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Com direito a um gol de peito de Vinicius Júnior, os brasileiros comandaram o Real Madrid na goleada sobre o Valencia por 5 a 1, neste sábado, pelo Campeonato Espanhol. Vini Jr. e Rodrygo marcaram duas vezes cada e o segundo ainda contribuiu com duas assistências no estádio Santiago Bernabéu, na capital espanhola.

O triunfo manteve o Real na briga pela liderança da tabela. A equipe de Madri soma 32 pontos, dois atrás do surpreendente Girona, que também venceu neste sábado o Rayo Vallecano por 2 a 1 e sustentou a ponta. Já o Valencia é o nono colocado, com 18 pontos.

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A partida deste sábado foi cercada de expectativa por reunir pela primeira vez os dois times após o rumoroso caso de racismo contra Vinicius Júnior, em maio deste ano. Aquele jogo, disputado na casa do Valencia, chegou a ser interrompido pelos diversos insultos racistas que vinham das arquibancadas em direção ao brasileiro.

Declarações polêmicas de autoridades do futebol espanhol após a partida agravaram ainda mais o caso, quase gerando uma crise diplomática entre Brasil e Espanha. Como consequência, o caso está sendo investigado pela Justiça espanhola e a LaLiga, organizadora do Espanhol, passou a dar maior atenção à discriminação no campeonato.

Seis meses depois, as preocupações sobre novas ofensas ao brasileiro ficaram em segundo plano quando a bola rolou. Isso porque o Real não perdeu tempo e abriu o placar logo aos dois minutos, com gol de Carvajal e assistência de Kroos, que acertou a trave cinco minutos depois.

Carlo Ancelotti mandou a campo Vinicius Júnior e Rodrygo no ataque. O técnico voltou a poupar Bellingham, principal jogador do time na temporada até agora. Vini Jr. foi um dos destaques do primeiro tempo. Após desperdiçar duas grandes chances, ele deixou sua marca aos 41, com um inesperado gol de peito. Rodrygo cruzou da direita e Vini pulou de peixinho para escorar de peito.

O segundo tempo começou do mesmo jeito que acabou o primeiro: com gol de Vinicius Júnior. Logo aos 3, Rodrygo deu mais um passe importante para o compatriota, que avançou pela esquerda, cortou para o meio e bateu da entrada da área: 3 a 0.

Apenas um minuto depois, Rodrygo deixou temporariamente sua função de "garçom" para também deixar sua marca na partida. Ele aproveitou erro feio na saída de bola do goleiro do Valência, entrou na área e anotou o quarto gol da partida.

Não satisfeito, depois de o Real desacelerar em campo, o brasileiro voltou à carga aos 38, quando recebeu pela esquerda, entrou na área e bateu no canto, fazendo 5 a 0. Antes dos acréscimos, o Valência descontou com gol de Hugo Duro, aos 43.

OUTROS RESULTADOS

Mais cedo, a Real Sociedad fez 3 a 1 no Almería, fora de casa. Oyarzabal, Fernandez (de pênalti) e Zubimendi marcaram os gols do time visitante, que chegou aos 22 pontos e ocupa o sexto lugar da tabela. O Almería é o lanterna do campeonato, com apenas três pontos até agora.

As outras duas partidas do dia terminaram em 1 a 1: Granada x Getafe e Osasuna x Las Palmas. O resultado manteve o Granada na penúltima colocação, com sete pontos. Em situação mais favorável, o Las Palmas figura na oitava posição, com 18.

O Valencia veio a público nesta quinta-feira para criticar o brasileiro Vinicius Júnior e exigir uma retratação pública por parte do atacante do Real Madrid, após o depoimento do jogador à Justiça da Espanha no caso de racismo sofrido no estádio da equipe espanhola, no dia 21 de maio, em partida válida pelo Campeonato Espanhol.

Segundo veículos de informação locais, o brasileiro alegou ter sido vítima de ofensas racistas por torcedores espalhados por diferentes setores do Mestalla, versão que é contestada pelo clube.

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"O clube tem plena consciência da gravidade deste assunto. O racismo não tem lugar no futebol nem na sociedade, mas não pode ser combatido com falácias ou mentiras infundadas. Esta questão exige o envolvimento de todos e o Valencia CF entende que deve ser escrupulosamente preciso e responsável neste tipo de manifestações", disse o Valencia, em comunicado.

"Os adeptos do Valencia não podem ser classificados como racistas e o Valencia CF exige que Vinicius Jr. retifique publicamente a sua alegada declaração desta manhã", completa o comunicado.

O Valencia chegou a ser punido pelo Comitê de Competições da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) em razão dos ataques racistas a Vinicius Júnior. O setor "Mario Kempes" do estádio Mestalla, onde ocorreu a maior parte das ofensas ao brasileiro, ficou sem receber torcedores por cinco partidas. Houve ainda multa de 45 mil euros, cerca de R$ 241 mil. À época, a direção da equipe espanhola classificou como "injusta" as punições.

Vini Jr. se deslocou até um tribunal de Madri, onde mora, para participar da transmissão ao vivo em que fez o depoimento à Justiça. Apesar da forte presença da imprensa no local, o jogador preferiu não dar declarações públicas aos jornalistas nem antes e nem depois do seu depoimento.

De acordo com a imprensa espanhola, Vini Jr. teria reiterado que se sentiu ofendido pelos gritos da torcida do Valencia naquela partida e que os ataques dos torcedores locais se deviam "a cor de sua pele".

O atacante Vinicius Júnior prestou depoimento à Justiça nesta quinta-feira no caso de racismo do qual foi vítima no estádio Mestalla, do Valencia, em rodada da última edição do Campeonato Espanhol, no dia 21 de maio. O jogador do Real Madrid conversou com a juíza responsável pelo caso via teleconferência.

Para tanto, o brasileiro precisou se deslocar até um tribunal de Madri, onde mora, para participar da transmissão ao vivo. Apesar da forte presença da imprensa no local, o jogador preferiu não dar declarações públicas aos jornalistas nem antes e nem depois do seu depoimento.

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De acordo com a imprensa espanhola, Vini Jr. teria reiterado que se sentiu ofendido pelos gritos da torcida do Valencia naquela partida e que os ataques dos torcedores locais se deviam "a cor de sua pele".

O depoimento do brasileiro foi adiado duas vezes, antes de ser realizado nesta quinta. Da primeira vez, o atacante pediu para mudar a data porque estava de férias, no Brasil. O segundo adiamento foi decidido pela própria Justiça por questões administrativas.

A partida entre Valencia e Real Madrid se tornou uma referência em termos de discriminação no futebol espanhol e europeu devido aos ataques generalizados de parte da torcida do Valencia ao jogador brasileiro. O árbitro chegou a paralisar a partida por alguns minutos. Autoridades de dentro e fora do esporte repudiaram o episódio, que quase gerou uma crise diplomática entre Brasil e Espanha.

A Justiça da cidade de Valência investiga o caso, que conta com três acusados. Os jovens torcedores do time da cidade já reconheceram que fizeram os gestos racistas nas arquibancadas, porém rejeitaram a acusação de racismo.

O Atlético de Madrid conquistou uma de suas vitórias mais sofridas da temporada neste domingo. Após levar 2 a 0 em apenas 15 minutos, no primeiro tempo, o time liderado pelo técnico Diego Simeone reagiu no segundo tempo e buscou a virada sobre o Cádiz por 3 a 2 e se manteve na briga pelas primeiras posições do Campeonato Espanhol.

O time da capital chegou aos 16 pontos e ocupa o quarto lugar da tabela, atrás do líder Real Madrid (21), do Barcelona (20) e do Girona (19). Já o Cádiz figura na 12ª colocação da tabela, com nove pontos.

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Vindo de duas vitórias seguidas, incluindo uma no clássico com o Real Madrid, o Atlético decepcionou a torcida na primeira metade do primeiro tempo. Apesar do apoio das arquibancadas, a equipe da casa levou dois gols em 15 minutos e assustou o técnico Diego Simeone.

Aos 11, o Cádiz abriu o placar com gol brasileiro. O lateral-esquerdo Lucas Pires, ex-Santos, mandou para as redes, em lance questionado pelo Atlético, que pediu duas faltas do time rival no início da jogada.

O segundo gol dos visitantes, aos 26, pegou de surpresa a defesa madrilenha. A jogada começou com o goleiro Ledesma, que deu um balão para a frente, a zaga anfitriã desviou mal e Marti deu um toque sutil para encobrir o goleiro Oblak, num belo gol.

A reação atleticana começou ainda no primeiro tempo, aos 31. Em momento de pressão do ataque da casa, o zagueiro Azpilicueta descolou lindo levantamento na área, na cabeça de Angel Correa, que mandou para as redes.

Sem perder o ímpeto, o time da casa buscou o empate logo no primeiro minuto do segundo tempo. O Atlético fez rápida investida pela direita, contou com um bate-rebate na área e viu Molina encher o pé para empatar o confronto. A almejada virada veio aos 20 minutos, após contra-ataque, com gol de Correa.

OUTROS RESULTADOS

Diante de sua torcida, o Betis fez valer o apoio da torcida e aplicou 3 a 0 no Valencia. Diao, Roca e Ezzalzouli balançaram as redes, os dois últimos no segundo tempo. O Betis chegou aos 12 pontos, na oitava colocação. E o adversário deste domingo ocupa o nono posto, com dez.

Em casa, o Almería fez um duelo de seis com gols o Granada, que terminou em empate de 3 a 3, no confronto entre lanterna e penúltimo colocado da tabela. Cada time fez três gols em cada tempo. O time anfitrião saiu na frente e marcou três vezes com o colombiano Luis Suárez.

Na etapa final, Martinez (de pênalti), Sanchez e Uzuni decretaram a igualdade. No início do segundo tempo, Puertas desperdiçou penalidade a favor dos visitantes. O Almería segue na última colocação da tabela. Em outro duelo da rodada, o Osasuna (10º) superou o Alavés (16º) por 2 a 0, fora de casa.

A polícia espanhola prendeu mais três torcedores que cometeram ataques racistas contra Vinicius Júnior. Horas depois de as autoridades de Madri deterem quatro apoiadores do Atlético de Madrid, policiais prenderam três torcedores do Valencia que teriam proferido palavras racistas contra o atacante brasileiro no jogo de domingo, entre o Real Madrid e o time da casa.

As autoridades não deram detalhes sobre as prisões. Apenas divulgaram imagens da detenção do trio, sem exibir seus rostos. De acordo com os jornais espanhóis, a polícia segue investigando o caso, com base em análise de vídeo de dentro e fora do estádio Mestalla, onde Vinicius Júnior sofreu os ataques racistas.

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Em comunicado, a direção do Valencia reforçou o apoio à investigação. "O Valência gostaria de confirmar que a polícia identificou até o momento um total de três torcedores, que fizeram ataques racistas a Vinicius Júnior no jogo do fim de semana, contra o Real Madrid", registrou o clube.

"O Valencia está colaborando com as autoridades em suas investigação para parar o racismo em Mestalla. O clube reitera sua mais forte condenação contra o racismo e a violência sob todas as formas e está atuando fortemente contra todas as pessoas identificadas com medidas severas, como o banimento do nosso estádio."

NA DEFESA

No mesmo comunicado, além de reiterar sua postura contra o racismo, a direção do Valencia reclamou da postura de alguns veículos de comunicação. E negou que os ataques racistas predominaram dentro do estádio Mestalla, no domingo. "A partida contra o Real Madrid foi transmitida ao vivo e é totalmente falso que o estádio inteiro estava gritando palavras racistas", disse o clube.

"Houve muita confusão e desinformação no público. O Valencia quer pedir maior responsabilidade e rigor. Esta é uma questão muito delicada e todos devem prezar pelos fatos. Não podemos aceitar que rotulem o 'Valencianismo' (a torcida do time) como racistas. Não é verdade. Pedimos respeito."

O zagueiro Gabriel Paulista, do Valencia, gerou polêmica nas redes sociais ao negar que Vinicius Júnior tenha sido algo de racismo na partida contra o Real Madrid, no domingo, no estádio Mestalla. "Tonto é diferente de mono ("macaco", em espanhol)", disse o brasileiro naturalizado espanhol.

"Mestalla, você é f***", escreveu o defensor ao final do jogo. Gabriel Paulista não disputou a partida contra o Real Madrid por cumprir suspensão automática no Campeonato Espanhol. Horas após a publicação, em seu perfil no Instagram, o zagueiro negou que estivesse incentivando o racismo no estádio ou provocando Vini Jr.

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"O estádio inteiro chamando uma pessoa de tonto é bem diferente de mono! E se teve alguém que foi racista, tem que pagar, sim", escreveu Gabriel. "A minha postagem foi pela vitória, hoje a torcida foi fundamental porque precisávamos sair da zona de rebaixamento e quem entende de futebol e sofre por ele, sabe o que estou falando. Um abraço a todos", completou.

Após a declaração, o zagueiro recebeu centenas de comentários em suas redes sociais que o acusavam de ter sido racista. Esta, inclusive, não é a primeira vez que o zagueiro se envolve em uma polêmica com Vini Jr. Ainda nesta temporada 2022/2023, em fevereiro, foi expulso após entrada dura no atacante, em partida válida pelo primeiro turno do Campeonato Espanhol. Na ocasião, o Real venceu o confronto por 2 a 0, com um dos gols marcados pelo atacante.

"Aceito as críticas e o cartão vermelho, não me orgulho. Sou um jogador contundente, mas nobre. Respeito o Vinicius e nunca foi minha intenção machucá-lo. Estamos sofrendo muito neste grande clube, vivendo uma situação muito difícil e os sentimentos estão à flor da pele. Às vezes é difícil controlar os nervos. Eu não os controlei e peço sinceras desculpas", afirmou o zagueiro após a expulsão, por meio de suas redes sociais.

O Atlético de Madrid conquistou a sexta vitória consecutiva no Campeonato Espanhol ao derrotar o Almería por 2 a 1, neste domingo, na capital espanhola, graças a dois gols do atacante francês Antoine Griezmann.

Invicto no Espanhol há 13 rodadas, o time comandado pelo argentino Diego Simeone chegou aos 60 pontos, dois a menos que o vice-líder Real Madrid. O Barcelona é o primeiro com 73. Já o Almería briga para não cair - é atualmente o 17º colocado, com 30 pontos.

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Griezmann, de 1,73m, abriu o placar ao ganhar de cabeça, na pequena área, do defensor Álex Centenelles, de 1,85m, após cobrança de escanteio.

O Atlético tinha total domínio do jogo, mas, aos 37, a zaga falhou no passe e Léo Baptistão (ex-Santos) aproveitou. Ele entrou na área e chutou cruzado, a bola desviou em Giménez e encobriu o goleiro Oblak.

Mas a alegria dos visitantes durou pouco. Aos 43, Carrasco cruzou rasteiro da esquerda e Griezmann completou.

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O próximo confronto do Atlético será contra justamente o Barcelona, fora de casa, no domingo. O clube catalão foi o último adversário que venceu a equipe madrilenha no Espanhol, em 8 de janeiro. O Almería vai receber o Athletic Bilbao no sábado.

SEVILLA VENCE

No duelo que fechou a rodada de domingo, o Sevilla venceu o Valencia por 2 a 0, fora de casa, com gols no segundo tempo de Badé, aos 10, e Suso, aos 30. O resultado faz o Sevilla, ex-time do técnico Jorge Sampaoli (hoje no Flamengo), chegar aos 35 pontos - é o 12º colocado. Já o Valencia está na zona de rebaixamento, com 27 pontos - é o 18º.

Na próxima rodada do Espanhol, o Valencia encara o Elche, fora, no domingo. Já o Sevilla pega o Manchester United pelas quartas de final da Liga Europa na quinta e, depois, recebe o Villarreal pelo Nacional, também no domingo.

O Real Madrid venceu o Valencia por 2 a 0 nesta quinta-feira, em jogo atrasado da 17ª rodada do Campeonato Espanhol, e impediu que o Barcelona consolidasse uma vantagem de oito pontos na liderança. O triunfo do time comandado por Carlo Lancelotti no Santiago Bernabéu foi construído com gols de Vinícius Júnior e Asensio, ambos no segundo tempo. Para o atacante brasileiro, foi um dia especial, pois alcançou a marca de 200 jogos vestindo a camisa do Real. Além disso, o gol desta quinta foi o seu 50º pelo clube.

Vice-líder da liga nacional, a equipe merengue chegou aos 45 pontos, cinco a menos que o Barcelona, que foi a campo na quarta-feira, também para repor jogo da 17ª rodada, e venceu o Betis por 2 a 1. Derrotado pelo Real, o Valencia está na 14ª posição, com apenas 20 pontos.

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O primeiro tempo não foi dos mais empolgantes para os torcedores presentes no Santiago Bernabéu. Após começar o jogo com intensidade, ao levar perigo com finalizações de Asensio na primeira metade, o time de Madri não mostrou seu habitual repertório de jogadas ofensivas. Apesar de ter controlado a posse de bola e não sofrer muitos riscos, terminou o primeiro tempo devendo uma atuação melhor, e ainda perdeu o zagueiro Éder Militão, que reclamou de dores e foi substituído por Carvajal.

O Real Madrid voltou mais incisivo para o segundo tempo e precisou de dez minutos para balançar a rede duas vezes. O primeiro gol saiu aos seis, após uma bomba dispara por Asensio da entrada área. Pouco depois, aos nove, Vinícius Júnior correu muito rápido pelo lado direito do ataque, do meio de campo até a área, onde tocou com calma na bola para vencer o goleiro Mamardashvili.

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Vini foi protagonista de outro lance importante para a definição do resultado. Aos 26 minutos, ele levou um chute do zagueiro brasileiro Gabriel Paulista, que foi expulso imediatamente pelo árbitro. Vinicius se irritou e foi para cima do compatriota, assim como Camavinga, mas não foram punidos.

A paciência com treinadores está cada vez mais curta também no futebol europeu. Nesta segunda-feira, a diretoria do Valencia anunciou a saída do técnico italiano Gennaro Gattuso, em "comum acordo". O comandante ficou somente 22 jogos na direção da equipe, e sai após queda na Copa do Rei e o péssimo desempenho no Campeonato Espanhol.

Gattuso vinha recebendo muitas crítica por seu trabalho no clube espanhol e viu a saída se tornar irreversível após o Valencia ser eliminado da Copa do Rei diante do Athletic de Bilbao, nas quartas de final, e ficar a um ponto da zona de rebaixamento no Espanhol após derrota diante do Valladolid.

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"O Valencia informa que nesta segunda-feira, 30 de janeiro, o clube e o treinador da equipe principal, Gennaro Gattuso, decidiram de comum acordo terminar a relação contratual que unia o treinador italiano ao VCF", anunciou o Valencia. "O clube agradece ao treinador o empenho e trabalho prestado nestes meses à frente da equipe principal e deseja-lhe as maiores felicidades no futuro."

Ainda sem nenhum substituto em mente, o clube volta aos treinamentos nesta terça-feira para o duro compromisso diante do Real Madrid, fora de casa, em jogo adiado do Espanhol. A equipe será dirigida por 'Voro' González.

Com apenas 20 pontos, o Valencia não ganha no Espanhol faz cinco partidas e vem sofrendo até dentro de casa. Dia desses perdeu do também ameaçado Cádiz no Mestalla, por 1 a 0, sob enorme protesto dos torcedores.

O Corinthians gostaria muito de contar com o uruguaio Cavani em 2022. No começo do ano, se frustrou com a não liberação do jogador pelo Manchester United e disse que ia esperar até o meio do ano. Desta vez, a decepção ficou por conta da vontade do jogador em seguir na Europa. Nesta segunda-feira, o Valencia anunciou a contratação do centroavante de 35 anos por duas temporadas, para tristeza também de Botafogo e Boca Juniors, outros pretendentes.

Cavani havia deixado os clubes brasileiros esperançosos em sua contratação ao dar entrevista dizendo que poderia jogar no País, sem precisar quando isso aconteceria. Mas acabou mudando de opinião com o surgimento de algumas propostas para a permanência na Europa e acabou aceitando o desafio do Valencia.

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"O Valencia CF chegou a um acordo para a contratação de Edinson Cavani para as próximas duas temporadas, até 30 de junho de 2024", anunciou o clube espanhol em suas redes sociais. "Um caçador em Mestalla", seguiu, confiante em muityos gols do uruguaio em seu estádio.

Disposto a melhorar suas campanhas na Espanha e voltar a fazer sombra aos gigantes do país, o Valencia confia muito em crescimento com Cavani. Sem títulos desde a Copa do Rei de 2018, a diretoria espera montar um time forte como o de 2004, campeão da Liga Europa e do Espanhol.

Cavani chegou sob enorme elogio na nova casa. "Edinson Cavani é um dos melhores atacantes do mundo, como comprovam seus recordes de gols. Ao longo de sua carreira, ele conquistou 25 títulos e comemorou gols onde quer que tenha jogado. Além disso, ele é um dos quatro jogadores que conseguiram marcar mais de cem gols em duas das cinco principais ligas europeias. Ele é um dos maiores artilheiros do século 21", elogiou o Valencia.

Com dois gols de Aubameyang, o Barcelona derrotou o Valencia por 4 a 1 na tarde deste domingo, no estádio de Mestalla, pela 25ª rodada do Campeonato Espanhol. O resultado foi essencial para o time voltar à zona de classificação para a próxima edição da Liga dos Campeões da Europa.

O Barcelona chegou aos 42 pontos, na quarta colocação, empurrando o Atlético de Madrid para quinto, com os mesmos 42. O time catalão continua atrás de Real Madrid (57), Sevilla (50) e Betis (43).

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O Valencia, por sua vez, viu a sequência negativa aumentar. Já são sete jogos sem uma vitória sequer. O momento ruim o deixa sem qualquer ambição na luta por vagas europeias. Hoje, é apenas o 12º colocado, com 30 pontos.

Em sua apresentação como técnico do Barcelona, Xavi afirmou que colocaria os meias mais perto da área e a mudança de postura ficou evidente na vitória deste domingo. O time catalão povoou a área adversária e saiu de campo com uma goleada.

O Barcelona definiu a fatura logo no primeiro tempo. Aos 22 minutos, Aubameyang recebeu cruzamento espetacular de Jordi Alba, ajeitou e mandou no ângulo para abrir o marcador. O Valencia até respondeu, mas o gol marcado por Gayà acabou sendo anulado pelo VAR.

Na frente, o Barça se soltou e chegou ao segundo gol aos 31 minutos. Em novo lindo lançamento de Jordi Alba, Dembelé recebeu na grande área e rolou para De Jong empurrar. Aos 37, o terceiro, em linda trama do time catalão, Aubameyang recebeu de Gavi e mandou para o fundo das redes.

O jogo continuou eletrizante e o Valencia teve novo gol anulado, desta vez com Soler marcando de voleio, nada valeu. O time da casa tentou apertar o adversário para levar menos prejuízo ao intervalo, mas a pressão não surtiu efeito.

No segundo tempo, o Barcelona jogou para administrar o resultado, enquanto o Valencia buscava o impossível. Aos seis minutos, Bryan Gil cruzou para Soler diminuir, desta vez, o gol foi validado pela arbitragem.

Mas o ímpeto do Valencia acabou aos 17 minutos, quando Pedri aproveitou a sobra na entrada da área e acertou um bonito chute para definir a goleada. Após sofrer o quarto gol, o time da casa ainda esboçou reação, mas não conseguiu impedir a derrota.

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O número de mortos em um incêndio em um lar para idosos perto de Valência (leste da Espanha) subiu para seis - informaram os serviços de emergência regionais nesta quarta-feira (19), enquanto outras duas pessoas permanecem hospitalizadas em estado grave.

O incêndio, que começou por volta das 23h20 de terça-feira (19h20 em Brasília), alastrou-se rapidamente nesta instituição localizada em uma rua principal de Moncada, ao norte de Valencia, conforme os serviços de emergência.

"Confirmo" o sexto óbito, "também é um idoso", disse à AFP na manhã desta quarta-feira uma porta-voz dos serviços de emergência valencianos.

Os mortos são três homens e três mulheres, com idades entre 67 e 95 anos, disse a fonte.

Para combater as chamas, até nove bombeiros e dez ambulâncias seguiram para o local. Quando chegaram, as chamas consumiam uma ala da residência. Ao todo, 71 pessoas foram retiradas de lá.

De acordo com a imprensa local, o incêndio pode ter sido causado por um curto-circuito em um equipamento médico de oxigênio em um dos quartos.

O presidente do Valencia, Anil Murthy, demonstrou apoio ao francês Diakhaby, vítima de supostas ofensas racistas no duelo com o Cádiz, em jogo do Campeonato Espanhol, no domingo, e promete ir às últimas consequências para que Juan Cala seja punido por ter supostamente chamado seu jogador de "negro de merda". Ele cobra as autoridades que tomem medidas drásticas no combate à discriminação racial pelo bem do futebol.

"Ontem (domingo), no nosso jogo contra o Cádiz, assistimos a um flagrante incidente de racismo. Não há outra maneira de descrevê-lo. Nosso jogador, Mouctar Diakhaby, foi alvo de um insulto racial extremamente grave de Juan Cala", protestou Anil Murthy. "Embora Cala possa negar, todos nós somos capazes de reconhecer um olhar de culpa e acreditamos em Mouctar completamente", enfatizou. "Este tipo de comportamento não deve ser tolerado no futebol e na sociedade em geral, e nós, do Valencia, condenamos qualquer forma de racismo e apoiamos totalmente o nosso jogador."

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Cala vai se pronunciar oficialmente nesta terça-feira, mas disse após o jogo que "não vai se esconder" e que deve ser absolvido. "Aparentemente, a presunção da inocência não existe nesse país", disse o defensor do Cádiz, se dizendo vítima de uma acusação injusta.

O Valencia não acredita nas palavras de Cala e vai buscar uma punição na Justiça. "Não deve haver dúvidas de que o Valencia vai defender Diakhaby ao máximo e lutar para garantir que eventos tão lamentáveis não se repitam", disse o presidente, revelando já ter conversado com a liga que organiza o Campeonato Espanhol sobre o ocorrido e exigindo uma completa investigação.

"Falamos com LaLiga esta manhã para encorajá-los a também levar a investigação até o fim. Este incidente não pode ser deixado para trás e não pode ser repetido com nenhum outro jogador de nenhuma outra equipe", observou. "Estamos tristes porque, após o incidente, não houve reação para interromper o jogo e que foram os nossos jogadores que saíram do campo. Não pode haver falta de ação diante desses tipos de situações."

Anil Murthy cobrou seriedade das autoridades do futebol espanhol para que sirvam de exemplo ao mundo da bola. "A partir de agora, gostaríamos de ver algum tipo de reação para mudar esses protocolos, a fim de proteger aqueles que estão vulneráveis. Se não mudarmos isso, será um mau exemplo para todos", exigiu.

"Isso deve mudar. Mudanças foram feitas em outras ligas, e agora o mesmo deve ser feito na Espanha. Não podemos fechar os olhos a algo tão sério como o racismo", seguiu, indignado de o Valencia ser obrigado a retornar a campo. "É hora de mudar e o Valencia irá dar o seu contributo ao nosso jogador e à luta contra o racismo. Um passo atrás na luta contra o racismo foi dado ontem."

Um episódio de racismo marcou a rodada deste domingo do Campeonato Espanhol. Em casa, o Cádiz recebeu o Valencia e, aos 29 minutos de jogo, um desentendimento entre dois atletas gerou uma intensa discussão no gramado. Defensor do time visitante, o francês Mouctar Diakhaby alegou ter sido alvo de ofensa racista vinda de um adversário. A equipe de Valência chegou a se retirar de campo, mas cerca de 10 minutos depois voltou ao gramado já sem a presença de Diakhaby.

Logo no início da discussão, o zagueiro chegou a reclamar ao árbitro sobre o incidente. Porém pouco depois ele resolveu deixar o gramado. Os demais companheiros do Valencia o acompanharam na decisão. A partida ficou paralisada por alguns minutos e depois foi reiniciada sem a presença do francês. Durante a interrupção, o Valencia substituiu o zagueiro e o reserva Hugo Guillamon entrou em seu lugar.

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A página oficial do Valencia nas redes sociais se posicionou contra o episódio. No Twitter, o clube espanhol afirmou que a decisão de o time voltar a campo teve início após um pedido feito pelo próprio francês. "O jogador, que recebeu um insulto racista, pediu aos seus companheiros que voltassem a campo para lutar", explicou o clube. "A equipe se reuniu e decidiu voltar para lutar pelo nosso escudo, mas reafirma que condena o racismo de todas as formas", acrescentou.

Diakhaby acusa o zagueiro Juan Cala de ter sido o autor da ofensa racista. Durante a discussão entre os dois, o árbitro espanhol David Jimenez chegou a mostrar o cartão amarelo ao jogador do Valencia. Nas redes sociais, o Cádiz não chegou a comentar o episódio e apenas relatou que o time adversário havia abandonado o gramado, sem mencionar mais detalhes sobre a causa da decisão.

O Real Madrid continua sua perseguição ao Barcelona na luta pelo título Espanhol. Nesta quinta-feira, no acanhado Estádio Alfredo Di Stefano, mas com um belo gramado, o time do técnico Zinedine Zidane derrotou o Valencia, por 3 a 0, no encerramento da 29.ª rodada. A nove jogos do final, o time catalão tem 64 pontos, dois a mais que o rival.

O placar não refletiu o que foi o jogo, principalmente na primeira etapa. Ao mesmo tempo que o Real forçou o goleiro Cillessen a se destacar como um dos melhores em campo, o Valencia colocou uma bola na trave de Courtois e teve um gol do brasileiro naturalizado Rodrigo anulado pelo VAR.

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O jogo seguiu equilibrado no segundo tempo, mas um erro na saída de bola do Valencia proporcionou um contra-ataque armado por Modric e Hazard, com bela finalização de Benzema, aos 16 minutos.

Em desvantagem, o Valencia foi para o ataque e deixou espaços para os talentosos jogadores do Real. O segundo gol trouxe emoção extra, apesar do estádio vazio. Mendy, que jogou no lugar de Marcelo, que ficou no banco de reservas, fez bela jogada pela esquerda e cruzou para Ansensio pegar bonito de primeira com a canhota, aos 29 minutos. Afastado dos gramados havia 11 meses, por causa de uma séria lesão, Asensio tocou pela primeira vez na bola durante o jogo, ao substituir Valverde.

Ainda tinha tempo para mais um gol do Real e foi o mais bonito. Em rápida jogada pela direita, Asensio tocou para Benzema. O atacante francês demonstrou grande habilidade, ao tocar com a perna direita, se livrar da marcação e finalizar com a esquerda sem deixar a bola cair: 3 a 0. A briga pelo título continua ainda mais intensa.

No outro jogo desta quinta, o Alavés derrotou a Real Sociedad por 2 a 0. Com a vitória a equipe da casa chegou aos 35 pontos, em 12.º lugar. A Real Sociedad permanece com 47, em sexto lugar.

O jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa entre Atalanta e Valencia, disputada no estádio Giuseppe Meazza, em Milão, no dia 19 de fevereiro, contribuiu para a propagação do novo coronavírus (covid-19) na cidade de Bérgamo, na região da Lombardia, uma das mais afetadas pela doença na Itália.

Giorgio Gori, prefeito de Bérgamo, afirmou em transmissão ao vivo nas redes sociais que cerca de 40 mil torcedores que viajaram a Milão podem ter se contaminado de forma coletiva.

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"O jogo foi uma bomba biológica. Naquela época, não sabíamos o que estava acontecendo. O primeiro paciente na Itália surgiu em 23 de fevereiro. Se o vírus já estava em circulação, os 40 mil torcedores que foram ao San Siro foram infectados. Ninguém sabia que o vírus estava circulando entre nós", afirmou Gori.

Na ocasião, a partida foi transferida do estádio Atleti Azzurri d'Italia, onde o Atalanta manda os seus jogos, para o Giuseppe Meazza, em Milão, que tem maior capacidade de público. A partida foi histórica. A equipe italiana goleou o Valencia por 4 a 1, o que inflou aglomerações durante e depois do término do duelo. "Muitos assistiram ao jogo em grupos e houve muito contato naquela noite. O vírus foi transmitido de um para o outro", disse o prefeito.

O primeiro caso de infecção pelo covid-19 na cidade de Bérgamo aconteceu na mesma semana do duelo entre as equipes italiana e espanhola. Desde então, a Lombardia tem registrado um índice alarmante de óbitos. São mais de 500 mortes confirmadas por dia. Outro fator preocupante é que um terço do elenco do Valencia está contaminado pelo novo coronavírus.

Apesar da suspeita, autoridades italianas apontam que o estopim para o contágio entre os cidadãos de Bérgamo tenha ocorrido no hospital Alzano Lombardo. "O jogo foi um fator, mas o hospital é a explicação mais plausível. Não sabemos exatamente quando, mas um dia um paciente apareceu com pneumonia e os sintomas não foram reconhecidos. O paciente estava junto com outros pacientes, que se infectaram, assim como médicos e enfermeiros", explicou Gori.

A Itália registra mais de 69 mil casos do novo coronavírus e mais de 6.800 pessoas já morreram em decorrência da doença. O país é o atual epicentro da infecção global e só perde para a China, que contabiliza mais de 81.000 casos.

O Valencia divulgou nesta terça-feira que 35% do seu elenco está contaminado pelo novo coronavírus. De acordo com o clube espanhol, os casos até agora são assintomáticos. Eles estão em isolamento e recebendo acompanhamento médico.

"O Valencia CF informa novos casos de coronavírus Covid-19 em técnicos e jogadores da equipe principal. Todos são casos assintomáticos e se encontram em seus domicílios com acompanhamento médico e com medidas de isolamento, realizando com normalidade seu plano de trabalho programado", anunciou o clube.

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Em nota, a equipe espanhola cita a partida contra a Atalanta, em Milão, no dia 19 de fevereiro, como possível causa do número de casos de coronavírus registrados em seu elenco. As equipes se enfrentaram na Itália, país que se tornou epicentro do vírus em duelo válido pela Liga dos Campeões.

"Apesar das estritas medidas adotadas pelo clube após disputar em 19 de fevereiro de 2020 uma partida da Liga dos Campeões em Milão, área confirmada de risco pelas autoridades dias depois, distanciando o elenco do ambiente de trabalho e do público em geral, os últimos resultados demonstram que a exposição inerente às partidas provocou em torno de 35% de casos positivos.

Além disso, o Valencia diz ter tomado as medidas preventivas após a partida realizada no San Siro, em Milão. A competição continental foi paralisada por tempo indeterminado, assim como os campeonatos nacionais de países europeus.

"O Valencia CF aproveita essa nova prova de alta contagiosidade do vírus para insistir que a população se mantenha em suas casas e siga estritamente todas as medidas de higiene e prevenção já publicadas", conclui.

O Atalanta deu um passo importante para se garantir nas quartas de final da Liga dos Campeões da Europa. Nesta quarta-feira, no San Siro, em Milão, o time de Bérgamo goleou o Valencia por 4 a 1, e pode perder até por dois gols de diferença na Espanha, no dia 10 de março, para avançar. Os espanhóis terão de vencer por 3 a 0.

O primeiro tempo foi excelente. A Atalanta começou pressionando e só mudou de postura após abrir o placar, aos 15 minutos. Papu Gómez fez ótima jogada individual pela esquerda e cruzou rasteiro. Hateboer antecipou Gayá e marcou. Antes disso, Jaume Domènech já havia evitado o gol em uma finalização de Pasalic, que recebeu de Ilicic, livre diante do goleiro.

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A equipe italiana diminuiu o ritmo e viu o time espanhol crescer no jogo. O Valencia teve duas boas chances para empatar. Ferrán Torres recebeu passe na área pela direita em uma cobrança rápida de falta e chutou na trave. Pouco depois, Gonçalo Guedes foi lançado por Gayá e chutou cruzado, para fora.

A Atalanta se assustou e decidiu que era o momento de voltar ao ataque. E bastou pressionar um pouco para marcar o segundo. Aos 41 minutos, Ilicic, mesmo cercado por três marcadores, acertou um belo chute de pé direito. A bola foi no ângulo de Jaume Domènech. Detalhe: o esloveno é canhoto.

A etapa final começou como terminou o primeiro tempo. A Atalanta pressionando na saída de bola. E o terceiro gol saiu em uma roubada de Papu Gómez, aos 12 minutos. O suíço Freuler recebeu do argentino e acertou um chute colocado, outra vez no ângulo de Jaume Domènech.

Ferrán Torres perdeu chance incrível para diminuir aos 15 e, dois minutos depois, o Valencia levou o quarto. Pasalic lançou Hateboer, que avançou e finalizou para marcar o seu segundo na partida. O árbitro de vídeo ainda checou o lance por causa de um possível impedimento de Ilicic, mas o gol foi validado.

O time espanhol não tinha alternativa. Era necessário atacar para diminuir o tamanho da desvantagem para o jogo de volta na Espanha. O gol como visitante é um dos critérios de desempate. E ele saiu aos 21 minutos. Cheryshev, que havia entrado entrar no lugar de Gonçalo Guedes, marcou no primeiro toque na bola.

O Valencia ainda criou outras oportunidades e também sofreu com o contra-ataque do Atalanta. Neste cenário, nenhum dos dois lados marcou.

Valencia e Atlético de Madrid abriram a 24ª rodada do Campeonato Espanhol com um movimentado confronto por uma vaga na próxima edição da Liga dos Campeões da Europa. Nesta sexta-feira, no Estádio Mestalla, empataram por 2 a 2.

O Atlético de Madrid chegou aos 40 pontos, na quarta colocação, mas pode deixar a zona de classificação à Liga dos Campeões no complemento da jornada, sendo ultrapassado por Sevilla e Real Sociedad. Já o Valencia está na sexta posição, com 38, mas também pode cair na tabela de classificação. Foi o terceiro tropeço seguido do time, sendo dois pelo Espanhol.

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A partida contou com a participação de três brasileiros, todos defensores. Gabriel Paulista foi titular no Valencia, enquanto Felipe e Renan Lodi começaram jogando pelo Atlético. Eles foram vistos de perto por Tite, o técnico do Brasil, e Juninho Paulista, o coordenador de seleções da CBF.

Embora o Vallencia tenha sido superior na partida, o time de Madri largou na frente na partida, com o gol marcado por Llorente, aos 15 minutos. No fim do primeiro tempo, aos 40, Gabriel Paulista empatou o duelo para o Valencia.

Mas o Atlético foi ao intervalo em vantagem graças ao belo gol do ganês Thomas Partey, aos 43 minutos, quando roubou a bola na intermediária e chutou forte de fora da área. O Valencia, porém, conseguiu a igualdade definitiva aos 14 minutos do segundo tempo, com Geoffrey Kondogbia, da República Centro-Africana.

Após o empate, os time se concentram em compromissos da Liga dos Campeões. Pelas oitavas de final, o Atlético vai receber o Valencia na terça-feira. E o Valencia jogará no dia seguinte na Itália, diante da Atalanta.

Em um novo formato, mais uma vez fora da Espanha - desta vez na Arábia Saudita -, a Supercopa da Espanha conheceu nesta quarta-feira o seu primeiro finalista. É o Real Madrid, que derrotou o Valencia por 3 a 1, no estádio King Abdullah Sports City, na cidade de Jeddah, e avançou para enfrentar neste domingo o vencedor do duelo entre Barcelona e Atlético de Madrid, que será no mesmo local nesta quinta.

Por mais dinheiro, assim como aconteceu no ano passado, quando Barcelona e Sevilla disputaram a taça em Tânger, no Marrocos, a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF, na sigla em espanhol) levou a edição desta temporada da Supercopa para o Oriente Médio. E resolveu aumentar o número de participantes para quarto, com duas semifinais e final.

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Sem ganhar nada na temporada passada, o Real Madrid entrou como um dos melhores ranqueados pela federação espanhola e aproveitou muito bem a oportunidade dada. Com maior volume de jogo e bom toque de bola, o time comandado pelo técnico francês Zinedine Zidane envolveu o Valencia com facilidade e obteve a vitória sem ser ameaçado.

Antes mesmo de marcar o primeiro gol, aos 15 minutos, o Real Madrid já havia levado perigo à meta do Valencia por três vezes. Para abrir o placar, em um lance de escanteio despretensioso pela esquerda, o alemão Toni Kroos mostrou inteligência e rapidez ao perceber que o goleiro Jaume Domenech ficou conversando com sua zaga na linha da pequena área. Fez a cobrança fechada na primeira trave e saiu para comemorar o gol olímpico depois que o arqueiro, surpreendido, tentou tirar a bola sem sucesso.

Mesmo com a vantagem no placar, a pressão do Real Madrid continuou e outras chances de gol foram criadas até sair o segundo, aos 39 minutos. Isco foi oportunista no rebote da zaga do Valencia e acertou um belo chute rasteiro de dentro da área no canto direito de Domenech.

Na segunda etapa, o time de Madri manteve a postura ofensiva e foi premiado com o terceiro gol, aos 20 minutos. Em uma bela jogada de Isco, o meia tocou para Jovic, que ajeitou para Modric. O croata dominou a bola dentro da área, pedalou e chutou de trivela para fazer um bonito gol.

No final da partida, já nos acréscimos, Sergio Ramos colocou a mão na bola, o VAR interveio e marcou um pênalti para o Valencia. Parejo bateu com categoria e deu números finais ao duelo em 3 a 1 para o Real Madrid.

Os brasileiros Rodrygo e Vinicius Junior ficaram como opções no banco de reservas. O único do País como suplente que entrou durante a partida foi o lateral-esquerdo Marcelo, que estava voltando de lesão e ganhou alguns minutos de jogo para recuperar a sua forma física.

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