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Novak Djokovic ressurgiu no circuito. Após um ano e meio de oscilações, problemas físicos e até desânimo, o sérvio voltou ao topo do tênis ao se sagrar campeão de Wimbledon, neste domingo. Ele brilhou na grama londrina ao derrotar na final o sul-africano Kevin Anderson por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/2 e 7/6 (7/3), em 2h18min. Foi o seu 13º troféu de Grand Slam na carreira.

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Djokovic obteve a nova conquista ao se impor ao longo de toda a final, contra o atual número oito do mundo, algoz do suíço Roger Federer nas quartas de final. O sérvio dominou os dois primeiros sets com facilidade e só precisou suar mais na terceira parcial, quando Anderson chegou a ter quatro set points, sem convertê-los.

Mais eficiente, o 21º colocado do ranking soube se recuperar da oscilação no fim do terceiro set e sacramentou o triunfo no tie-break, voltando a brilhar em Wimbledon e também no circuito.

Trata-se do primeiro título de Grand Slam do sérvio desde o troféu de Roland Garros de 2016. Desde então, ele foi vice do US Open no mesmo ano e obteve conquistas de menor expressão. A queda de rendimento foi acompanhada por uma lesão crônica no cotovelo direito, que exigiu cirurgia em fevereiro deste ano.

Djokovic, então, virara incógnita em cada torneio que participava devido ao processo de recuperação física e técnica. Seu melhor resultado vinha sendo as quartas de final em Roland Garros, quando caiu diante do então desconhecido italiano Marco Cecchinato. E foi na grama que o sérvio "acertou o passo". Foi vice-campeão em Queen's e agora volta a brilhar na grama mais famosa de Londres.

Foi o seu quarto troféu em Wimbledon - os outros foram em 2015, 2014 e 2011 -, sendo o 13º em Grand Slams. Na lista dos maiores campeões, o sérvio está atrás do norte-americano Pete Sampras, dono de 14 conquistas, do espanhol Rafael Nadal (17) e do suíço Roger Federer (20).

Com a nova conquista, Djokovic também garantiu uma boa subida no ranking da ATP. Ele deixará o 21º posto para retornar ao Top 10 na atualização desta segunda-feira. Mesmo vice, Anderson também ganhará posições. Trocará o 8º pelo 5º posto.

O JOGO - Ambos os finalistas chegaram cansados para a final, em razão da sequência dura de jogos nas quartas de final e na semifinal. Djokovic esteve em quadra por 7h50min, sendo que o seu duelo contra o espanhol Rafael Nadal começou na sexta e só terminou no sábado, véspera da final, algo incomum nos Grand Slams. Ou seja, teve pouco mais de 12 horas de descanso para a decisão.

Anderson não jogou no sábado. Em compensação, esteve em quadra por 6h36min na sexta, contra o norte-americano John Isner. Foi o segundo jogo mais longo da história de Wimbledon e o quarto de todos os tempos (incluindo os duelos de duplas). No total, entre as quartas contra o suíço Roger Federer e a semifinal foram 10h50min em apenas duas partidas.

O cansaço, porém, não deu o tom do jogo no começo. A primeira final de Wimbledon na Era Aberta com dois trintões em quadra teve um início favorável a Djokovic, de 31 anos, graças à inexperiência de Anderson, de 32. Exibindo nervosismo, o sul-africano cometeu erros bobos e perdeu o saque logo no primeiro game da partida - foram 32 erros não forçados em toda a partida, contra 13.

O sérvio aproveitou o momento favorável e impôs seu jogo com facilidade. Ele levava vantagem constante sobre o adversário ao explorar os slices para deixar a bola o mais baixo possível, dificultando ataques e contragolpes do rival. Assim, Djokovic obteve nova quebra no quinto game e abriu 4/1. Sem enfrentar maior resistência do sul-africano, o ex-número 1 do mundo fechou o set inicial em apenas 29 minutos.

A segunda parcial do jogo teve início semelhante. Novamente Anderson hesitou ao sacar e perdeu o saque no game de abertura do set. E, também como aconteceu na primeira parcial, o sérvio quebrou de novo no quinto game antes de sacramentar o set.

O terceiro set foi o mais equilibrado da partida. Sem quebras de saque, o duelo foi parelho, com ligeira superioridade de Anderson. O sul-africano teve quatro set points, todos no saque de Djokovic, mas desperdiçou suas oportunidades. Mesmo oscilando no serviço (foram três duplas faltas no mesmo game), o sérvio levou o duelo para o tie-break, quando se impôs em seu segundo match point e confirmou o favoritismo.

A Prefeitura de Guarulhos, por meio do Programa de Iniciação Esportiva, está com inscrições abertas para 40 vagas no tênis destinadas à crianças de nove a 12 anos, e 20 vagas no kickboxing para alunos de sete a 17 anos e adultos. As aulas são gratuitas e acontecerão no Clube Recreativo, localizado na região central da cidade.

Os interessados devem se inscrever pessoalmente na Subsecretaria de Esporte – rua Claudino Barbosa, 313, 2º andar, Centro – até o dia 30 de julho, com RG, CPF, comprovante de endereço e cartão do SUS em mãos. O horário de atendimento é das 8h às 12h e das 13h30 às 17h, de segunda a sexta-feira. Para mais informações entre em contato com a secretaria pelo telefone (11) 2087-6866. 

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Atuais campeões da chave de duplas de Wimbledon, o brasileiro Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot vão estrear na edição deste ano na quarta-feira, em Londres. E Melo espera uma primeira partida "duríssima" por ser contra os locais Luke Bambridge e Jonny O'Mara, campeões do Torneio de Eastbourne, também na Inglaterra, na semana passada.

"Temos uma duríssima primeira rodada, apesar da dupla ser 'wild card'. Eles acabaram de vencer Eastbourne, jogam bem, são britânicos", projeta o brasileiro, que também chega ao Grand Slam britânico embalado por título. Na semana passada, ele e Kubot foram campeões em Halle, na Alemanha.

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"A nossa expectativa é muito boa, acabamos de ganhar o título em Halle. Agora é colocar em prática tudo o que a gente vem jogando, toda nossa confiança, buscar os belos momentos do ano passado aqui para começar bem, pensando sempre passo a passo, jogo a jogo. Fizemos uma excelente preparação e vamos com força total", comenta.

Melo e Kubot entram na competição como a dupla cabeça de chave número dois. Kubot é o atual número três do mundo e o brasileiro, o 4º. Por serem os atuais campeões, eles defendem muitos pontos em Londres. Em caso de derrota antes da final, ambos devem perder boas posições no ranking da ATP.

Além de Melo, o Brasil terá Bruno Soares e Marcelo Demoliner na chave de duplas. Soares e o escocês Jamie Murray, ainda sem data definida para a estreia, vão enfrentar a parceria formada pelo espanhol Albert Ramos-Viñolas e pelo italiano Paolo Lorenzi.

Demoliner, jogando ao lado do mexicano Santiago González, terá pela frente o romeno

Marius Copil e o grego Stefanos Tsitsipas.

Campeã em 2004, Maria Sharapova decepcionou nesta terça-feira ao ser eliminada em Wimbledon logo na rodada de abertura. Após estar liderando o placar por duas vezes, no segundo e no terceiro sets, a favorita levou a virada de Vitalia Diatchenko, em duelo totalmente russo, pelo placar de 2 a 1, com parciais de 6/7 (3/7), 7/6 (7/3) e 6/4.

Diatchenko, atual 132º do ranking, esteve com uma quebra de saque atrás no placar tanto no segundo quanto no terceiro set. No segundo, buscou o empate e levou a melhor na disputa do tie-break. E, no terceiro, devolveu a quebra e ainda obteve outra para fechar o jogo em 3h08min.

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Aos 27 anos, Diatchenko conquistou uma das maiores vitórias de sua carreira. Ela nunca havia vencido na chave principal de Wimbledon. Foi o terceiro triunfo em um torneio de Grand Slam. Na grama inglesa, ela veio do qualifying. A tenista, cujo melhor posição no ranking é a 71ª, em 2014, enfrentará agora a norte-americana Sofia Kenin, que bateu a grega Maria Sakkari por 6/4, 1/6 e 6/1.

Sharapova e Diatchenko fizeram um duelo com dificuldades no saque. A favorita cometeu dez duplas faltas, contra nove da rival. Diatchenko ainda teve desempenho inferior com o primeiro serviço, convertendo apenas 59% dos pontos quando jogou com o primeiro saque. Mesmo assim, a "zebra" apareceu novamente na chave feminina - mais cedo, a checa Petra Kvitova fora eliminada da competição, também na estreia.

Para Sharapova, o resultado marcou sua primeira queda em estreia na competição britânica. Ela não disputava Wimbledon desde 2015. No ano seguinte, cumpriu punição por doping. E, na temporada passada, sofreu uma lesão muscular às vésperas da estreia.

A russa não foi a única cabeça de chave a cair nesta terça. Mais cedo, a francesa Caroline Garcia, destaque nesta primeira metade da temporada, foi eliminada pela suíça Belinda Bencic por 7/6 (7/2) e 6/3. A tenista da Suíça vai duelar com a norte-americana Alison Riske, que avançou ao superar a colombiana Mariana Duque-Marino por duplo 6/1.

Outras cabeças de chave tiveram melhor destino nesta terça. Foram os casos da belga Elise Mertens, da letã Jelena Ostapenko, da russa Daria Kasatkina, da japonesa Naomi Osaka e da espanhola Carla Suárez-Navarro.

Também venceram a norte-americana Sachia Vickery, a belga Kirsten Flipkens, a Casaque Yulia Putintseva, a local Katie Boulter e a espanhola Sara Soribes Tormo.

Um dos candidatos ao título em Antalya, o tenista francês Gael Monfils estreou com vitória na chave da competição turca, disputada sobre a grama, nesta quarta-feira. Quarto cabeça de chave, ele superou o esloveno Blaz Kavcic por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 5/7 e 7/5.

Atual 41º do mundo, Monfils fez valer o bom saque para superar o rival, 176º do ranking. O francês disparou 19 aces, contra nove do rival. O favorito obteve três quebras de serviço, contra duas do adversário. Convidado da organização, Monfils fechou o jogo em 2h04min e avançou às quartas de final.

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Com o triunfo, o francês vai enfrentar na sequência o espanhol Guillermo Garcia-López, que se manteve vivo na competição ao despachar o holandês Robin Haase, quinto pré-classificado, por 6/2, 6/7 (5/7) e 7/6 (7/2).

Principal candidato ao título, o também francês Adrian Mannarino derrotou o lituano Ricardas Berankis por 6/4 e 7/5. O cabeça de chave número 1 enfrentará agora o português João Sousa, sexto pré-classificado, que bateu o bósnio Mirza Basic por 6/7 (4/7), 6/4 e 6/4.

Já o também bósnio Damir Dzumhur, que é o segundo na lista dos favoritos, teve destino melhor nesta quarta. Ele bateu o romeno Marius Copil, de virada, por 4/6, 6/4 e 6/4. Na sequência, ele vai duelar com o francês Pierre-Hugues Herbert, algoz do japonês Yuichi Sugita, sétimo cabeça de chave, por 2/6, 6/4 e 7/6 (7/5).

DUPLAS - Na outra chave da competição, Marcelo Demoliner conheceu nesta quarta seu próximo adversário, na semifinal. O brasileiro e o mexicano Santiago González vão enfrentar o checo Roman Jebavy e o chileno Julio Peralta, que avançaram na chave ao superarem o espanhol Guillermo Garcia-López e o português João Sousa por 7/6 (7/5), 3/6 e 10/6.

Mais cedo, brasileiro e mexicano haviam derrotado o argentino Andres Molteni e o chileno Hans Podlipnik-Castillo por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/2.

A checa Petra Kvitova confirmou a boa fase e garantiu neste sábado a vaga em sua quinta final na temporada. Quarta cabeça de chave, ela avançou ao superar a romena Mihaela Buzarnescu pelo placar de 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/2, pela semifinal do Torneio de Birmingham, na Inglaterra.

Atual campeã na grama da competição inglesa, Kvitova fez valer o grande momento no circuito e superou a 30ª colocada do ranking, apesar das oscilações no saque. Foram seis aces e cinco duplas faltas. A checa ainda perdeu o serviço no primeiro set, mas não chegou a ter a vitória ameaçada.

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Com o triunfo, ainda sem perder sets na competição, Kvitova vai disputar sua quinta final na temporada, sendo que ela venceu as quatro já disputadas. Atual número 8 do mundo, a tenista checa só não ocupa melhor posição na lista da WTA porque ainda não conseguiu registrar bons resultados nos dois torneios de Grand Slam realizados no ano.

Em busca do 5º título em 2018, Kvitova vai enfrentar na final deste domingo a eslovaca Magdalena Rybarikova, 19ª do mundo. Para avançar, ela superou a checa Barbora Strycova por 7/6 (7/1) e 6/4.

Rybarikova costuma fazer boas apresentações na grama. Ela foi semifinalista em Wimbledon no ano passado e foi campeã em Birmingham em 2009 - também foi semifinalista na mesma competição em outras três edições.

O tenista argentino Nicolas Kicker foi suspenso nesta terça-feira (19) por seis anos por conta de manipulação de resultados. O atual número 100 do mundo foi ainda multado em US$ 25 mil (cerca de R$ 93 mil). A punição poderá ser reduzida para três anos se o atleta não cometer novas infrações.

A sanção foi anunciada pela Unidade de Integridade do Tênis (TIU, na sigla em inglês), entidade que é vinculada à Federação Internacional de Tênis e à ATP e WTA. A infração cometida pelo tenista havia sido divulgada inicialmente no mês passado, mas a punição somente nesta terça.

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A decisão já havia tirado o argentino de Roland Garros, disputado no mês passado, em Paris. Ele foi condenado por um painel anticorrupção que constatou que o tenista de 25 anos participou da manipulação de resultados em dois torneios de nível challenger, em 2015.

A punição também levou em conta que o jogador não colaborou com a TIU durante as investigações. Com a decisão, ele não poderá disputar nenhum torneio por três anos. Atual 100º do mundo, o tenista já foi número 78 do ranking.

Maior tenista brasileira de todos os tempos, Maria Esther Bueno foi homenageada pela organização do tradicional torneio de Wimbledon, que publicou na capa do site oficial um texto sobre a trajetória da atleta, que morreu na última sexta-feira, aos 78 anos, em São Paulo, vítima de câncer. O perfil destaca os três títulos dela em simples e cinco nas duplas no evento britânico.

"Bueno, uma das campeãs mais amadas de Wimbledon, faleceu em São Paulo depois de uma batalha contra o câncer. Sua humildade, graça e inventividade conquistaram corações em todo o mundo no final dos anos 1950 e além", inicia o texto, recheado de fotos históricas.

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"Em termos de tênis, ela será lembrada como a maior tenista da história do Brasil e a única latino-americana de qualquer um dos sexos a conquistar um título de simples no All England Club. Ela sagrou-se campeã três vezes um período de oito anos, fazendo cinco aparições na final, a última delas há 52 anos", continua.

Em alguns trechos poéticos, o relato enfatiza "combinação de habilidade, elegância e condição atlética" da tenista e faz referência, inclusive, para suas vestimentas e gosto para a moda, propensa "para alguns dos designs mais bonitos" do renomado estilista Ted Tinling. "Cada movimento de Maria combinou a graça de uma bailarina com o poder controlado de uma ginasta de ponta", escreveu John Barrett na história oficial de Wimbledon, aponta o site.

Wimbledon exalta o legado da brasileira. "O sucesso de Bueno contribuiu muito para desenvolver e promover o tênis no Brasil - onde um selo foi emitido em sua homenagem - e, de fato, em toda a América do Sul".

Ao todo, Maria Esther Bueno conquistou 19 títulos de Grand Slam, entre simples, duplas e duplas mistas. Os britânicos finalizam a homenagem contando o encontro dela com Roger Federer, em 2012, quando o tenista estava no Brasil em sua turnê de fim de temporada. Ele pediu para bater bola com ela na quadra, para que pudesse ver seu famoso backhand de perto. O suíço disse depois que seu tênis ainda era "incrível".

Rafael Nadal ergueu pela 11ª vez o troféu de Roland Garros neste domingo. Incansável no saibro de Paris, o espanhol selou a nova conquista com uma boa vitória sobre o austríaco Dominic Thiem, atual número oito do mundo, pelo placar de 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/3 e 6/2. O rival de 24 anos fez apresentação razoável, mas não resistiu à supremacia do número 1 do mundo em seu piso favorito.

Com mais uma aula de tênis no saibro, Nadal ampliou seu recorde de títulos em Roland Garros. Nenhum outro tenista da história conquistou 11 troféus no mesmo Grand Slam no masculino - no feminino a australiana Margaret Court venceu 11 vezes no Aberto da Austrália. No geral, o espanhol chegou ao 17º título de Slam, aproximando-se novamente do recordista Roger Federer, que soma 20.

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Superior ao longo de toda a partida decisiva, Nadal confirmou sua hegemonia no saibro. Dos últimos dez torneios disputados na superfície, nos últimos dois anos, ele foi campeão em oito deles. O "Rei do Saibro" só foi batido justamente por Thiem, por duas vezes (uma em cada temporada), o que já lhe valia um precoce apelido de "Príncipe", por seguir os passos do rival.

Porém, seu nervosismo, seus 42 erros não forçados e a grande forma vivida por Nadal acabaram com o seu sonho de conquistar o primeiro Grand Slam, logo em sua primeira final. O espanhol fechou o jogo mesmo após receber atendimento médico em quadra por três vezes no terceiro set.

O JOGO - Nadal e Thiem entraram em quadra com estratégias semelhantes: explorar o backhand do rival, que é o ponto mais fraco de ambos os tenistas. Além disso, o austríaco estava disposto a mostrar agressividade para tentar surpreender nos games de saque do favorito. Não deu certo.

O espanhol de 32 anos tirou vantagem do nervosismo do oponente nos primeiros pontos e não teve dificuldade para faturar a primeira quebra de saque do jogo no segundo game. Thiem, tentando se acalmar, se manteve firme e devolveu a quebra logo na sequência, para alegria da torcida, que queria jogo.

A quebra surpreendeu porque o multicampeão vinha de 15 break points salvos seguidamente, desde o jogo contra o argentino Diego Schwartzman, nas quartas de final, passando ileso pelo argentino Juan Martín Del Potro na semifinal.

A partida, então, ganhou nível elevado, com belas trocas de bola, boas variações e efeito nos golpes, num típico e grande jogo de saibro. Thiem seguiu sólido até o décimo game, quando cometeu todos os erros que podia e permitiu a quebra de Nadal, que fechou o set.

O início do segundo set teve roteiro semelhante ao do primeiro. Mas, desta vez, o austríaco não devolveu a quebra obtida no segundo game pelo espanhol. Oscilando em seus games de saque, Nadal correu risco de perder o serviço, mas Thiem não aproveitou as oportunidades. O líder do ranking segurou as investidas do rival e fechou mais um set.

Ganhando cada vez mais confiança, o espanhol voltou a pressionar o serviço do rival no terceiro game do terceiro set. Thiem se defendeu como podia, mas não resistiu ao maior volume de jogo do favorito. Em seguida, voltou a perder o serviço. Com as quebras, Nadal não teve problemas para sustentar a vantagem mesmo depois de receber atendimento médico em quadra por três vezes em razão de dores no braço esquerdo.

No game final, as dores aparentemente atrapalharam o rendimento do espanhol. Ele precisou de cinco match points para fechar o jogo, após 2h42min. Nadal registrou 24 erros não forçados, contra 42 do austríaco. E disparou 26 bolas vencedoras, diante de 34 de Thiem. No retrospecto geral em Roland Garros, o número 1 do mundo ostenta agora 86 triunfos e apenas duas derrotas.

Palco das maiores conquistas de Maria Esther Bueno, o Torneio de Wimbledon lamentou a morte da ex-tenista brasileira na manhã deste sábado. A ex-atleta faleceu na noite desta sexta-feira em decorrência de um câncer na boca que entrou em fase de metástase. Ela estava internada no Hospital Nove de Julho, em São Paulo, desde maio.

"O All England Club está profundamente entristecido pela morte de Maria Bueno, uma de nossas campeãs mais amadas", disse o clube que sedia o Grand Slam inglês, via redes sociais. Foi na grama de Londres que a ex-número 1 do mundo faturou sete dos seus 19 troféus de Grand Slam.

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Maria Esther conquistou três títulos em simples (1959, 1960 e 1964) e quatro em duplas (1958, 1960, 1963 e 1965) na famosa grama londrina. "Sua humildade, graça e jogo inventivo conquistaram os corações ao redor do globo, principalmente no Brasil, onde ela é e sempre será um orgulho da nação", registrou a organização de Wimbledon.

Foi jogando na grama da tradicional competição que a ex-tenista ganhou o apelido de "bailarina das quadras", em razão da sua movimentação durante o jogo. "Ela era venerada em Wimbledon", disse o ex-tenista Thomaz Koch, em entrevista ao Estado. Koch, que manteve uma amizade de cinco décadas com Maria Esther, chegou a jogar duplas mistas com ela.

O Torneio de Roland Garros, onde foi campeão em duplas e duplas mistas em 1960, também lamentou a perda. "Apresentamos nossas condolências à família e aos amigos de Maria Esther Bueno, vice-campeã de Roland Garros em simples em 1964 e campeã de duplas e duplas mistas em 1960", registrou a Federação Francesa de Tênis, em mensagem em português nas redes sociais.

As organizações do Aberto da Austrália e do US Open, onde ela também brilhou, também enviaram condolências à família e aos amigos da ex-tenista.

A Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) disse "se unir ao mundo do tênis para prestar homenagem a Maria Bueno". "Tenista sul-americana mais bem-sucedida, Maria foi uma das jogadoras mais graciosas e artísticas de sua geração", afirmou a entidade responsável por organizar os torneios de Grand Slam.

O velório de Maria Esther será realizado no Salão Oval do Palácio dos Bandeirantes, do governo de São Paulo, neste sábado, entre 8h e 15 horas. A família ainda não informou sobre local e horário do enterro.

Rafael Nadal teve o jogo que travava com o argentino Diego Schwartzman nesta quarta-feira interrompido pela chuva e a conclusão do confronto, válido pelas quartas de final de Roland Garros, acabou sendo adiada para esta quinta. Antes do adiamento, o espanhol foi surpreendido ao ser derrotado por 6/4 no primeiro set, sendo que o duelo parou quando ele vencia a segunda parcial por 5/3.

Antes de buscar a virada no placar nesta quinta, porém, o atual líder do ranking mundial viu a possibilidade de quebrar um recorde histórico de Bjorn Borg terminar. Dez vezes campeão do Grand Slam francês, Nadal vinha de uma sequência incrível de 37 sets seguidos sem ser superado em Paris e já mirava de perto a marca de 41 parciais consecutivas que o ex-tenista sueco ganhou na importante competição.

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Dono de 16 títulos de Grand Slam, Borg também fez história em Roland Garros com seis troféus, obtidos em 1974, 1975, 1978, 1979, 1980 e 1981. Vinte e quatro anos após esta última conquista, Nadal deu início a um reinado neste Grand Slam, com suas dez taças entre 2005 e 2017 - só não foi campeão em 2009, 2015 e 2016.

Ao ser derrotado no primeiro set do duelo iniciado nesta quinta, Nadal voltou a ser superado em uma parcial de um jogo válido por Roland Garros após três anos, quando foi eliminado nas quartas de final pelo sérvio Novak Djokovic. Na edição de 2016, ele não chegou a sofrer nenhuma derrota e não perdeu sets, mas desistiu da competição por motivo de lesão após avançar à terceira rodada.

Caso venha a ser derrotado pelo atual 12º colocado da ATP no jogo que será concluído nesta quinta-feira, Nadal também vai perder a liderança do ranking mundial, pois defende os 2.000 pontos somados pelo título do ano passado e está apenas 100 à frente do suíço Roger Federer, o vice-líder.

No duelo desta quarta, o argentino quebrou o saque de Nadal no terceiro game do primeiro set, mas depois, atuando de forma muito agressiva, foi superado pelo espanhol com o serviço na mão. Inspirado, o tenista sul-americano deu alé lob no favorito e obteve uma nova quebra no sétimo game para fazer 4/3.

A instabilidade dos sacadores continuava e Nadal devolveu a quebra em seguida, antes de o argentino voltar a ganhar um game no serviço do espanhol e fazer 5/4. Depois disso, ele chegou a desperdiçar dois set points e o jogo foi paralisado por cerca de cinco minutos porque um torcedor passou mal na arquibancada. Em seguida, o argentino fechou em 6/4 na retomada da partida.

Antes de começar o segundo set, Nadal recebeu atendimento médico em quadra. Teve o seu punho direito enfaixado. Contra o rival "baleado", Schwartzman obteve nova quebra e fez 2/1, mas o espanhol a devolveu na sequência. E a série de quebras continuou no quinto game, com o argentino abrindo 3/2.

Depois disso, a chuva provocou uma nova paralisação da partida, que foi retomada pouco depois e teve Nadal convertendo um break point para empatar em 3/3. E, depois de confirmar o seu serviço, o espanhol obteve nova quebra e abriu 5/3.

Porém, a chuva voltou a aparecer e o confronto precisou ser interrompido novamente. E, depois de um período de espera, a organização optou por continuar o confronto apenas nesta quinta, tendo em vista também a falta de luz natural para conclusão do duelo.

Quem ganhar esta partida vai enfrentar nas semifinais o vencedor do jogo entre o argentino Juan Martín del Potro e o croata Marin Cilic, que também precisou ser paralisado nesta quarta-feira quando estava empatado em 6/6, com 5/5 no tie-break. O duelo também será concluído nesta quinta.

Em duelo de campeãs de Roland Garros, a espanhola Garbiñe Muguruza não deu qualquer chance à russa Maria Sharapova nesta quarta-feira e avançou à semifinal do Grand Slam francês. Num saibro úmido e pesado, a campeã de 2016 derrubou a dona do título em 2012 e 2014 pelo placar de 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/1, em apenas 1h10min de confronto.

Na semifinal, a atual número três do mundo vai enfrentar a vencedora do duelo entre a romena Simona Halep, líder do ranking, e a alemã Angelique Kerber. Elas se enfrentam ainda nesta quarta.

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No primeiro duelo do dia, Muguruza teve pouco trabalho para superar a experiente rival, que não "entrou" no jogo em nenhum momento dos dois sets disputados. Vacilante, Sharapova teve dificuldade para se adaptar ao piso mais lento, em razão da chuva no início do dia, e abusou das falhas. Foram 27 erros não forçados, contra 15 da rival espanhola. Além disso, Sharapova registrou seis duplas faltas, diante de apenas duas da Muguruza.

A tenista da Espanha abriu o jogo com quebra de saque e não teve problemas para fazer 4/0 no placar. Sharapova sequer conseguiu ameaçar o serviço da adversária. O segundo set teve roteiro semelhante. Muguruza começou quebrando e, mesmo sofrendo uma quebra, não teve a vitória sob ameaça.

Foi o primeiro triunfo de Muguruza sobre Sharapova no circuito profissional. A russa havia vencido os três duelos anteriores entre elas, o último delas em 2014.

O outro duelo de semifinal de Roland Garros já está definido. A partida envolverá as norte-americanas Sloane Stephens e Madison Keys, que vão reeditar a final do US Open do ano passado, vencipa por Stephens.

Maior tenista brasileira de todos os tempos, Maria Esther Bueno, de 78 anos, está internada em estado grave em São Paulo. A informação foi confirmada pelo hospital em que a ex-atleta está, o 9 de Julho. Não foram divulgados maiores detalhes sobre sua condição.

Segundo o comunicado do hospital, Maria Esther Bueno está sob seus cuidados desde maio. A notícia da internação, no entanto, vazou apenas nesta terça. Após desencontros de informação, então, o 9 de Julho divulgou nota para confirmar que ela em estado grave.

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Maria Esther descobriu um câncer no lábio em 2017. A ex-tenista realizou tratamento no ano passado, chegou a apresentar melhora há alguns meses, mas precisou ser novamente internada no mês passado. Os exames mostraram que o câncer havia se espalhado pelo corpo.

São 19 títulos de Grand Slam no currículo da ex-tenista, que alcançou o topo do ranking feminino em diversas oportunidades. São sete troféus de simples nos quatro principais torneios do circuito, sendo três em Wimbledon e outros quatro no US Open, além de 12 conquistas de duplas. Nos últimos anos, ela vinha comentando grandes torneios da modalidade no canal SporTV.

As duas principais cabeças de chave de Roland Garros tiveram destinos opostos nesta segunda-feira, no saibro de Paris. A romena Simona Halep, atual número 1 do mundo, avançou às quartas de final, enquanto a dinamarquesa Caroline Wozniacki se despediu ainda nas oitavas, no complemento de jogo interrompido no domingo. Estes resultados podem afetar a briga pela liderança do ranking da WTA.

Halep foi a primeira a entrar em quadra nesta segunda. E ela não permaneceu muito tempo sobre o saibro. Foram apenas 59 minutos para superar a belga Elise Mertens pelo placar de 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/1. Mertens era a 16ª cabeça de chave no Grand Slam francês e vinha de dois títulos sobre o saibro na temporada.

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A tenista romena dominou a partida contra a belga ao mostrar maior precisão ao longo dos dois sets. Foram apenas 13 erros não forçados, contra 22 da rival. No total, Halep somou quase o dobro de pontos da adversária: 61 a 37.

Nas quartas de final, a atual líder do ranking vai enfrentar a vencedora do duelo entre a alemã Angelique Kerber, ex-número 1 do mundo, e a embalada francesa Caroline Garcia. As duas vão se enfrentar ainda nesta segunda.

Enquanto Halep avançava, Wozniacki se despedia de Paris. A campeã do Aberto da Austrália caiu diante da jovem russa Daria Kasatkina por 2 a 0, com parciais de 7/6 (7/5) e 6/3. O jogo teve início no domingo, mas foi paralisado por falta de luz natural. A dinamarquesa liderava o placar por 7/6 (7/5) e 3/3.

Na retomada da partida, a russa de 21 anos manteve o forte ritmo. Ela obteve uma quebra ao fazer 5/3 no segundo set e fechou o jogo. Kasatkina nunca havia passado das oitavas de final de um Grand Slam. Nas quartas, a russa vai enfrentar a norte-americana Sloane Stephens, atual campeã do US Open e décima cabeça de chave em Paris.

Apesar da eliminação, Wozniacki ainda tem chances de assumir a liderança do ranking na próxima segunda-feira. Para tanto, terá que torcer pela queda de Halep na próxima partida em Roland Garros. E também terá que torcer por um revés da espanhola Garbiñe Muguruza, que não poderia alcançar a final.

O sérvio Novak Djokovic está classificado às quartas de final de Roland Garros. Neste domingo, o hoje número 22 do mundo avançou no Grand Slam parisiense ao derrotar o espanhol Fernando Verdasco, o 35º colocado no ranking da ATP, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/4 e 6/2, em 2 horas e 25 minutos.

Essa foi a 11ª vitória de Djokovic em 15 duelos com Verdasco, de quem não perde desde a edição de 2010 do Masters 1000 de Roma. Nesse novo encontro, o começo foi em ritmo lento, com pontos e games muitos longos. Até que Djokovic, mesmo com desempenho irregular, aproveitou vacilo de Verdasco no quarto game para conseguir a quebra de serviço. O sérvio abriu 4/1 na sequência e fechou a parcial em 6/3 sem grandes sustos.

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Verdasco começou mal o segundo set, perdendo o seu saque logo no game inicial e passando a exibir irritação em quadra. Mas esboçou reação ao converter break point no quarto game. Só que o espanhol voltou a perder o saque no quinto game. Djokovic ainda desperdiçou a chance de fechar a parcial no nono game, mas não vacilou na sequência, fazendo 6/4 logo após longa parada para atendimento médico de Verdasco por causa de uma bolha no pé direito.

O terceiro set foi o mais fácil para Djokovic. O sérvio conseguiu duas quebras de serviço e fechou a parcial em 6/3 sem grande esforço, avançando às quartas de final de Roland Garros pela 12ª vez na carreira e a nona consecutiva - ele foi campeão em 2016.

O próximo adversário de Djokovic será o italiano Marco Cecchinato, o número 72 do mundo, que surpreendeu ao derrotar o belga David Goffin, o nono colocado no ranking, por 3 sets a 1, com parciais de 7/5, 4/6, 6/0 e 6/3, em 2 horas e 31 minutos. O duelo entre o sérvio e o italiano é inédito.

Não faltou esforço para Alexander Zverev se classificar pela primeira vez às quartas de final de um dos torneios do Grand Slam. Neste domingo, o número 3 do mundo conseguiu a sua terceira vitória consecutiva de virada e em cinco sets para alcançar esse estágio em Roland Garros, evento parisiense disputado em quadras de saibro.

Em 3 horas e 29 minutos, Zverev derrotou o russo Karen Khachanov, o 38º colocado no ranking, por 3 a 2, com parciais de 4/6, 7/6 (7/4), 2/6, 6/3 e 6/3.

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Assim, superou o seu melhor desempenho em um Grand Slam, que havia sido alcançado na edição de 2017 de Wimbledon, em que parou nas oitavas de final. E aos 21 anos, Zverev também se tornou o mais jovem tenista a alcançar as quartas de final de Roland Garros desde que o argentino Juan Martin del Potro o fez em 2009, quando tinha 20 anos.

O duelo deste domingo repetiu o roteiro dos dois confrontos anteriores de Zverev em Roland Garros, pois em ambos ele chegou a estar perdendo por 2 a 1, para o sérvio Dusan Lajovic e o bósnio Damir Dzumhur, que inclusive teve match point no jogo pela terceira rodada.

"Eu sou jovem, então posso ficar na quadra para treinar um pouco", disse Zverev, após o seu triunfo, quando questionado sobre a longa duração das suas partidas em Roland Garros.

Nas quartas de final, Zverev terá pela frente o austríaco Dominic Thiem. O número 8 do mundo se classificou para esta etapa do Grand Slam parisiense pelo terceiro ano consecutivo ao derrotar o japonês Kei Nishikori, o 21º colocado no ranking, por 3 sets a 1, com parciais de 6/2, 6/0, 5/7 e 6/4, em 2 horas e 28 minutos. "Os dois primeiros sets foram incríveis e então ele elevou seu nível", disse o austríaco.

Nishikori marcou apenas 14 pontos no primeiro set e ainda menos - nove - no segundo, mas reagiu no terceiro, quando converteu break point no 12º game, para fazer 7/5 e forçar a realização da quarta parcial, quando Thiem voltou a se impor para garantir o seu triunfo.

Agora, então, Thiem buscará mais uma vitória para repetir o desempenho que teve no ano passado e em 2016 em Roland Garros, quando parou nas semifinais. O austríaco já enfrentou Zverev seis vezes e venceu quatro.

O alemão Alexander Zverev sofreu muito para confirmar o seu favoritismo nesta sexta-feira e seguir vivo no torneio masculino de simples de Roland Garros. Atual terceiro colocado do ranking mundial e segundo cabeça de chave do Grand Slam francês, o jovem tenista de 21 anos chegou a salvar um match point no quinto set da partida que travou com o bósnio Damir Dzumhur, 29º colocado da ATP, antes de triunfar e assegurar classificação às oitavas de final da competição em Paris.

A batalha durou 3h54min e Zverev precisou buscar também uma virada no placar após estar perdendo por 2 sets a 1 no confronto que terminou com parciais de 6/2, 3/6, 4/6, 7/6 (7/3) e 7/5.

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Com o triunfo por 3 a 2, o tenista da Alemanha se credenciou para encarar na próxima fase o vencedor do confronto entre o francês Lucas Pouille e o russo Karen Khachanov, programado para fechar a programação da chave de simples nesta sexta-feira.

Zverev almeja se tornar o primeiro alemão a ganhar o título do torneio masculino de Roland Garros desde 1937, quando Henner Henkel ergueu a taça de campeão. E ele se viu muito próximo de ser eliminado nesta sexta ao apresentar um desempenho muito instável no duelo com Dzumhur. Embora tenha quebrado o saque do seu adversário por nove vezes, ele também foi superado em outras oito ocasiões com o serviço na mão.

Os dois tenistas disparam 51 bolas vencedoras cada um no duelo, sendo que o alemão cometeu um número maior de erros não forçados (73 a 68). Por esta inconstância, o atual número 3 do mundo só conseguiu liquidar o quarto set no tie-break para se manter vivo na partida e ainda precisou salvar um match point quando o bósnio liderava a última parcial em 5/4.

Antes deste duelo, Zverev também precisou jogar cinco sets para confirmar favoritismo diante do sérvio Dusan Lajovic, 60º colocado da ATP, na terceira rodada, mas sofreu bem menos do que nesta sexta ao ganhar as duas últimas parciais do confronto com facilidade.

DJOKOVIC - Outro tenista de destaque que precisou suar muito neste dia de duelos em Paris para avançar às oitavas de final foi Novak Djokovic. Campeão do Grand Slam francês em 2016, o sérvio precisou jogar quase quatro horas para superar o espanhol Roberto Bautista Agut, 13º colocado da ATP, por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 6/7 (6/8), 7/6 (7/4) e 6/2.

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Com o triunfo, o atual 22º tenista do ranking mundial avançou para encarar na próxima fase outro jogador da Espanha: Fernando Verdasco, 34º do ranking, responsável pela surpreendente eliminação do búlgaro Grigor Dimitrov, quinto da ATP, com uma vitória por 3 sets a 0, parciais de 7/6 (7/4), 6/2 e 6/4, em outro confronto desta sexta.

Ainda na luta para buscar o seu primeiro título no ano após lutar contra uma série de lesões desde a temporada passada, Djokovic chegou a ter o seu saque quebrado por cinco vezes na partida contra Bautista Agut, mas converteu oito break points e levou a melhor do importante tie-break do terceiro set antes de deslanchar rumo ao triunfo na quarta parcial.

Em outro duelo já encerrado nesta sexta na capital francesa, o japonês Kei Nishikori também foi às oitavas de final ao arrasar o francês Gilles Simon com parciais de 6/3, 6/1 e 6/3. O seu próximo adversário será o ganhador da partida entre o austríaco Dominic Thiem, sétimo cabeça de chave, e o italiano Matteo Berrettini, também prevista para ser encerrada neste dia de confrontos.

A norte-americana Serena Williams teve muita dificuldade, mas garantiu vaga na terceira rodada de Roland Garros nesta quinta-feira. De volta aos torneios de Grand Slam, a ex-número 1 do mundo passou na segunda fase pela australiana Ashleigh Barty por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 3/6, 6/3 e 6/4.

Dona de 23 títulos do Grand Slam, Serena não jogava em um dos quatro principais torneios do tênis desde que havia sido campeã do Aberto da Austrália de 2017, quando já estava grávida do seu primeiro filho. E hoje apenas a número 451 do mundo, ela pouco atuou nesta temporada, só tendo participado dos Torneios de Miami e de Indian Wells no circuito da WTA.

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Em Roland Garros ela disputa sua primeira competição no saibro em 2018 e busca seu quarto troféu no torneio. Contra Barty, cabeça de chave número 17, ela começou sentindo a falta de ritmo e viu a adversária fechar o primeiro set. A partir daí, porém, fez valer sua superioridade e buscou a virada.

Na terceira rodada, Serena terá tarefa teoricamente mais difícil. Ela vai encarar a cabeça de chave número 11 do torneio, a alemã Julia Görges, que venceu nesta quinta-feira a belga Alison van Uytvanck por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 7/6 (7/5).

Outra favorita que confirmou esta condição nesta quinta foi a francesa Caroline Garcia. Sétima cabeça de chave em Roland Garros, ela passou por 2 sets a 1 pela chinesa Shuai Peng, com parciais de 6/4, 3/6 e 6/3. Na próxima rodada, vai encarar a romena Irina-Camelia Begu, que bateu outra chinesa, Shuai Zhang, em dois sets: 6/3 e 6/4.

Ainda nesta quinta, a alemã Angelique Kerber avançou à terceira rodada ao bater a romena Ana Bogdan por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3. Agora, a cabeça de chave número 12 vai encarar a holandesa Kiki Bertens, 18.ª favorita em Paris.

Um dos grandes favoritos ao título de Roland Garros, o argentino Juan Martín Del Potro levou um susto logo na estreia do Grand Slam francês, mas largou com vitória nesta terça-feira. O cabeça de chave número 5 do torneio eliminou o veterano dono da casa Nicolas Mahut por 3 sets a 1, de virada, com parciais de 1/6, 6/1, 6/2 e 6/4.

Del Potro é o sexto colocado no ranking, mas teve bastante dificuldades diante do número 116 do mundo, de 36 anos. Para superar o duelo que se desenhou tão complicado no começo, o tenista argentino contou mais uma vez com seu potente saque, uma vez que disparou nove aces.

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Na próxima rodada, Del Potro pode ter pela frente um compatriota, já que encara o vencedor do duelo entre o argentino Leonardo Mayer e o francês Julien Benneteau, que foi iniciado nesta terça mas não terminou por falta de luz natural. Mayer leva a melhor por 1 set a 0, com parcial de 6/2, e vencia o segundo por 4 a 3 quando a partida foi interrompida.

Outro cabeça de chave que estreou nesta terça-feira foi o norte-americano Jack Sock. Ao contrário de Del Potro, no entanto, ele foi surpreendido. O 14.º favorito de Roland Garros não resistiu à surpresa estoniana Jürgen Zopp, apenas número 136 do mundo, que venceu por 3 sets a 2, com parciais de 6/7 (4/7), 6/2, 4/6, 7/6 (7/5) e 6/3.

Com o resultado, Zopp garantiu vaga na segunda rodada, na qual terá pela frente o belga Ruben Bemelmans. Número 110 do mundo, ele derrotou na estreia o indiano Yuki Bhambri por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/4 e 6/1.

Outro cabeça de chave a ser derrotado na estreia foi o espanhol Feliciano López. Listado como 28.º favorito, ele caiu diante do ucraniano Sergiy Stakhovsky, que levou a melhor em três sets, com parciais de 6/2, 6/4 e 6/2. Na segunda rodada, Stakhovsky pega o alemão Mischa Zverev, que eliminou seu compatriota Florian Mayer também por 3 sets a 0: 6/2, 6/1 e 7/6 (7/3).

Ainda nesta terça, o sueco Elias Ymer, número 122 do mundo, passou pelo israelense Dudi Sela por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3), 6/3 e 6/1. Agora, encara o italiano Fabio Fognini, 18.º favorito em Roland Garros.

Grande favorito ao título de Roland Garros, o espanhol Rafael Nadal não conseguiu finalizar seu primeiro jogo no saibro de Paris, nesta segunda-feira. A chuva interrompeu sua estreia, contra o italiano Simone Bolelli, no terceiro set. A partida será retomada nesta terça, novamente na Philippe Chatrier, a quadra principal do complexo.

Nadal liderava o placar, com boa vantagem, quando o mau tempo impediu a sequência do duelo. O tenista número 1 do mundo vencia o atual 129º do ranking com parciais de 6/4, 6/3 e 0/3. Apesar do favoritismo, o espanhol sofreu mais do que esperava para abrir a vantagem.

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No segundo set, Bolelli faturou a primeira quebra da parcial ao fazer 3/1. Depois disso, Nadal obteve forte virada e fez 6/3. E, no terceiro, o roteiro se repetiu. Com nova quebra, o italiano abriu 3/0. Na retomada, nesta terça, Nadal e Bolelli farão o segundo jogo da Philippe Chatrier, após o duelo entre o croata Marin Cilic, atual número quatro do mundo, e o australiano James Duckworth.

Outros quatro jogos da chave masculina foram interrompidos nesta segunda: John Isner vencia Noah Rubin por 6/3 e 7/6 (9/7), Horacio Zeballos liderava contra Yuichi Sugita por 6/4 e 6/6 (2/0), Matt Ebden empatava com Thomas Fabbiano por 4/6, 7/5, 2/6 e 6/3 e João Sousa batia Guido Pella por 6/2, 6/3 e 2/3.

Considerado um dos candidatos a encerrar a hegemonia de Nadal, dono de 10 títulos em Paris, o austríaco Dominic Thiem estreou com vitória, nesta segunda. O atual número oito o mundo bateu o bielo-russo Ilya Ivashka por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/4 e 6/1. Seu próximo adversário será o grego Stefanos Tsitsipas, um dos destaques desta temporada de saibro na Europa.

Uma das apostas da casa, o local Richard Gasquet também se garantiu na segunda rodada ao superar o italiano Andreas Seppi por 6/0, 6/2 e 6/2. Na sequência, ele vai enfrentar o tunisiano Malek Jaziri, que avançou na chave ao eliminar o russo Mikhail Youzhny por 3 sets a 2, com parciais de 2/6, 6/2, 6/2, 3/6 e 6/2.

Campeão do Rio Open, o argentino Diego Schwartzman fez uma estreia tranquila em Paris. Em sets diretos, ganhou do local Calvin Hemery por 6/1, 6/3 e 6/1. O atual número 12 do mundo vai encarar na segunda rodada o checo Adam Pavlasek, que bateu o bósnio Mirza Basic por 6/7 (4/7), 7/5, 6/2 e 6/2.

A rodada desta segunda foi marcada pela queda de três veteranos do circuito. O espanhol David Ferrer foi eliminado pelo jovem compatriota Jaume Antoni Munar Clar numa batalha de cinco sets: 3/6, 3/6, 7/6 (7/3), 7/6 (7/4) e 7/5. Com 21 anos, Munar é o atual 155º do mundo. Na sequência, ele terá pela frente o sérvio Novak Djokovic, que venceu nesta segunda o brasileiro Rogério Dutra Silva.

Outro veterano a se despedir nesta segunda foi o alemão Philipp Kohlschreiber, batido pelo croata Borna Coric por 6/3, 3/6, 6/3 e 6/4. E o cipriota Marcos Baghdatis foi eliminado ao abandonar a partida contra o colombiano Santiago Giraldo quando vencia o jogo por 6/3 e 4/3.

Ainda nesta segunda-feira, venceram na estreia os espanhóis Albert Ramos-Viñolas e Roberto Bautista-Agut, o norueguês Casper Ruud, o francês Gilles Simon e o norte-americano Sam Querrey.

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