Tópicos | Sem mágoas

O senador Magno Malta (PR) andou um pouco sumido das redes sociais nos últimos dias, bem diferente do que a rotina habitual onde o parlamentar fala sobre diversos assuntos, muitos deles polêmicos. O “amigo fiel” do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) tem sido assunto ultimamente por ter ficado de fora das escolhas do militar para a composição do primeiro escalão do governo.

Ao jornal O Globo, o senador garantiu que não sente mágoas do presidente eleito. “Minha vida não depende de Bolsonaro. Depende de Deus. Eu continuo orando para que Deus dê a ele a chance de fazer um país diferente”, disse.

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Apesar de toda a situação, Magno voltou a elogiar Bolsonaro e afirmar que ele não tinha obrigação de lhe dar emprego ou ministério. “É um sujeito honrado, de caráter, continua sendo meu amigo. E eu estava ali em oração. Ele não tem obrigação de me dar ministério ou emprego. Expectativa é uma coisa”, ressaltou.

Magno ainda falou que vai se dedicar à carreira gospel, curtir a família e fazer palestras a partir de fevereiro de 2019, quando encerra seu mandato parlamentar. “Vou viajar o país inteiro. Fazer palestra. Tenho uma luta contra abuso de criança, pedofilia, minha marca está aí. Vou continuar fazendo palestra, cantando. Tenho 41 anos de carreira. Tenho 28 CDs gravados. Vivi sempre da minha música”, antecipou ao jornal.

A exclusão do PSDB na chapa majoritária da Frente Popular de Pernambuco não foi recebida com desconforto pelos tucanos, que na última semana haviam colocado em xeque a aliança com o PSB pelo anseio de postular uma vaga para o Senado Federal. De acordo com o vice-presidente do partido em Pernambuco, deputado federal Bruno Araújo, foi firmada com os socialistas uma relação de simetria, já que, nesta quinta-feira (20), também foi anunciado o apoio do PSB a chapa tucana em Minas Gerais, comandada pelo governador Antonio Anastásia (PSDB). 

"(Não temos) Nenhuma mágoa. A nossa relação com o PSB é de absoluta simetria. Hoje o PSB anunciou o apoio a nossa chapa comandada por Anastásia, em Minas Gerais", disse. "A partir de agora é a construção da candidatura (de Paulo Câmara), vamos ter um diálogo mais intenso entre a Frente Popular e lutar pela vitória", acrescentou Araújo, que estava saindo de Brasília para o Recife, onde deve participar do anúncio oficial da chapa. 

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O nome do deputado era um dos preferidos pela direção nacional do PSDB para disputar a vaga ao Senado, agora com a definição da majoritária e o reforço da aliança, Araújo deve disputar a reeleição. Os tucanos vão apoiar a postulação do ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB), ao Senado, acompanhando o candidato a governador, Paulo Câmara (PSB), e vice-governador, Raul Henry (PMDB).

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