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Aos 50 anos, Rubens Barrichello tornou ainda mais bela a sua carreira no automobilismo. O piloto foi bicampeão da Stock Car neste domingo no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Depois da corrida que o consagrou campeão, ele não precisou analisar a sua vida em profundidade para ser categórico: "É o dia mais feliz da minha vida".

A comemoração depois da corrida iniciou em família. Rubinho foi abraçado pelos filhos e por integrantes da equipe Fulltime. Na sequência, vieram os abraços para o pai, a irmã e a mãe, que o acompanhou enquanto ele falava pela primeira vez como bicampeão da Stock Car. "O coração deve estar a 197 km/h, estou muito feliz", comemorou.

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Barrichello nunca escondeu a emoção. Quando faltavam 16 minutos para terminar a corrida, ele já era acompanhado por lágrimas no carro. Mesmo com a celebração, o campeão lamentou a forma que a corrida terminou, sem os adversários pelo título. Daniel Serra abandonou após batida e Gabriel Casagrande foi desclassificado.

"Eu não queria que acabasse assim, porque, no final de contas, a gente estava tão bonito na pista. Nas primeiras voltas, mandei tudo que eu podia. Estava firme", disse. "Me coloquei por fora e desci, esperei que ele (Casagrande) fechasse, mas não tanto. Então acho que a decisão foi em cima disso", comentou sobre o incidente no começo da prova final. O outro finalista, Matías Rossi, já havia abandonado a disputa na primeira corrida do dia.

Nesta temporada, os triunfos vieram em Goiânia, duas vezes, e Santa Cruz do Sul. Em Interlagos, a vitória não veio, mas garantir o título foi suficiente para que Rubinho "fizesse as pazes" com o circuito. "A gente quebra um tabu em Interlagos", afirmou antes de demonstrar a gratidão aos fãs e apoiadores: "Só tenho a agradecer a todos que torcem por mim. É muita gente. Eu não sabia quanta gente. Muito obrigado".

A comemoração veio aos risos quando Rubinho disse que vai tomar todo o champanhe que deixou de tomar nos últimos 40 dias. "Hoje é o dia, hoje é muito o dia", repetiu sobre ser o auge da felicidade na vida. É a segunda vez que o piloto da Fulltime conquista o titulo da Stock Car. Ele já havia vencido o título em 2014.

Rubens Barrichello fez história neste domingo. O ex-piloto de Fórmula 1 chegou ao segundo título da Stock Car, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, e se o mais velho a ser campeão da categoria, aos 50 anos, seis meses e 18 dias de idade.

É a segunda vez que o piloto da equipe Fulltime conquista o titulo da Stock Car. Ele já havia vencido o título em 2014. Em 2022, Rubinho venceu três etapas, sendo duas em Goiânia e uma em Santa Cruz do Sul. Em Interlagos, o piloto encerrou a corrida em lágrimas.

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A etapa final da Stock foi decidida em duas corridas disputadas neste domingo, com quatro pilotos brigando pelo título. Um deles, Matías Rossi, deixou a disputa ainda na primeira prova, sem condições de chegar ao título. Daniel Serra, Gabriel Casagrande e Rubinho seguiram na luta pelo troféu da temporada.

O bicampeonato acabou caindo no colo do experiente piloto, com longa carreira na Fórmula 1, porque Serra abandonou a prova no início e Casagrande foi desclassificado. Rubinho, portanto, só precisou fazer a sua parte, completar a prova e festejar.

Neste domingo de sol em Interlagos, o título foi decidido logo no início da segunda corrida do dia. Uma batida tirou Serra da disputa e fez Rubinho rodar. Na relargada, Barrichello era 12º e Casagrande seguia entre as primeiras posições. A disputa logo foi resolvida após investigação apontar que foi Casagrande quem desencadeou o incidente. O campeão de 2021 foi punido.

A vitória na segunda corrida do dia ficou com Ricardo Maurício. Ele foi acompanhado no pódio por Nelsinho Piquet e César Ramos.

Um dos nomes mais conhecidos do automobilismo brasileiro vive um ano de 2022 um pouco diferente. Aos 50 anos, Rubens Barrichello chega para a última etapa da temporada da Stock Car, no Autódromo de Interlagos, no fim de semana, como líder do campeonato. Contudo, o experiente piloto não esconde que o ano foi um pouco diferente do habitual.

Em 2022, não foram poucas as vezes que Rubinho teve a companhia dos filhos Eduardo e Fernando nas corridas que fez pelo Brasil e o mesmo aconteceu quando o pai podia acompanhar os filhos, que também pilotam carros em outras categorias.

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"As pessoas podem ter a ideia de que pelo pai correr os filhos vão correr e não é assim. Sempre deixei claro o quanto eu me dedico profissionalmente. Eles gostam demais de corrida e a única coisa que eu peço é essa dedicação. Os dois tem isso e tem sido um grande barato. O Fernando competindo comigo no mesmo fim de semana é mais estressante, mas gostoso da mesma forma. O Eduardo compete mais fora e sempre que eu consigo eu vou. Ter os meninos por perto, me ajudando, me dando dicas, me ensinando algumas coisas. Eu sou extremamente grato por isso, fico maravilhado", disse Rubinho.

Com Fernando Barrichello correndo na Fórmula 4 Brasil e Eduardo Barrichello na Freca, na Europa, os encontros entre os três não costumam acontecer com tanta facilidade. Apesar disso, Rubinho vê o ano de 2022 de uma forma diferente por conta da presença dos dois na rotina e no dia a dia das corridas.

"Eu tenho dado muitos sorrisos para a vida e ela vem retribuindo. Eu sempre tive uma relação próxima com meus filhos. Eles torcem muito, eu torço demais por eles. O Fernando, correndo de Fórmula 4 no mesmo dia que eu, me faz não ter tanta pressão para correr na Stock Car. É uma dádiva ter eles perto durante esse ano de 2022."

A BUSCA PELO BICAMPEONATO

A temporada 2022 da Stock Car, segundo Barrichello, é marcada pelos altos e baixos de todas as equipes e carros. Por conta disso, os pilotos que conseguiram uma maior regularidade chegam para a última etapa, que acontece em Interlagos, com chances de ficar com o título.

Com três vitórias na temporada, sendo duas em Goiânia e uma em Santa Cruz do Sul, Rubinho chega para a última etapa da temporada dependendo apenas de si para ser campeão. Apesar disso, o piloto não esconde o que pensa da prova marcada para Interlagos.

"A etapa é em São Paulo. Interlagos é o amor da minha vida. O fato da prova ser lá me deu alguns pensamentos extras, mas depois que o meu filho Fernando venceu uma prova lá eu deixei tudo de ruim que possa imaginar para trás. Espero chegar na prova com o carro competitivo e consiga levar esse campeonato que a gente está tão perto", finalizou Rubinho.

Ricardo Maurício, sem dificuldades na primeira corrida, e Rubens Barrichello, na segunda, em disputa marcada por acidente nos boxes, foram os vencedores da etapa dupla de Santa Cruz do Sul da Stock Car, neste domingo (25).

Depois de uma boa largada, Ricardo Maurício não teve ameaças durante a primeira corrida, que contou com disputas de outros pilotos para abrir uma distância que chegou a quase cinco segundos em relação ao segundo colocado.

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Tricampeão da Stock, Ricardo Maurício vem de vitória na segunda corrida do Velocitta, quando teve o argentino Julian Santero em seu encalço. Desta vez, foi Rubens Barrichello quem esteve em 2º por mais tempo, especialmente após um abandono de Átila Abreu.

O 3º lugar também foi digno de disputa entre Daniel Serra e Andi Jakos. O argentino conseguiu ultrapassar e se segurou na posição apesar da proximidade do adversário.

A segunda corrida teve um contexto dramático. Barrichello ficou com a vitória, seguido por Matías Rossi e Gabriel Casagrande. Porém, o momento da corrida aconteceu ainda na metade. Um acidente entre Denis Navarro e Pedro Cardoso nos boxes atingiu o carro de Bruno Baptista, que estava recebendo sua manutenção.

Três mecânicos foram atingidos no momento. Estavam todos conscientes, segundo a reportagem da Band, e dois deles foram levados de ambulância para avaliação do acidente. A prova continuou sob safety car até que os boxes fossem liberados para a continuação da prova.

CORRIDA 1

A largada foi conturbada para a maioria dos pilotos, com batidas logo na primeira volta. Felipe Massa, por exemplo, saiu da prova nesse começo. Ricardo Maurício se manteve tranquilo na liderança e passou a abrir distância, enquanto Rubens Barrichello e Átila Abreu disputavam a 2ª posição, além de Daniel Serra e Andi Jakos pela 4ª. Átila, inclusive, ficou na pista na oitava volta. O carro parou repentinamente, ocasionando uma bandeira amarela no local. Nelsinho Piquet também abandonou.

Gabriel Casagrande foi subindo no grid e protagonizou uma boa disputa com Bruno Baptista. Usando o botão de ultrapassagem, ele conseguiu passar o carro do adversário e apertou o pé para se manter à frente. Perto do final, a maioria dos pilotos preferiu se preparar para a segunda corrida em vez de disputar posições na primeira.

CORRIDA 2

Na segunda prova, como é costumeiro na Stock Car, houve a inversão dos 10 primeiros colocados da primeira corrida. O décimo colocado é o primeiro; o nono, o segundo e assim sucessivamente. Por conta disso, Cacá Bueno assumiu a liderança. A corrida teve um momento inusitado protagonizado por Guilherme Salas, que correu durante quase 10 minutos com o capô de seu carro levantado. Depois, ele abandonou a prova.

Pedro Cardoso também fez uma boa disputa com Cacá Bueno pela primeira posição, mas isso beneficiou Ricardo Zonta, que ultrapassou os dois com tranquilidade. Após a disputa, Cacá Bueno ainda foi ultrapassado por Matías Rossi e caiu para a 4ª posição. Ele ainda cometeu um erro e saiu da pista, descendo até a 16ª posição.

Três carros se engalfinharam na hora da saída dos boxes. Denis Navarro tentou sair, Pedro Cardoso não aliviou e eles se chocaram com o carro de Bruno Baptista, além de três mecânicos terem sido atingidos. A ambulância foi chamada e o safety car precisou entrar na pista. Os três mecânicos estavam conscientes e dois foram levados de ambulância do local.

A etapa do fim de semana da Stock Car, em Mogi Guaçu, no interior paulista, terá um sabor especial para Rubens Barrichello. O piloto da Mobil Full Time completa 50 anos no próximo dia 23 e celebrará o seu aniversário, de maneira antecipada, da forma que mais gosta: nas pistas. Desta vez, o local será o Autódromo Veloccita.

O brasileiro não escondeu a ansiedade para a corrida de domingo e quer a vitória como presente.

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"A corrida do Velocitta será emocionante por uma série de coisas. Primeiro por ser um local que eu adoro, no qual vencemos no ano passado, então a espera pela competitividade é grande e a vontade de fazer bem é maior ainda. Mas será emocionante, pois é a estreia da Fórmula 4 e a família Barrichello estará em peso, com meu filho, meu sobrinho e o Dudu, que está vindo só para assistir essa corrida", afirma o piloto.

Rubinho, como ficou conhecido pelos fãs brasileiros do automobilismo, possui 16 vitórias na categoria ao longo de sua carreira. Duas delas ocorreram na Corrida do Milhão, em 2014 e 2018. O piloto também venceu no circuito em 2016, 2019, 2020 e em 2021. Em todas as ocasiões o piloto subiu ao lugar mais alto do pódio defendendo a Mobil Full Time Sports.

"No ano em que o Rubinho completa 50 anos, é muito importante para a gente estar com ele. Um atleta que mantém a performance mesmo depois de tantos anos nas pistas. Vemos poucos casos assim no esporte brasileiro e mundial", diz Ricardo Franceschi Filho, responsável por Motorsports da Mobil.

Considerado um dos maiores pilotos brasileiros da história, Barrichello iniciou sua trajetória no kart, ainda na década de 1980, quando virou unanimidade na categoria. Rapidamente chegou à Fórmula 1, onde correu por 19 temporadas, com 326 GPs e dois vice-campeonatos.

Marcado pela parceria vitoriosa com o alemão Michael Schumacher, na Ferrari, Rubinho é o oitavo piloto na história com mais pódios conquistados, estando 68 vezes entre os três primeiros colocados, com 11 vitórias no total. Acumulou passagens pela Honda e a Brawn GP antes de se despedir da categoria em 2011, pela Williams. No ano seguinte, passou a competir na Stock Car.

O piloto brasileiro Rubens Barrichello tratou de passar a limpo uma situação que parece ainda incomodá-lo. Ele comentou sobre as piadas de "atrasado" que teve de ouvir durante boa parte da sua carreira na Fórmula 1. Reclamou do programa Casseta & Planeta, da Rede Globo, extinto em 2012, sobre o exagero e deu a entender que considera essas críticas injustas.

"O cara fazer piada com algo que não é verdade é um fator muito agressivo. Ficou 11 anos no ar... Você fica brincando com o negócio do 'atrasado' porque o cara chegou em segundo na F-1?", questionou o piloto, em entrevista ao podcast "Mais Que Oito Minutos", do humorista Rafinha Bastos.

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Barrichello foi piloto da Ferrari entre 2000 e 2005, período no qual foi vice-campeão do mundo duas vezes, em 2002 e 2004. Ele se tornou alvo das piadas do Casseta & Planeta e de outros humoristas por quase sempre ficar atrás de seu companheiro de escuderia, o alemão Michael Schumacher, que era considerado o piloto número 1 pela equipe e o mais rápido do mundo, dono de sete títulos.

No entanto, Barrichello conta ter se acostumado com as brincadeiras e até tirado proveito da condição. "As pessoas têm o direito de fazer brincadeiras. Não posso ficar chateado com um tipo de brincadeira porque se o País inteiro brincou com uma história, não tem muito jeito. É que poucos foram lá para verificar", opinou.

O piloto ainda fez um apelo. "Não vamos esperar eu morrer para falar que era bom acertador (de carro). Não é que quero que falem bem de mim, mas vão esperar todo mundo morrer para que o valor seja dado ou falado. Vamos reverenciar as pessoas em vida", pediu.

Barrichello correu na Fórmula 1 entre 1993 e 2011 e venceu 11 corridas das 326 que disputou, subindo ao pódio 68 vezes. Fora da categoria, disputou uma temporada da Fórmula Indy e foi campeão da Stock Car brasileira em 2014.

Aos 48 anos e com residência fixa nos Estados Unidos, o piloto Rubens Barrichello foi vacinado nesta semana contra o vírus da covid-19. Rubinho correu por 18 anos na Fórmula 1. Ele deixou a categoria ao fim de 2011. Mesmo assim, ainda é o segundo piloto que mais disputou corridas, com 323 GPs, atrás somente de Kimi Raikkonen.

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Ele corre agora na Stock Car, mas vive na Flórida. Ele comemorou a vacina num post em seu Instagram. "Chegamos até a brincar com isso (que ele chega sempre atrasado), mas aqui não tem brincadeira mais. Desejo esta emoção a todos, todos, todos…", escreveu o brasileiro na legenda da sua foto transmitindo o alívio que foi para ele.

Os fãs do piloto entraram na brincadeira, mas valorizaram o fato de Rubinho estar na frente nesse quesito. Os Estados Unidos estão acelerados no processo de imunização das pessoas. Adolescentes já estão tomando a vacina.

No Brasil, a nível de comparação, o País chegou à marca de 20 milhões de brasileiros vacinados nesta semana, o que representa quase 10% da população. Os dados são do consórcio de veículos de comunicação, do qual o Estadão faz parte.

Quem também foi vacinado nesta semana nos EUA foi o atacante Alexandre Pato, que atua no Orlando City, além da tenista Luisa Stefani.

O pernambucano Kiko Porto, de 17 anos, traçou um objetivo na carreira diferente dos demais pilotos da sua idade. Em vez de sonhar com a carreira europeia e a rota para chegar à Fórmula 1, o recifense escolheu seguir para o automobilismo americano. O sonho de correr em circuitos ovais, de disputar a Fórmula Indy e de repetir o sucesso de nomes como Tony Kanaan e Hélio Castroneves tem como um grande incentivador um dos grandes nomes do automobilismo brasileiro: Rubens Barrichello.

Kiko disputa neste ano a USF2000, categoria de acesso considerada nos Estados Unidos o antepenúltimo degrau antes de chegar à Fórmula Indy. Enquanto aguarda a possível oportunidade de nos próximos anos avançar para as disputas da Indy Pro e, por fim, a Indy Lights, o garoto de 17 anos concilia a rotina entre o Recife e Orlando, na Flórida, para onde costuma ir quando tem compromissos.

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Quando desembarca em Orlando, Kiko se torna hóspede de Rubens Barrichello. O recifense tem como melhor amigo e companheiro de equipe na USF2000 o filho mais velho de Rubinho, Eduardo, de 18 anos. Os dois garotos se conheceram em 2014. "O Dudu Barrichello é meu irmão do coração. E o Rubinho é um dos caras que mais admiro, me ajuda demais com dicas. Quando eu saio para jantar com eles, é um aprendizado. Tudo o que o Rubinho fala é uma fórmula secreta. Se você ouvir e aplicar o ensinamento, vai dar certo", disse Kiko ao Estadão.

O jovem piloto demonstrou ter assimilado bem todas essas instruções no início deste mês. Em corrida disputada no circuito misto de Indianápolis, Kiko conseguiu duas poles positions e três pódios nas três provas realizadas. E em uma das poles, bateu o recorde da pista. Mesmo sem ter disputado todas as etapas do campeonato, o pernambucano é o terceiro melhor entre os novatos.

A chegada de Kiko ao automobilismo americano foi em 2018, após ter iniciado no kart em 2011 com brincadeiras em pistas indoor do Recife. Títulos estaduais em Pernambuco e na Paraíba levaram o garoto a decidir apostar na carreira no exterior. Após analisar se era melhor ir para a Europa ou para os Estados Unidos, não restou muita dúvida. "O preço foi o principal motivo. Para correr na Europa e chegar à Fórmula 1, você pode ter de investir mais de R$ 40 milhões. Nos Estados Unidos além de ser mais barato, as equipes abrem mais as portas e valorizam mais os novatos", explicou.

Segundo as estimativas de Kiko, uma das grandes diferenças de preço entre correr nos Estados Unidos ou na Europa está no próximo passo dele após se destacar na categoria atual. Para disputar a IndyPro, o custo médio da temporada pode chegar a R$ 3 milhões. O degrau equivalente na Europa, a Fórmula 3, exigiria um aporte bem maior ao atingir até a R$ 10 milhões por um ano.

"Quando a gente é mais novo, só pensa na Fórmula 1. Mas quando se analisa melhor, tem muitas opções no mundo. Sou uma pessoa aberta. O que aparecer de oportunidade, vou agarrar", disse. "O nível nos Estados Unidos tem aumentado porque pelo preço tem vindo muito mais gente para cá. Por aqui você pode ser piloto da Indy, a segunda maior categoria do mundo, ou disputar outras também", comentou.

O preparo como piloto tem exigido empenho de Kiko para as atividades e até se ambientar com a condição de que o melhor amigo e filho do principal conselheiro pode ser um rival. "Teve uma corrida que na pista tive um toque com o Dudu. Na hora da disputa eu não posso pensar com quem estou disputando. Mas somos bem maduros e conseguimos separar. No fim de tudo a gente nem se lembrava disso depois. Ainda fomos jantar juntos com o Rubens depois de tudo isso", contou.

A bandeira e o hino brasileiros tiveram destaque na Fórmula 1 pela última vez há exatos dez anos. Em 13 de setembro de 2009, no GP da Itália, em Monza, Rubens Barrichello cruzou a linha de chegada na frente e abriu longo hiato para o automobilismo nacional. Depois, nenhum piloto do País subiu ao degrau mais alto do pódio e certamente essa espera continuará por mais alguns anos.

O recordista de GPs na categoria, com 323 provas, vivia em 2009 uma temporada especial. Depois de três anos na Honda, equipe de pouco rendimento, Rubinho desfrutou da boa performance da surpreendente Brawn. A escuderia inglesa estava quase falida, mas conseguiu desenvolver um ótimo carro ao se aproveitar de uma brecha no regulamento. A existência de uma estrutura chamada difusor duplo deu aos modelos mais aderência e rendimento.

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A Brawn dominou o ano e ajudou o inglês Jenson Button a se sagrar campeão. Mas, até a definição do título, o campeonato foi emocionante.

Se em 2019 o Brasil não tem representantes na Fórmula 1, há dez anos o País vivia uma temporada intensa: Felipe Massa era vice-campeão mundial, Barrichello voltava a ser competitivo e Nelsinho Piquet vinha de um bom ano de estreia, quando obteve até o segundo lugar no GP da Alemanha.

O campeonato começou com vitórias de Button nas seis das sete primeiras corridas. Barrichello reagiu mais adiante, venceu o GP da Europa, em Valência, e semanas depois desembarcou na Itália como vice-líder. O brasileiro largou em quinto lugar em Monza e se deu bem graças à estratégia de só fazer uma parada nos boxes. Nas voltas finais, ele administrou o desgaste dos pneus e a pressão de Button para dar ao Brasil a sua 101.ª vitória na Fórmula 1.

O ano terminou com o título de Button e o alemão Sebastian Vettel, então em sua temporada de estreia pela Red Bull, como segundo colocado. Barrichello ficou em terceiro lugar. Depois da prova na Itália, Rubinho jamais voltou a subir no pódio na Fórmula 1. E o País viu os representantes na categoria perderem o protagonismo. As vitórias nunca mais vieram e somente mais duas vezes um brasileiro fez a pole position na Fórmula 1 - o próprio Barrichello no Brasil, em 2009, e Felipe Massa na Áustria, em 2014.

O hiato de dez anos sem vitória na F-1 já é o maior período do Brasil sem conquistas na categoria. O País não comemora um título desde Ayrton Senna, em 1991, e teve pela última vez um representante no campeonato em 2017. E a tendência, pelo menos até agora, é não ter nenhum brasileiro no grid em 2020.

O piloto Rubens Barrichello quer ajudar a construir um kartódromo dentro do complexo da Arena Fonte Nova, em Salvador. Com o auxílio de um grupo de empresários, o recordista em corridas na Fórmula 1 apresentou nesta semana ao governador da Bahia, Rui Costa (PT), o projeto de uma pista de 850 metros de extensão e oito metros de largura, dentro dos padrões internacionais.

Em encontro na capital baiana na última terça-feira, o piloto, a empresa NF Sports e um grupo de empresários liderados pela MCA Gribel participaram da assinatura de uma carta de intenção. O projeto será analisado em até 120 dias, dentro da viabilidade econômica e da possibilidade de se fazer uma parceria Público-Privada (PPP) para a construção e gestão do espaço.

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"Estamos muito felizes com a oportunidade que se abriu para nós levarmos o automobilismo de base a um espaço como esse. A Bahia, sua cultura, seu povo e sua alegria são especiais e a possibilidade de unirmos os dois mais populares esportes brasileiros em um só local é sensacional", afirmou Rubinho, que atualmente disputa a temporada de 2019 da Stock Car.

O projeto traz a intenção de construir kartódromo, shopping, restaurante, academia de ginástica e um memorial com exposição permanente sobre a carreira de Rubens Barrichello, com a presença de carros usados na Fórmula 1, troféus, macacões e capacetes. Ainda não há previsão do custo do empreendimento nem o tempo necessário para viabilizar a entrega da obra.

Pelo Twitter, o governador baiano comemorou a oportunidade de se erguer um kartódromo dentro do complexo da Arena Fonte Nova. "Queremos atrair empresas interessadas em estimular a modalidade esportiva na Bahia através de investimentos e geração de novos empregos. Quem sabe em breve a Bahia não seja inserida nas etapas de circuitos mundiais das competições?", escreveu Rui Costa.

Rubens Barrichello venceu neste domingo a Corrida do Milhão da Stock Car pela segunda vez na carreira - a outra foi em 2014. A vitória em Goiânia veio graças ao rápido trabalho de sua equipe nos boxes na parte final da prova. O ex-piloto da Fórmula 1 esperou um pouco mais do que os principais concorrentes para ir aos boxes e, depois de fazer o reabastecimento, retornou em primeiro lugar a duas voltas do término.

A disputa foi emocionante pelas primeiras colocações e não teve a presença dos favoritos, como Daniel Serra, que havia feito a pole, mas que deixou o carro morrer e perdeu posições. A parte final da prova contou com uma disputa acirrada entre Max Wilson, Antonio Felix da Costa e Rubinho.

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Max foi o primeiro a ir para os boxes para fazer o segundo pit-stop. Foi quando Felipe Masse se envolveu em um incidente e teve o pneu traseiro furado. O safety-car não precisou entrar. Parecia que tudo daria certo para Max Wilson. Felix da Costa fez a parada e retornou em segundo lugar.

Barrichello seguiu por mais algumas voltas na pista, conseguiu fazer ótimas voltas por estar com pouco combustível e então entrou nos boxes. Saiu na liderança da corrida, na penúltima volta. Depois foi só manter a tranquilidade e cruzar a linha de chegada em primeiro lugar.

A prova foi marcada por alguns acidentes e a presença do safety-car na pista. Logo na volta de apresentação, Antonio Pizzonia e Átila Abreu tiveram problemas e o carro de apoio teve que entrar no circuito. Na largada, Daniel Serra manteve a ponta e Félix da Costa deixou Rubinho para trás. Felipe Massa, que havia largado em 28º lugar, subiu para o 22º.

O safety-car, no entanto, voltou para a pista antes de segunda volta, por conta do acidente de Gary Osman, que se chocou no muro de proteção. Algumas voltas depois com bandeira verde, Júlio Campos se chocou contra o muro também e a prova foi mais uma vez interrompida.

Daniel Serra perdeu a liderança após a primeira parada nos boxes. Seu carro morreu e ele ficou para trás. Foi quando aconteceu o acidente mais grave da etapa. Thiago Camilo rodou e se chocou com Cacá Bueno, que chegou a perder uma de suas portas. Ninguém se feriu. Na reta final vieram as segundas paradas para abastecimento e foi quando a corrida se decidiu. Max Wilson terminou em segundo lugar, com Félix da Costa completando o pódio.

O ex-piloto de Fórmula 1 Rubens Barrichello revelou nesta segunda-feira (16) que precisou passar por uma cirurgia para retirar um tumor benigno no pescoço. O brasileiro ainda mostrou a cicatriz do procedimento.

"Estava em casa tomando um banho e de repente senti uma dor na cabeça. De 0 a 10, foi uma dor de cabeça 8 ou 9, aquela para quebrar! Comecei a passar mal e vi que era coisa de hospital", contou Barrichello ao programa "Conversa com Bial", da "Globo".

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"A veia que se abriu por uma má formação se regenerou pelo próprio sangue em duas horas. Quando cheguei lá, colocaram um cateter pela virilha e a veia tinha fechado. Quando saí do hospital me disseram que apenas 14% saem disso como eu saí. Muita gente tem sequela", acrescentou.

Em fevereiro, Barrichello ficou internado em um hospital devido a uma microinflamação em uma veia da cabeça. O problema de saúde ajudou a revelar o tumor em seu pescoço.

Aos 45 anos, Barrichello se tornou o primeiro piloto a disputar 19 temporadas seguidas na F1. Atualmente, ele corre pela Stock Car, onde foi campeão em 2014.

Da Ansa

Rubens Barrichello garantiu neste sábado a pole position da etapa de Curitiba da Stock Car. O veterano piloto fez a volta mais rápida em 1min18s029 e deixou para trás Daniel Serra em 0s274. Marcos Gomes sairá em terceiro.

"Cada vez que eu guio é uma vontade e um agradecimento muito grande. A Full Time está me entregando um carrão, muito bom, estou muito feliz, guiando no meu máximo", comemorou Barrichello logo após sair do carro.

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Foi a oitava pole da carreira de Barrichello na Stock Car e uma inversão, por enquanto, do resultado da corrida de duplas em Interlagos, que marcou o início da temporada 2018. Na ocasião, ao lado de Filipe Albuquerque, Barrichello terminou em segundo lugar e viu Daniel Serra vencer.

Max Wilson largará na quarta colocação, à frente de Felipe Fraga, que chegou a dar as melhores voltas no Q1 e no Q2, mas vacilou na parte decisiva. O sexto lugar no grid será de Lucas Di Grassi. A primeira corrida do domingo tem largada prevista para 11h e a segunda prova da etapa está prevista para começar às 12h05.

Rubens Barrichello comemora uma nova vida. O piloto de 45 anos passou 13 dias internado no começo do ano depois de um problema em um vaso sanguíneo na cabeça e considera ter renascido ao ser curado. Em entrevista exclusiva ao Estado em Interlagos, onde se prepara para a corrida de abertura da Stock Car, neste sábado (10), Rubinho admite emoção com o retorno e conta ter vivido o maior susto da sua vida.

Como está de saúde?

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Eu estou ótimo. Tive uma baita dor na nuca e fomos ao hospital. Entre as possibilidades do que era, assustava bastante. Mas no primeiro exame se viu que eu tive um problema na veia, mas ela estava fechada e que eu precisava de repouso. Foram 13 dias internado que me fizeram refletir muito. Fazia tempo que eu não conseguia esvaziar a minha cabeça. Muitas vezes a minha mulher me acordou de manhã e falou: "Liga para o seu engenheiro porque você falou com ele a noite inteira". Minha cabeça não para. É um motor que fica ligado 24 horas. Aprendi que preciso dar tempo para mim.

E como foi a volta?

O dia em que sentei no kart, saí mudando marcha e vi que a sensação era igual, eu chorei muito. Chorei hoje entrando no autódromo também, de emoção. O medo era de não poder fazer mais aquilo que mais amo na vida. Poder disputar uma prova dessa, com público, me deixa muito feliz.

Mas o que causou o problema?

Estresse é uma das parciais, com certeza. Não quero entrar no detalhe, para não virar um alarde total. O mais importante é que o médico falou que a chance de eu ter isso de novo é igual à de toda a população. Não é por conta do meu problema que eu tenho mais probabilidade de voltar a ter. Então, a veia se fechou de uma forma perfeita. Realmente estou zerado.

Então você se sentiu como em um renascimento?

Eu estou tendo a chance de um recomeço. Vou te falar que andei bem de kart quando treinei. De tudo isso, tem uma lição enorme, de ser agradecido por tudo o que aconteceu. Sou parte de uma porcentagem muito pequena, porque saí ileso. Pouquíssimos tiveram a chance de ter esse renascimento. Alguns acabam por morrer, outros têm sequela.

Você considera isso um susto maior do que qualquer outro o acidente que teve na carreira?

Foi o maior susto da minha vida para mim. Eu sou um cara atleta, que corre todo dia, que come direito, então você não espera que isso possa acontecer.

Sem piloto brasileiro, acha que o público terá interesse em acompanhar a Fórmula 1?

A gente precisa do apoio. Se a TV continuar passando as sessões, a gente tem um número menor do que tínhamos no passado, mas sempre terá quem gosta. A Fórmula 1, quer queira ou quer não, até podemos falar mal dela, mas no final sempre tem alguma coisa interessante para ver. Acredito que se a gente não tiver piloto brasileiro pelo segundo ou terceiro ano seguido, aí sim pode ser que tenha uma balançada no interesse.

Por que o Brasil não tem mais pilotos?

A fonte secou por uma situação do aprendizado do Brasil, das nossas categorias, de tudo aquilo que a gente precisa analisar, porque é o momento de rever a situação. O menino cresce, se for dar certo, ele vai fazer o kart fora do Brasil. Eu ainda pude fazer a Fórmula Ford aqui, e isso me deu um ensino muito grande. A situação financeira do Brasil e o apoio precisam ser revistos. Não é hora de apontar o dedo e falar em culpados. É importante dar um passo para frente. A gente precisa daqui a pouco tempo ter um automobilismo mais eficiente no Brasil.

Pensa em ser dirigente e ajudar nessa situação?

Não. Eu gosto mesmo é de guiar. Sou dirigente dos meus dois filhos, mas ainda assim eu sempre pego o kart deles para me ocupar um pouco. Eu sou muito ativo ainda, e graças a Deus isso me mantém jovem e apaixonado. Não tem como agradecer de ter sido liberado para desfrutar da minha paixão na vida. Adoro ver meus amigos me chamando de doido e falando que ninguém gosta de automobilismo mais do que eu.

O piloto brasileiro Rubens Barrichello recebeu alta nesta quarta-feira do hospital onde estava internado em Orlando, nos Estados Unidos. O recordista de corridas na Fórmula 1 passou cerca de 10 dias no local após sentir fortes dores de cabeça por um problema em uma veia na cabeça.

Rubinho Barrichello comunicou a alta em um vídeo publicado no Instagram. "Fala galera, só pra falar que eu estou indo pra casa. Que felicidade ir pra casa", disse ele, que publicou a mensagem em português e em inglês. Aos 45 anos, ele se prepara para disputar a oitava temporada da Stock Car, categoria de que já foi campeão uma vez.

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A notícia da internação foi dada pelo próprio Rubens Barrichello na mesma rede social. "Eu tive um problema em uma 'veiazinha', mas eu estou ótimo, já estou praticamente liberado", publicou na última semana. O piloto passa a maior parte do tempo nos Estados Unidos, onde acompanha o início no automobilismo dos dois filhos, Eduardo e Fernando.

O piloto se aposentou da Fórmula 1 no final de 2011 após 19 temporadas, 14 pole positions, 11 vitórias e dois vice-campeonatos. Rubinho Barrichello disputou na sequência uma campeonato na Fórmula Indy para depois retornar ao automobilismo brasileiro.

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Rubens Barrichello revelou nesta quinta-feira que está internado em um hospital, onde deu entrada depois de ter apresentado um problema em uma veia da cabeça no último final de semana. O ex-piloto de Fórmula 1 e hoje integrante do grid da Stock Car confirmou que ainda está esperando pela alta dos médicos após ser submetido a uma série de exames.

Barrichello não informou, porém, em qual hospital foi internado e nem deu maiores detalhes sobre a sua enfermidade, que teria sido um princípio de AVC (acidente vascular cerebral).

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A revelação da internação ocorreu por meio de um vídeo, que o veterano piloto de 45 anos de idade publicou em sua página na rede social Instagram. Rubinho disse que fez a postagem para tranquilizar pessoas que estavam preocupadas com o seu estado de saúde e garantiu que está bem.

"Muita gente preocupada, me mandando mensagem, então eu resolvi falar. No sábado, acordei, fui tomar um banho, mas tive uma dor de cabeça enorme. Graças a Deus, a Silvana (esposa de Barrichello) estava por lá, ligou para um amigo nosso médico e logo eu estava no hospital. Tive um problema em uma veiazinha, mas estou ótimo, já estou praticamente liberado. Estou ainda fazendo alguns check-ups. É uma coisa natural de hospital", afirmou o piloto.

Em seguida, porém, Rubinho deixou claro que o seu problema não foi tão simples, pois ele tomou um susto inesperado. "Queria agradecer a vocês (fãs e amigos) pelas mensagens, pela preocupação, e agradecer ao Papai do Céu, que gosta tanto de mim, agradecer pela vida, por tudo o que acontece. Essas dificuldades acontecem realmente para o nosso aprendizado e para a nossa evolução. Obrigado, um beijo no coração de todo mundo. E logo estamos juntos na pista", completou.

Aos 16 anos, Eduardo Barrichello, o filho de Rubens Barrichello já deixou claro que quer seguir a carreira do pai. Recentemente, Eduardo realizou seu primeiro teste com um carro de Fórmula. 

O garoto deu algumas voltas na pista do Autódromo de Vello Citá, em Nova Lousã, São Paulo, em um carro da Fórmula Vee. 

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Rubens Barrichello também nunca havia pilotado um Fórmula Vee. Ele e o filho andaram pela primeira vez para a gravação do programa 'Acelerados', do canal SBT.

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Principal categoria de turismo do Brasil, a Stock Car nunca teve um campeão tão jovem. Aos 21 anos, Felipe Fraga superou a experiência de Rubens Barrichello para faturar o título neste domingo, em Interlagos, completando a corrida decisiva no décimo lugar. Rubinho chegou em segundo, logo atrás de Daniel Serra.

Nascido em Jacundá, no Pará, mas residente em Palmas, no Tocantins, desde os três anos de idade, Felipe Fraga começou no kart de Brasília, chegando às categorias de turismo quando completou 18 anos. Logo na estreia na Stock Car, em 2014, em Interlagos, venceu, tornado-se, naquele dia, o mais jovem vencedor de uma prova. Depois, se tornaria também o mais jovem pole position, ainda quando tinha 18 anos.

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O título veio em sua terceira temporada na Stock e de forma incontestável. Pela equipe da Cimed e com o carro 88, o piloto ganhou cinco corridas, fez três pole positions e chegou 11 vezes entre os 10 primeiros. "Foi uma temporada perfeita. A gente caprichou do começo ao fim", comemorou o campeão, em entrevista para a Rede Globo.

"Ele chegou na Stock Car ganhando, então é justo que ele ganhe esse campeonato.A g ente brigou até o último momento e isso fez com que esse campeonato fosse mais bonito e mais gostoso", comentou Rubinho, que parecia muito feliz com a campanha na temporada.

Fã confesso de Rubens Barrichello, Fraga fez disputa parelha ao longo de toda a temporada com o veterano de 44 anos, campeão da Stock em 2014. Rubinho, porém, acabou se afastando da disputa pelo título depois de ficar sem gasolina na reta final da etapa mineira da Stock, há três semanas.

Eles chegaram à última prova separados por 36 pontos. Rubinho precisava ganhar e ver Felipe ficar do 13.º lugar para baixo. Um cenário que parecia improvável com Felipe largando em primeiro e Rubinho em segundo. E que se tornou ainda mais difícil depois que o jovem manteve a ponta e o piloto mais experiente caiu para quinto.

Quando Barrichello tocou na traseira de Daniel Serra, rodou e caiu para 18.º, a fatura parecia mais que liquidada. Mas, faltando 10 voltas para o fim, a chuva resolveu aparecer para abrir o campeonato.

Foram minutos eletrizantes. Felipe foi para o boxe, trocou o pneu apostando que a chuva ficaria mais forte, e voltou em 10.º. Rubinho, em sexto, resolveu apostar e se deu bem. Mais rápido na pista, chegou ao segundo lugar, enquanto o rival se esforçava para não perder duas posições e o título.

Nas duas últimas voltas, Rubinho encostou bastante na Red Bull de Daniel Serra, torcendo para que Felipe, com pneus de chuva numa pista já quase seca, perdesse rendimento. Serra, entretanto, segurou o primeiro lugar, com Felipe ganhando uma posição quando Allan Khodair ficou sem pneu e depois perdendo uma para Valdeno Brito, que terminou o campeonato em terceiro. O décimo lugar foi mais do que suficiente.

Os dois concorrentes ao título da temporada 2016 da Stock Car sobraram no treino de classificação da última etapa do ano, em São Paulo, neste sábado (10). Em duelo direto em Interlagos, Felipe Fraga superou Rubens Barrichello por apenas 11 milésimos e vai largar na pole na prova de domingo (11), com largada prevista para 10h10 pelo horário de Brasília.

Pelo formato do treino de classificação da Stock, os pilotos entram na pista por grupos, de acordo com a posição deles no campeonato. Fraga e Rubinho tiveram direito às suas voltas rápidas já no fim da atividade, junto com Valdeno Brito.

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Felipe pulou na frente com 1min39s197, Rubinho respondeu com 1min38s950, mas o jovem piloto da CIMED Racing cravou a pole na última volta: 1min38s939. Valdeno, que ainda pode terminar o campeonato como vice, vai largar em terceiro, mas foi 0s250 mais lento que Barrichello.

O veterano, de 44 anos, tinha tudo para chegar a São Paulo brigando seriamente pelo título, mas ficou sem gasolina a poucos metros da chegada em Curvelo (MG), há 20 dias, quando liderava. Felipe Fraga venceu e, ao ver seu rival não conseguir nem completar a prova, abriu 37 pontos de vantagem.

No domingo, em prova que vale 60 pontos, o dobro que o usual, Felipe, de apenas 21 anos, precisa apenas ser o 12.º colocado para ficar com o título. Se Rubinho for o segundo, Felipe é campeão chegando em 17.º. Nenhum resultado abaixo do quinto lugar interessa para o veterano.

Depois de travar uma bela disputa com Rubens Barrichello, Felipe Fraga levou a melhor e venceu a primeira corrida neste domingo, em Curvelo, Minas Gerais, na penúltima etapa da Stock Car. Na segunda, Barrichello liderou até a última curva, quando teve pane seca e viu o carro parar a poucos metros da bandeirada final.

A segunda colocação na disputa inicial ficou com Marcos Gomes e Barrichello fechou o pódio após ganhar a disputa pela posição com Allam Khodair, o quarto. Átila Abreu finalizou em quinto, à frente de Thiago Camilo. Julio Campos, que sofreu com uma virose no final de semana, foi o sétimo. Gabriel Casagrande ficou na oitava colocação, seguido por Galid Osman. Diego Nunes fechou o Top 10.

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Na segunda prova, com largada invertida das dez primeiras colocações, a estratégia fez toda a diferença. Nas últimas voltas, a maioria dos carros optou por ir aos boxes e fazer o reabastecimento. Os que estavam mais atrás arriscaram seguir na pista.

Foram os casos de Rubens Barrichello, que assumiu a liderança na última volta, Ricardo Maurício e Tuka Rocha. O segundo e o terceiro colocados começaram a brigar pela posição e a corrida parecia estar nas mãos do ex-piloto da Fórmula 1.

Mas na última curva acabou a gasolina no carro de Barrichello, que encostou na direita da pista e viu todos os outros 21 carros ultrapassá-lo. Com isso, Maurício venceu a prova e obteve o primeiro triunfo na temporada. Tuka fechou em segundo e Daniel Serra fechou o pódio.

Visivelmente abatido, Rubinho desceu do carro e evitou lamentar o resultado. "Foi uma corrida bonita. A equipe está de parabéns. Dá uma raiva, vontade de gritar, mas com a experiência a gente segura um pouco esse sentimento. Agora é pensar em Interlagos."

A última prova da temporada acontecerá em 11 de dezembro, em São Paulo. Apesar da pontuação ser dobrada, Felipe Fraga vai para a corrida com a mão na taça. Ele lidera a competição com 282 pontos, contra 245 de Barrichello, o segundo colocado.

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