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As lojas Zara no Brasil seguiram a tendência da rede na Europa e começaram a cobrar aos clientes pelas sacolas e envelopes. Nas redes sociais, a mudança foi criticada.

Desde o início do mês, quem não levar sua própria sacola e se recusar a pagar pelas embalagens vai sair da loja com a peças na mão. A Zara incluiu as sacolas na sua lista de produtos e vende a unidade por R$ 0,60, enquanto os envelopes custam R$ 0,80.

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A rede alegou que a cobrança faz parte de uma política sustentável e que a proposta é estimular os clientes a reduzir a geração de resíduos. As sacolas e envelopes são produzidos com papel 100% reciclado e o lucro com as vendas será revertido em iniciativas ambientais, defendeu.

A mudança não agradou muito os consumidores do Brasil, que criticaram e fizeram piada com a opção da empresa.

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Uma baleia morreu depois de ter engolido mais de 80 sacolas de plástico na Tailândia, anunciaram as autoridades que tentaram, em vão, salvar o cetáceo.

A Tailândia é um dos países do mundo onde mais se usa sacolas plásticas, causando todos os anos a morte de centenas de criaturas marinhas que vivem perto das populares plaias do sul do país.

A baleia, um jovem macho, é a mais recente vítima achada entre a vida e a morte perto da fronteira com a Malásia, segundo informou o ministério da Marinha este sábado no Facebook.

Uma equipe de veterinários tentou salvar a baleia, mas não obteve sucesso.

Segundo a necropsia, ela tinha em seu estômago mais de 80 sacolas pesando cerca de oito quilos.

A baleia chegou a vomitar algumas sacolas durante a tentativa de salvamento.

As sacolas impediram que ingerisse qualquer outro alimento nutritivo, segundo Thon Thamrongnawasawat, biólogo da Universidade Kasetsart, de Bangcoc.

Ao menos 300 animais marinhos, entre baleias, tartarugas e golfinhos, morrem todos os anos nas águas tailandesas por engolir resíduos plásticos, explicou Thon Thamrongnawasawat à AFP.

O vice-presidente de Relações Corporativas do Pão de Açúcar, Hugo Bethlem, classificou como "um erro absurdo" a decisão dos supermercados paulistas de parar de fornecer sacolas plásticas nos caixas. Na avaliação do executivo, a ideia de chamar a atenção do consumidor para o descarte adequado das sacolinhas é importante, entretanto, deveria ter sido melhor estruturada para promover uma mudança de hábito da população. "Quando você quer mudar hábitos de consumo todos os agentes da sociedade precisam sentar e discutir metas de longo prazo", disse nesta terça-feira, durante o Encontro de Sustentabilidade promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo.

Hugo Bethlem acredita que a forma como a Associação Paulista de Supermercados (Apas) conduziu o tema foi errada, pois acabou gerando uma agenda negativa para o setor. "Queremos sair dessa agenda negativa, colocando o consumidor a favor do meio ambiente", afirmou.

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No mesmo sentido, o presidente do Lide, o empresário João Dória Jr, lamentou a execução da proposta do fim das sacolas plásticas. "Às vezes uma boa intenção que não é completa representa um passo atrás", avaliou.

A distribuição de sacolas plásticas gratuitamente voltou a ocorrer no Estado de São Paulo no fim de junho, quando a juíza Cynthia Torres Cristófaro, da 1ª Vara Central da capital paulista, determinou a medida, válida a partir do dia 28 de junho e em vigor desde então.

Segundo o executivo do Pão de Açúcar, o grupo está fazendo sacolas sem o nome das redes de supermercados e com mensagens de conscientização do consumo, chamando atenção para o descarte adequado. "As pessoas precisam entender a importância do fim da sacolinha. Vamos oferecer alternativas para isso."

O comércio de Belo Horizonte está proibido de cobrar pelas sacolas plásticas biodegradáveis. A proibição é uma decisão administrativa do Procon, que considerou haver formação de cartel, já que todos os estabelecimentos comerciais cobravam os mesmos R$ 0,19 pela embalagem, além de propaganda enganosa, pois não há coleta seletiva na capital mineira e o material é descartado no aterro sanitário com os demais resíduos. Mas, como o comércio também não está obrigado a distribuir o material gratuitamente, a Associação Mineira de Supermercados (Amis) orientou seus associados a decidirem individualmente o que fazer.

A distribuição das sacolas plásticas tradicionais foi proibida na capital mineira em abril do ano passado e, desde então, todo comerciante passou a cobrar pelas novas embalagens biodegradáveis. Porém, para o promotor Amauri Artimos da Matta, do Ministério Público Estadual (MPE), o fato de todos estabelecimentos cobrarem o mesmo valor pelas sacolas é ilegal. "Essa nova realidade do mercado, inspirada numa suposta proteção ambiental teve como efeito colateral a formação de cartel e a lesão a outros princípios como a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do consumidor. Quer na defesa do livre mercado e da concorrência, quer na proteção do consumidor, há lesão efetiva à ordem econômica", afirmou.

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Segundo a Amis, desde que a lei municipal entrou em vigor, cerca de 180 milhões de sacolas deixaram de circular. Anteriormente, aproximadamente 450 mil embalagens eram distribuídas diariamente. Com custo médio de R$ 0,01 por sacola, o comércio economizou mais de R$ 2 milhões nos últimos 15 meses. E os estabelecimentos ainda passaram a lucrar com a venda das sacolas biodegradáveis. Segundo fabricantes do produto, as embalagens têm preço médio de R$ 0,10 no atacado, o que representa ganho de 80% com a venda por R$ 0,19.

Segundo o promotor, a mudança imposta pela lei causou um "desequilíbrio" com "desvantagem exagerada" para o consumidor. "O fornecedor deixou de ter que arcar com o custo do fornecimento das sacolas plásticas descartáveis ao consumidor, passando a cobrar pela compra de sacolas reutilizáveis, sem deduzir do custo de seus produtos o valor antes neles embutidos referente ao fornecimento de sacolas plásticas gratuitas", avaliou.

Com relação à questão ambiental, Amauri Artimos assumiu que houve ganho, mas devido à mudança de postura da população, principalmente por causa do atual custo. "O ganho ambiental divulgado pelo setor supermercadista é relativo, pois não tem relação com a natureza da sacola biodegradável. Deve-se apenas à cobrança", ressaltou. "Há, inclusive, a possibilidade de que todos estejamos sendo vítimas de propaganda enganosa, quer pela distribuição de sacolas falsificadas, quer pela necessidade de descarte em usina de compostagem, não existente no município. O ganho ambiental supostamente obtido no processo de fabricação da sacola biodegradável está sendo anulado com seu descarte no aterro sanitário", acrescentou.

Por meio de nota, a Amis informou que recomendou a seus associados cumprirem a decisão e orientou os comerciantes a incentivarem o uso de embalagens retornáveis "por meio de promoções, oferta de sacolas retornáveis de baixo custo, coleções culturais e sociais, entre outras iniciativas". A multa pelo descumprimento da decisão do Procon pode passar de R$ 8 milhões, dependendo do faturamento do estabelecimento.

Os principais supermercados de São Paulo prometem oferecer gratuitamente sacolas de plástico biodegradável ou de papel para os consumidores a partir desta segunda-feira (30), em cumprimento a uma ordem judicial. Até esse domingo (29), quando a oferta ainda era facultativa, grandes redes como Sondas, Carrefour, Walmart e Grupo Pão de Açúcar ignoravam a recomendação, fornecendo apenas as sacolinhas tradicionais.

No fim de junho, o parecer da juíza Cynthia Torres Cristófaro, da 1ª Vara Central, deu prazo de 30 dias para que os supermercados iniciassem "gratuitamente e em quantidade suficiente" o fornecimento de sacolas biodegradáveis e de papel.

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Mesmo contrárias à decisão, as empresas dizem que vão cumprir as determinações da Justiça. Mas afirmam, por meio da Associação Paulista de Supermercados (Apas), que vão recorrer.

"Não há um posicionamento final sobre o assunto, pois a questão da distribuição das sacolas está sendo tratada pelo departamento jurídico", afirmou o Grupo Sondas, por meio de nota.

Para o consumidor, é praticamente impossível identificar a diferença entre a sacola biodegradável e a comum, feita de polietileno - derivado do petróleo. Para piorar, especialistas alertam que a falta no País de um certificado que garanta que o material é de fato biodegradável traz incertezas sobre a qualidade dos produtos oferecidos como tal e dificulta a fiscalização.

Além disso, o parecer da Justiça não especifica punições para quem descumprir a determinação nem como deve ser essa sacola biodegradável. "Algumas empresas produtoras de sacolas colocam de forma irresponsável a marca de compostável", diz João Carlos de Godoy Moreira, diretor técnico da Associação Brasileira de Polímeros Biodegradáveis e Compostáveis (Abicom).

A embalagem compostável, que pode ser feita com amido de milho, batata, mandioca e outros orgânicos, se decompõe em até 180 dias nas usinas adequadas (que, ao menos na capital, não existem).

Já o plástico oxibiodegradável tem a característica de se fragmentar mais rapidamente, mas sem perder seus resíduos tóxicos. "Este tipo de decomposição diminuiu apenas o impacto visual, mas não resolve o problema", afirma Moreira.

Faltam também testes em situações de longo tempo de exposição em lixões ou aterros. "Nada pode dizer que é biodegradável se ainda não se provou que é biodegradável", diz Maria Filomena Rodrigues, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

Variáveis

Ela explica que a variedade da espessura e das substâncias que compõem o plástico faz toda a diferença. "Açúcar é biodegradável, mas se está com algo que iniba a ação de bactérias não vai degradar do mesmo jeito. No laboratório ele pode degradar, mas no lixão não sabemos como vai agir".

Hoje, a norma do Ibama, única do tipo no País, determina que algo é facilmente degradável ou não se houver 70% de decomposição ao longo de 28 dias em condições de laboratório. "Mas se não der isso, não quer dizer que o material não degrada. Apenas que é um pouco mais difícil", explica a especialista do IPT.

O instituto elabora uma nova metodologia, com base em normas europeias. No caso dos compostáveis, é preciso checar se o material não será tóxico para plantas. "Antes de obrigar a ter sacolas biodegradáveis, talvez fosse mais fácil conscientizar a população da importância de usar menos plástico e mudar a coleta de lixo para ter mais reciclagem e compostagem", opina.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A Associação Paulista de Supermercados (Apas) afirmou que apresentará "no momento oportuno" recurso contra a decisão judicial que determinou o retorno da distribuição gratuita de sacolas plásticas nos estabelecimentos associados. Segundo nota divulgada na noite desta quarta-feira pela entidade, a decisão "viola os direitos constitucionais de seus associados, e é um retrocesso aos avanços conquistados".

"A entidade reforça o compromisso assumido com os órgãos do governo de contribuir na conscientização dos consumidores, em favor do consumo responsável e contra a cultura do desperdício. Trabalho este iniciado há mais de cinco anos, e que será apresentado à Justiça no momento oportuno", disse a entidade, após rumores de que poderia desistir de brigar na Justiça pelo fim das sacolas plásticas gratuitas nos supermercados.

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No último dia 25, a juíza Cynthia Torres Cristófaro, da 1ª Vara Central de São Paulo, determinou o retorno da distribuição gratuita de sacolas plásticas aos consumidores, em ação civil pública movida pela Associação Civil SOS Consumidor. No dia seguinte, a Apas informou que entraria com recurso contra a decisão.

A juíza determinou o retorno da distribuição gratuita de sacolas plásticas em 48 horas, o que foi cumprido pelos supermercados. Conforme a decisão, os supermercados têm 30 dias para fornecer embalagens de material biodegradável ou de papel, sem cobrar nada pelo serviço.

Em sua decisão, a juíza afirma que "é notório que a prática comercial costumeira é do fornecimento do lojista de embalagem para que o consumidor leve consigo as mercadorias que adquire, isso ocorrendo em lojas de diversos ramos de atividade".

Os supermercados paulistas voltaram ontem a fornecer sacolas plásticas aos consumidores. Porém, a distribuição agora é feita pelos operadores de caixa, que decidem quantas sacolas são necessárias para o transporte das compras. Alguns clientes reclamaram.

Segundo o presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), João Galassi, o controle sobre a distribuição de sacolas já acontece em várias cidades do País. "Nós queremos acabar com a cultura do desperdício", disse. "A recomendação da juíza não é distribuir de forma adequada e em quantidade suficiente? Isso nós estamos fazendo."

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De acordo com a determinação da juíza Cynthia Torres Cristófaro, da 1.ª Vara Central da capital, todos os supermercados devem "fornecer embalagens adequadas e em quantidade suficiente para que os consumidores levem suas compras, gratuitamente". O texto, porém, não fala nada sobre como deve ser feita essa distribuição.

Galassi afirmou que a Apas continuará com os projetos de criação de um fundo socioambiental - para apoiar projetos educativos e atender populações atingidas por enchentes e fenômenos climáticos - e de intensificação de campanhas publicitárias para despertar a consciência ecológica do consumidor.

"Não vamos mudar uma vírgula do que tínhamos planejado", disse. "A única proposta que vamos mudar é o reembolso ao cliente pelas sacolas plásticas devolvidas, porque, afinal, somos nós que estamos fornecendo." Antes da decisão judicial, os supermercados analisavam a possibilidade de reembolsar os consumidores que devolvessem a sacola utilizada em forma de desconto, de R$ 0,07 a R$ 0,25 por unidade, dependendo do modelo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

As sacolinhas plásticas voltam nesta quinta-feira aos caixas dos supermercados. Cumprindo determinação da Justiça de São Paulo, o Grupo Pão de Açúcar e o Carrefour anunciaram que voltam a fornecer sacolinhas aos consumidores no máximo à tarde.

O Walmart, com sede em Barueri, informou que até ontem não havia sido notificado oficialmente, mas que voltará a distribuir sacolas até o fim do dia. O Grupo Sonda assegurou que as sacolas estarão disponíveis aos clientes logo pela manhã.

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Anteontem, a Associação Paulista de Supermercados (Apas) declarou que cumpriria a decisão da Justiça de São Paulo (que obriga a volta das sacolinhas), mas entraria com recurso. "(A Apas) continua pela via jurídica a sua campanha para a substituição das sacolas, com o objetivo de contribuir para a conscientização dos consumidores", diz nota oficial.

Para a juíza Cynthia Torres Cristófaro, da 1.ª Vara Central da capital, a solução dada pelos supermercados para resolver o problema das sacolinhas foi "simplista" e "onera desproporcionalmente" o consumidor. "O que lhes cabe fazer é substituir as embalagens poluentes que introduziram", diz. "Antes das sacolas de plástico eram usados sacos de papel para a mesma finalidade."

Supermercados

O Grupo Pão de Açúcar informou que cumprirá a decisão da juíza de forma "adequada e racional". Segundo a empresa, as sacolas não ficarão expostas aos clientes, cabendo ao empacotador ou ao caixa a função de julgar quantas sacolinhas serão necessárias para o cliente transportar todas as suas compras.

A empresa ainda anunciou que vai contar com pontos de reciclagem de sacolas plásticas em lojas da rede, mas não haverá qualquer tipo de reembolso ou desconto para o consumidor.

O Carrefour declarou que continuará "alinhado ao seu compromisso com o desenvolvimento sustentável" e que vai trabalhar para "promover o consumo consciente e reduzir o impacto ambiental de suas operações".

A decisão da juíza destaca que os supermercados não se preocuparam com a preservação ambiental, pois não adotaram "qualquer providência para substituir as várias embalagens de plástico que internamente utilizam".

De acordo com a determinação da Justiça, todos os supermercados do Estado serão obrigados a distribuir sacolas de plástico biodegradável a seus clientes até o dia 25 de julho. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A Câmara de Sorocaba (SP) aprovou nesta quinta-feira, em primeira discussão, projeto de lei que obriga o fornecimento gratuito de sacolas de plástico biodegradável nos supermercados da cidade. O retorno da sacola plástica, que ainda passará por nova votação na próxima semana, depende da sanção da lei pelo prefeito Vitor Lippi (PSDB). O uso das sacolinhas de plástico comum para embalar compras nos supermercados está proibido desde janeiro, em razão de uma lei municipal e também de um acordo entre o governo estadual e a Associação Paulista de Supermercados (Apas).

O projeto determina que supermercados e demais empresas comerciais varejistas, atacadistas ou prestadoras de serviço forneçam gratuitamente sacolas plásticas ecológicas (oxibiodegradáveis) ou retornáveis a seus consumidores. Em caso de descumprimento, está prevista advertência, multa de R$ 500 na reincidência e, persistindo, a cassação do alvará de funcionamento.

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Para o autor do projeto, vereador Mário Marte (PPS), o retorno da sacola atende ao "clamor popular", já que a suspensão do fornecimento não reduziu a agressão ao meio ambiente e prejudicou o consumidor. "Desafio um proprietário de supermercado a comprovar que repassou para os produtos o valor economizado com a sacola plástica", disse. Segundo ele, transferir para o comprador o ônus da embalagem dos produtos fere o Código de Defesa do Consumidor. "A proteção ao ambiente também é obrigação do comerciante", disse. A Apas vai se posicionar caso a lei seja aprovada em definitivo.

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