Tópicos | temperatura corporal

Diante da flexibilização das medidas de isolamento social e a tendência da volta da normalidade em todas as áreas no Brasil, o monitoramento da saúde das pessoas acaba sendo essencial para evitar que a curva de contágio do Covid-19 cresça descontroladamente no país. Como a febre é um dos sintomas que podem indicar o contágio das pessoas, o monitoramento acaba sendo essencial.

Diante disso, uma pulseira batizada de "Liv" está sendo lançada no mercado para acompanhar os alunos nas escolas, os idosos nos asilos e a equipe médica nos hospitais, por exemplo - ao preço médio de R$ 170 (só as pulseiras).

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A Liv é um dispositivo que realiza a aferição da temperatura corporal dos seus usuários em tempo real. Com uma anormalidade na temperatura detectada, imediatamente um sinal é enviado para aqueles responsáveis pelo monitoramento. A pulseira foi desenvolvida em 60 dias por cinco pessoas da empresa recifense de tecnologia Vida Labs.

Para a reabertura dos shoppings, por exemplo, um dispositivo manual é usado por determinadas pessoas para aferir a temperatura dos clientes e funcionários que chegam no mall. No caso da Liv, o monitoramento é constante e pode auxiliar nos locais que contam com grandes aglomerações.

"Essa questão da aferição de temperatura é algo muito recorrente e por isso a gente buscou informações sobre o que estava rolando de tecnologia lá fora e chegamos numa solução que casava com a problemática (da Covid-19) que é a aferição da temperatura em tempo real", explica Marcelo Gomes, sócio do Vida Labs.

Como funciona?

A pulseira envia as informações para um "gateway" que é instalado no ambiente onde a pessoa está. Esse "gateway" envia as informações de temperatura corporal das pessoas para um servidor em nuvem que vai processar essa informação e enviar para o aplicativo que está vinculado aquela pulseira cadastrada.

Caso alguma dessas pessoas estiver com febre, o dispositivo dispara mostrando que determinada pessoa está com a temperatura corporal elevada. "A pessoa que tem o aplicativo instalado no celular não é a única que pode monitorar. Na escola, por exemplo, o diretor pode ter acesso a uma interface onde verá o status em tempo real de todos os alunos da instituição", exemplifica Marcelo Gomes.

Por ser novo e não contar com grandes parcerias para a distribuição, a venda do Liv acontece de forma online, no site da Vida Labs. Os preços para a instalação de tudo dependem de cada caso. 

O Sindicato dos Atletas de São Paulo realizou na tarde desta quinta-feira o último jogo de simulação para investigar os efeitos da temperatura na saúde dos jogadores de futebol. Realizado às 13h, no mesmo horário de algumas partidas da Copa do Mundo de 2014, o projeto pretende colher informações para discutir junto à Fifa os horários dos jogos do Mundial.

A partir dos resultados, o Sindicato de São Paulo, que conta com o apoio Sindicato Mundial de Atletas, pretende solicitar medidas para minimizar o desgaste dos atletas, como a adoção da parada para a reidratação dos atletas ou até a alteração dos horários. Vinte e quatro partidas da Copa estão marcadas para as 13h.

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"A partida de São Paulo fechou o ciclo de estudo e coleta de dados para a avaliação do projeto. Ainda é cedo para qualquer conclusão", declarou o fisiologista Turíbio Leite de Barros, coordenador do projeto.

De acordo com os resultados, Rinaldo Martorelli, presidente do sindicato, afirma que, se não houver acordo com a Fifa para a adoção de medidas que preservem os atletas, o sindicato promete levar o assunto para a esfera judicial. O relatório final do estudo será divulgado na semana que vem. "A Fifa realiza muitas campanhas voltadas para a conscientização dos torcedores, mas é o momento de olhar para dentro do futebol, para os próprios jogadores", diz Martorelli.

O jogo desta quinta, disputado entre a equipe do Nacional e o time de jogadores sem clube mantido pelo próprio sindicato, foi o último dos quatro realizados em cidades-sede da Copa: Manaus, Fortaleza e Brasília. Os jogos foram acompanhados pelos profissionais do Instituto de Fisiologia do Exercício (IFE) que mediram a temperatura corporal dos atletas por meio de uma tecnologia inovadora trazida dos Estados Unidos. Durante os jogos, os atletas representantes do Sindicato ingeriram uma cápsula comum com um sensor térmico. Um aparelho projetado para esse fim mede a temperatura interna do jogador - a chamada temperatura central - e repassa os dados para um computador, no qual serão feitas as avaliações finais.

Em todos os jogos, as condições foram as mesmas das partidas profissionais. A partida em Manaus foi realizada no dia 11 de julho, às 15 horas, no duelo entre a equipe do Exército Amazonense x Nacional-AM. No Ceará, às 13 horas do dia 12 de julho, aconteceu o confronto entre os atletas do SAFECE (Sindicato de Atletas de Futebol do Estado do Ceará) e a equipe Sub20 do Ceará. Já em Brasília, o C.R Guará enfrentou o Botafogo-DF, às 13 horas, no estádio da Cave.

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