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Estudantes, profissionais ou pessoas que simplesmente têm afinidade com o design gráfico e a arte poderão ter acesso gratuito a duas oficinas virtuais nas áreas. As oficinas “Fundamentos da Aquarela” e “Teoria das Cores”, ministradas pelas artistas paraenses Marina Pantoja e Mandie Gil, respectivamente, estão disponíveis, gratuitamente, no YouTube do MAR (Mulheres ARtistas Pará), projeto de conexão feminina artística.

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A iniciativa faz parte do projeto Tarô Amazônida, idealizado pelas artistas Renata Segtowick, Ty Silva, Moara Brasil e Mandie Gil e selecionado pelo edital Moda e Design da Lei Aldir Blanc Pará, organizado pelo Instituto Ágata, Secult, Governo do Pará, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. 

“Sou professora, para mim não faz sentido uma existência sem compartilhar saberes. Acredito que conhecimento só é válido se é compartilhado. A oficina de 'Teoria das Cores' pode ajudar profissionais de todas as áreas que estejam relacionadas com criatividade. Ela fala sobre cores em geral, como os sistemas de cores funcionam e se relacionam, como as cores são formadas e como elas se combinam. Então, se você trabalha com costura, pode te ajudar a combinar melhor cores, se você trabalha com moda, decoração, bordados, artesanatos, até mesmo confeitaria, entre muitas outras ocupações, entender as cores pode ajudar a produzir melhor seus produtos”, conta a artista Mandie Gil, que mora no município de Parauapebas.

Já a oficina de "Fundamentos da Aquarela" traz dicas práticas sobre escolha de material, tinta, pincel, técnicas básicas e pintura e exercícios para quem nunca teve contato com o material. “Tenho experiência em aulas presenciais de pintura em aquarela e atualmente estou ministrando aulas on-line. Acredito que, mesmo sendo de modo virtual, é um modo de compartilhar conhecimento para ainda mais pessoas do que no presencial”, ressalta a artista Marina Pantoja.

Cartas

A artista Mandie Gil também ilustrou duas cartas dos chamados Arcanos Maiores do tarô para o projeto Tarô Amazônida, que conta com os 22 Arcanos Maiores ilustrados totalmente com personagens femininos ou sem gênero definido ilustrados por 11 artistas paraenses em uma releitura criativa e inovadora, com o objetivo de trazer o tarô para referências locais. O baralho está disponível via financiamento coletivo pelo Kickante e, alcançando a meta, o deck completo com todas as 78 cartas, incluindo os Arcanos Maiores, será produzido.

A coleção inspirada no Tarô Amazônida inclui, ainda, camisetas, canecas e sacolas ecológicas que estão à venda na loja on-line do MAR (www.mulheresartistaspa.com.br). As vendas servirão de fonte de renda para a equipe, composta exclusivamente de mulheres que vivem de sua arte e foram duramente atingidas pela crise resultante da pandemia da covid-19, além de reverter 15% do lucro para comunidades indígenas da região do Tapajós.

“No MAR, temos muitas mulheres que são artistas, mães e as principais provedoras da família, e acabaram tendo sua renda diretamente afetada nesse momento de pandemia, o Tarô vem como uma forma de trazer uma renda extra à essas mulheres, além de divulgar também o trabalho dessas artistas, e ajudar uma comunidade indígena que também está sendo afetada nesse momento”, ressalta Mandie Gil.

Sobre o MAR

O MAR (Mulheres ARtistas Pará) é um projeto de conexão feminina que foi criado e organizado para dar visibilidade e divulgar o trabalho das artistas plásticas, grafiteiras, ilustradoras, game designers, profissionais de animação, profissionais de lettering, tatuadoras e quadrinistas da amazônia paraense. Hoje, o coletivo conta com mais de 100 inscritas.

Serviço

Tarô Amazônida

Adquira por meio de financiamento coletivo, no Kickante: https://www.kickante.com.br/campanhas/taro-amazonida

Exposição Tarô Amazônida: https://mulheresartistaspa.com.br/exposicao-taro-amazonida

Disponibilização de oficinas gratuitas no YouTube: https://www.youtube.com/MulheresArtistasPará

Produtos inspirados no Tarô Amazônida: http://lojadomar.iluria.com/

Por Iaci Gomes, especialmente para o LeiaJá.

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Sejam bem-vindos ao mundo místico do Tarô, o jogo de cartas cuja leitura ajuda a interpretar situações e mesmo criar um panorama da vida de quem o consulta. Nesta jornada mística, convidamos você a navegar com personagens emancipadas, em uma verdadeira releitura que traz como força a valorização das mulheres da Amazônia.

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Surgido na Itália no século XIV, o Tarô rapidamente ganhou popularidade. Desde então, artistas em todo o mundo fazem releituras do famoso baralho, composto por 22 Arcanos Maiores e 56 cartas de um baralho comum. 

O Tarô Amazônida é uma iniciativa das artistas Renata Segtowick, Ty Silva, Moara Brasil e Mandie Gil, viabilizado por meio do MAR (Mulheres ARtistas Pará), projeto de conexão feminina artística selecionado pelo edital Moda e Design da Lei Aldir Blanc Pará, organizado pelo Instituto Ágata, Secult, Governo do Pará, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

“O tarô permite uma profunda conexão espiritual com os nossos ancestrais e guardiões. Então, fazer essa ponte com os seres encantados e com as culturas amazônidas, além de ser um processo de busca pela nossa ancestralidade, também reforça a necessidade de termos mais conteúdo produzido por artistas que vivenciam esse local e cultura”, conta Ty Silva, artista paraense e uma das ilustradoras e organizadoras do Projeto Tarô Amazônida.

O baralho, que inicialmente terá os 22 Arcanos Maiores, foi ilustrado totalmente com personagens femininos ou sem gênero definido. Com o objetivo de trazer o tarô para referências locais, 11 artistas paraenses ilustram as cartas. “Buscamos recriar os personagens com a cara das mulheres da amazônia, com sua diversidade étnica, valorizando nossos corpos, nossas cores, nossa cultura”, explica a ilustradora e designer gráfica Renata Segtowick.

Revisar o tarô de forma criativa e inovadora é a chave para que o trabalho artístico abra portas para discussão de vários temas como feminismo, descolonização e valorização de mulheres da amazônia. Através de pesquisa, produção de ilustrações e do lançamento de exposição em plataformas digitais (Instagram e website), seguido de debate, este material é mais um elemento de empoderamento e reflexão sobre várias questões do corpo feminino. "Essa é a primeira etapa do nosso projeto, que inclui apenas artistas participantes do MAR. A maioria é moradora da Região Metropolitana de Belém, mas, na sequência, com o financiamento coletivo, vamos poder chamar outras artistas, inclusive mulheres cis e trans de fora da nossa região, para dar maior diversidade ao projeto", reforça Moara Brasil, uma das ilustradoras envolvidas no projeto.

A coleção inspirada no Tarô Amazônida incluirá camisetas e canecas e será colocada à venda na loja online do MAR (www.mulheresartistaspa.com.br). Posteriormente outras peças também estarão disponíveis como recompensas na campanha de financiamento coletivo, criada para possibilitar o desenvolvimento das outras 56 cartas. As vendas servirão de fonte de renda para a equipe, composta exclusivamente de mulheres que vivem de sua arte e foram duramente atingidas pela crise resultante da pandemia da covid-19, além de reverter 15% do lucro para comunidades indígenas da região do Tapajós. “Projetos como este possibilitam que artistas continuem criando, pois o setor da cultura foi um dos mais atingidos com pandemia, e deveriam ter mais apoio e recurso”, reforça Moara.

Para saber mais sobre o projeto, siga o Instagram do M.AR (@mulheres.artistas.pa) e participe da live de lançamento, que será no dia 20, às 18 horas.

Conhecimento e acessibilidade

O Tarô Amazônida conta ainda com duas oficinas virtuais na área de design gráfico e arte: uma de Fundamentos de Aquarela com a artista Marina Pantoja e outra, de Teoria das Cores, com a artista Mandie Gil. As oficinas serão disponibilizadas gratuitamente no YouTube e tanto elas quanto a live de lançamento contarão com tradução simultânea em libras para deficientes auditivos.

Sobre o MAR

O MAR (Mulheres ARtistas Pará) é um projeto de conexão feminina que foi criado e organizado para dar visibilidade e divulgar o trabalho das artistas plásticas, grafiteiras, ilustradoras, game designers, profissionais de animação, profissionais de lettering, tatuadoras e quadrinistas da amazônia paraense. Hoje, o coletivo conta com mais de 100 inscritas.

Serviço

Tarô Amazônida

Live de lançamento: 20/05, 18h - Instagram: @mulheres.artistas.pa

Disponibilização de oficinas gratuitas no YouTube: 27/05.

Por Iaci Gomes, especialmente para o LeiaJá.

 

Um ano de sucesso, pequenas mudanças e muitas alianças. É isso que as cartas prometem para o presidente Jair Bolsonaro em 2020. Apesar das previsões para o cenário político no Brasil prometerem muitas mudanças, de acordo com a interpretação do tarólogo Yuri de Assis, as cartas mostram um ano tranquilo para o Presidente da República.

A previsão é antônima a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deverá tomar cuidado com algumas decepções.

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Confira:

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O Louco, o Mundo, os Enamorados, a Lua. Para muitas pessoas, palavras com significados literais - mas que no universo místico do tarô - revelam verdades profundas sobre nós mesmos ou sobre o que o futuro nos reserva. O baralho não é o mesmo que usamos para entretenimento. Com naipes e figuras especiais ele serve como uma espécie de oráculo e, desta vez, trará as previsões do que deve acontecer em 2020 - tanto no cenário político, vida das celebridades e até mesmo na nossa relação com o meio ambiente. Quem vai nos guiar por essa jornada adivinhatória é o tarólogo Yuri Assis, em consulta especial para o LeiaJá.

No início do processo, nossa reportagem foi aconselhada a, primeiro, colocar os pés no chão. O tarólogo faz um trabalho de respiração, para que, enquanto estamos em sessão, as energias emanadas de cada um dos presentes não tornem turva a sessão. Confira a seguir o resultado da nossa consulta e as principais previsões para 2020 e saiba o que o futuro lhe reserva:

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Serviço

Yuri Assis - tarot e reiki

Espaço Ágape - Rua Desembargador Edmundo Jordão, 245, Tamarineira

Atendimento às sextas-feiras, das 13h às 18h

Um dos casais mais queridos dos pernambucanos é, sem dúvida, formado pela jornalista e apresentadora Fátima Bernardes e o deputado Túlio Gadelha. Com a corrida para a Prefeitura do Recife acontecendo em 2020, uma das curiosidades dos fãs do casal é se Fátima será finalmente coroada como primeira dama recifense. Para responder essa e outras perguntas, o tarólogo Yuri Assis jogou as cartas para saber o que o futuro reserva para  relação mais “shippada” de 2019. Confira:

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As propagandas espalhadas por vias movimentadas do Recife e nos jornais chamam atenção. “Trago seu grande amor em 130 dias”. Outros comerciais são “menos otimistas” e apenas apresentam o serviço: “jogam-se tarô, cartas e búzios”. Independente da propaganda, os serviços místicos ou religiosos são comuns e há anos mechem com a fé e a crença da sociedade. Se são verdadeiros ou se não há nada de verídico sobre eles, não consigo responder. Porém, é fato que muita gente ganha dinheiro com esse trabalho e cada vez mais tem a aceitação de novos clientes. E, justamente por alguns desses cartazes, que o LeiaJá foi conhecer a história de Sarah de Iemanjá.

Boa Viagem, Zona Sul do Recife. É na área nobre que funciona uma das “unidades” de trabalho da Sarah de Iemanjá. Antes de chegar ao local, nossa reportagem imaginou a personagem como uma senhora velha, de cabelos brancos. Contrariando todos, Sarah é uma jovem de 30 anos, pele levemente bronzeada, cabelos loiros, lisos e compridos, e com uma vaidade à tona: maquiada, cheia de joias, batom de forte cor vermelha, vestido branco, com as pernas a mostra e um corpo esbelto. “Não gosto de mostrar meu rosto porque as pessoas têm a imagem da Sarah velha, uma idosa cheia de rugas. Por eu ser nova, se colocasse meu rosto nas propagandas, talvez não passasse tanta credibilidade”, conta a jovem, que é descendente de ciganos.

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Natural de Salvador, na Bahia, desde os 7 anos ela mora em Pernambuco. Nessa idade, a cartomante conta que recebeu a irradiação de Iemanjá, se consagrando como filha do orixá. Ainda criança, ela começou a atender o povo, assim como sua mãe, que já desempenhava o trabalho. Porém, foi aos 18 anos que Sarah ganhou destaque como cartomante e cigana, viajando todo o Brasil realizando o trabalho. Atualmente, ela concentrou seus serviços em Pernambuco, com atendimentos no bairro do Janga, na cidade de Paulista, Região Metropolitana, e na própria unidade de Boa Viagem. “Tirei meu diploma com 18 anos. Não é algo exigido pelo Ministério do Trabalho, mas, é um documento de certificação dado por federações religiosas”, frisa a jovem.

No apartamento em Boa Viagem, assim como na unidade do Janga, para se consultar com a filha de Iemanjá é preciso agendar. Os atendimentos não têm tempos determinados, uma vez que variam de cliente para cliente, conforme o problema e o “corpos carregados”. Porém, os preços são muito bem definidos. O jogo de búzios, em que o orixá – intermediado pela Sarah – confirma fatos para os clientes, mas sem descrever nomes e números, custa R$ 90. Já as cartas ciganas, que segundo a cartomante desvenda coisas do passado e fala do presente, têm um valor de R$ 120 por consulta. O tarô, classificado como cartas mais complexas, trabalha o mapa astral da pessoa. Quem precisa desse serviço tem que desembolsar um valor de R$ 150. “Meu preço é mais caro porque meu serviço é de qualidade. Aqui, o cliente só paga pela consulta. O trabalho feito para organizar a vida das pessoas, após as consultas, é de graça”, comenta Sarah. Assim como num comércio - apesar da Sarah não descrever seu trabalho dessa forma -, até com cartão de crédito os clientes podem pagar pelas consultas. Curiosamente, os adesivos das bandeiras dos cartões ficam próximas a imagem de uma santa.

De acordo com a religiosa, os valores cobrados nas consultas servem para a manutenção de seus estabelecimentos e de sua vida familiar. A jovem já trabalhou em outras áreas, porém, é no “mundo das adivinhações” que quer continuar. Casada com um advogado e mãe de um garoto de oito anos, Sarah de Iemanjá é ciente da desconfiança e preconceito de muitas pessoas, entretanto, seu trabalho continua firme e forte e com perfis de clientes bem definidos. “Atendo, por dia, em torno de nove clientes. Meu público é formado por homens e mulheres de 40 a 50 anos. Geralmente eles me procuram para tirar dúvidas do que já sabem. Outros querem trabalhos sobre relacionamentos amorosos, mas, também temos um bom número do mundo dos negócios”, explica. Segundo ela, juízes, empresários, políticos, jogadores de futebol e até médicos estão entre seus clientes.

Clientes convictos, desesperados e os esperançosos

“O agir a tempo salva muitas vidas”. O depoimento é de uma cliente antiga da Sarah de Iemanjá, que conversou com a nossa reportagem enquanto a cartomante realizava um atendimento. A mulher de 58 anos e que se diz secretária, contou que há dois anos procurou os serviços para saber se um tio que estava com uma doença terminal iria sobreviver. De acordo com a cliente, Sarah confirmou que o homem não morreria. “Meu tio era uma caveira ambulante. Hoje, ele está vivo e muito bem. Desde então nunca deixei de procurar a Sarah. Nem sei dizer quanto paguei até aqui. Mas, você renovar sua espiritualidade não tem preço”, disse a cliente.

Indicada por uma amiga, Suely Maria da Silva, 53, que cuida de crianças em uma escola privada, foi pela primeira vez receber a consulta da Sarah. Ela intercedeu pela filha, que há anos sobre com depressão. “Me informaram que a Sarah é uma pessoa boa. Eu pago o que for para ver a minha filha bem. Espero que Deus faça que ela fique bem”, falou Suely. Logo depois do atendimento dela, uma amiga, que não quis ser identificada, aprovou o serviço místico. “Achei ótimo. Vi coisas que fiquei muito surpresa. A Sarah só me fez confirmar o que já sei”, contou, afirmando que pagou R$ 100 pelo serviço e que vai voltar várias vezes.

Teologia – Para o teólogo Carlos Moreira, que há 30 anos trabalha na área, religião e negócios sempre “andaram juntos”. “Lhe dar com o sagrado, seja de qualquer origem, sempre foi um bom negócios”, explica. Segundo eles, a busca pelo futuro e o místico fascinam as pessoas, fato que eleva a procura dos clientes.

Moreira, como teólogo e religioso, não é a favor dessas cobranças. “Não sou favorável. Eu acho que religião não deve se misturar com negócios”, opinou o teólogo.

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