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Três gols no El Clássico, em um mesmo jogo, e valendo taça! Esse foi o tamanho do feito de Vinícius Júnior nos 4 a 1 sobre o Barcelona, que garantiram o título da Supercopa da Espanha neste domingo, no estádio Al-Awwal Park, em Riad, na Arábia Saudita. Em apenas 45 minutos, o brasileiro entrou para a história do confronto ao balançar a rede três vezes. No duelo, que mais pareceu um atropelamento, o repertório foi variado. Teve gol driblando o goleiro, completando passe do companheiro Rodrygo, e ainda cobrando pênalti. Para completar a festa, que ganhou contornos de massacre, ele ainda atuou como garçom para Rodrygo deixar a sua marca e completar o marcador.

A atuação em Riad colocou o atleta revelado pelo Flamengo na história do clube. Com os três gols anotados só no primeiro tempo, ele entrou para o seleto grupo de jogadores que fizeram o hat-trick na história do "El Clássico". Ele se junta agora a nomes como Romário, Evaristo de Macedo, Messi, Suárez, Puskas, Iván Zamorano, Gary Lineker e Jaime Lazcano.

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O duelo, que foi transmitido para vários países, mostrou ainda mais um capítulo dessa histórica rivalidade entre os dois gigantes espanhóis. Maior vencedor da competição com 14 troféus, o Barcelona agora tem apenas um título a mais que o Real Madrid (13) com a conquista deste domingo.

O resultado também foi uma espécie de revanche que a equipe de Madri aplicou nos catalães. No ano passado, também em Riad, foi a equipe azul e grená que deu a volta olímpica ao faturar a Supercopa da Espanha com o triunfo de 3 a 1. No histórico de finais, é do Real Madrid a vantagem sobre o rival. Com a conquista deste domingo, o placar é de 11 triunfos em decisões contra seis vice-campeonatos.

O Real Madrid começou o clássico em alta voltagem e o show de Vinícius Júnior começou cedo. O atacante apresentou seu cartão de visitas com autoridade e abriu uma vantagem de dois gols em apenas dez minutos. Aos 7, Belingham fez o lançamento, a zaga do Barcelona não conseguiu cortar e o estrago logo se consumou.

O camisa 7 entrou na área, passou pelo goleiro, e só rolou para inaugurar o marcador. Dois minutos depois, agora com participação decisiva de Rodrygo, o Real voltou a balançar a rede. Vinícius Jr acompanhou a arrancada do companheiro de equipe pela direita e deu um carrinho para completar o cruzamento da direita e estabelecer 2 a 0 no estádio Al-Awwal Park.

Atordoado com o começo do Real Madrid, o Barcelona respondeu com uma bola no travessão logo em seguida. Ferran Torres fez jogada pela direita e, com um toque por elevação, quase diminuiu o marcador.

Aos poucos, o duelo foi ganhando equilíbrio. Principal arma ofensiva do Barça, Ferran desperdiçou outra chance na grande área. Dessa vez, ele parou na defesa de Andriy Lunin com os pés, após chute cruzado.

Aos 32 minutos, o Barcelona entrou definitivamente na disputa. E com muito estilo. Após boa trama ofensiva pelo lado esquerdo da grande área do Real Madrid, Gündogan abriu para o cruzamento de Balde. A defesa fez o corte pelo alto e Lewandowski, de primeira, fez o gol mais bonito da partida: 2 a 1.

O embalo, no entanto, esfriou com o pênalti marcado sobre Vini Jr. Em uma bola alçada na área, Ronald Araújo, de forma infantil, empurrou o camisa 7 dentro da área. Protagonista do jogo, o atacante do Real não fugiu à responsabilidade, foi para a cobrança e marcou o seu terceiro gol na partida com um chute forte no canto: 3 a 1 aos 37 minutos.

No segundo tempo, com a vantagem de dois gols, o Real Madrid teve uma atuação protocolar. Cadenciou o ritmo da partida, fechou o meio-campo e atuou com a missão de esfriar o confronto, chamando o rival para o seu campo.

O técnico Xavi Hernández mexeu na equipe para tornar o Barcelona mais ofensivo, mas quem voltou a balançar a rede foi o Real. Após investida de Vini Jr. pela esquerda, Koundé rebateu mal e Rodrigo bateu de primeira para fazer 4 a 1 e transformar a vitória em goleada.

Desnorteado, o Barcelona se complicou ainda mais com a expulsão de Ronald Araújo. Com o título assegurado, Carlo Ancelotti optou por preservar seu melhor jogador e substituiu Vini Jr. por Camavinga aos 36 minutos. Ao deixar o campo, o brasileiro foi bastante festejado pelos torcedores em uma noite mágica por sua atuação de gala.

Real Madrid e Barcelona confirmaram o favoritismo e farão a 17ª decisão da história. Nesta quinta-feira, um dia após o time merengue se garantir na prorrogação diante do Atlético de Madrid, foi a vez dos catalães carimbarem a vaga na final da Supercopa da Espanha de domingo, marcada para o Al-Awwal Park, em Riad, na Arábia Saudita. Com gols de Lewandowski e Yamal, o time de Xavi Hernández eliminou o Osasuna com triunfo de 2 a 0.

Na história do gigante confronto mundial em decisões, são 10 títulos para o Real Madrid e seis do Barcelona. Mas levando em consideração somente a Supercopa da Espanha, a vantagem é de goleada por 6 a 2, mas com os catalães comemorando na última, na temporada 2022/23, com 3 a 1 também em Riad, na Arábia Saudita.

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Para a final de domingo, o Barcelona deve ter um grande problema. O brasileiro Raphinha saiu machucado ainda na primeira etapa, ficou inconsolável no banco de reservas e deve passar por avaliação para ver se consegue se recuperar e não ser desfalque.

O técnico Xavi Hernández prometeu antes de a bola rolar no Al-Awwal Park que o Barcelona buscaria o protagonismo na semifinal. O espanhol não se esquivou do favoritismo e previa uma "grande apresentação" de seus comandados.

E o Barcelona realmente buscou o ataque desde o início na Arábia Saudita, mais uma vez com o trio Ferran Torres, Raphinha e Lewandoswki na frente e o reforço milionário Vitor Roque no banco de reservas. O capitão Sergi Roberto tinha a missão de municiar os homens de frente diante de um paredão defensivo.

Ferran, por sinal, quase abriu o marcador logo no início. O goleiro Herrera saiu jogando errado e mandou nos pés do camisa 7, que bateu forte, cruzado, mas errando o alvo por pouco. O atacante colocou as mãos na cabeça lamentando o lance, assim como Xavi. Areso respondeu também assustando em batida forte.

O Osasuna não queria apenas se defender e arriscava alguns ataques, cedendo espaços perigosos. Em um contragolpe, Raphinha pedia desesperadamente livre, mas a bola acabou nos pés de Lewandowski, que bateu para bela defesa de Herrera. O polonês ainda desperdiçaria uma cabeçada livre.

Aos 31 minutos, Raphinha roubou uma bola e partia para abrir o placar, quando foi derrubado. Catena recebeu apenas o amarelo, apesar de imensa pressão dos catalães. O VAR validou a decisão do árbitro. O lance, porém, acabou abreviando a participação do brasileiro, substituído logo depois, com dores - foi flagrado no banco de reservas com rosto abaixado lamentando o problema.

Além de perder uma peça importante - Xavi lançou o garoto Yamal -, o Barcelona quase vai ao vestiário em desvantagem. O centroavante Budimir saiu na cara de Iñaki Peña após belo drible em Ronald Araújo, mas o goleiro salvou com o peito o que seria gol do Osasuna.

A insistência dos jogadores do Barcelona em buscar o artilheiro Lewandowski deu resultado aos 13 da etapa final. Após roubada de bola o meio - o Osasuna reclamou de falta não acusada pelo VAR -, Gündogan serviu o polonês, que tirou do goleiro para fazer 1 a 0. Comemorou deslizando no gramado.

O polonês ainda teve outra chance de ampliar, mas acabou travado pela marcação, enquanto Herrera evitou o gol de João Félix. Já o Osasuna insistiu até o fim em buscar seu centroavante Budimir. Com um time bastante ofensivo na reta final, ainda viu Raul García quase empatar em batida por cima que levaria a partida para a prorrogação.

Todo desorganizado e no desespero já nos acréscimos, o Osasuna permitiu um contragolpe que acabou fatal. João Félix achou o jovem Lamine Yamal, que definiu o placar e a classificação.

O Real Madrid vai disputar seu 13º título da Supercopa da Espanha. Nesta quarta-feira, em grande jogo disputado em Riad, na Arábia Saudita, superou o arquirrival Atlético em duelo com três viradas, por 5 a 3, na prorrogação, se garantindo na decisão de domingo. O segundo finalista sai nesta quinta-feira, em duelo entre o Barcelona e o Osasuna, também no Al-Awwal Park.

Depois de sair em desvantagem no placar e virar para 2 a 1, o Real Madrid voltou a ficar atrás do placar no tempo normal, buscando a igualdade em 3 a 3 somente aos 41 da etapa decisiva. No tempo extra, um gol contra de Savic e outro de Brahim Diaz, nos minutos finais, definiram a classificação.

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A bola rolou no Al-Awwal Park, na Arábia Saudita, e o público que lotou o estádio acompanhou um grande jogo desde o primeiro minuto, no qual Vinícius Júnior já reclamou de um pênalti. Foram três penalidades pedidas pelos merengues em somente 12 minutos. Uma foi falta clara, mas fora da área e o VAR não pôde revisar o lance. No outro, Rodrygo forçou para cima do marcador.

Com as equipes bastante ofensivas, a bola não demorou para balançar as redes adversárias. Logo aos cinco minutos, o goleiro Kepa voou para salvar o Real Madrid em bela finalização de Samuel Lino. Nem deu tempo de celebrar a defesa mágica. Na cobrança do escanteio, Hermoso apareceu livre para colocar o Atlético em vantagem.

Acostumado a ter defesas duras e intransponíveis, o técnico Diego Simeone comemorou o gol. Mas sabia que não seria fácil segurar o forte e veloz arquirrival. E a vantagem no marcador durou somente 13 minutos. E veio em gol parecido. Cobrança de escanteio, Rüdiger apareceu livre e empatou de cabeça.

Os brasileiros infernizavam a defesa do Atlético. Quando não eram parados em falta, davam enorme trabalho. Vini serviu Rodrygo, mas Oblak espalmou. A pressão do Real surgiu efeito aos 29. Carvajal cruzou da direita, Mendy desviou com sutileza e correu para o abraço.

A pressão mudou de lado e parece não ter sido sentida pelo time colchonero. Foram somente sete minutos em desvantagem. Griezmann recebeu, tirou Modric da jogada com drible desconcertante e bateu cruzado, de fora da área, aos 36 minutos, para novamente deixar o placar igual.

A igualdade permaneceu até o intervalo graças a novo milagre de Oblak. Aos 42 minutos, Rodrygo ia fazer um golaço. O brasileiro deixou o zagueiro no chão dentro da área e bateu. O goleiro salvou com a perna direita antes de segurar a bola quase na risca.

O segundo tempo voltou mais truncado, com as equipes encontrando mais dificuldades para chegar no gol e com diversas jogadas paralisadas com faltas. Em uma delas, cobrada com rapidez, Carvajal apareceu livre dentro da área e obrigou mais uma grande defesa de Oblak. Do outro lado, Gimenez errou o alvo na cabeçada.

Lançado por Carlo Ancelotti no segundo tempo, o alemão Kroos era vaiado a cada toque na bola por reprovar abertamente os jogadores que foram atuar no futebol árabe e também por criticar duramente os regimes totalitários vividos no país e também no Catar, onde foi realizada a Copa do Mundo de 2022.

Parecia, contudo, não se intimidar com os apupos. Nem mesmo quando o Atlético de Madrid buscou a segunda virada na partida. O cruzamento da esquerda buscava o centroavante Morata, que atrapalhou o goleiro do Real. Kepa desviou a bola em cima do zagueiro Rüdiger e ela foi às próprias redes. Mesmo com muita reclamação de falta dos merengues, o lance acabou confirmado.

O Real Madri se abriu e partiu com tudo na busca pela terceira igualdade no jogaço. E ela surgiu aos 41 minutos. Vini Jr. Saiu na cara de Oblak e parou no goleiro, Bellingham bateu no rebote e os zagueiros se jogaram na bola para salvar. Carvajal mandou no ângulo na nova sobra. Os minutos finais foram de sufoco gigante no Atlético, que conseguiu se salvar e mandar o jogo à prorrogação.

Com times desgastados, o tempo extra caminhava para a disputa dos pênaltis, com chances sem perigo e com as defesas se destacando. Até um cruzamento de Carvajal acabar com a terceira virada na partida após mais um gol contra. Joselu tentou desviar de cabeça, aos 11 do 2º tempo extra, mas errou e viu a bola bater no pé de Savic e enganar Oblak. No último lance da prorrogação, com todos na área, Brahim Diaz ganhou na velocidade do goleiro do Atlético e definiu a classificação.

Sobrando tática e tecnicamente, o Barcelona venceu o Real Madrid por 3 a 1 na decisão da Supercopa da Espanha neste domingo, em Riad, capital da Arábia Saudita. Com o placar contundente, o time catalão confirma a boa fase - é líder do Campeonato Espanhol - e mostra que pode equilibrar a balança do duelo entre os dois gigantes, dominada pelos merengues nos últimos anos. O Real venceu cinco dos últimos sete clássicos.

A conquista catalã, a primeira após a saída de Lionel Messi, em agosto de 2021, foi importante para dois personagens do Barça. Foi a primeira taça do técnico Xavi Fernández, que construiu uma carreira vitoriosa como meia do time catalão. O melhor jogador da final foi o meia Pablo Gavi, autor de um gol e duas assistências. O jogador de 18 anos já havia sido um dos destaques da seleção espanhola na Copa do Mundo.

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Com uma atuação irreconhecível, com falta de criatividade, poucas finalizações, além de erros de passe e de posicionamento, o Real Madrid precisa se reorganizar para a sequência da temporada. No início de fevereiro, o time vai disputar o Mundial Interclubes da Fifa - o Flamengo será o representante brasileiro. Nas oitavas de final da Liga dos Campeões, a equipe vai enfrentar o Liverpool.

O clássico espanhol era a final mais aguardada pelos sauditas, que chegaram as vaiar os outros semifinalistas (Betis e Valencia) na fase anterior. Desde 2019, o torneio reúne não só os vencedores do Campeonato Espanhol e da Copa Rei, mas também os vice-campeões. É a terceira vez que o torneio é disputado em solo saudita - as arquibancadas do estádio Rei Fahd estavam lotadas.

A final começou com escalações espelhadas no meio. O Barcelona começou com quatro jogadores no meio (Busquets, De Jong, Gavi e Pedri). Com isso, Raphinha começou no banco de reservas. O mesmo aconteceu com o lado merengue, que optou por um meio-campo mais consistente e deixou Rodrygo como opção.

O Barcelona sempre foi mais incisivo, pressionando a saída de bola com eficiência e dando liberdade para De Jong criar as jogadas de ataque. O time do técnico Xavi Hernandez também era mais objetivo nas finalizações. Foi assim aos 12, quando Lewandowski chutou rasteiro e o goleiro Courtois teve de se esticar para defender. A bola ainda bateu na trave.

Mesmo acuado, o Real conseguiu responder com uma cabeçada perigosa de Benzema, aos 19. Mas foi a única chance merengue na etapa inicial. A organização catalã, com vantagens nos duelos individuais, prevaleceu. A marcação forte do Barcelona foi tão eficiente que ocasionou a abertura do placar. Aos 32, Busquets fez pressão em Camavinga e roubou a bola, Lewandowski lançou bem para Gavi fazer o primeiro do time catalão.

Na reta final do primeiro tempo, os catalães aumentaram a vantagem. Após um ataque rápido, que pegou a defesa do Real desarrumada, Gavi retribuiu a assistência e tocou para Lewandovski ampliar a vantagem. O placar justificava o que as duas equipes fizeram no estádio Fahd.

O técnico Carlo Ancelotti tentou equilibrar a partida escalando Rodrygo no lugar de Camavinga. O brasileiro jogou aberto pela esquerda, como uma saída de velocidade. A melhor chance do brasileiro foi um chute de fora da área que exigiu grande defesa de Ter Stegen.

A postura mais ofensiva abriu espaços para o rival. Logo aos 5 da etapa final, Dembelé chutou cruzado, mas Courtois fez grande defesa. O Barcelona definiu a conquista do título aos 23. Após falha do zagueiro Eder Militão, Lewandowski lançou Gavi, que cruzou para Pedri ampliar a vitória.

Nos acréscimos, em uma jogada isolada, o Real conseguiu diminuir o placar com Benzema, que teve atuação apenas discreta. O atacante francês ainda não recuperou sua melhor forma após a contusão que o tirou do Mundial do Catar - e o Real sentiu falta da sua movimentação e poder de finalização.

O zagueiro Gerard Piqué veio a público para se defender das acusações relacionadas à comissão que sua empresa de eventos esportivos, a Kosmos, recebeu da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) para intermediar a disputa da Supercopa da Espanha na Arábia Saudita.

"Eu não tenho absolutamente nada a esconder, é tudo legal", afirmou o jogador do Barcelona em entrevista concedida na noite de segunda-feira.

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De acordo com o jornal espanhol El Confidencial, a Kosmos recebeu comissão de 24 milhões de euros (cerca de R$ 120 milhões) para organizar e levar a Supercopa da Espanha à Arábia Saudita.

O jornal revelou a informação com base em documentos e troca de mensagens de áudio entre o jogador e Luis Rubiales, presidente da RFEF. A entidade recebeu 40 milhões de euros (R$ 200 milhões) por cada edição da Supercopa organizada no Oriente Médio. Já a Kosmos teria direito a 4 milhões de euros por temporada.

"Nós podemos debater a moralidade do acordo, mas a única ilegalidade ali foi o vazamento dos áudios. Eu não vejo nenhuma questão ética ou conflito de interesse. É exatamente o oposto. Sinto orgulho pelo trabalho espetacular que fizemos ao levar a Supercopa para a Arábia Saudita", disse Piqué.

O jogador alegou que os 4 milhões de euros que a Kosmos recebe por ano pelo acordo representa comissão de 10%, que seria abaixo do mercado.

"Como comissão, é inferior ao valor de mercado. Negociações deste tipo geram de 15% a 20% de comissão, geralmente", declarou.

Por fim, o atleta prometeu acionar o jornal espanhol na Justiça.

"Os áudios foram tirados de contexto. Eu estava apenas ajudando o presidente (da RFEF) com uma fórmula que fizesse sentido financeiro do ponto de vista global para a federação e também para os clubes. As questões comerciais não têm qualquer relação com as esportivas", garantiu.

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Com gols de Luka Modric e Karim Benzema e com direito a pênalti defendido por Courtois, o Real Madrid conquistou o seu 12.º título da Supercopa da Espanha ao derrotar o Athletic Bilbao por 2 a 0, neste domingo, em Riad, na Arábia Saudita. O triunfo fez com que o time de Madri diminuísse a diferença de taças conquistadas em relação ao seu rival Barcelona. O clube catalão tem 13 troféus.

O Athletic Bilbao, por sua vez, desperdiçou a chance de se tornar tetracampeão e continuou com três conquistas, sendo a última delas justamente na temporada passada.

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O técnico italiano Carlo Ancelotti mandou a campo uma equipe com quatro brasileiros. O zagueiro Éder Militão, o volante Casemiro e os atacantes Vinicius Junior e Rodrygo formaram a base do clube de Madri, que comandou as ações do primeiro tempo e praticamente anulou o Athletic Bilbao.

Com Vinicius Junior e Rodrygo abrindo a marcação, os jogadores de meio de campo do Real Madrid tiveram espaço e criaram jogadas de perigo, principalmente com Casemiro. A bola, no entanto, foi terminar dentro da meta do time de Bilbao apenas aos 37 minutos. O ex-atacante do Santos deu belo passe para Modric. O croata acertou um chute no ângulo de Simón para fazer 1 a 0.

O goleiro belga Courtois, por outro lado, pouco trabalhou. Com pouco espaço, o Athletic Bilbao arriscou mais em chutes de longa distância e o que mais assustou foi a tentativa de Sancet, que passou rente à trave.

No segundo tempo, apareceu a estrela de Benzema. O francês tentou um bonito chute de primeira e viu a bola bater no braço de Yeray: pênalti. O próprio atacante bateu e ampliou. O gol mudou o panorama do jogo. Enquanto o Real Madrid recuou, o Athletic Bilbao se jogou ao ataque e foi perdendo uma oportunidade atrás da outra.

Quando tudo indicava que o Real Madrid teria uma vitória tranquila, Ráu García chutou e a bola carimbou o braço de Éder Militão. O zagueiro foi expulso e o pênalti acabou sendo marcado. O atacante foi para a cobrança, mas viu Courtois crescer e impedir que o Athletic Bilbao diminuísse o placar com uma bela defesa.

O gol perdido acabou com qualquer chance de reação do time de Bilbao, que aceitou a marcação rival e acabou com o vice-campeonato, diferente do lateral-esquerdo Marcelo. O brasileiro entrou nos minutos finais e pôde comemorar a sua 23.ª conquista com a camisa da equipe de Madri.

Com atuação decisiva dos brasileiros, incluindo gol de Vinicius Junior, o Real Madrid fez valer o melhor momento e eliminou o Barcelona na semifinal da Supercopa da Espanha, nesta quarta-feira. O time madrilenho venceu por 3 a 2, na prorrogação, após empate em 2 a 2 no tempo normal, e avançou à final do torneio disputado em Riad, na Arábia Saudita.

Os brasileiros foram protagonistas do duelo. Vinicius Junior marcou o primeiro gol da partida, enquanto Rodrygo e Casemiro participaram do terceiro e decisivo gol do Real. Éder Militão, por outro lado, falhou nos dois gols do Barcelona, que fez partida digna apesar da fase difícil e de reconstrução.

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O rival do Real será definido nesta quinta, no confronto entre Atlético de Madrid e Athletic Bilbao. A final está marcada para domingo.

O Real entrou em campo com o Militão, Casemiro e Vinicius Junior, ambos na expectativa pela convocação da seleção brasileira na quinta. O Barcelona estreou o atacante Ferran Torres, sua principal contratação para a temporada. Memphis Depay entrou somente no segundo tempo.

O duelo colocou frente à frente duas equipes em momentos bem distintos na temporada. Se o Real vive seu melhor momento, "pronto" e equilibrado em todos os setores, o Barça é uma equipe em formação, com técnico novo, jogadores pouco experientes em campo e muitas apostas.

Apesar desse contraste, o tradicional clássico espanhol foi mais equilibrado do que se imaginava. Mais organizado, o Real começou melhor e, aos 11, Vinicius Junior já botava a defesa inteira do Barcelona para correr. Ele disparou pela direita, apesar de estar acostumado a atuar pelo lado oposto, entrou na área e exibiu a primeira intervenção do goleiro Ter Stegen.

Em seu melhor momento no Real, o atacante brasileiro não perdoou em sua segunda oportunidade. Aos 24, Benzema roubou a bola no meio-campo e acionou rapidamente Vinicius Junior, que conteve a marcação, entrou na área e bateu na saída do goleiro da equipe catalã.

Sem o mesmo poder de fogo, o Barcelona respondia como podia. Com Ferran Torres discreto, a aposta era em De Jong, no tradicional "chuveirinho" na área. Foram dois lances quase idênticos de perigo razoável, em menos de dois minutos, aos 29 e aos 31. De cabeça, ele fazia Courtois trabalhar.

O empate veio num lance quase de sorte. Após cruzamento rasteiro de Dembélé, Militão tentou desviar, mas mandou contra as pernas de De Jong. A bola rebateu no jogador do Barça, acertou a trave e entrou, aos 41 minutos.

A igualdade no placar não refletia o jogo, com ligeiro domínio do Real. Mas isso mudou no segundo tempo. O Barcelona voltou melhor, mais concentrado e ofensivo. O time de Madri parecia apático, à espera do rival para tentar resolver a partida no contra-ataque. A chance veio aos 23, quando Benzema acertou o pé da trave.

Três minutos depois, o francês precisou de duas oportunidades para deixar o Real na frente novamente. Na primeira, finalizou dentro da área, exigindo bela defesa de Ter Stegen. Carvajal pegou o rebote, cruzou rasteiro da direita e o próprio Benzema completou com facilidade para as redes, sozinho na pequena área.

Mais uma vez atrás no placar, o Barcelona não se abateu. Com Depay em Ansu Fati em campo, buscou novamente o ataque. E, aos 38, Fati decidiu, decretando novo empate no marcador e forçando a prorrogação.

No tempo extra, o Real decidiu no primeiro tempo, numa jogada de sul-americanos, com participação decisiva dos brasileiros. Casemiro iniciou o lance, que teve assistência de Rodrygo, corta-luz de Vinicius Junior e finalização do uruguaio Valverde na entrada da área, vindo de trás, aos 7 minutos.

No segundo tempo, o time catalão até impôs pressão, mas esteve longe de levar maior perigo diante da defesa madrilenha.

Eficiente, muito empenhado e cirúrgico no primeiro tempo, o Athletic Bilbao surpreendeu e eliminou o favorito Real Madrid na semifinal da Supercopa da Espanha. O time basco venceu o duelo disputado no estádio La Rosaleda, em Málaga, por 2 a 1, e avançou à final da competição.

O Athletic Bilbao vai decidir a Supercopa da Espanha contra o Barcelona, domingo, em Sevilha. O time catalão avançou à final depois de eliminar a Real Sociedad nos pênaltis após empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, na semifinal disputada na quarta-feira.

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O Bilbao neutralizou as principais virtudes do Real Madrid e também soube tirar proveito dos erros da equipe merengue, que teve uma noite infeliz, especialmente na primeira etapa, em que levou os dois gols e depois sofreu para correr atrás do prejuízo. Depois, o time basco correu e se empenhou muito para sustentar a vantagem.

Raúl García foi o nome da classificação. O meio-campista abriu o placar aos 18 minutos. Em um passe errado de Lucas Vázquez na saída de jogo, Dani Garcia recuperou a bola e rolou na medida para o experiente jogador espanhol inaugurar o marcador.

Bem postado em seu campo defensivo, o time basco se defendeu bem das poucas investidas da equipe comandada por Zinedine Zidane e conseguiu ampliar o placar aos 37 minutos, novamente com Raul García, convertendo com categoria cobrança de pênalti sofrido por Iñigo Martínez, que foi derrubado por Lucas Vásquez na área.

Na etapa final, o Real apresentou melhora e pressionou o adversário como não fizera nos 45 minutos iniciais. Em sete minutos, a equipe de Madri acertou duas bolas na trave, ambas em finalizações de Asensio, aos 16 e 23 minutos. A segunda tentativa explodiu no travessão do goleiro Simón.

Depois de insistir, a equipe madrilenha, enfim, balançou as redes. Aos 29, Casemiro recebeu cruzamento da esquerda e ajeitou de cabeça para Benzema marcar na pequena área. O gol chegou a ser anulado pelo árbitro, que apontou impedimento no lance, mas foi confirmado depois que o VAR atestou a posição legal do atacante francês no lance.

Armado para sair no contra-ataque, o Bilbao quase selou o triunfo aos 34 minutos. Em seu primeiro lance na partida, Villalibre invadiu a área toca na saída de Courtois, que fez grande defesa com a mão esquerda.

Desesperado, o Real ocupou o campo ofensivo nos últimos minutos e, sem muita organização, fez uma pressão final em busca do empate. Aos 36, Benzema chegou a balançar as redes de novo, mas, desta vez, o atacante estava impedido e o gol foi invalidado. Aos 42, Sergio Ramos subiu alto e cabeceou rente à trave. Nos acréscimos, o Real abusou das bolas aéreas e facilitou o trabalho do Bilbao, que, com muito empenho, segurou o atual campeão espanhol e se garantiu na final.

 

 

29 GOOOOOOOL DO REAL MADRID! CONFIRMADO PELO VAR

Gol de Benzema! Após checagem no VAR, o gol do Real Madrid é confirmado: Benzema estava na mesma linha do penúltimo marcador no momento do passe de Casemiro.

GOL ANULADO DO REAL MADRID

Benzema recebe bom lançamento de Mendy na área pela direita, corta o marcador e marca de pé esquerdo, mas o atacante estava impedido.

A Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF, na sigla em espanhol) sorteou nesta quinta-feira os confrontos da próxima edição da Supercopa da Espanha, que será disputada entre 13 e 17 de janeiro de 2021, em cidades da região da Andaluzia. Na primeira semifinal, em Córdoba, o Barcelona vai enfrentar a Real Sociedad. Já o Real Madrid terá pela frente o Athletic Bilbao, no dia seguinte, em Málaga.

A Supercopa da Espanha vai reunir os dois primeiros colocados da última edição do Campeonato Espanhol (Real Madrid e Barcelona) e os dois finalistas da Copa do Rei de 2019/2020 (Athletic Bilbao e Real Sociedad). Os quatro times se enfrentam em um torneio com semifinais simples e final, sem a disputa de terceiro lugar.

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Pelas regras do sorteio, que foi realizado porque os dois clubes da região do País Basco ainda não disputaram a final da Copa do Rei, Real Madrid e Barcelona não poderiam se enfrentar nas semifinais. A decisão da Supercopa da Espanha será realizada no dia 17 de janeiro, no estádio La Cartuja, em Sevilha.

Por coincidência, esses mesmos confrontos da Supercopa da Espanha acontecerem neste meio de semana em jogos antecipados da 19.ª rodada do Campeonato Espanhol. Em Madri, o Real Madrid derrotou o Athletic Bilbao por 3 a 1 e, na Catalunha, o Barcelona bateu a Real Sociedad por 2 a 1.

Esse é o segundo ano em que a Supercopa da Espanha é disputada em novo formato, com quatro times. Na última edição, disputada na Arábia Saudita, o Real Madrid derrotou o Atlético de Madrid na decisão. A princípio, os jogos seriam novamente no Oriente Médio, por obrigações contratuais da federação espanhola, mas os organizadores mudaram o local do torneio por causa da pandemia da Covid-19.

O Real Madrid conquistou neste domingo o título da Supercopa da Espanha pela 11.ª vez em sua história. Em Jeddah, na Arábia Saudita, o time comandado pelo técnico francês Zinedine Zidane levantou a taça após derrotar o Atlético de Madrid por 4 a 1 nos pênaltis, depois de empate por 0 a 0 no tempo regulamentar e na prorrogação.

Pela primeira vez, a Supercopa da Espanha foi disputada por quatro equipes. Nas semifinais, o Real Madrid eliminou o Valência com uma vitória por 3 a 1, na última quarta-feira, e o Atlético de Madrid deixou o Barcelona fora da disputa com uma virada espetacular por 3 a 2, no dia seguinte.

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As duas equipes de Madri fizeram desde os minutos iniciais um jogo equilibrado e muito físico, com raras oportunidades de gol. No primeiro tempo, o Atlético de Madrid chegou perto de abrir o placar aos 14 minutos, quando uma finalização do português João Felix passou perto do gol defendido pelo belga Courtois.

O time branco, por sua vez, demorou para ameaçar o gol do esloveno Oblak. Foi só aos 43 minutos que isso aconteceu. Casemiro aproveitou bem um escanteio cobrado por Toni Kroos e mandou uma cabeçada que saiu por muito pouco.

A torcida do Real Madrid ficou ainda mais perto do grito de gol no comecinho da etapa final, mais precisamente aos cinco minutos. O atacante Jovic, substituto de Benzema, que está machucado, recebeu a bola na área do Atlético de Madrid e caprichou no chute, mas a bola passou a centímetros da trave e o 0 a 0 se manteve no placar.

O ex-santista Rodrygo estava no banco de reservas e entrou na partida durante a etapa final. Nos acréscimos, o atacante teve a chance de se tornar o herói da Supercopa da Espanha quando recebeu a bola sem marcação, dentro da área, em ótimas condições para marcar. Seu chute, porém, foi em direção ao meio do gol e Oblak fez a defesa.

Na prorrogação, as duas equipes pareciam bastante interessadas em evitar a disputa por pênaltis, pois buscaram o ataque com bastante energia, especialmente o Real Madrid. O gol, porém, não saiu porque Oblak e Courtois, dois dos melhores goleiros do mundo, estavam em uma jornada inspirada e evitaram que a Supercopa da Espanha fosse decidida na prorrogação.

A poucos minutos do final, o momento mais tenso do dérbi: Carvajal, do Real Madrid, perdeu a bola e Morata arrancou sozinho com a bola. Quando o atacante espanhol iria entrar na área, o uruguaio Valverde o derrubou com uma dura falta por trás e foi imediatamente expulso. Na sequência, jogadores das duas equipes se estranharam e faltou pouco para ter início uma briga.

Nos pênaltis, o Real Madrid foi bem mais competente do que o Atlético de Madrid. Carvajal, Rodrygo, Modric e Sergio Ramos mostraram muita categoria em suas cobranças, enquanto que os atleticanos Saúl e Thomas desperdiçaram seus chutes - o primeiro mandou a bola na trave e o segundo parou nas mãos de Courtois.

O técnico do Real Madrid, Zinedine Zidane, reconheceu que se considera melhor do que antes. Na entrevista coletiva prévia à final da Supercopa da Espanha entre sua equipe e o Atlético de Madrid, o treinador disse que evoluiu na profissão e também como pessoa em relação à sua primeira passagem no clube espanhol, período em que venceu três títulos seguidos da Liga dos Campeões.

"Vejo-me melhor do que na minha primeira etapa e progredindo. Na vida, não só como treinador, aprendemos com as situações e as pessoas à nossa volta. Gosto de ouvir bastante as pessoas que trabalham comigo porque são muito válidas. Isso faz melhorar como treinador e pessoa", considerou Zidane.

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O Real Madrid avançou à final do torneio, que está sendo disputado na Arábia Saudita, após derrotar o Valência por 3 a 1 na última quarta-feira. Zidane não revelou a escalação e nem o esquema tático que vai utilizar na partida.

"Não vou dizer como vamos jogar. Sabemos que o importante é o que é feito na fase ofensiva, e o desenho, que cada um pode interpretar como quiser. Sabemos que temos coisas boas a nível ofensivo e o mais importante é a equipe", afirmou.

Sobre o rival deste domingo, o treinador francês disse que "muito forte" e chamou a atenção para a maneira como se deu o triunfo por 3 a 2 sobre o Barcelona nas semifinais que colocou o time do técnico argentino Diego Simeone na final.

"É mais complicado e perigoso enfrentar o Atlético de Madrid pela maneira como venceu o Barcelona na semifinal", disse, se referindo à força do adversário, que marcou dois gols nos minutos finais para vencer o Barcelona de virada. O treinador também elogiou o português João Félix, um dos destaques da equipe de Simeone.

"Não tenho dúvidas de que ele é um jogador do presente e do futuro. Não sei se está entre os três melhores do mundo, isso todos podem comentar. Ele é um jogador muito bom. O Atlético o contratou porque é um jogador do futuro", avaliou.

Em um novo formato, mais uma vez fora da Espanha - desta vez na Arábia Saudita -, a Supercopa da Espanha conheceu nesta quarta-feira o seu primeiro finalista. É o Real Madrid, que derrotou o Valencia por 3 a 1, no estádio King Abdullah Sports City, na cidade de Jeddah, e avançou para enfrentar neste domingo o vencedor do duelo entre Barcelona e Atlético de Madrid, que será no mesmo local nesta quinta.

Por mais dinheiro, assim como aconteceu no ano passado, quando Barcelona e Sevilla disputaram a taça em Tânger, no Marrocos, a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF, na sigla em espanhol) levou a edição desta temporada da Supercopa para o Oriente Médio. E resolveu aumentar o número de participantes para quarto, com duas semifinais e final.

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Sem ganhar nada na temporada passada, o Real Madrid entrou como um dos melhores ranqueados pela federação espanhola e aproveitou muito bem a oportunidade dada. Com maior volume de jogo e bom toque de bola, o time comandado pelo técnico francês Zinedine Zidane envolveu o Valencia com facilidade e obteve a vitória sem ser ameaçado.

Antes mesmo de marcar o primeiro gol, aos 15 minutos, o Real Madrid já havia levado perigo à meta do Valencia por três vezes. Para abrir o placar, em um lance de escanteio despretensioso pela esquerda, o alemão Toni Kroos mostrou inteligência e rapidez ao perceber que o goleiro Jaume Domenech ficou conversando com sua zaga na linha da pequena área. Fez a cobrança fechada na primeira trave e saiu para comemorar o gol olímpico depois que o arqueiro, surpreendido, tentou tirar a bola sem sucesso.

Mesmo com a vantagem no placar, a pressão do Real Madrid continuou e outras chances de gol foram criadas até sair o segundo, aos 39 minutos. Isco foi oportunista no rebote da zaga do Valencia e acertou um belo chute rasteiro de dentro da área no canto direito de Domenech.

Na segunda etapa, o time de Madri manteve a postura ofensiva e foi premiado com o terceiro gol, aos 20 minutos. Em uma bela jogada de Isco, o meia tocou para Jovic, que ajeitou para Modric. O croata dominou a bola dentro da área, pedalou e chutou de trivela para fazer um bonito gol.

No final da partida, já nos acréscimos, Sergio Ramos colocou a mão na bola, o VAR interveio e marcou um pênalti para o Valencia. Parejo bateu com categoria e deu números finais ao duelo em 3 a 1 para o Real Madrid.

Os brasileiros Rodrygo e Vinicius Junior ficaram como opções no banco de reservas. O único do País como suplente que entrou durante a partida foi o lateral-esquerdo Marcelo, que estava voltando de lesão e ganhou alguns minutos de jogo para recuperar a sua forma física.

A Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) está estudando a possibilidade de realizar a Supercopa da Espanha na Arábia Saudita a partir do próximo ano. O presidente da entidade, Luis Rubiales, afirmou nesta quarta-feira que a disputa da competição no Oriente Médio é uma das opções consideradas para o torneio, assim como a implementação de um novo formato de disputa, com quatro clubes, que seriam os dois primeiros colocados do Campeonato Espanhol e o campeão e o vice da Copa do Rei.

Até 2017, o vencedor da Supercopa espanhola era definido no início da temporada por meio de duas partidas envolvendo o atual ganhador da principal competição do país e o time que ergueu o troféu da Copa do Rei no ciclo anterior do futebol nacional.

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E agora a RFEF estuda a ideia de passar a Supercopa para janeiro no seu calendário de torneios. A proposta será submetida a uma assembleia geral da federação na próxima semana, quando a mesma poderá ser aprovada ou descartada pelos dirigentes.

Rubiales não confirmou as versões de que um possível acordo para levar a disputa da Supercopa da Espanha para a Arábia Saudita esteja sendo discutido por causa de uma oferta de 30 milhões de euros (cerca de R$ 133 milhões) dos representantes do país do Oriente Médio, que estariam dispostos a pagar este valor por ano em um compromisso para abrigar seis edições do torneio.

Porém, o dirigente máximo do futebol espanhol deixou claro que existe uma negociação em curso com os árabes. "É muito difícil chegar a esta cifra, muito, muito difícil. Vamos tentar nos aproximar ao máximo (destes valores)", disse.

Um dos principais críticos à ideia de organizar partidas do Campeonato Espanhol nos Estados Unidos, Rubiales afirmou que a RFEF levaria em conta a saúde dos jogadores ao tomar uma decisão, observando o fato de que jogar a Supercopa na Arábia Saudita não afetaria tanto os atletas como se eles tivessem, por exemplo, de viajar até os Estados Unidos ou para a Ásia, onde o tempo de viagem e as diferenças de fuso horário são maiores em relação à Espanha.

A final da Supercopa da Espanha fora do país europeu, por sinal, não é uma novidade. No ano passado, quando foi adotado o formato de um único jogo para determinar o campeão, o Barcelona superou o Sevilla em Tanger, no Marrocos, para ficar com o título da competição.

A Supercopa da Itália de 2019 foi jogada na Arábia Saudita, como parte de um acordo de vários anos cujo valor pago para que isso ocorresse foi avaliado em mais de 20 milhões de euros (cerca de R$ 88,6 milhões). E a Associação de Futebolistas Espanhóis (AFE), que também criticou a iniciativa de realizar jogos do torneio nacional nos Estados Unidos, não se opôs à ideia de realizar a Supercopa em solo árabe.

A La Liga, entidade que organiza o Campeonato Espanhol, teve de cancelar um jogo nesta temporada que o Barcelona faria na Flórida (EUA), contra o Girona, depois que o clube catalão desistiu de atuar no país da América do Norte por falta de consenso entre as partes envolvidas no confronto.

Repetindo o roteiro de domingo, o Real Madrid voltou a se impor sobre o Barcelona nesta quarta-feira e conquistou com facilidade a Supercopa da Espanha. Mesmo sem Cristiano Ronaldo, suspenso, o time madrilenho venceu o arquirrival por 2 a 0, no Santiago Bernabéu, fechando o placar agregado por 5 a 1.

Dada a boa vantagem conquistada na ida, pelo placar de 3 a 1, o técnico Zinedine Zidane optou até por poupar Casemiro e Isco - somente o brasileiro entrou em campo, no segundo tempo. Cristiano Ronaldo cumpriu suspensão por empurrar o árbitro no jogo de ida. Asensio e Lucas Vázquez completaram o ataque ao lado de Benzema.

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Pelo Barcelona, Messi teve a companhia de Rakitic, André Gomes e Busquets no meio-campo. Como aconteceu no domingo, não deu conta do maior volume de jogo do Real. Esbanjando movimentação e disposição, o time da casa dominou facilmente o rival, que fez uma partida marcada pela apatia e pela falta de opções no ataque.

A nova vitória deu ao Real o seu 10º título da Supercopa, torneio que abre a temporada ao reunir os campeões do Campeonato Espanhol e da Copa do Rei da temporada anterior. O Barcelona segue como o maior dono de títulos da competição, com 12 troféus.

O JOGO - o Real começou com tudo nesta quarta e partiu para o ataque, como se não tivesse acabado o jogo de ida. Exibindo a mesma disposição da partida disputada no domingo, o time da casa sufocou o Barça nos primeiros minutos e abriu o placar aos três minutos. Asensio arriscou de longe e contou com mau posicionamento de Ter Stegen para balançar as redes.

Com o gol, a vantagem madrilenha subiu para 4 a 1 no placar agregado. Seria esperado, então, que o Barça fosse para cima na tentativa de ao menos minimizar o estrago. Mas Messi, muito marcado, e Suárez, pouco inspirado, praticamente não ameaçaram o gol de Navas.

Por outro lado, o Real seguia causando perigo à zaga catalã, mesmo com baixas na equipe. Aos 32, Lucas Vásquez quase anotou o segundo ao carimbar a trave direita de Ter Stegen. Apenas seis minutos depois, o ataque da casa roubou a bola na frente da área do Barça. Na sequência, Marcelo cruzou da esquerda e Benzema, após dominar dentro da área, bateu de primeira para as redes.

Com amplo domínio em campo, o Real deixou o gramado no intervalo com a sensação de dever cumprido. Simplesmente controlou o jogo em todos os setores do campo e praticamente não deu chances ao arquirrival. O Barça, por sua vez, estava abatido, sem oferecer qualquer resistência ao time da casa.

O intervalo fez bem aos visitantes. Mesmo longe de controlar a partida, como costuma fazer, o Barcelona foi mais ofensivo na segunda etapa. Aos 7, Messi investiu pela esquerda, entrou na área e mandou no travessão. Quatro minutos depois, Suárez recebeu quase na marca do pênalti, mas foi bloqueado pela defesa na hora do chute.

O técnico Ernesto Valverde trocou Piqué por Semedo e colocou Deulofeu no lugar de André Gomes, na tentativa de deixar a equipe mais ofensiva. A estratégia passou a dar certo a partir dos 20 minutos. Mas, naturalmente, se devia à postura mais contida do Real, plenamente satisfeita com a grande vantagem no placar.

O Barça, então, queria ao menos o gol de honra. Aos 20, Suárez cabeceou para fora e, aos 25, Messi e o uruguaio perderam duas chances em sequência, diante de ótimas defesas de Navas - Suárez terminou a jogada dando um peixinho que acertou o pé da trave. Jogando mais leve, o Real se safava bem, contando até com a sorte em alguns ataques do rival. Não parecia o dia do Barcelona. Nos minutos finais, o time visitante ainda insistiu no ataque, sem sucesso.

O apito final garantiu ao Real seu segundo título neste início de temporada europeia. Na semana passada, o time de Zidane conquistara a Supercopa da Europa ao vencer o Manchester United.

Custou caro a Cristiano Ronaldo o seu ato de indisciplina cometido no jogo de ida da final da Supercopa da Espanha, no último domingo, contra o Barcelona, no Camp Nou, onde foi expulso no segundo tempo do clássico e depois perdeu a cabeça ao empurrar o árbitro De Burgos Bengoetxea antes de deixar o gramado. O juiz único de competição da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) aplicou nesta segunda-feira uma suspensão de cinco partidas ao atacante português, que antes de partir para cima do árbitro havia recebido dois cartões amarelos e o consequente vermelho na partida que terminou com vitória do time madrilenho por 3 a 1.

Por causa da agressão, Cristiano Ronaldo foi enquadrado no artigo 96 do regulamento de competições da RFEF, que prevê a suspensão de quatro a 12 jogos de suspensão. E ele acabou levando quatro partidas de gancho pelo empurrão ao juiz, além da suspensão automática por ter sido expulso na partida contra o Barça.

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Para completar, o astro ainda recebeu duas multas que somam 3.805 euros (cerca de R$ 14,2 mil), sendo 800 euros por tirar a camisa e exibi-la para a torcida do Barça após marcar o segundo gol do Real e também por ter supostamente tentado ludibriar a arbitragem ao simular um pênalti quando recebeu a marcação de Umtiti, do Barça. Já os outros 3.805 euros foram uma punição acessória ao gancho de quatro partidas por agressão, com a qual infringiu o artigo 96 do regulamento.

Na decisão do juiz também foram aplicada duas multas que totalizaram 1.750 euros (aproximadamente R$ 6,5 mil) ao Real Madrid, que por causa da punição não deverá contar com Cristiano Ronaldo no duelo de volta da decisão da Supercopa da Espanha, nesta quarta-feira, às 18 horas (de Brasília), no Santiago Bernabéu, e também nas quatro primeiras rodadas do Campeonato Espanhol, contra Deportivo La Coruña, Valencia, Levante e Real Sociedad. A edição 2017/2018 do torneio nacional começa nesta sexta-feira. A estreia da equipe merengue, atual campeã nacional, será no domingo, fora de casa, contra o La Coruña.

Antes da punição ser aplicada a Cristiano Ronaldo, o Real Madrid havia entrado com um recurso para tentar anular a aplicação do segundo cartão amarelo, e o consequente vermelho que o jogador recebeu após o árbitro entender que o astro simulou ter sofrido um pênalti no segundo tempo da partida contra o Barça. Antes disso, ele também levou um amarelo pela comemoração polêmica do seu gol no clássico.

O Real alegou que o segundo amarelo foi aplicado de forma injusta por defender que o atacante não simulou a penalidade que motivou a nova advertência. Agora, porém, o clube terá até dez dias para entrar com um novo recurso contra a punição que o deixa sem o seu astro pelas próximas cinco partidas deste seu começo de temporada.

Por ter vencido o duelo de ida por 3 a 1, o time madrilenho poderá ficar com o título da Supercopa da Espanha até com uma derrota por 2 a 0 nesta quarta-feira, tendo em vista o maior peso dos três gols marcados fora de casa no duelo de ida da decisão, para efeito de desempate.

Enquanto Neymar estreava pelo Paris Saint-Germain no modesto estádio Roudourou, em Guingamp, na França, com capacidade para 18 mil espectadores, Barcelona e Real Madrid abriam a temporada de futebol na Espanha na primeira partida do Supercopa da Espanha, que reúne os campeões do Campeonato Espanhol e da Copa do Rei. E mais uma vez, Cristiano Ronaldo e Messi foram protagonistas em um Camp Nou lotado, em Barcelona, que acabou com vitória madridista por 3 a 1.

Sem o astro da seleção brasileira, coube ao espanhol Deulofeu formar o tridente ofensivo do Barcelona ao lado de Lionel Messi e Luis Suárez. O jovem teve a sua cláusula de recompra acionada junto ao Everton, da Inglaterra, depois de ter passado uma temporada emprestado ao Milan. Além dele, outra novidade no Barcelona foi a estreia oficial do treinador Ernesto Valverde, que assumiu a vaga de Luis Enrique.

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Já pelo lado do Real Madrid, o técnico francês Zinedine Zidane optou por reforçar o meio de campo e começar a partida com Cristiano Ronaldo no banco de reservas, assim como aconteceu na conquista da Supercopa da Europa, na última semana. O português está sendo poupado após ter tido as suas férias estendidas depois da Copa das Confederações.

Mas quando as equipes entraram em campo, as escalações ficaram em segundo plano. O que mais chamou a atenção foi a confusão criada pela semelhança da cor do uniforme das duas equipes. Enquanto o Barcelona estava usando um azul mais escuro, o Real Madrid optou por usar a sua terceira camisa, na cor azul claro.

Com a bola rolando, as duas equipes não conseguiram apresentar o bom futebol que sempre as coloca na briga pelo título da Liga dos Campeões da Europa. A única vez que a torcida levantou no primeiro tempo foi para pedir a expulsão do volante Casemiro, após um carrinho por trás em Messi. Depois de muito empurra-empurra dos dois lados, o brasileiro acabou levando apenas o cartão amarelo.

Na volta para o segundo tempo, o Real Madrid acabou abrindo o placar com um gol contra. Em rápida jogada pelo lado esquerdo, Marcelo recebeu passe de Isco e cruzou forte na direção da área. Piqué acabou dando um carrinho para tentar cortar e acabou jogando para o fundo do próprio gol.

Se a falta de ritmo atrapalhou no começo, na segunda etapa acabou resultando em muitos espaços e oportunidades. Foram pelo menos cinco de cada lado até o árbitro marcar um pênalti inexistente de Navas em Luis Suárez. Messi cobrou com categoria e marcou pela 24.ª vez no clássico.

A resposta do Real Madrid veio com Cristiano Ronaldo na sequência. O craque português foi lançado em velocidade, limpou Piqué e bateu no ângulo. Na comemoração, ele acabou tirando a camisa e recebeu o cartão amarelo. Minutos depois, o árbitro entendeu que o atacante do Real Madrid simulou um pênalti e acabou dando outro amarelo e, por consequência, o vermelho. Irritado, o jogador acabou empurrando o árbitro De Burgos Bengoetxea. Mesmo com um a menos, a equipe visitante ainda marcou o seu terceiro gol, com Asensio, e deu números finais ao jogo.

As duas equipes voltam a se enfrentar nesta quarta-feira no estádio Santiago Bernabéu, na capital espanhola. O Barcelona é o maior campeão da Supercopa da Espanha com 12 títulos, contra nove do Real Madrid, que pode perder por 2 a 0 ou um gol de diferença para ser campeão.

Paulo Henrique Ganso pode ter uma estreia de gala pelo Sevilla. Recuperado de uma contusão na coxa, o meia brasileiro foi relacionado neste sábado (13) para o duelo com o Barcelona, domingo (14), em Sevilha, válido pela partida de ida da Supercopa da Espanha.

Embora tenha se apresentado há três semanas, o ex-jogador do São Paulo chegou com uma lesão e perdeu os primeiros treinos. Recuperado, ele até chegou a ser relacionado para enfrentar o Real Madrid, na decisão da Supercopa da Europa, mas acabou não tendo chances.

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Antes da final em Trondheim, na Noruega, vencida pelo Real Madrid, o técnico Jorge Sampaoli explicou que Ganso tinha condições físicas de atuar, mas precisava adquirir ritmo de jogo. Com mais alguns treinos realizados e apenas 19 jogadores relacionados, o treinador dá indícios de que o meia brasileiro começará a ganhar espaço, figurando ao menos como opção no banco de reservas.

Sobre o duelo deste domingo, por sua vez, Sampaoli já traçou uma estratégia para superar o Barcelona: manter a posse de bola. "Creio que a melhor maneira de se defender ante uma equipe com tanta posse é mantendo a bola no pé. Temos que nos equiparar a eles para que não tenham (a posse) na maior parte do tempo", avaliou.

Sampaoli reconheceu ainda o favoritismo do Barcelona, mas garantiu que o Sevilla tem condições de surpreender. "Pelas características, pela história e porque viemos de 120 minutos (contra o Real Madrid) que limitaram nossa preparação, é normal que o Barcelona tenha essa posição. Mas, com nossa rebeldia, tentaremos mudar isso."

Mesmo depois de perder jogadores de peso como Diego Costa, Courtois e Filipe Luis, o Atlético de Madrid segue muito forte em seu país. Atual campeão nacional, o time venceu o poderoso Real Madrid por 1 a 0, nesta sexta-feira, no Estádio Vicente Calderón, e faturou o título da Supercopa da Espanha.

Depois de ter empatado por 1 a 1 com o rival no Santiago Bernabéu, na última terça, a equipe comandada por Diego Simeone garantiu a sua vitória nesta sexta com um gol marcado pelo croata Mario Mandzukic já no primeiro minuto da etapa inicial.

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Para o Atlético de Madrid, o resultado também teve sabor especial pelo fato de que a equipe caiu justamente diante do Real na decisão da última Liga dos Campeões. Naquela ocasião, em Lisboa, se viu muito perto de ficar com a taça mais importante de clubes do futebol europeu, mas levou o gol de empate nos acréscimos do segundo tempo quando vencia por 1 a 0 e acabou sendo goleado por 4 a 1 na prorrogação.

Para completar, o Atlético encerrou um jejum de quase 15 anos sem derrotar o Real em um clássico no Vicente Calderón. Atuando em seu estádio, a equipe não levava a melhor diante do adversário desde 12 de junho de 1999, quando obteve um triunfo por 3 a 1. De lá para cá, o time amargou três empates e 12 derrotas em 15 dérbis madrilenhos no local.

O título também serviu para voltar a consagrar Simeone, que foi ídolo do clube como jogador e agora acumulou o seu quinto título em dois anos e meio. Agora ele ostenta uma taça do Campeonato Espanhol, uma da Copa do Rei, uma da Liga Europa, uma da Supercopa da Europa e agora uma da Supercopa da Espanha.

A FINAL - No clássico desta sexta, o Atlético saiu na frente com um gol relâmpago que logo de cara desmontou a estratégia do Real. Após um chute que partiu do goleiro Moyá, Griezmann desviou de cabeça para Mandzukic, que acertou chute de direita para fazer 1 a 0.

O gol deixou a equipe da casa com a vantagem de poder atuar mais nos contra-ataques, e o rival recheado de estrelas sofria para transpor a barreira defensiva do adversário, que entrou jogando sem Cristiano Ronaldo. Mesmo recuperado de lesão muscular, o português só foi colocado em campo por Carlo Ancelotti após o intervalo e pouco conseguiu fazer para ajudar a sua equipe a empatar o jogo.

Antes disso, o Atlético chegou a perder Simeone na beira do campo já aos 25 minutos. O técnico acabou expulso após discutir com o árbitro ao se revoltar com a demora do juiz de autorizar a volta de Juanfran ao gramado, depois de seu atleta precisar ser atendido fora das quatro linhas.

Sem seu maior astro, o Real tinha James Rodríguez, novo reforço da equipe, como uma das principais esperanças de gol. E o meia colombiano chegou a levar perigo em alguns chutes de fora da área, enquanto Gareth Bale foi infeliz ao desperdiçar uma oportunidade cara a cara com Moyá.

Pelo lado do Atlético, Raúl Garcia parou em Casillas em chute de fora da área e depois quase marcou de cabeça ainda na primeira etapa. E o mesmo atacante esteve perto de balançar as redes também no início da etapa final, quando acertou um chute que bateu no travessão e pingou perto da linha da meta do Real.

Ancelotti ainda tentou fazer o Real engrenar com a entrada de Isco no lugar de James Rodríguez, mas o time não teve força para superar a forte marcação da equipe da casa, que já conseguiu dar o primeiro troco no rival após a traumática derrota sofrida na final da Liga dos Campeões.

O cenário estava pronto para que James Rodríguez fosse o herói na primeira partida da final da Supercopa da Espanha, nesta terça-feira. O artilheiro da última Copa do Mundo deixou o banco no intervalo e marcou o gol que ia selando a vitória do Real Madrid, mas aos 42 minutos do segundo tempo Raul García acabou com a festa do colombiano e da torcida que lotou o Santiago Bernabéu, e garantiu o empate por 1 a 1 para o Atlético de Madrid.

O resultado deixou o Atlético em boa situação para conquistar seu primeiro título oficial na temporada. A equipe pode até ficar no empate por 0 a 0 na partida de volta, sexta-feira, em seus domínios, no Vicente Calderón, que se sagrará campeã. Ao Real, resta vencer ou empatar por um placar superior a 1 a 1.

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O empate premiou a determinação do Atlético, uma vez que o Real Madrid foi superior tecnicamente durante quase os 90 minutos. A equipe de Diego Simeone, no entanto, mostrou muita garra para marcar e provou que pode voltar a incomodar os principais clubes da Europa mesmo tendo perdido alguns de seus principais nomes da última temporada, como Courtois, Filipe Luis e Diego Costa.

O JOGO - O Real Madrid começou melhor, dominando a posse de bola e tocando rápido. Perdido, o Atlético de Madrid usou da violência para parar os adversários. As melhores chances, no entanto, foram dos visitantes. Aos 13, Mandzukic aproveitou sobra e tentou de longe, fácil para Casillas. Um minuto depois, Saúl aproveitou falha de Sergio Ramos, ganhou na corrida e desta vez deu mais trabalho para o goleiro adversário.

Apesar do maior volume de jogo, o Real não conseguia superar a barreira adversária e por isso pouco finalizou na primeira etapa. A melhor oportunidade da equipe nos primeiros 45 minutos aconteceria somente aos 41, quando Marcelo foi à linha de fundo e cruzou para Cristiano Ronaldo, que cabeceou à esquerda de Moya.

O português, no entanto, estava sumido do jogo e, sentindo dores na perna esquerda, não voltou para o segundo tempo. Em seu lugar, James Rodríguez, que deu mais mobilidade ao Real. A equipe passou a atacar mais e assustou logo com um minuto. Bale recebeu pela direita após bela jogada com Carvajal e encheu o pé para boa defesa de Moya.

A pressão passou a ser toda dos anfitriões, mas a violência voltou a dar as cartas em ambas as equipes, fosse pela entrada dura de Guilherme Siqueira em Bale ou pelo soco acertado por Sergio Ramos em Mandzukic. Somente aos 23 o Real voltou a assustar, quando Bale encheu o pé na falta, Moya teve dificuldade para espalmar e a bola sobrou para Toni Kroos, que estava sozinho, mas pegou mal e isolou.

Aos 32, foi a vez de Benzema ter boa oportunidade, mas cabecear por cima. Pouco depois, Di María veio a campo no lugar de Modric e também ajudou a melhorar o Real, que ficou mais ofensivo. Aos 35, saiu o gol. Após cruzamento de Carvajal pela direita, Benzema tentou a finalização, mas foi travado. A sobra ficou com James Rodríguez, que bateu e ainda contou com desvio para tirar Moya da jogada.

O Atlético acordou e fez o que não estava fazendo durante os primeiros 80 minutos: atacar. Logo após o gol, Miranda teve boa chance pelo alto, mas jogou para fora. Aos 42, no entanto, Raul García não perdoou. Em uma das principais armas da equipe, o meia aproveitou o escanteio da esquerda e tocou para a rede para definir o placar.

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O Barcelona teve bastante dificuldade, mas conquistou nesta quarta-feira seu primeiro título na temporada 2013/2014. Diante de um Atlético de Madrid que foi melhor em diversos momentos da partida, o time catalão se beneficiou do resultado de 1 a 1 na primeira partida, em Madri, e graças ao gol marcado fora de casa faturou a Supercopa da Espanha, ao ficar no empate por 0 a 0 no Camp Nou.

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Este é o primeiro título do que parece ser uma nova geração no Barcelona, sob o comando do argentino Gerardo Martino e com Neymar, que ficou em campo nos 90 minutos, no ataque. O brasileiro, aliás, teve papel fundamental na conquista, já que foi dele o gol de empate do time catalão na ida.

Nesta quarta-feira, os torcedores puderam ver Neymar como titular de uma partida oficial do Barcelona pela primeira vez. E o brasileiro teve como companheiro Lionel Messi, que era dúvida para a partida por conta de um problema muscular na perna esquerda, mas foi confirmado por Martino momentos antes da partida. O argentino teve a melhor chance da partida, mas cobrou pênalti no travessão no fim.

No primeiro tempo, Neymar pouco apareceu. Escondido pelo lado esquerdo do campo, o brasileiro não foi muito acionado, e quando foi acabou abusando da individualidade em alguns lances. Na etapa final, o atacante buscou o jogo, arriscou mais e teve grande oportunidade, em lance no qual preferiu o toque para Fàbregas ao invés da finalização, mas deu mostras claras de que ainda encontra-se em processo de adaptação.

O Barcelona começou dominando a posse de bola e encurralando o Atlético de Madrid. Logo aos sete minutos, Busquets deu linda enfiada para Messi, que dominou e só não marcou porque foi travado pelo brasileiro Filipe Luís. Na sequência, Jordi Alba recebeu pela esquerda e cruzou bem. Sánchez quase aproveitou na segunda trave.

Aos poucos, o Atlético de Madrid acertou a marcação e, se seguia encurralado na defesa, não deixava que o Barcelona criasse. A primeira chegada da equipe madrilenha aconteceu apenas aos 34 minutos, quando Koke aproveitou rápido contra-ataque e só parou em Valdés.

Apesar da superioridade do Barcelona no primeiro tempo, a melhor chance foi do Atlético, e em jogada ao estilo catalão. Após rápida troca de passes pelo lado esquerdo, Turán recebeu na entrada da área e bateu forte. Valdés se esticou todo e fez linda defesa para impedir a abertura do placar.

Precisando marcar para ser campeão, o Atlético voltou superior para o segundo tempo e David Villa obrigou Valdés a fazer outra ótima defesa em novo chute de fora da área, aos 11 minutos. Dez minutos depois, o Barcelona respondeu. Daniel Alves cruzou da direita e Neymar, sozinho, preferiu tentar o toque para Fàbregas ao invés da finalização, mas acabou errando.

Tudo ficou mais fácil para o Barcelona aos 35 minutos, quando Filipe Luís foi expulso após desentendimento com outro brasileiro: Daniel Alves. Sete minutos depois, após rápida troca de passe pela direita, Miranda atropelou Pedro na área e o árbitro deu pênalti. Messi partiu para a bola e bateu no travessão a última chance da partida.

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