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O personagem Peter Pan vai ganhar um filme live-action, Peter Pan & Wendy, e parte do elenco já está confirmada. Para viver a fadinha Sininho na telona, a Disney escolheu a atriz Yara Shahidi. Ela será a primeira atriz negra a encarnar o papel. 

Yara Shahidi é atriz e modelo e tem apenas 20 anos. Ela será  a primeira atriz negra a interpretar Tinkerbell nos cinemas. O papel já havia sido vivido por atrizes como Julia Roberts e Ludivine Sagnier.

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Segundo o site Deadline, a escolha de Yara faz parte de uma nova estratégia da Disney para dar mais diversidade à suas produções. Além dela, também estarão no elenco com Jude Law, na pele do Capitão Gancho; Alexander Molony, como Peter Pan; e Ever Anderson. O filme ainda não tem previsão de estréia. 

A 27ª Vara Criminal da capital fluminense ouviu na tarde desta quarta-feira (5) as ativistas Elisa Quadros, a Sininho, e Karlayne Moraes, a Moa. As duas respondem por formação de quadrilha com outros 21 ativistas que participavam de protestos populares no Rio entre 2013 e 2014. Sininho, a primeira a prestar depoimento à Justiça, negou ser uma liderança da Frente Independente Popular (FIP) e ter orquestrado atos violentos.

"Infelizmente foi a criação de uma personagem baseada em fofocas em meio a muitas pessoas que estavam exercendo seus direitos de cidadãos", afirmou a ativista ao juiz Flávio Itabaiana. Ela declarou que vai prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e tentar ingressar em um curso de Direito.

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Elisa Quadros disse ainda que nunca foi uma liderança e só participou da FIP, acusada pelo Ministério Público de promover ações violentas, em algumas reuniões, antes da ocupação na Câmara de Vereadores do Rio, que durou de junho a outubro de 2013. "A FIP sempre foi muito horizontal. Eu só participei porque foi um lugar onde os independentes tinham voz."

Processo

As duas ativistas serão interrogadas porque estavam foragidas até 23 de junho, quando um habeas corpus em favor delas e do ativista Igor Mendes foi concedido pelo ministro Sebastião Reis, do Supremo Tribunal de Justiça.

Nas alegações finais do processo, o Ministério Público denunciou os 23 ativistas também pelo crime de corrupção de menores, o que motivou a suspensão do processo pela 7ª Câmara Criminal do Rio, em uma decisão do desembargador Siro Darlan.

Os desembargadores da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio negaram na tarde desta terça-feira, por dois votos a um, o pedido de habeas corpus em favor de Elisa Quadros, conhecida como Sininho, e outros dois ativistas acusados de envolvimento em protestos violentos: Igor Mendes da Silva e Karlayne Moraes. Eles tiveram as prisões preventivas decretadas há duas semanas pelo juiz Flávio Itabaiana, da 7ª Vara Criminal.

O desembargador Siro Darlan, presidente da 7ª Câmara Criminal, votou a favor do habeas corpus. Os desembargadores Sidney Rosa da Silva e Maria Angélica Guimarães se manifestaram contrários. Dos três ativistas, somente Silva está preso: Sininho e Karlayne são consideradas foragidas.

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Com prisão preventiva decretada há duas semanas, a ativista Sininho ainda é considerada foragida. Também nesta tarde está sendo realizada a audiência de instrução do processo em que 23 ativistas (entre eles Sininho, Igor e Karlayne) são acusados de planejar ações violentas em protestos. Pelo menos seis testemunhas de acusação devem ser ouvidas neste primeiro dia. Entre os 23, estão Caio Silva e Fábio Raposo, apontados por Polícia Civil e Ministério Público como os responsáveis pela morte do cinegrafista da TV Band Santiago Andrade, atingido por um rojão durante protesto em fevereiro deste ano.

A ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho, teve mais uma vez a prisão decretada pela Justiça: o juiz Flavio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal da capital, expediu mandados de prisão contra ela e outros dois manifestantes: Igor Mendes da Silva e Karlayne Moraes da Silva Pinheiro. No entender do juiz, eles descumpriram decisão judicial ao participar de um protesto na Cinelândia, em 15 de outubro, "de acordo com investigações da Polícia Civil".

O impedimento à participação em manifestações estava previsto, de acordo com o juiz, nas medidas cautelares impostas por um habeas corpus concedido em agosto pela 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ-RJ). Dos três, somente Igor foi preso até agora de acordo com o TJ-RJ: "As demais rés estão foragidas".

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Na decisão, o juiz afirma que, como as medidas cautelares eram em substituição à prisão, o descumprimento de uma delas "demonstra que a aplicação das referidas medidas cautelares se mostra insuficiente e inadequada para garantia da ordem pública, tendo em vista que os acusados insistem em encontrar os mesmos estímulos para a prática de atos da mesma natureza daqueles que estão proibidos".

Sininho, Igor, Karlayne e outros 20 ativistas são acusados de formação de quadrilha armada com atuação em manifestações de rua desde junho de 2013. Em agosto, a 7ª Câmara havia concedido habeas corpus a todos permitindo que aguardassem ao julgamento em liberdade. "Entre as medidas cautelares que devem ser cumpridas, estão o comparecimento regular ao juízo e a proibição de participar de manifestações. Eles também não poderão se ausentar do país", informou o TJ-RJ.

A advogada Eloísa Samy, que pediu asilo político ao Uruguai, na segunda-feira, 21, não foi a primeira a cogitar sair do País. A produtora cultural Elisa Quadros Sanzi, a Sininho, tinha a intenção de se "exilar" na Inglaterra depois da Copa do Mundo. O tema foi discutido com advogados e com outros ativistas, mostram ligações telefônicas interceptadas pela polícia, em inquérito que fundamentou a denúncia por associação criminosa contra 23 militantes.

Numa das conversas, em 24 de junho, Elisa diz a um homem chamado Igor (provavelmente Igor D'Icarahy, que também deixou a prisão na noite desta quinta-feira, 24), que está "pensando em exílio". "Acho que vou aceitar ir para Inglaterra com Mohamed para fazer as denúncias do que está acontecendo aqui. Porque ia ser uma espécie de caos, né? Eu me exilar agora, depois da Copa, antes das eleições", diz Elisa.

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Ela ressalta que ouviu advogados em São Paulo e no Rio, que não concordaram com a ideia. Igor também discorda e diz que prefere esperar para saber do que se trata o inquérito policial, que vinha sendo tocado em sigilo pela Delegacia de Repressão a Crimes de Informática. Ele chega a falar que não se confirmaram "prognósticos alarmistas de prisão em massa".

"Esperar é meio burrice. Mohamed naquela época falou isso, inclusive na frente do Marino. É melhor eu solta, fazendo as coisas. E exílio tem poder político muito forte. Imagina uma pessoa ser exilada agora, se a gente fizesse uma boa campanha, um escarcéu internacional. A perseguição que eu estou vivendo não vai acabar, Igor. Tinha um policial na porta da minha casa", reage a ativista.

Ela completa: "O que é esse inquérito, ele vai até onde? Minha vida está virando uma espécie de inferno. Não estou conseguindo trabalhar, militar, fazer nada. É ameaça em cima de ameaça:, ameaça de milícia, ameaça de policial. Se eu não for assassinada por um policial, eu vou ser presa, e aí?"

Elisa estava em Porto Alegre, afastada das atividades durante a Copa. Ela foi presa lá, quando a operação Firewall foi deflagrada, em 12 de julho, véspera da final da Copa.

A ativista Elisa Quadros Pinto Sanzi, a Sininho, uma das 23 pessoas acusadas de formação de quadrilha pelo Ministério Público do Rio, incitou manifestantes a incendiar o prédio da Câmara Municipal do Rio, durante um protesto em 2013, e a queimar um ônibus, em outro ato realizado no ano passado. É o que aponta denúncia apresentada à Justiça pelo promotor Luís Otávio Figueira Lopes na sexta-feira. (18)

"Durante a ocupação (do prédio da Câmara, iniciada em agosto de 2013), Elisa Sanzi foi vista comandando manifestantes no sentido de carregarem três galões de gasolina para a Câmara Municipal, passando a incitar os demais manifestantes a incendiar o prédio, objetivo não alcançado em razão da intervenção de outros participantes dos atos", escreve o promotor na denúncia. Ele afirma que essa acusação consta do depoimento de uma testemunha, não identificada.

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Elisa também é apontada como uma das oito "responsáveis pela decisão de incitar os ocupantes do movimento Ocupa Câmara a promoverem a queima de um ônibus, o que foi feito após a realização de uma das reuniões fechadas da frente (Independente Popular)".

Sininho está presa desde 12 de julho. Outros quatro denunciados também estão detidos, enquanto 18 pessoas acusadas por formação de quadrilha estão foragidas. Todas tiveram a prisão preventiva decretada pelo juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio.

Nesta segunda (21), advogados devem pedir habeas corpus em favor dos ativistas ao Tribunal de Justiça do Rio.

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