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Nesta quinta-feira (16), fieis e admiradores podem contemplar os tradicionais tapetes de Corpus Christi em três igrejas da Região Metropolitana no Recife (RMR). A programação para a manhã conta com uma missa presidida por Dom Fernando Saburido, seguida por uma procissão no Centro da capital.

Pela primeira vez, a Paróquia de Jardim São Paulo, na Zona Oeste do Recife, montou um tapete para celebrar a data solene. As paróquias da Torre, na Zona Norte da cidade, e a Dom Bosco, em Caétes, no município de Abreu e Lima, também vão manter a tradição.

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Símbolo da cultura cristã, os tapetes de Corpus Christi são confeccionados por católicos de todo o Brasil. Produzidos com serragem, sal colorido, borra de café, areia, flores e outros itens, eles trazem mensagens religiosas e enfeitam as igrejas até a última missa do dia.

Na igreja Madre de Deus, no Recife Antigo, Dom Fernando Saburido realiza uma missa às 10h. Em seguida, uma procissão caminha pela Avenida Marquês de Olinda, e passa pela Ponte Maurício de Nassau, Rua 1º de Março, Praça do Diário e Avenida Dantas Barreto, onde ocorre a benção final na Igreja Santo Antônio do Santíssimo Sacramento.

Quatro irmãos afegãos voltaram a tecer tapetes com a esperança de ganhar algum dinheiro em meio à crise econômica do país arruinado.

Assim como várias gerações antes deles, os irmãos Haidaria agora passam os dias sentados em um banco tecendo os complexos tapetes que dão fama ao Afeganistão.

As jornadas são longas, mas eles enfrentam com determinação, mesmo que não saibam se terão algum cliente para vender seu produto.

"Não temos outra opção" para manter a família viva, conta Ghulam Sakhi, o patriarca de 70 anos.

Até o retorno do Talibã ao poder em 15 de agosto, os Haidari conseguiam escapar deste ofício tão cansativo para as costas e administravam uma loja de flores para casamentos.

Mas a interpretação rígida do Islã dos novos líderes acabou com os casamentos tão apreciados pelos afegãos e o negócio familiar se afundou.

Diante da adversidade, decidiram voltar às origens.

"Obviamente, quando os talibãs voltaram (...), os salões de casamento não faziam muitos negócios. Por isso, começamos novamente com os tapetes", conta Rauf, de 28 anos, o irmão mais velho de todos e que vive e trabalha em Cabul.

"É uma prática muito antiga que nossos antepassados nos deixaram de legado", diz à AFP.

Agora selecionam os fios dos rolos pendurados de seda antes de colocá-los na urdidura para compor a trama da tapeçaria com precisão, ritmo e energia.

Quando os 12 metros de tapete estão finalizados, acreditam que podem ganhar até 6.000 dólares (5.300 euros).

Cerca de dois milhões dos 38 milhões de afegãos trabalham no setor de tapetes, segundo Noor Mohammad Noori, que dirige a associação nacional de produtores.

A demanda sofreu um duro golpe desde que a mudança de poder provocou um êxodo dos expatriados que trabalhavam para organizações internacionais, afirma.

Os tapetes afegãos, desde as intrincadas tapeçarias persas de seda até os mais simples kilims de lã tribais, são cobiçados no mundo todo.

Mas nos últimos meses, "há cada vez mais pessoas fazendo tapetes", disse Kabir Rauf, comerciante em Cabul que descreve suas mercadorias como "tesouros nacionais do Afeganistão".

Entre os novos funcionários do setor há mulheres que não podem mais trabalhar, meninas cujas escolas foram fechadas e homens desempregados, disse.

Em Herat, perto da fronteira com Irã, Haji Abdul Qader já emprega 150 famílias em seu negócio de produção de tapetes.

Mas todo dia duas ou três pessoas a mais entram em contato com ele, desesperadas para encontrar trabalho. Inclusive pessoas sem experiência.

"Não há outros empregos", lamenta Rauf Haidari.

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"Tapetes do Oriente: A Magia da Arte Milenar” é o nome da exposição aberta em Belém na sexta-feira (26),  no espaço Do It Coworking, com apresentação de 50 peças, incluindo os famosos tapetes persas, feitos à mão por artesãos de várias regiões do oriente. Belém é a primeira capital a receber a exposição, um projeto que pretende circular pelas principais capitais brasileiras em 2022.

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“Nunca houve registros de uma exposição de tapetes orientais dessa magnitude na cidade. E olha que Belém já foi rota de passagem de exposições de arte desde o século XIX. Artistas do mundo inteiro passaram por aqui durante a Bèlle Èpoque. É realmente um evento imperdível. Um programa para toda a família", destaca a historiadora da arte e curadora da exposição Caroline Heera Fernandes.

Por ser um evento que reúne história, arte e cultura, Caroline acredita que será uma rica oportunidade para os estudantes conhecerem mais a fundo as tradições milenares dos povos do Oriente. “Os tapetes foram criados por povos nômades que viviam no deserto. E hoje, milhares de anos depois, um tapete artesanal pode fazer com que você se sinta em casa em qualquer lugar do mundo. Como filha de imigrantes na Amazônia e que adora viajar, isso faz todo sentido pra mim”, revela a curadora.

A exposição tem visitação gratuita e a classificação é livre. Ficará aberta até 12 de dezembro, data da programação do Projeto Circular Campina e Cidade Velha, o que será mais um atrativo para o público que estiver visitando o centro histórico da capital.

Uma curiosidade sobre os tapetes em exposição é que 20 deles vão participar do longa-metragem brasileiro “Relato de um certo Oriente”, inspirado na obra de Milton Hatoum, que está sendo filmado em Belém.

Durante o período da mostra, haverá programação paralela para os visitantes e em datas específicas, que incluirá palestras e bate-papos com especialistas e imigrantes no Pará.

“Os visitantes também vão aprender como diferenciar um tapete original feito à mão de um tapete industrial. E vão ver de perto os famosos tapetes persas, conhecidos como os mais lindos do mundo. Eles são feitos à mão na região do Irã, antiga Pérsia, onde teve início essa tradição milenar da tapeçaria.”, explica Caroline.

Serviço

Exposição “Tapetes do Oriente: A Magia da Arte Milenar”, de 26/11 a 12/12.

No Do It Coworking (Rua Avertano Rocha, 192 – Campina - Belém/PA).

Visitação de segunda a sexta-feira, das 10 às 19 horas. No domingo, dia 12/12, ficará aberta das 10 às 14 horas.

Da assessoria da exposição.

Destacado na Corregedoria da Polícia Civil para fiscalizar e investigar crimes praticados por integrantes da corporação, o investigador José Camilo Leonel, de 51 anos, foi flagrado por câmeras de uma loja de tapetes nos Jardins, zona sul da capital, espancando o proprietário e apontando uma arma contra ele.

O caso foi mostrado neste domingo (14) no Fantástico, da TV Globo. As agressões aconteceram na Trabiz Tapetes, que fica na Avenida Brasil. No dia 21 de janeiro, a estudante Iolanda Delce dos Santos, de 29 anos, foi até a loja exigir que fosse devolvido o valor pago por um tapete persa comprado em dezembro. Ela decidiu devolver o objeto.

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O dono da loja, Navid Rasolifard Saysan, propôs dar um vale-compras. Como os dois não chegaram a um acordo, Iolanda saiu dizendo que iria chamar a polícia. O investigador Leonel apareceu minutos depois e exigiu que o comerciante atendesse ao pedido. Houve discussão, seguida pelas agressões.

O proprietário, os funcionários e a cliente foram levados até a Corregedoria para registrar a ocorrência. Lá, Leonel disse que estava passando pela avenida quando atendeu ao "apelo" de Iolanda. Ele entrou armado porque pensou que um assalto estaria em curso no local, mas eram Iolanda e Saysan discutindo. O investigador afirmou que sugeriu apresentar o caso na delegacia, mas, como o comerciante recusou, foi "obrigado a usar a força física".

A advogada do comerciante, Maria José da Costa Ferreira, informou que fez uma representação na Corregedoria e no Poder Judiciário contra o investigador. Iolanda não quis comentar o ocorrido. A Secretaria da Segurança Pública disse que vai investigar o caso, pois as imagens demonstram "claramente a atitude criminosa do investigador" e que hoje ele terá de entregar arma e distintivo. Também será instaurado inquérito contra Iolanda por incitação a crime.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O município de Lagoa do Carro, na Zona da Mata Pernambucana, realiza entre os dias 29 de novembro e 01 de dezembro, a 12ª edição da Feira do Tapete e Artesanato (Fetalc). O evento acontece nas Praças da Soledade, Manoel Barbosa e na Quadra de Eventos, no centro da cidade.

Com o tema “Raízes pernambucanas”, esta edição terá 60 estandes, que reunirão tapeceiras e mestras da região, e cerca de 100 artesãos dos municípios de Bezerros, Recife, Olinda, Tracunhaém, Feira Nova, Glória de Goitá, Caruaru, Tacaratu, Caraibeiras, Goiana, Salgadinho e Itamaracá.

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Os tapetes expostos variam entre R$ 350 e R$ 500, com detalhes diversos como bordados (estampa de azulejo português), florais e formas geométricas, com luzes e sombras em pontos e nós. Também serão comercializados passadeiras, almofadas e pesos de porta que variam entre R$ 10 e R$ 150.

A Feira é organizada pela Associação de Tapeceiras (Astalc) e tem expectativa de, aproximadamente, 60 mil visitantes e movimentação de R$ 150 mil, nos três dias do evento. E fará uma homenagem à mestra tapeceira Maria José Bernardo - Mauzé do Tapete, que atua no segmento desde 1973.

O público também poderá participar, gratuitamente, de oficinas de artesanato nas modalidades: tenerife, tricô, tapeçaria, macramê, crochê, reciclado com guirlanda e árvore de Natal. As oficinas acontecem durante os dias da feira, sempre às 15h, no Clube Nacional, na Praça Manoel Barbosa. As turmas têm capacidade para 10 alunos e as inscrições devem ser feitas antecipadamente através do e-mail: fetalc2013@gmail.com. A programação completa está no Blog da Feira.

Com informações da assessoria

Pela primeira vez na capital pernambucana, o grupo carioca Os Tapetes Contadores de Histórias se apresenta no Caixa Cultural neste sábado (20), às 16h. Além disso, a partir do dia 21 de abril até o dia 19 de maio, o multifacetado grupo exibe exposição interativa do seu acervo composto por tapetes, malas, aventais, caixas e livros de pano confeccionados no Brasil, Peru e França.

Dezesseis cenários tridimensionais de pano servem de cenários para contos populares de origens diversas (Brasil, África, Europa e América do Sul) e autores como Graciliano Ramos, Ana Maria Machado, Jutta Bauer e Ricardo Azevedo. A programação da exposição conta com sessões de histórias, oficinas, palestras e rodas de histórias, oferecidas tanto para turmas de escolas públicas como abertas para o público espontâneo no Espaço do Conto (local reservado com cadeiras e almofadas distribuídas em semicírculo no Caixa Cultural).

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Ao entrarem na exposição, crianças e adultos são convidados a retirar seus sapatos para que, no chão, entre tapetes e histórias, possam compartilhar juntos seus universos imaginários. Ao lado de cada obra, encontra-se o livro correspondente. E ambos, objeto e livro, estão disponíveis para o manuseio dos visitantes que podem ler, brincar, descobrir e inventar histórias. Além de promover este contato lúdico, a interatividade da exposição visa também estimular crianças e jovens à leitura e à produção textual.

Confira programação:

Apresentação artística do grupo Os Tapetes Contadores de Histórias
Sábado (20), às 16h

Exposição
De 21 de abril a 19 de maio | terça a domingo, das 10h às 20h

Sessões de Histórias para turmas de escolas
De 21 de abril a 19 de maio, terça a sexta, às 10h e 14h
Público Alvo: 45 estudantes, a partir de três anos, acompanhados dos professores
Transporte e Lanche incluídos
(81) 3425 1900 l 3425 1901 (agendamento)

Sessões de Histórias para público espontâneo
De 21 de abril a 19 de maio, sábados e domingos, às 16h e 17h
Distribuição de senhas 30 minutos antes (50 lugares)

Ateliê de Histórias para artistas, professores, arte-educadores, pais e avós
(Oficina de Formação de Contadores de Histórias – 12 horas totais)
Terças e Quintas, das 18h às 21h
Oficina 1 - dias 23, 25 e 30 de abril, 02 de maio (ministrada por Cadu Cinelli)
Oficina 2 – dias 07, 09, 14 e 16 de maio (ministrada por Warley Goulart)
Inscrições pelo email tapetescontadores@hotmail.com

Palestra para professores e artistas em geral
Dia 24 de abril, às 18h - com Cadu Cinelli e André Magela.

Roda de Histórias para narradores da cidade
Dias 08 e 15 de maio, às 18h
Inscrições no local, 30 minutos antes

Serviço

Os Tapetes Contadores de Histórias

De 20 de abril a 19 maio, de terça a domingo, das 14h às 20h.

CAIXA Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Praça do Marco Zero)

(81) 3425 1906

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