummond.

Ainda de acordo com o veículo, ele também integrará o elenco ao lado do primo Bruno Mazzeo. O astro é filho de Zelito Viana, irmão de Chico Anysio.

O longa Mary Poppins foi um verdadeiro sucesso na década de 1960, tanto que conquistou cinco estatuetas do Oscar. E os fãs da história já podem comemorar, pois segundo o Entertainment Weekly, a Disney vai produzir um remake da babá mais mágica do cinema.

A personagem que transformou Julie Andrews em uma verdadeira estrela vai retornar pelas mãos do diretor Rob Marshall. Para compor as canções do longa musical, dois nomes famosos já estão confirmados: Marc Shaiman e Scott Wittman, do longa Hairspray Em Busca da Fama e da série Smash.

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O roteiro ficará a cargo de David Magee, de Em Busca da Terra do Nunca, que vai adaptar o livro de PL Travers, que apresentou a história ao mundo em 1934 e criou uma coletânea de oito livros.

Resident Evil 2 ganhará um remake oficial feito pela Capcom, anunciou a desenvolvedora nesta quarta-feira (12). O game ficará sob responsabilidade do produtor Yoshiaki Hirabyashi. A novidade, segundo ele, será criada para atender um apelo dos fãs da série.

"Graças à sua imensa paixão e suporte, o projeto finalmente foi aprovado para desenvolvimento. Vocês têm nos pedido há anos um remake de Resident Evil 2 e não pudemos fazê-lo. Até agora", diz Yoshiaki Hirabyashi, diretor do game, em vídeo divulgado pela Capcom no YouTube.

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Resident Evil 2 foi lançado originalmente para o PlayStation em 1998. A história se passa dois meses após os eventos do primeiro jogo. Tudo acontece na pequena cidade americana Raccoon City, cujos moradores foram transformados em zumbis por uma arma biológica desenvolvida pela empresa farmacêutica Umbrella Corporation.

Vale lembrar, no entanto, que o jogo anunciado por Yoshiaki Hirabyashi será reconstruído praticamente do zero com base em Resident Evil 2 e não apenas será relançado com melhorias visuais ou técnicas, como acontece em versões remasterizadas. 

No ano em que se comemoram os 25 anos da inesquecível Escolinha do Professor Raimundo, o canal Viva irá homenagear o programa comandado por Chico Anysio.

Em anúncio em seu site oficial, o canal informou que fará cinco novas edições da atração, trazendo Bruno Mazzeo, filho de Chico Anysio, para compor o personagem do Professor Raimundo, vivido pelo pai anteriormente.

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Além disso, outros atores, que ainda não foram definidos, irão dar vida novamente aos personagens emblemáticos, como por exemplo Marina da Glória e Seu Boneco. Ainda segundo o site, as gravações do humorístico serão no Rio de Janeiro e devem estrear em julho.

A Fox Film do Brasil divulgou o primeiro trailer oficial e o pôster do longa de terror Poltergeist – O Fenômeno, que chega aos cinemas no segundo semestre de 2015. Inicilamente, o terror Poltergeist foi lançado em 1982, escrito e produzido por Steven Spielberg e dirigido por Tobe Hooper. Em 2015, o remake promete ser ainda mais assustador.

O trailer mostra que a premissa de história inicial foi mantida. Uma família que se muda para uma nova casa construída sobre um antigo cemitério. A presença da televisão também permanece icônica, mesmo na geração HD.

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O elenco conta ainda com Sam Rockwell (Sete Psicopatas e um Shih Tzu), Rosemarie DeWitt (O Casamento de Rachel), Saxon Sharbino (série Touch) e os atores mirins Kyle Catlett (série The Following) e Kennedi Clements (série Rogue). O novo roteiro é assinado por David Lindsay-Abaire (Oz: Mágico e Poderoso) e a direção está a cargo de Gil Kenan (Cidade das Sombras).

A rermasterização em HD do primeiro capítulo da série de survival horror da Capcom já tem data marcada para chegar ao mercado. Resident Evil HD Remaster será lançado em 20 de janeiro de 2015 para as plataformas PlayStation 4, PlayStation 3, Xbox One, Xbox 360 e PC, pelo Steam.

Os preços anunciados são R$ 39,99 (Steam), R$ 40,99 (PlayStation Store) e R$ 39 (Xbox Live). De acordo com a Capcom, o novo Resident Evil terá a jogabilidade melhorada – com uma câmera móvel, diferente da estática apresentada nos primeiros jogos da série de horror.

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No game, o jogador entra na pele de Chris Redfield ou Jill Valentine, membros do esquadrão S.T.A.R.S. enviados à Raccoon City para encontrar seus colegas desaparecidos. Ao chegar ao local de resgate, a dupla é encurralada e precisa se refugir em uma mansão. Por lá, eles precisam enfrentar zumbis, cachorros mutantes e outra criaturas horrendas.

O primeiro Resident Evil tornou o gênero de survival horror popular e foi lançado em 1996 para a plataforma PlayStation.

Originalmente lançado para o Nintendo 64, o game Zelda: Majora’s Mask ganhará um remake para o portátil 3DS. O lançamento está previsto para o segundo trimestre de 2015.

A Nintendo não revelou que tipo de novos recursos estarão presentes no remake. No entanto, um vídeo divulgado pela empresa mostra que os personagens receberam uma melhora no visual.

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Majora’s Mask foi lançado em 2000 e conta a história depois dos acontecimentos do Zelda: Ocarina of Time. O enredo se desenrola em Termina, onde o protagonista Link deve tentar impedir que a lua colida com o planeta, após ser tirada da sua órbita pelo mascarado Skull Kid.

Para isso, Link precisará coletar máscaras que fornecem poderes distintos. Três destes acessórios fazem o protagonista mudar totalmente sua forma, são eles a Máscara de Zora, Máscara Deku e Máscara Goron.

Apesar de ter sido considerado obscuro pela crítica, o jogo obteve boa recepção, vendendo 3 milhões de cópias. 

Há um ciclo de cinema argentino no Caixa Belas Artes e dentro dele há uma atração especial - Elsa e Fred, de Marcos Carnevale, com China Zorrilla e Manuel Alexandre. Para o espectador brasileiro que já viu o filme, China Zorrilla é uma atriz exuberante que transmite a vitalidade da octogenária Elsa. Desde a Maude de Ruth Gordon em Deixem-nos Viver, de Hal Ahby, não se via uma velhinha tão sacudida na tela. Mesmo impressionado com ela, o público talvez não saiba que China foi uma verdadeira instituição do cinema argentino. Nascida no Uruguai e tendo vivido sempre no eixo Montevidéu/Buenos Aires, foi uma estrela no teatro, no cinema e na TV. Era tão popular que, em 2011, o Correio uruguaio lançou uma coleção de selos com sua efígie. Morreu há pouco, em 17 de setembro, aos 92 anos, e seu desaparecimento adquiriu contornos de tragédia nacional em ambos os países.

Marcos Carnevale é um diretor muito interessante. Gosta de dialogar com os clássicos e, em Elsa e Fred, elege ninguém menos que Federico Fellini. O título remete, obviamente, a Ginger e Fred, do autor italiano, mas o filme que está em pauta é um clássico maior ainda - A Doce Vida. O viúvo Fred muda-se para o prédio de Elsa. Abalado pela perda da mulher e refém das vontades da filha, ele marca tempo na vida. Elsa irrompe como um furacão em sua existência pacata. Ela tem um sonho. Quer ir a Roma, para visitar a Fontana di Trevi, cenário de uma cena emblemática de A Doce Vida, aquela em que Anita Ekberg, vestida de padre estilizado, entra na fonte e troca um beijo com o jornalista Marcello Rubini (Marcello Matroianni). Na verdade, o beijo é interrompido pela água, que para de jorrar, e a dupla, meio ridícula, é vista à distância por um observador numa bicicleta.

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Conseguirá Fred realizar o sonho de Elsa? Marcos Carnevale gosta de propor essas questões que podem nem ser transcendentais, mas se tornam.

Depois de Elsa e Fred ele fez Coração de Leão, sobre mulher insatisfeita que precisa vencer o próprio preconceito para poder ser feliz com um anão. Alguns críticos não entenderam nada e disseram que Carnevale, querendo desmontar o preconceito, antes o afirmava. O anão de seu filme é rico e transforma a vida da protagonista numa festa sem fim. Os textos seguiam a mesma linha 'crítica' - assim, até eu... Mas era dessa maneira que o diretor expunha o preconceito. Ao fazer com que seu anão fosse interpretado por um ator charmoso de 2 m de altura, comprimido digitalmente nos efeitos especiais, Carnevale deixava o espectador mais à vontade para aceitar sua 'fantasia'.

Elsa e Fred não é só um filme de cinéfilo. Carnevale o enriquece com observações humanas e sociais pertinentes sobre a questão da terceira idade. China Zorrilla é magnífica. E Hollywood, que não dorme no ponto, se apropriou das história. Foi feita uma versão norte-americana com Shirley MacLaine e Christopher Plummer, uma dupla certamente mais conhecida do público brasileiro. Esse outro Elsa e Fred passou no Festival do Rio e estreia em breve nos cinemas brasileiros. O original argentino, que você pode rever na quarta, pode até ser melhor, mas a versão em língua inglesa tem direção de Michael Radford - de O Carteiro e o Poeta - e não é fraca, não.

Fãs do jogo The Legend of Zelda: Ocarina of Time, lançado em 1998 para Nintendo 64, estão recriando o título eletrônico em duas dimensões, no melhor estilo do clássico The Legend of Zelda: A Link to the Past.

O projeto visa replicar cada cena, personagem e masmorra do game original em duas dimensões. Até mesmo as músicas do Ocarina of Time foram reproduzidas em 16-bits. 

Ocarina of Time é o quinto jogo da série The Legend of Zelda, e o primeiro com gráficos 3D. 

Segundo os desenvolvedores, o projeto está apenas 10% concluído. No entanto, já foi disponibilizada uma demo jogável para download. Quem quiser baixar, deve acessar este link.

Confira o resultado:

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Os fãs do gênero survival horror (horror de sobrevivência, em inglês) vão se animar com esta notícia. A Capcom anunciou, nesta terça-feira (5), que o clássico remake do primeiro jogo da série Resident Evil, lançado para GameCube em 2002, será remasterizado para as plataformas Xbox One, PlayStation 4, Xbox 360, PlayStation 3 e PC. O relançamento do game com gráficos em alta definição está marcado para o início do próximo ano.

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De acordo com a Capcom, o novo Resident Evil terá a jogabilidade melhorada – com uma câmera móvel, diferente da estática apresentada nos primeiros jogos da série de horror. Contudo, quem quiser usufruir da experiência original também poderá ajustar esta opção dentro do game, a qualquer hora.

No game, o jogador entra na pele de Chris Redfield ou Jill Valentine, membros do esquadrão S.T.A.R.S. enviados à Raccoon City para encontrar seus colegas desaparecidos. Ao chegar ao local de resgate, a dupla é encurralada e precisa se refugir em uma mansão. Por lá, eles precisam enfrentar zumbis, cachorros mutantes e outra criaturas horrendas.

O primeiro Resident Evil tornou o gênero de survival horror popular e foi lançado em 1996 para a plataforma PlayStation. O remake do game, lançado em 2002, inovou ao oferecer mais de 10 finais e a possibilidade de jogar tanto com Chris ou com Jill. Além disso, existem várias dificuldades e extras, como roupas diferentes após fechar o jogo pela primeira vez.

Rebuliço - é isso que significa Rebu, nome da novela da Globo lançada em 1974 que ganha, nesta segunda-feira (14), uma nova versão. O remake, que vai entrar na grade de programação da emissora no horário das 23h, é mais uma aposta da emissora para alavancar a audiência.

Para tentar garantir o sucesso, a adaptação traz os criadores da minissérie Amores Roubados, a dupla José Luiz Villamarim e George Moura, para comandar a produção, e Walter Carvalho para dirigir e cuidar da fotografia. Esta será a estreia de Walter como diretor na TV.

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Com um grande elenco, composto por artistas como Patrícia Pillar, Sophie Charlotte, Tony Ramos, Daniel Coelho, Dira Paes e Patrícia Kiss, O Rebu tem como pano de fundo o Rio de Janeiro e o Palácio Sans Souci, em Buenos Aires. A produção promete muito mistério.

Logo na primeira cena, um corpo será encontrado morto boiando na piscina durante a festa na casa da empreiteira Angela Mahler (Patricia Pillar). Muitas perguntas ficarão no ar e serão respondidas apenas no último episódio. Toda a trama se passa em 24 horas, serão 36 capítulos divididos em três tempos dramáticos – festa, investigação e flashbacks. 

Durante a coletiva de imprensa da novela, realizada em junho, o roteirista George Moura disse que as maiores mudanças neste remake são em relação à quantidade de cenas, ao ritmo da trama e a inserção de temas mais atuais, como a utilização de redes sociais para ajudar a resolver o crime.

Enquanto um monstro digitalizado com tempero hollywoodiano invade as telas de todo o mundo, os japoneses redescobrem com felicidade e nostalgia seu bom e velho Godzilla, quando um ator pingava de suor dentro de uma fantasia de látex.

Para assoprar as 60 velas do "Rei dos monstros", o filme clássico do horror pós-nuclear de 1954 foi restaurado e limpo, e os japoneses puderam novamente se emocionar - ainda que em preto e branco - por quinze dias de projeção em Tóquio, berço das primeiras aventuras e destruição da criatura das águas.

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Poderíamos pensar que, depois dos dinossauros tão realistas de Jurassic Park, e dos efeitos especiais deslumbrantes do último Godzilla "made in USA", os movimentos bruscos, fantasias óbvias para esquecer o homem, truques visíveis em maquetes, a magia não iria funcionar. Bem, este não foi o caso. Uma nova geração de "Godzifans" nasce no Japão.

Kenichi Takagi, de 44 anos, é um deles. Levou seu filho de 10 anos para assistir pela primeira vez este clássico, dirigido por Ishiro Honda nos famosos estúdios Toho, apenas nove anos depois da guerra, a derrota... e a bomba nuclear.

Gojira, e não Godzilla

Porque, mesmo com traje de borracha artificial, o Godzilla sempre fala ao subconsciente dos japoneses que hoje, assim como há 60 anos, são movidos pelos mesmos medos e são igualmente impotentes ante os desastres naturais ou humanos.

Para registro, a criatura agora mundialmente conhecido como Godzilla, se chamava originalmente "Gojira", um cruzamento entre "gorila" e "kujira", a palavra japonesa para baleia.

E é sempre com este nome que as pessoas o conhecem no Japão. Mas quem o renomeou, com God em seu novo nome? Mistério.

Neste Japão, que se recuperava dolorosamente do desastre da guerra, e onde a televisão ainda não havia invadido as casas, o filme foi um enorme sucesso e atraiu cerca de 10 milhões de pessoas aos cinemas.

No roteiro original, a criatura é despertada por testes nucleares, emerge de um mar furioso e começa a nadar em direção ao litoral do Japão para semear o terror, uma alegoria de uma catástrofe nuclear.

No imaginário de muitos japoneses, Godzilla foi rapidamente assimilado ao produto monstruoso dos testes nucleares atmosféricos americanos sobre Atol de Bikini no anos 1950. Vinte e três marinheiros de um barco de pesca japonês sofreram com a radiação nuclear, seu capitão morreu.

De repente, a criatura se tornou um símbolo do Japão pacifista: saindo da água, a "besta" também tirou das profundezas as memórias trágicas do Apocalipse nuclear que vitrificou Hiroshima e Nagasaki nove anos antes.

A este terror atômico, somou-se ainda todos os tipos de desastres que atingem regularmente o arquipélago japonês.

Alegoria do martírio

"Desde crianças, nós crescemos pensando constantemente nos tufões, terremotos, tsunamis, em todo o tipo de coisas que os seres humanos são incapazes de controlar", diz Yuji Kaida, um pintor que acaba de dedicar uma exposição ao seus "retratos" de Godzilla.

Para Sadamitsu Noji, um fã de 34 anos, Godzilla é como uma página em branco em que cada espectador pode projetar suas próprias ansiedades e medos antes de dormir.

"Sob a sua raiva e fúria, Godzilla expressa inúmeros sentimentos contraditórios e todos podem encontrar o seu próprio", disse à AFP.

Portanto, como com King Kong no topo do edifício Empire State, nasceu uma forma de empatia com Godzilla.

Estrela do filme de 1954, Akira Takarada, hoje com 80 anos, viu a última produção de Hollywood, e não mudou sua opinião sobre o seu monstro favorito: "Eu mais uma vez percebi que o Gojira não é apenas um destruidor, mas também uma vítima nuclear. Eu não posso deixar de sentir simpatia por ele".

A alegoria do martírio nuclear ganhou ainda mais força com o desastre de Fukushima em março de 2011, provocado por um tsunami traumático e monstruoso.

"Nós não queríamos fazer um filme" sobre isso, "mas era quase impossível filmar um Godzilla sem pensar, sem levantar a questão", explicou recentemente Gareth Edwards, o diretor britânico dp último Godzilla.

"Abrimos a caixa de Pandora da energia nuclear e não podemos fechá-la. Quando algo dá errado, as consequências são extremamente graves. De alguma forma, o monstro do nosso filme reflete essa ideia", disse.

Oldboy é um filme que virou clássico instantâneo, venerado por muitos. É parte de uma trilogia sobre vingança dirigida pelo sul coreano Chan-wook Park (mesmo diretor do recente Segredos de Sangue). Na história do original, de 2003, um executivo é capturado e confinado em um quarto de hotel por 15 anos. Nesta versão hollywoodiana, o personagem é aprisionado por 20 anos, sem ter noção de quem o confinou. Quando é finalmente libertado, luta para compreender os motivos do que se passou. Oldboy original é extremamente violento, por isso talvez, algumas das cenas mais difíceis não foram repetidas.

Josh Brolin aceitou o desafio. "Precisei pensar muito antes de aceitar este papel, por motivos diferentes de outros como George W Bush. Eu me perguntei se queria realmente fazer isso. Queria ter certeza que não faria esse papel à toa. Eu sabia que seria difícil. Cheguei a ligar para o diretor do filme original e pedir sua aprovação. Ele achou legal", revela o ator americano de 46 anos. "Eu achei que seria legal ver a perspectiva de outra pessoa sobre essa história. O filme de 2003 é a visão de Chan Park para o mangá", defendeu ele, acrescentando que é fã do original. "Mesmo depois de fazer este eu o assisti e percebi como é incrivelmente bem dirigido. Tudo ali tem uma razão de ser", diz ele. O remake foi dirigido pelo diretor americano Spike Lee (de Malcom X).

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"Neste filme eu fui muito mais ator que em qualquer outro filme que eu já fiz", explica Brolin, que costuma se envolver na produção de seus filmes. "Eu dei várias ideais para o Spike Lee, e algumas cenas foram improvisadas, como aquela em que estou preso no quarto do hotel. O Spike ligou uma música e me disse ‘Vai’. Eu disse; ‘Vou aonde?’. E nós filmamos por onze minutos sem cortar. Ele pediu que eu fizesse o que quisesse: me masturbar, chorar, tentar me matar, ficar pelado. Ganhei 12 quilos em dez dias e perdi 9 em dois. Mas foi tudo peso líquido. Não poderia ser gordura. Eu comi bastante sal, massas e então tomei um diurético para perder peso, mas, olhando para trás, me arrependo de ter tomado", diz o ator, que começou a carreira em outro clássico, Os Goonies.

Antes de se tornar ator, Brolin era corretor da bolsa de valores. "Eu não parei totalmente, só parei de fazer diariamente, pois não tenho mais tempo. Eu fazia isso todo dia", diz ele, acrescentando que há semelhanças do antigo ofício com o trabalho de ator. "Quando eu olho para gráficos, tudo que vejo é medo e ganância.

Eu vejo um comportamento sociológico. E a atuação é feita de comportamento, de ação e reação. Se você quiser criar um drama, você tem que criar uma situação e na bolsa de valores isso acontece por meio do noticiário. As notícias podem até ser de mentira, mas você precisa observar as reações. A maioria das pessoas que pensam saber sobre a bolsa acabam perdendo dinheiro", explica ele.

Em um momento Lobo de Wall Street, ele confessa; "É muito ego. O homem que me ensinou como funciona a bolsa me explicou que o mais importante é a disciplina. No momento em que você conclui que está pronto, chegou a algum lugar, você está perdido. E, no cinema, é o mesmo principio. Quando você pensa que pode fazer muito dinheiro e se tornar uma estrela de cinema, está acabado", diz, defendendo a escolha de papéis como este.

Oldboy não termina da melhor maneira possível para o personagem principal e Brolin confessa que não foi este o motivo que o atraiu para o papel. "Se eu quisesse um filme para ficar bem visto eu não faria este com certeza. Eu soube de gente que tomou doses de vodca antes de assisti-lo", afirma. "Mas eu gostei desse personagem por causa do confrontamento que ele vive a cada momento. Como ator você se identifica com essa ideia, de confrontar suas emoções e seus diferentes aspectos, sua insegurança provocada pelas pessoas que o criticam. Devo eu acreditar quando alguém me diz ‘O que aconteceu com o Josh? Ele era tão bom’", admite. "Em um filme que fiz em 2010, Jonah Hex, minhas intenções eram tão boas, mas quando eu fui assisti-lo eu quase não acreditei. Você nunca sabe como o filme sairá."

Oldboy originalmente é um longa ultra violento, difícil de assistir por suas cenas de violência explícita, mas não espere ver as cenas mais marcantes do original nesta adaptação. "Nós deixamos para o original as cenas mais icônicas, como aquela em que ele corta a língua ou come o polvo. Queríamos criar os nossas próprios momentos. Mas a famosa luta principal nós repetimos", explica o ator. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O diretor José Padilha, aclamado com o filme Tropa de Elite, explora no remake do cult dos anos 80 Robocop preocupações existenciais e políticas próprias da atualidade, como o lugar dos drones na sociedade civil. O filme, que já estreou em algumas regiões do mercado asiático com arrecadação de 5,5 milhões de dólares, chega aos cinemas dos Estados Unidos no dia 12 de fevereiro e estreia no Brasil no dia 21.

A ação começa em Detroit no ano de 2028, com um programa de televisão do apresentador de ultradireita Pat Novak (Samuel L. Jackson), um aliado da OmniCorp, a megacorporação comandada por Raymond Sellars (Michael Keaton) que fabrica robôs-soldados.

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Ao contrário do filme original de Paul Verhoeven, de 1987, nesta versão o exército americano já utiliza os robôs da OmniCorp nos combates no Oriente Médio - apesar dos resultados colaterais às vezes indesejáveis -, mas o uso civil das máquinas está proibido nos "robofóbicos" Estados Unidos, em uma referência evidente à discussão atual sobre os drones.

Para satisfazer as inquietações do povo americano, Sellars encomenda a Dennett Norton (Gary Oldman), um cientista eticamente ambíguo, a produção de um policial com a precisão de um robô e as emoções de um ser humano: o resultado é o oficial Alex Murphy (Joel Kinnaman), gravemente ferido e que tem a cabeça amputada e transplantada a um androide.

Robôs na vida real: uma decisão em breve

"Estamos perto do momento em que os robôs substituirão os soldados. Já observamos drones no exterior", disse Padilha à imprensa em Beverly Hills. "Em breve, todos os países terão que decidir se permitirão o uso de robôs nas agências de segurança. Será necessário legislar sobre o que será permitido e o que não será. Vai acontecer", completou o cineasta carioca de 46 anos, que dirige o primeiro filme nos Estados Unidos.

"Ambientamos o filme em um momento no qual os Estados Unidos já decidiram que não permitirão robôs policiais. E como a corporação quer vender seus robôs deve buscar uma maneira de evitar a lei (...) e colocar um homem dentro da máquina". Em contraste com a versão de Verhoeven, o novo Robocop desperta com as memórias e emoções intactas. O objetivo é lutar para proteger a pouca humanidade que lhe resta e que esbarra no caminho de seu "dono", o imoral CEO da OmniCorp.

Kinnaman, um ator sueco de 34 anos e conhecido pelo papel do policial Stephen Holder na série The Killing, afirmou que atuar com o asfixiante traje de Robocop possibilitou ferramentas para encontrar o personagem. "Era extremamente incômodo. Me fazia suar como um porco. Depois de 20 minutos queria retirar o traje", disse. "Mas virou a semente que levou minha imaginação a entender a vulnerabilidade de Alex Murphy", completou o ator.

"O corpo dele é poderoso, mas ele fica muito incomodado. O traje que deveria ter feito com que me sentisse poderoso, no fim me deixava vulnerável". A vulnerabilidade termina despertando a simpatia de seu criador, o doutor Norton, que tem com Robocop "uma relação similar a de Frankenstein e seu monstro", afirmou Oldman.

"O monstro e o cientista desenvolvem um vínculo de pai e filho", disse o ator britânico, responsável por grande parte da carga emocional do filme.

Com menos cenas de ação do que os fãs do gênero estão acostumados, "Robocop" já começou a receber elogios.

O crítico Guy Lodge, da revista Variety, destacou: "Este remake é mais inteligente do que se esperava e repara boa parte do dano que o justiceiro de punho de aços sofreu por das estúpidas sequências e spin-offs".

A empresa Square Eniz lançou recentemente um remake do game Final Fantasy VI para smartphones com sistema operacional Android. A versão do RPG teve seus controles adaptados e gráficos refeitos. Segundo a empresa eles funcionarão melhor na tela sensível ao toque dos celulares. Na Google Play o jogo está disponível por R$ 41. Por enquanto, não foi liberado para iOS. 

Final Fantasy VI - Lançado originalmente para o console Super Nitendo, no ano de 1994, o game é considerado um dos mais significativos da série. Alé dos smartphones, o jogo já teve remakes para o PlayStation e Game Boy Advance.

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Flashback, clásico game dos anos noventa para Super Nintendo e Mega Drive, acaba de ganhar um remake para Xbox 360. O jogo, desenvolvido pela Ubisoft, foi um dos destaques da semana na Xbox Live.

Há também a previsão de uma nova versão para PSN e PC que deve ser lançada no próximo trimestre. O pacote oferecido pela Xbox Live vem com uma versão gratuita do jogo antigo para os fãs mais nostálgicos.

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A aventura mostra o herói tentando salvar a humanidade de extraterrestres que invadem a Terra. O jogo, lançado na última quarta-feira (21), pode ser adquirido em preço promocional de estreia por 800 MS points.

Escrita por Dias Gomes em 1976, Saramandaia foi um dos grandes sucessos da teledramartugia brasileira. Nesta segunda (24), um remake da trama estreou no horário das 23h da Rede Globo, desta vez com autoria de Ricardo Linhares. A trama marcou 27 pontos de média no Ibope e chegou a 31 de pico, conquistando assim o primeiro lugar isolado. No mesmo horário, o SBT cravou a segunda colocação com 6,4 pontos.

Gabriela, última novela exibida na mesma faixa, conseguiu registrar uma média maior, conquistando 30 pontos em sua estreia. Nesta terça (25), vai ao ar o segundo capítulo, nele Zélia (Leandra Leal) vai descobrir que sua mãe corre perigo de vida, graças a uma visão de João Gibão (Sérgio Guizé). Porém, o que eles não sabem é que Zico Rosado (José Mayer) vai se jogar na frente para evitar que sua amada seja atingida.

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Mexicanas conquistaram lugar na programação

As novelas mexicanas exibidas pelo SBT continuam conquistando boa parte da audiência vespertina para o canal. Marimar, que é transmitida pela quinta vez no Brasil, registrou 5.9 de média nesta segunda (24). Mesmo com os bons índices, a trama ficou na terceira colocação, atrás da Record por apenas alguns décimos.

Cuidado com o Anjo ficou com 7,3 de média, derrotando a emissora dos bispos e ficando atrás da Rede Globo. Logo em seguida, Rubi manteve a colocação para a TV do baú, porém perdeu alguns décimos e garantiu 6,4 pontos, contra 14,3 da líder no momento. Cada ponto no Ibope equivale a 62 mil domicílios na grande São Paulo.

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