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De todos os cantos, de todas as idades e histórias de vida, fiéis se reúnem no Morro da Conceição, na zona Norte do Recife, para rezar suas preces e agradecer pelas bençãos alcançadas à padroeira afetiva da cidade, Nossa Senhora da Conceição, celebrada na próxima sexta-feira (8). A Festa do Morro acontece há 119 anos, recebendo milhares de pessoas no Santuário Nossa Senhora da Conceição, e teve início esse ano no dia 28 de novembro. O LeiaJá compareceu ao local na última terça-feira (5) para conhecer algumas histórias que sobem as ladeiras do morro. 

Uma delas é da aposentada Maria de Fátima, de 59 anos, moradora do município de Vitória de Santo Antão, na zona da Mata do estado. Apesar de não morar no Recife, ela sobe o Morro todos os anos para agradecer e pedir proteção da santa para si e sua família. “[Nossa Senhora] me ajudou sempre, nas minhas horas difíceis. Está comigo e sempre foi um acalanto, uma força, um impulso maior em minha vida e na vida dos meus filhos também. E agora dos meus netinhos, que eu os entrego sempre”, contou a devota.  

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Maria de Fátima sobe o Morro todos os anos, há mais de 20 anos. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

Mãe de três e avó de cinco, dona Maria de Fátima compareceu ao Santuário acompanhada da nora, que mora no Rio de Janeiro, e visita a família nas festas de fim de ano. “[Meus filhos] estão vindo grandes, com esposa, com filhos. Vejo a fé das pessoas. A fé nos conduz às coisas boas, aos caminhos perfeitos, faz de você uma pessoa melhor a cada dia, ela lhe faz melhor que sempre. A humildade é assim. Eu acredito que ele fica bem, bem maior dentro do seu coração”, compartilhou.  

Fé que paga promessas  

Além de agradecer e fazer orações aos pés de Nossa Senhora, as celebrações do Morro da Conceição também são aproveitadas pelos fiéis para pagar promessas feitas à santa. É o caso de dona Jaciara de Albuquerque, de 52 anos, moradora do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, que foi vista pela reportagem subindo as ladeiras do morro de costas. Há cerca de dois anos lhe foi apontado um problema de saúde do qual ela teria de ser submetida a uma cirurgia, e aguardava na fila do Sistema Único de Saúde (Sus). “Já subi o Morro uns três anos atrás. Agora fiz uma promessa pra subir hoje”, contou.  

Jaciara agradece benção alcança subindo o morro de costas. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

“Eu tava na fila do Sus há quase dois anos. Aí eu disse: ‘Nossa Senhora vai abrir os caminhos, [para eu] conseguir essa cirurgia, aí eu vou aos seus pés de costas’. E eu consegui a cirurgia em março desse ano”, relatou.  

“Foi uma cirurgia que tava difícil de conseguir, aí eu consegui. Depois que eu fiz a promessa, eu consegui, e eu to cumprindo”, disse, em meio a lágrimas de emoção. Para subir de costas, sem perigo de se acidentar, dona Jaciara estava acompanhada de sua filha, Camila, que a guiou por todo o caminho. “[Ela é] meu guia. Primeiramente Deus, Nossa Senhora, e depois ela”, disse dona Jaciara.  

Agradecer pelos que ainda virão  

Famílias sobem o morro juntas, muitas delas ainda em formação, como acontece com Priscila Maria, de 28 anos, e seu esposo, Carlos George. O casal saiu de sua residência, no município de Caetés, no Agreste do estado, para pedir benção e proteção ao filho que está para nascer. Grávida de quase nove meses, a decoradora mantém a tradição que aprendeu com seu avô, desde quando era crianças. “Todo ano eu subo, desde pequena, era tradição do meu avô. Eu sempre subia com ele, depois que ele faleceu, passei a subir só, e depois que me casei, to subindo com o marido”, finalizou.  

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Priscila mantém tradição familiar. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

 

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Após dois anos sem as tradicionais romarias do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, o ano de 2022 trouxe a alegria do segundo fim de semana de outubro para o coração dos paraenses. A Trasladação é o trajeto que a Imagem Peregrina da Virgem de Nazaré faz do Colégio Gentil Bittencourt até a Igreja da Sé. Cerca de 1,4 milhão de fiéis percorreram três quilômetros e 600 metros na procissão noturna, durante quase cinco horas.

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Lorena Almeida, empresária, acompanha a Trasladação desde o ventre da mãe. Lorena fez uma promessa e disse que vai doar água e refrigerante nas futuras trasladações. "É inexplicável, é uma fé inexplicável que move montanhas, eu não sei explicar. Só quem viveu sabe o que sentir", relatou a empresária sobre o sentimento de viver a Trasladação. 

A corda que puxa a berlinda da santa peregrina contou com as cinco estações e o Núcleo da Berlinda. A corda foi rompida em frente à Estação das Docas.

A Trasladação teve cerca de 15 homenagens de empresas com canções referentes ao Círio, chuva de papel e show de fogos de artifício. 

Por Alessandra Vinagre e Sergio Manoel (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

Os paraenses tomaram conta das ruas de Belém nesse domingo (9). Cerca de dois milhões e meio de devotos, segundo estimativa da Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup), participaram da grande procissão do Círio de Nazaré pelas ruas centrais da capital paraense. A Igreja voltou a promover romarias presenciais depois de dois anos de pandemia, 2020 e 2021, período em que não houve procissão oficial da celebração católica.

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Foram mais de cinco horas de romaria, no Círio de número 230, em um percurso de três quilômetros e 600 metros. A romaria saiu às 7h20 da Catedral de Belém, após missa celebrada por Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará. A procissão que seguiu em direção à Basílica Santuário, local em que a imagem foi encontrada em 1700 pelo caboclo Plácido.

No percurso pelo centro de Belém, a procissão passou por alguns dos principais monumentos representativos da história da cidade, recebendo diversas homenagens em frente a órgãos públicos, escolas e empresas.

Nos últimos dois anos, em decorrência da pandemia da covid-19, foram suspensas todas as procissões do Círio. Para amenizar essa distância, a imagem da Virgem de Nazaré chegou a sobrevoar a cidade de Belém de helicóptero, especialmente por cima dos hospitais, de onde saíram muitos pedidos de cura e para onde foram direcionadas muitas das orações nesse período.

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O publicitário Danilo Caetano, 44 anos, acompanha o Círio desde criança com sua mãe e foi agradecer pela graça alcançada. “Além da própria saúde em relação à pandemia, compramos uma casa, um sonho realizado. A gente tinha que vir aqui esse ano, é um ano especial de retorno da festa. É a celebração pela vida e ao mesmo tempo uma conquista pessoal que é a nossa casa, nossa casinha linda”, contou.

Para Danilo, o Círio é um momento de celebração pela vida, gratidão e renovação de fé. “Saímos de uma pandemia tão difícil para todo mundo, e estar aqui também é um agradecimento”, afirmou.

José Antônio Bahia, 61 anos, é guarda da santa há seis anos e se orgulha de servir a Nossa Senhora de Nazaré. “Eu tive diabetes, um buraco no meu pé e eu não tomo remédio e não tomo nada e eu somente pedi pra Deus, indo à Basílica. Eu tenho muito orgulho de Nossa Senhora de Nazaré, eu vou chorando cada hora que vou falando dela, não tenho explicações do meu amor por ela. É uma felicidade participar desse Círio”, ressaltou.

Antônio Bahia disse que seu sentimento de alegria ao estar na celebração de fé é inexplicável. “O sentimento é uma alegria que não tenho palavras para explicar. Esses dois anos parados com a pandemia que houve e agora poder estar participando de novo é uma alegria”, finalizou.

Por Amanda Martins (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

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A Trasladação, procissão noturna do Círio de Nazaré, tem hora marcada para sair, neste sábado (8), em Belém. Às 17h30, segundo a Diretoria da Festa de Nazaré (DFN), a berlinda com a Imagem Peregrina ganha as ruas da cidade para um percurso inverso ao da grande romaria do Círio, no domingo: sai do Colégio Gentil Bittencourt até a Catedral de Belém, depois da missa.

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A primeira Trasladação foi promovida pelo governador Francisco de Souza Coutinho, com o capelão do Palácio do Governo, padre José Roiz de Moura. Os dois levaram a Imagem de Nossa Senhora de Nazaré da Matriz até a capela do local.

Carla Daniela Araujo, 29 anos, supervisora de atendimento, participa com frequência da programação do Círio de Nazaré, em especial da Trasladação. Ela acompanha a procissão para demonstrar sua devoção à Nossa Senhora de Nazaré. "Fui na corda algumas vezes. Mas um momento marcante foi quando me perdi da minha mãe durante a procissão e tive que pedir um celular emprestado, porque o meu molhou e só funcionou dois dias depois", recorda.

A devota fala sobre a importância do evento este ano, após as mortes de muitas pessoas durante a pandemia. "Muitas vidas foram perdidas e a Trasladação é um momento principalmente de agradecer pela vida e pelas almas de todos que infelizmente não puderam mais viver esse momento", diz Carla. "A Trasladação, assim como Círio, é importante pela devoção e significado que ele carrega em si. Pela fé e várias outras demonstrações de empatia com o próximo."

Renan Almeida, 20 anos, estudante, segue a Trasladação desde criança. "Voltar às ruas esse ano será um momento muito mágico. Vai ser um momento de reencontro com a mãe. Passados os dois anos de pandemia, que a gente não podia ir para a rua, essa Trasladação vai entrar para a história", diz.

O estudante conta que faz promessas todos os anos para Nossa Snhora e que sempre a cumpre. A parte mais memorável que já viveu, diz, foi ver muitas pessoas pagando suas promessas, como vê-las dando água, ou indo na corda. "É um momento lindo", destaca.

"A importância da Trasladação para os paraenses é a fé na Virgem Maria e no seu filho Jesus, porque muitas pessoas têm fé e devoção nela. A gente simplesmente ama a virgem Maria. Para nós, paraenses, é um momento lindo e mágico. Um momento de fé e renovação", conclui.

Por Kátia Almeida, Giovanna Cunha e Ana Clara Soares (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

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O Círio retorna após dois anos de restrições sanitárias e terá a participação de voluntários da Cruz Vermelha, que estarão atuando em conjunto com profissionais de saúde para auxiliar os fiéis que estarão acompanhando a Santa.

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Rodrigo Manoel Moreira Leite, de 31 anos, fisioterapeuta, contou como descobriu a Cruz Vermelha e iniciou seu trabalho com ouros profissionais da saúde. “Foi no início da faculdade. Eu e mais dois amigos, que me acompanham até hoje, descobrimos a Cruz Vermelha. A gente procurava por carga horária e aí fizemos o curso, sendo que eu já tinha feito dois anos com o Projeto Círio, já conhecia o trabalho por acompanhar o Círio, e foi quando eu fui fazer o efetivo”, falou Rodrigo.

Rodrigo também comentou sobre a preparação para o Círio. “No Projeto Círio, as pessoas de fora podem fazer o treinamento e vão estar aptas a realizar o atendimento no Círio. O curso dura dois dias”, conclui Rodrigo.

Alunos do curso de Enfermagem da UNAMA - Universidade da Amazônia, a exemplo do estudante Jean Neves Costa, 19 anos, que cursa o quarto semestre, também vão participar do Círio como voluntários. “Recebi a notícia pelo Instagram e fiquei muito empolgado. Participei de uma aula inicial e é uma experiencia nova, algo que eu sempre tive vontade, que é fazer parte da Cruz Vermelha”, disse Jean.

A aluna Elizabeth de Azevedo Silva, 18 anos, que também cursa o quarto semestre de enfermagem da UNAMA, falou sobre como ela acha que será a experiência de estar no meio da multidão, ajudando as pessoas. "Vai ser uma experiência bom interessante. Uma coisa nova, até porque envolve as áreas na qual a gente de Enfermagem pretende trabalhar no futuro, então vai nos influenciar muito nisso”, explicou Elizabeth.     

Por Igor Oliveira (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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A UNAMA – Universidade da Amazônia, Unidade Ananindeua, recebeu na manhã de sexta-feira (7) a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré. O momento fez parte do Traslado de Nossa Senhora de Belém para Ananindeua, uma das procissões do Círio de Nazaré.

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Ao todo, foram 10 horas de procissão ao longo de 50 quilômetros. Cerca de 1,5 milhão de pessoas participaram da romaria, acompanhando ou vendo a passagem, estima a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O Traslado pela região metropolitana é realizado desde 1992 e é a mais longa de todas as romarias do Círio. No trajeto, empresas, órgãos públicos, instituições e condomínios prestam homenagem à padroeira da Amazônia.

No decorrer do dia, os cursos da área da saúde da UNAMA ofereceram suporte e atendimentos por meio de massoterapia, auriculoterapia, curativos, lavagem de pés e aferição de pressão arterial e glicemia. Alunos e funcionários estiveram presentes assistindo aos devotos que passavam pelo local.

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A reitora da UNAMA, professora Betânia Fidalgo, ao lado do marido, professor João Cláudio Arroyo, disse que a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré à UNAMA Ananindeua mantém uma tradição do Traslado e sempre provoca emoções diferentes e muito fortes. "Simples devota, agradeço pelo privilégio desse contato, que renova e reforça amor, fé e esperanças. Que os reencontros deste Círio se tornem o marco de dias melhores após os desafios que passamos a enfrentar na pandemia", assinalou.

Ivana Drago, diretora da UNAMA Ananindeua, destacou a alegria de receber colaboradores de outras unidades. “É um momento de confraternização, realmente, onde estamos muito emocionados por podermos estar aqui neste momento. Sem dúvida nenhuma é um privilégio”, disse.

Segundo a diretora pedagógica da UNAMA, Daniela Teixeira, a instituição lhe presenteou. “A mãe como educadora e nós, dentro do setor acadêmico, estamos muito felizes pois entendemos que o amor de Maria é o que devemos ter com nossos alunos na educação”, afirmou. Ela comemora ter sobrevivido à pandemia de covid-19 e estar próxima a familiares.

A servidora pública Keyla Melo disse que sua filha venceu a depressão. Ela destacou a emoção de também participar do Traslado. “Muita emoção. A gente sempre repete isso, mas é algo indescritível. Acho que quando a gente fala a gente só sente vontade de chorar mesmo”, disse. “A minha filha sofria de depressão e hoje ela está praticamente curada e está aqui neste momento. Essa é uma graça alcançada.”

Jamilly Albuquerque, acadêmica de Fisioterapia, considera o Círio um momento marcante e comovente na região paraense. Jamilly afirmou que o amor ao próximo lhe motiva. “A gente está aqui fazendo um bem para as pessoas, cuidando de pessoas. É sobre fazer o bem, sobre servir o outro”, ressaltou. A aluna expressou sua gratidão por participar do momento, destacando a importância que ele possui aos fiéis e à sua vida acadêmica.

O grupo musical cantores de São Francisco, que se apresenta há seis anos na celebração católica na UNAMA - Universidade da Amazônia, Unidade Ananindeua, animou a manhã cantando em frente à imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré. O professor Mário Tito, de 55 anos, coordenador do curso de Relações Internacionais da UNAMA e cantor, expressou toda sua emoção. “A UNAMA tem um diferencial porque é o único lugar, durante todo o Círio, onde a Santa para, então para nós é uma emoção muito grande porque temos uma proximidade para poder rezar, pedir e agradecer. Isso é fonte de emoção, muito amor, é esse amor que nos faz feliz”, disse.

Os estudantes Yasmin Garcia, de 19 anos, e Henrique Almeida, de 22, cantores do grupo musical, relataram sobre a expectativa com a volta da procissão. A jovem considera gratificante a alegria de receber a Virgem de Nazaré nas ruas de Belém.

Para Henrique, a emoção é de voltar às apresentações musicais no Círio é grande, por isso o grupo se intensifica nas rotinas de ensaio. “Para o Círio, a gente começa a ensaiar desde algumas semanas antes, todos os sábados a gente ensaia na igreja dos Capuchinhos, onde ficamos localizados, ensaiamos músicas específicas para a Nossa Senhora. É muito importante ter essa preparação vocal para aguentarmos o percurso”, disse.

 Durante a programação estiveram presentes professores, colaboradores e diretores de todas as unidades UNAMA e da Uninassau. O fundador da Universidade da Amazônia, professor Edson Franco, advogado e membro da Academia Paraense de Letras, participou da celebração. 

“Eu fico muito renovado, porque há dois anos praticamente não existia a procissão do Círio e agora a retomada com a continuidade da visita dentro da UNAMA”, disse Edson Franco. “Aqui ela entra e a gente fica muito próximo dela. É o nosso Círio efetivo. Eu sou muito feliz.”

 Programação do Círio

·       8/10, às 5h30: Romaria Rodoviária, em Ananindeua

·       8/10, às 9h: Romaria Fluvial, em Icoaraci

·       8/10, às 11h30: Moto Romaria, saída na Pça. Pedro Teixeira

·       8/10, às 12h30: Descida da Imagem, na Basílica Santuário

·       8/10, às 16h30: Missa da Trasladação, no Colégio Gentil

·       8/10, às 17h30: Trasladação, saída no Colégio Gentil

·       9/10, às 6h: Missa do Círio, na Catedral da Sé

·       9/10, às 7h: Círio, com saída na Catedral da Sé

·       9 a 22/10, às 20h: Programação Cultural/Círio Musical e Intercessão, na Concha Acústica e Capela Bom Pastor

·       15/10, às 8h: Ciclo Romaria, com saída na Praça Santuário

·       15/10, às 16h: Romaria da Juventude, em igreja a definir / Basílica Santuário

·       16/ 10, às 7h: Missa Romaria das Crianças, na Praça Santuário

·       16/10, às 8h: Romaria das Crianças, com saída na Praça Santuário

·       20/10, às 19h: Entrega dos Certificados aos Apoiadores e Colaboradores do Círio 2022, no Hotel Grand Mercure

·       22/10, às 5h30: Romaria dos Corredores, na Praça Santuário

·       23/10, às 7h: Missa Procissão da Festam, em local a definir

·       23/10, às 8h: Procissão da Festa, em local a definir

·       23/10, às 18h: Missa de Encerramento do Círio, na Basílica Santuário

·       23/10, às 19h: Encerramento do Círio 2022, na Casa de Plácido

·       23/10, às 21h45: Espetáculo de Encerramento, na Praça Santuário

·       24/10, às 6h30: Subida da Imagem, na Basílica Santuário

·       24/10, às 7h: Missa do Recírio, na Praça Santuário

·       24/10, às 8h: Recírio, na Praça Santuário

 Por Amanda Martins, Gabrielle Nogueira, Lívia Ximenes, Sérgio Manoel e Clóvis de Senna (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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O arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, presidiu, nesta quinta-feira (16), a missa de Corpus Christi, liturgia tradicional da Igreja Católica. É nesta data que fiéis celebram o sacramento da Eucaristia e peregrinam por todo o Brasil. A missa deste ano foi presidida na Igreja Madre de Deus, no Recife Antigo, sendo iniciada às 10h. Cerca de 1.500 pessoas já estavam presentes no local no início da celebração.

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Após a benção do Santíssimo Sacramento, realizada por volta das 11h30, foi iniciada a procissão pelo Centro do Recife, que deve seguir o seguinte roteiro: saída da igreja Madre de Deus pela avenida Marquês de Olinda, Ponte Maurício de Nassau, Rua 1º de Março, Praça do Diário e Avenida Dantas Barreto, até a Igreja Santo Antônio do Santíssimo Sacramento, para a benção final.

Para os fiéis que não puderem acompanhar a solenidade pessoalmente, houve transmissão pelo canal oficial da arquidiocese no YouTube.

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Tapete de Corpus Christi no Grande Recife

- Na Paróquia de Jardim São Paulo, Zona Oeste do Recife, o tapete fica montado o dia todo, até a missa presidida à noite. O pároco é o padre João Carlos Magalhães.

- Na Paróquia da Torre, na Zona Norte do Recife, o tapete foi montado pelos fiéis na quarta-feira (15) e fica intacto até às 18h desta quinta-feira (16), quando será pisado pela procissão do Santíssimo. O administrador paroquial é o padre Luciano Brito.

- Na Paróquia Dom Bosco, em Caetés, Abreu e Lima, a missa será às 19h30. O forte da paróquia, no entanto, são as procissões: das pequenas capelas até as igrejas maiores.

Nesta quinta-feira (16), fieis e admiradores podem contemplar os tradicionais tapetes de Corpus Christi em três igrejas da Região Metropolitana no Recife (RMR). A programação para a manhã conta com uma missa presidida por Dom Fernando Saburido, seguida por uma procissão no Centro da capital.

Pela primeira vez, a Paróquia de Jardim São Paulo, na Zona Oeste do Recife, montou um tapete para celebrar a data solene. As paróquias da Torre, na Zona Norte da cidade, e a Dom Bosco, em Caétes, no município de Abreu e Lima, também vão manter a tradição.

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Símbolo da cultura cristã, os tapetes de Corpus Christi são confeccionados por católicos de todo o Brasil. Produzidos com serragem, sal colorido, borra de café, areia, flores e outros itens, eles trazem mensagens religiosas e enfeitam as igrejas até a última missa do dia.

Na igreja Madre de Deus, no Recife Antigo, Dom Fernando Saburido realiza uma missa às 10h. Em seguida, uma procissão caminha pela Avenida Marquês de Olinda, e passa pela Ponte Maurício de Nassau, Rua 1º de Março, Praça do Diário e Avenida Dantas Barreto, onde ocorre a benção final na Igreja Santo Antônio do Santíssimo Sacramento.

No dia dedicado ao padroeiro do Rio, São Sebastião, comemorado nesta quinta-feira (20), não haverá procissão mais uma vez, devido à pandemia de Covid-19. De acordo com programação da arquidiocese da cidade, haverá carreata, que sairá entre as 14h30 e as 15h da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Santa Cruz, zona oeste. A imagem do padroeiro será levada à Catedral de São Sebastião, no centro da cidade, onde haverá missa solene celebrada pelo cardeal arcebispo dom Orani Tempesta.

Às 10h, o cardeal rezará missa no Santuário Basílica de São Sebastião, conhecido como Igreja dos Capuchinhos, na Tijuca, zona norte, onde haverá celebrações de hora em hora em homenagem ao santo, a partir das 5h até as 19h. Todas as missas serão transmitidas pelo canais da igreja no Youtube e no Facebook, a partir das 6h.

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A orientação é que os fiéis cheguem com antecedência, porque será feito controle por ordem de chegada e as pessoas só poderão assistir à missa sentadas. Não serão permitidas pessoas em pé. A atual capacidade na igreja é 600 lugares, mas, mesmo assim, ela será evitada em função da pandemia. Serão autorizadas, no máximo, entre 350 e 450 pessoas nos bancos. A imagem do santo permanecerá durante todo o dia no pátio da igreja.

Imagem peregrina

Como parte da programação da festa de São Sebastião, a exemplo do que ocorre todos os anos, desde 2010, o cardeal dom Orani Tempesta levou, no último dia 10, a imagem peregrina do santo ao Centro Administrativo (Cass) da prefeitura carioca, que leva seu nome. A imagem foi recebida pelo prefeito Eduardo Paes, que a carregou até o local em que foi realizada celebração para marcar a visita.

“É uma bênção o Rio de Janeiro ter um padroeiro como São Sebastião, santo forte, resiliente, lutador, perseverante. O mundo vive momento de muita dificuldade, mas nossa cidade está abençoada por esse padroeiro especial”, saudou Paes.

A trezena em homenagem ao padroeiro começou no dia 7 deste mês, no Santuário Basílica de São Sebastião e, durante 13 dias, a imagem peregrina percorreu vários pontos da cidade. A partir de 2019, junto com São Jorge, São Sebastião é também padroeiro do estado do Rio.

São Sebastião

São Sebastião foi um soldado cristão, nascido em Narbonne, na França, no século 3, de pais oriundos de Milão, na Itália. Alistou-se no Exército romano em 283 e, por volta de 286, sua conduta branda com os prisioneiros cristãos levou o imperador Diocleciano a julgá-lo sumariamente como traidor e ordenar sua execução por meio de flechas, que se tornaram símbolo constante em sua imagem.

Foi dado como morto e atirado em um rio, porém não havia morrido. Encontrado e socorrido, apresentou-se novamente diante de Diocleciano, que ordenou então que ele fosse espancado até a morte, em 20 de janeiro de 288. Seu corpo foi resgatado no esgoto público de Roma, limpo e sepultado nas catacumbas.

A cantora Gretchen, que atualmente mora em Belém, no Pará, participou da 229ª edição do Círio de Nazaré. Com o pé machucado, a beldade marcou presença na procissão ao lado do marido, o músico Esdras de Souza. No Instagram, a artista falou sobre o momento da manifestação religiosa. "Não importa o que digam. Fé é fé e tem que ser respeitada", disse.

"Essa é minha mãe. Nossa Senhora de Nazaré. Obrigada minha mãezinha. Todos os anos estarei aqui nessa corda cumprindo a melhor promessa que fiz na minha vida. Ser feliz. Eu e meu marido somos gratos por todas as bênçãos alcançadas", completou a mãe de Thammy Miranda. O casal fez o percurso usando camisetas em homenagem à padroeira do Pará.

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Confira:

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Pelo segundo ano consecutivo, a tradicional procissão com a imagem de Nossa Senhora do Carmo, que costuma reunir milhares de fiéis nas principais ruas do Centro do Recife foi suspensa devido à pandemia da Covid-19. No entanto, para celebrar a 325ª festa da padroeira da capital, a imagem peregrina da Santa vai circular em um carro aberto na tarde desta sexta-feira (16).

A organização do ciclo de celebrações explica que o decreto decorrente da crise sanitária impede a aglomeração de pessoas, por isso, mais uma vez os fiéis não poderão acompanhar o trajeto com a Santa.

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"Este é o segundo ano consecutivo que não vai ocorrer a tradicional procissão com a imagem de Nossa Senhora do Carmo pelas vias próximas à Basílica, devido à pandemia do novo coronavírus. A medida visa atender ao decreto estadual e ao pedido da Arquidiocese de Olinda e Recife no tocante de evitar aglomerações, sendo essa uma das medidas de combate da enfermidade", informou em nota.

A festa deste ano traz o tema "Mãe do Carmelo, contigo e Teu Esposo, São José subimos à Casa do Senhor!" e carrega o lema “No centenário da Basílica, somos todos pedras vivas!".

A programação para o dia da padroeira (16) conta com 15 celebrações de hora em hora, a partir das 4h até às 18h, em três locais diferentes do Complexo das Carmelitas, área Central do Recife: Basílica do Carmo, o claustro do Convento e a Igreja da Ordem Terceira do Carmo.

A solenidade de encerramento da Festa de 2021 será celebrada pelo arcebispo metropolitano de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, às 9h com transmissão pela Rede Vida de Comunicação, canal do Youtube da TV Carmelo e Rádio Olinda FM 105,3.

A saída da imagem peregrina em carro aberto será às 14h com previsão de retorno às 18h.

Confira o roteiro de peregrinação que a Santa vai percorrer:

Av. Dantas Barreto

Av. Sul

Afogados

Ponte Motocolombó

Av. Mascarenhas de Morais

Viaduto Tancredo Neves sentido Boa Viagem

Rua Ernesto de Paula Santos

Av. Boa viagem

Pina - faixa à direita da Antônio de Góis

Viaduto Capitão Temudo

Av. Agamenon Magalhães

Rua Odorico Mendes

Rua Jerônimo Vilela

Av. prof. José dos Anjos (canal)

Rua Petronila Botelho

Rua do Machado

Rua da Regeneração

Av. Beberibe sentido Beberibe

Retorno na Praça Beberibe sentido centro

Encruzilhada

Cruza a Av. Norte

Rua Conselheiro Portela

Cruza a Av. Rosa e Silva segue em frente

Av. Rui Barbosa

Cruza a Av. Agamenon Magalhães

Parque Amorim

Rua João Fernandes Vieira

Rua Joaquim Felipe

Rua João de Barros

Rua do Príncipe

Av. Princesa Isabel

Ponte Princesa Isabel

Praça da República

Rua do Imperador

Av. N. Sra do Carmo

Basílica do Carmo - Chegada.

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Todo ano a berlinda e os carros de promessa passam por um reparo antes da procissão do Círio de Nazaré. Mas com a pandemia do novo coronavírus, a festa paraense foi suspensa, seguindo as normas e medidas de prevenção, de acordo com o Decreto Municipal n° 97299 de 16/09/2020. Clique no icone abaixo e ouça podcast.

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Segundo a assessoria de imprensa da Diretoria da Festa de Nazaré, no entanto, todos os preparativos tiveram seu andamento normal. Na segunda quinzena de setembro ocorreu a manutenção da berlinda, com pequenos ajustes, de troca de lâmpadas, trincos, entre outros. E nos carros de promessas também foram realizados pequenos reparos, na estação Nazaré, que fica localizado no Centro Social de Nazaré. O serviço foi concluído em cinco dias.

Segundo Ronaldo Pinheiro, diretor de Engenheira e Patrimônio, os carros de promessas já fazem parte da tradição do Círio. São considerados símbolos da procissão e têm uma importância enorme por receberem os ex-votos dos promesseiros. “Muitos só consideram sua promessa cumprida quando depositam nos carros no dia da grande procissão de domingo. Depois eles são levados para a Basílica onde são selecionados para irem para a Memória de Nazaré, que guarda a história do Círio durante anos", contou  Ronaldo.

O diretor do evento relata a importância e as histórias dos carros de promessa, berlinda e barcos de velas para o Círio de Nazaré. "O Carro de Plácido foi doado para o Círio em 2000, pela Prefeitura de Ananindeua. O Carro dos Milagres foi introduzido na festa em 1803, pelo presidente da província na época, Dom Marcos Antônio de Brito, atendendo a um pedido da rainha de Portugal, Dona Maria I. A barca com Velas é de 1982, doada por Chico Fonseca, na época diretor da festa. E o Carro da Sagrada Família foi incluído pelo pároco de Nazaré, padre Giovanni Incampo, em 2017, representando a Sagrada Família de Nazaré: Jesus, Maria e José", relatou.

Rosângela Machado, professora da rede pública estadual de ensino e estudante de jornalismo, tem devoção ao Círio de Nazaré. Em homenagem à Virgem escreveu um livro que está disponível no seu instragam @rosangela.poeta. “Eu também escrevo poesias e uma delas foi publicada na Voz de Nazaré. E depois um livro que o título é 'O Círio'”, contou a devota.

Para João Carlos Pereira, jornalista e professor, que há 21 anos transmite o Círio de Nazaré pela TV Liberal, da Rede Globo, o Círio 2020 será como nunca houve antes. "Na festa de honra de um santo, no caso a mais santa de todas as santas, que é a mãe do próprio Deus, Nossa Senhora, sem a presença da imagem nas ruas de Belém, é estranho, é diferente, chega ser até confuso pra nós de Belém que vivemos essa época com intensidade máxima, acostumados todos  a homenagear Nossa Senhora. E continuaremos a homenagear, mas sem a imagem nas ruas”, afirmou.

Por Suellen Cristo.

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“A ideia é realizar a festividade, mas isso só irá acontecer se houver condições seguras, pois a prioridade número um é a saúde da população”, afirma o coordenador do Círio de 2020, Albano Henriques Martins Junior. O Círio de Nazaré, a maior festa religiosa do país, reúne cerca de dois milhões de pessoas pelas ruas de Belém no segundo domingo de outubro. Este ano, porém, a pandemia do novo coronavírus ameaça quebrar a tradição. Clique no icone abaixo e ouça podcast.

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Em entrevista divulgada pela revista Época, em 6 de maio, o prefeito de Belém, Zenaldo Courtinho, considerou difícil a realização do Círio por causa da pandemia. Para o coordenador do Círio de 2020, Albano Henriques Martins Junior, a festividade católica tem a importância religiosa, cultural, social e econômica para o Pará. Porém, no momento atual, afirmou, as medidas sanitárias e restritivas do isolamento podem, sim, afetar a realização do Círio. 

“Está prevista uma reunião para a segunda quinzena de junho, determinada por dom Alberto Taveira (arcebispo de Belém), na qual todas as entidades convidadas, Governo do Estado, Prefeitura, as Secretárias de Saúde, Forças Armadas, Ministério Público do Estado do Pará, Ministério Público Federal, Conselho Regional de Medicina, estarão presentes para o debate acerca da manutenção ou alteração do calendário do Círio”, afirmou Albano Henriques Martins Junior.

Segundo o coordenador do Círio, assim que a data possível for definida, e quando for seguro realizar o evento, todas as medidas de proteção serão tomadas. Se for recomendado o adiamento, é possível que festividade seja realizada em dezembro. “Jamais faremos algo que coloque em risco a saúde dos devotos de Nossa Senhora de Nazaré. Buscaremos outras maneiras de homenagear a Mãe dos paraenses”, assegurou.

De acordo com Albano Junior, a data não passará em branco. Pode ser que a Diretoria da Festa crie uma alternativa totalmente nova e inédita. “Estamos trabalhando e estudante caminhos, e quem sabe algo virtual, um documentário a ser transmitido ou até pequenos eventos cuja realização seja permitida pelas autoridades sanitárias”, afirmou.

Para o jornalista e professor João Carlos Pereira, comentarista do Círio há mais de 25 anos, se o Círio for suspenso oficialmente por questões de saúde será de fato um momento histórico. “Se houver o Círio nos moldes tradicionais, a que estamos acostumados a ver, deverá ser um evento diferente em que aglomerações deverão ser evitadas”, afirmou.

Segundo o jornalista, se não houver Círio os fiéis não devem se entristecer. João Carlos Pereira conta que, no dia 13 de maio, em Portugal, foram canceladas as celebrações para Nossa Senhora de Fátima e que a devoção dos portugueses é parecida com dos paraenses por Nossa Senhora de Nazaré. “Os filhos de Nossa Senhora amam independente da comemoração ou não da festividade. O Círio é uma exteriorização desse amor, mas quem a ama não precisa da comemoração para demonstrar o que sente”, afirma.

Por Amanda Martins.

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A maior manifestação religiosa do Estado do Pará, o Círio de Nazaré, leva milhares de pessoas às ruas de Belém no segundo domingo de outubro. Na edição de número 227, no último dia 13, a devoção e a fé dos católicos paraenses se renovaram em orações, agradecimentos, sacrifício e lágrimas ao longo de quase quatro quilômetros de caminhada.

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Nesta galeria de fotos, imagens captadas no percurso da Catedral Metropolitana, na Cidade Velha, até a Praça Santuário, em Nazaré, o repórter fotográfico Filipe Bispo, estudante de Jornalismo da UNAMA - Universidade da Amazônia, revela detalhes da grande procissão.

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Da Redação do LeiaJá Pará.

  

Devoção, amor e fé transbordam no coração dos paraenses no mês de outubro, quando é festejado o Círio de Nazaré, a maior manifestação de fé dos católicos no Brasil e uma das maiores procissões religiosas do mundo. Personagens de várias localidades se unem e compartilham suas experiências de fé em Maria. É o caso de Benedita Negrão, que crê em Nossa Senhora de Nazaré desde a infância.

Benedita morava em Abaetetuba, interior do Pará, e sonhava em participar da procissão do Círio. Em 1970, a devota viajou para Belém e pôde prestigiar a grande concentração de fé. “Pude prestigiar e sentir o que de fato é o Círio”, disse, emocionada.

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Estava nas orações de Benedita a saúde da família, principalmente a do pai, que vendia brinquedos no Círio para ganhar dinheiro para sustentar a família. “Muitas graças foram alcançadas. Hoje só tenho a agradecer a esse exemplo de mãe, modelo de cristã, mãe de Jesus Cristo e nossa mãe”, ressaltou a devota.

Há 10 anos, Benedita participa da peregrinações com muito amor e fé. Para ela, Maria é a melhor amiga que alguém pode ter. “É Círio outra vez. Viva a Nossa Senhora de Nazaré”, concluiu Benedita.

O Círio de Nazaré chega, em 2019, à sua edição 227.

 

 

Pelos menos 17 pessoas ficaram feridas durante uma procissão religiosa em Sri Lanka ao serem pisoteadas por elefantes. No vídeo dá para ver um dos elefantes correndo por uma rua repleta de pessoas e, posteriormente, as pisoteando.

O homem que estava sentado no elefante tentou de todas as formas se segurar no animal para não cair, mas, em um determinado momento, não teve forças e acabou caindo de cima do animal e sendo quase que por pouco esmagado.

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Espectadores e participantes da procissão tiveram que fugir para se salvar do elefante que corria cada vez mais depressa, relata tabloide britânico Mirror.

O festival budista Perahera decorre anualmente em Sri Lanka, e conta com centenas de dançarinos e elefantes.

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Da Sputnik Brasil

Faltam dois meses para o Círio de Nazaré, considerado um dos maiores eventos religiosos do mundo. A procissão de louvor à Nossa Senhora ocorre no segundo domingo de outubro (13) e atrai turistas do mundo todo.

O mês de agosto é marcado por inúmeros eventos de preparação para o Círio de Nazaré. A formação dos "Dirigentes de Peregrinação", ato de evangelização e preparação espiritual para o Círio, que ano passado contou com mais de 2 mil voluntários, é um deles. "A manhã de formação prepara os dirigentes de peregrinação para conduzir os encontros que acontecem em nossa Arquidiocese, preparando espiritualmente os devotos para vivenciarem melhor toda a evangelização que o Círio de Nazaré proporciona”, explica o diretor de evangelização da Festa de Nazaré, Jorge Xerfan.

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Após a preparação dos Dirigentes de Peregrinação, ocorrerá a Missa do Mandato, momento em que o arcebispo dom Alberto Taveira vai abençoar as imagens dos devotos. Segundo os organizadores, a Missa do Mandato marca oficialmente o primeiro ato da Festividade do Círio, sendo este um dos momentos mais importantes da festa.

A recitação das Mil Ave-Marias também é um dos atos que antecedem o Círio. “É uma preparação espiritual para que a Diretoria do Círio, as comunidades e todos aqueles que colaboram conosco nessa missão, que é realização do Círio, possam estar preparados espiritualmente para realizá-lo da melhor forma possível", disse Jorge Xerfan.

Há também o Concurso de Redação do Círio. Podem participar alunos de escolas públicas ou privadas. Cada escola pode inscrever até dois alunos, que farão uma redação com o tema "Maria, Mãe da Igreja". O resultado será divulgado no dia 29 de setembro, às 8 horas, no  Centro Social Nazaré. “Já são 25 anos trabalhando, incentivando e contribuindo com a formação espiritual de nossos jovens”, explica a coordenadora do concurso, Lilian Acatauassú.

Para participar, os alunos interessados devem preencher a ficha de inscrição, disponível no site  www.ciriodenazare.com.br e encaminhar para o e-mail secretaria@ciriodenazare.com.br, junto com a cópia do documento de identidade. As fichas também podem ser encaminhadas para a secretaria da Diretoria da Festa, situada na Praça Justo Chermont, Centro Social Nazaré, de 12 às 20 horas.

A capacitação dos Guardas de Nazaré é outro evento importante de preparação para o Círio. “Eu acredito que o Círio 2019 será abençoado. Eu enxergo como um Círio excelente, formidável e diferente, pelo fato de estarmos trabalhando a espiritualidade dos guardas durante o ano inteiro. Tenho certeza que o acolhimento será o melhor possível”, disse o coordenador-geral da Guarda de Nazaré, Guilherme Azevedo.

Agosto também é o mês em que começa a venda dos ingressos para as arquibancadas do Círio, instaladas na avenida Presidente Vargas, de onde os fiéis assistem à passagem da Trasladação e à procissão do Círio. Os ingressos custam R$ 60,00 para assistir à Trasladação e R$ 110,00, para o dia do Círio. Não haverá meia entrada.

Idosos e pessoas com necessidades especiais terão direito a 600 cortesias para a Trasladação e 300 para o dia do Círio. As inscrições para a gratuidade podem ser feitas no mesmo site da venda dos ingressos, que serão entregues no dia 10 de setembro, na Diretoria da Festa de Nazaré, no Centro Social de Nazaré. As vendas começam no dia 26 e são feitas apenas pelo site www.lojinhadocirio.com.br.  

 

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A Igreja Católica celebrou ontem (14) o Domingo de Ramos, comemoração que marca o início da Semana Santa e recorda a entrada de Jesus em Jerusalém. Na capital paraense, a tradicional Procissão de Ramos foi realizada na Catedral Metropolitana de Belém, no bairro da Cidade Velha, conduzida pelo arcebispo Dom Alberto Taveira Corrêa.

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Normalmente, a missa começa na Igreja de Santo Alexandre, também localizada na Cidade Velha, e depois os padres e os fiéis caminham em direção à Catedral. Porém, por causa da forte chuva no início da manhã em Belém, a celebração ocorreu apenas na Sé. A procissão foi feita nos corredores da Igreja.

Além de refletir sobre a Semana Santa e sobre as experiências que os cristãos devem ter neste período do ano, dom Alberto Taveira, em sua homilia, destacou a importância do fortalecimento da solidariedade entre os cidadãos através do programa Campanha Fraternidade (CF) 2019, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que tem como tema Fraternidade e Políticas Públicas, inspirado pelo versículo bíblico “Serás libertado pelo direito e pela justiça”. A CF tem o objetivo de estimular a participação dos católicos nas políticas para aprimorar a cidadania e a fraternidade, evitando a desordem nos espaços urbanos.

“Em tempos de tanta violência e intolerância como esses, as pessoas têm medo de sair de casa. As esquinas representam risco de vida para muita gente. Precisamos transformar a cidade, pois, sem a presença de Jesus, Belém virará o caos. Se esses ramos que trouxemos hoje não significarem acolhimento, nada melhorará. Quero olhar para uma nova cidade”, reforçou o arcebispo.

Por Ana Luiza Imbelloni.

 

 

Vínicius Velo, publicitário e ilustrador paulistano, lança nessa terça (19) a história em quadrinhos Procissão. O lançamento vai ser na loja A Guilda Colecionáveis, no centro de Piracicaba, em São Paulo, às 18h30.

A HQ vai se situar no sertão nordestino durante os anos 30, buscando trazer referências do Cangaço. O enredo aborda o desfecho de uma rixa de sangue entre duas famílias e foca no personagem Procissão, cangaceiro contratado para dar um fim a essa guerra.

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Segundo a organização do evento, a história em quadrinhos foi elaborada de forma lúdica misturando realidade, fantasia, referências à cultura pop e explorando temas como honra, honestidade, miséria, riqueza, fé, bondade e violência.

A HQ foi financiada pelo ProAc (Programa de Ação Cultural) da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, no Concurso de Apoio a Projetos de Criação de História em Quadrinhos, em 2017.

O evento vai contar com bate-papo com o autor, sessão de fotos e de autógrafos. A entrada será gratuita e a HQ será vendida no local.

Serviço

Data: 19/03 (Terça-Feira)

Horário: 18h30

Entrada: Gratuita

Local: A Guilda Colecionáveis - Rua Monsenhor Manoel Francisco Rosa, 558 (Piracicaba – SP)

Fone (19) 3377-3441

Por Márcio Santos

 

 

 

Uma família moradora de uma casa localizada na metade da Avenida Norte Miguel Arraes de Alencar, na Zona Norte do Recife, escolheu uma forma diferente de professar sua fé em Nossa Senhora da Conceição. Há mais de uma década, os membros da família Nascimento preparam e distribuem mugunzá para os fiéis que acompanham a procissão. O ‘mimo’ começou como o pagamento de uma promessa e tornou-se tradição na família devota da santa.

A correria era grande dentro da casa da família Nascimento. Várias mulheres entravam e saiam com bandejas que levavam os copos cheios de mugunzá para os que seguiam com o cortejo religioso, que saiu do Forte do Brum, no Cais do Apolo, no Bairro do Recife. A iniciativa começou quando Ivete Maria fez uma promessa pedindo à Nossa Senhora da Conceição uma graça de saúde. Atendida, ela passou a distribuir munguzá, café e pão para quem passava acompanhando a procissão.

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O tempo passou e mesmo com o falecimento de Ivete, a família manteve o hábito. Para eles, esta é uma forma de prestigiar a santa da qual todos são devotos e, inclusive, várias das mulheres da casa foram batizadas em homenagem a ela. Como Maria da Conceição Nascimento que cozinhou “três tachos” de munguzá este ano, o equivalente a 300 copos. “Tudo pela fé”, disse apressada, enquanto enchia mais uma bandeja.

A sobrinha de Maria da Conceição, Thaís Alice, desloca-se do Janga, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, até a casa da tia, todos os anos, para ajudar na tradição familiar. Ela também é devota de Nossa Senhora e faz questão de estar presente junto aos seus.

Um outro tio de Thaís, Sebastião Ramos, acompanhava o movimento da calçada. Orgulhoso da manifestação de fé, ele disse o que recebe em troca: “A gente fica muito alegre e até com mais saúde. Nossa Senhora faz muito milagre”.

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