Tópicos | tênis

O talentoso croata Borna Coric, de 21 anos, garantiu vaga na final em Xangai ao vencer Roger Federer por 2 sets a 0, com duplo 6/4, neste sábado, e atingiu um feito inédito de uma carreira que se desenha como promissora no tênis. Algoz do suíço também na final do Torneio de Halle deste ano, na Alemanha, o jovem alcançou pela primeira vez a decisão de um Masters 1000.

O rival de Coric na final, marcada para começar às 5h30 (de Brasília) deste domingo, será o sérvio Novak Djokovic, que neste sábado arrasou o alemão Alexander Zverev por 6/2 e 6/1 e assegurou o seu retorno à vice-liderança do ranking da ATP - ultrapassará Federer na próxima atualização da listagem da entidade, na segunda-feira.

##RECOMENDA##

Com uma atuação impecável, o croata eliminou o principal cabeça de chave do Masters de Xangai para dar continuidade à grande campanha na China, onde anteriormente despachou nomes como o suíço Stan Wawrinka e o argentino Juan Martín del Potro.

Atuando contra um rival 16 anos mais velho do que ele, Coric quebrou o saque de Federer já no primeiro game da semifinal deste sábado e confirmou todos os seus serviços na partida sem ceder nenhum break point ao tenista da Basileia. Para completar, conquistou uma segunda quebra de saque no segundo set e depois aplicou o duplo 6/4 que liquidou o duelo, após 1h13min.

Para se ter uma ideia da eficiência de Coric, ele ganhou 84% dos pontos que disputou com o seu primeiro saque e ainda contabilizou nove aces, contra oito de Federer, que nesta temporada já havia sido surpreendido pelo croata em piso de grama na decisão de Halle, onde caiu por 2 sets a 1.

Essa foi a segunda vitória do jovem tenista em quatro duelos contra o recordista de títulos de Grand Slam, que nesta temporada também sofreu muito para confirmar favoritismo contra o croata nas semifinais do Masters 1000 de Indian Wells, nos EUA. Antes disso, em 2015, o ainda adolescente Coric foi arrasado pelo lendário rival no Torneio de Dubai.

Contra o também favorito Djokovic, cabeça de chave número 2 em Xangai, Coric buscará o seu terceiro título do circuito da ATP, onde foi campeão do Torneio de Marrakesh em 2017 antes de faturar o troféu de forma surpreendente em Halle neste ano.

Atual quinto colocado do ranking mundial, o alemão Alexander Zverev assegurou classificação ao ATP Finals, torneio que reunirá os oito melhores tenistas da temporada, no próximo mês, em Londres, ao vencer o britânico Kyle Edmund por 2 sets a 0, com duplo 6/4, nesta sexta-feira, pelas quartas de final do Masters 1000 de Xangai.

Quarto cabeça de chave do importante torneio realizado em quadras duras na China, Zverev avançou para encarar nas semifinais deste sábado o sérvio Novak Djokovic, segundo principal favorito ao título, que em outro duelo desta sexta eliminou o sul-africano Kevin Anderson com parciais de 7/6 (7/1) e 6/3.

##RECOMENDA##

Zverev se tornou o quinto jogador a assegurar classificação ao ATP Finals. Os outros com vaga confirmada no evento que será entre os dias 11 e 18 de novembro são o espanhol Rafael Nadal, o suíço Roger Federer, Djokovic e o argentino Juan Martín del Potro.

"Obviamente, é ótimo finalmente estar oficialmente confirmado no grupo dos oito melhores de novo, que é um grupo de elite, que é o tipo de meta que todos têm no início da temporada", comemorou Zverev, que superou Djokovic no único duelo que travou com o sérvio até hoje, na final do Masters 1000 de Roma de 2017, quando o jovem de 21 anos bateu o sérvio, de 31, por 2 sets a 0 no saibro italiano.

FEDERER TAMBÉM VENCE - Cabeça de chave número 1 em Xangai, Federer também confirmou favoritismo nesta sexta-feira ao bater o japonês Kei Nishikori por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/6 (7/4), para ir às semifinais na China.

Hoje na vice-liderança do ranking mundial, o recordista de títulos de Grand Slam vinha de duas vitórias difíceis, em partidas de três sets, sobre o russo Daniil Medvedev e o espanhol Roberto Bautista Agut, e desta vez também não teve vida fácil diante de Nishikori, o 12º colocado da ATP.

Embora tenha liquidado a partida em sets diretos, o suíço chegou a ter o seu saque quebrado por duas vezes pelo japonês e só aproveitou três dos oito break points cedidos pelo adversário. Para completar, precisou jogar um tie-break na segunda parcial para fechar o confronto.

O próximo rival de Federer em Xangai será o croata Borna Coric, 13º cabeça de chave, que em outra partida do dia superou o australiano Matthew Ebden por 7/5 e 6/4. Será a terceira vez que o tenista da Basileia, de 37 anos, vai encarar o jovem de 21 anos, que surpreendeu ao bater o suíço na final do Torneio de Halle nesta temporada, em confronto na grama. Também em 2018, Federer sofreu muito para derrotar o talentoso oponente nas semifinais do Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos. Antes disso, em 2015, o croata foi arrasado pelo lendário rival no Torneio de Dubai.

A japonesa Naomi Osaka foi o grande destaque do ranking da WTA atualizado nesta segunda-feira. Apesar de não conquistar o título do Torneio de Pequim, no fim de semana, a campeã do US Open brilhou na lista das melhores do mundo ao subir duas posições e "estrear" no Top 5.

Osaka subiu para o quarto lugar ao chegar aos 4.770 pontos. Assim, derrubou a checa Petra Kvitova, que perdeu três posições e agora aparece em 7º lugar, e superou a ucraniana Elina Svitolina, estacionada no quinto lugar. E já está de olho no terceiro posto, da alemã Angelique Kerber, que soma 5.400.

##RECOMENDA##

A tenista do Japão pode subir ainda mais nesta reta final da temporada, por defender poucos pontos. Já classificada para o WTA Finals, Osaka parou na semifinal do Torneio de Pequim, na China, na semana passada.

Outra mudança no Top 10 foi a subida de uma posição da checa Karolina Pliskova, 6ª colocada - ela foi a líder em parte da temporada passada. A norte-americana Sloane Stephens, a alemã Julia Görges e a holandesa Kiki Bertens galgaram uma colocação cada, alcançando a 8ª, 9ª e 10ª posição, respectivamente.

As três primeiras posições permaneceram inalteradas. Com uma lesão nas costas que ameaça a sequência da sua temporada, a romena Simona Halep segue em primeiro lugar. Ela é seguida pela dinamarquesa Caroline Wozniacki, campeã em Pequim no domingo, e por Angelique Kerber.

Fora do Top 10, a bielo-russa Aryna Sabalenka e a letã Anastasija Sevastova também se destacaram na atualização desta segunda. Sabalenka subiu cinco posições e figura em 11º. E Sevastova galgou oito colocações. É a nova 12ª colocada.

Entre as brasileiras, o maior destaque foi Carolina Alves Meligeni, que deu um salto de 78 posições e alcançou o 392º posto, sua melhor posição da carreira. Em razão dos bons resultados recentes em torneios de nível ITF na Itália, ela se tornou a número dois do Brasil. Só está atrás de Beatriz Haddad Maia, que sustentou a 196ª posição. Nathaly Kurata (435º) perdeu quatro posições e Gabriela Cé (443º), uma.

 

Confira a lista das 20 primeiras colocadas do ranking:

1º - Simona Halep (ROM), 7.421 pontos

2º - Caroline Wozniacki (DIN), 6.490

3º - Angelique Kerber (ALE), 5.400

4º - Naomi Osaka (JAP), 4.770

5º - Elina Svitolina (UCR), 4.350

6º - Karolina Pliskova (RCH), 4.345

7º - Petra Kvitova (RCH), 4.255

8º - Sloane Stephens (EUA), 4.022

9º - Julia Görges (ALE), 3.785

10º - Kiki Bertens (HOL), 3.740

11º - Aryna Sabalenka (BLR), 3.265

12º - Anastasija Sevastova (LET), 3.240

13º - Garbiñe Muguruza (ESP), 3.170

14º - Daria Kasatkina (RUS), 3.150

15º - Elise Mertens (BEL), 3.115

16º - Caroline Garcia (FRA), 3.045

17º - Serena Williams (EUA), 2.976

18º - Jelena Ostapenko (LET), 2.863

19º - Madison Keys (EUA), 2.816

20º - Ashleigh Barty (AUS), 2.605

196º - Beatriz Haddad Maia (BRA), 304

392º - Carolina Alves (BRA), 99

435º - Nathaly Kurata (BRA), 83

443º - Gabriela Cé (BRA), 79

481º - Thaísa Grana Pedretti (BRA), 70

Amigos fora das quadras, Marcelo Melo e o alemão Alexander Zverev tiveram destinos opostos no Torneio de Pequim, nesta quinta-feira. Enquanto o brasileiro suou para salvar três match points e avançar à semifinal da chave de duplas, o número cinco do mundo no ranking de simples foi eliminado nas oitavas de final.

Melo e o polonês Lukasz Kubot sofreram bastante em quadra na disputa do equilibrado match tie-break, contra o indiano Rohan Bopanna e o francês Edouard Roger-Vasselin. Após salvarem os match points, brasileiro e polonês fecharam o jogo pelo placar de 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/4 e 12/10, em 1h27min de duelo.

##RECOMENDA##

Assim, garantiram vaga nas semifinais da competição chinesa, de nível ATP 500, disputada sobre quadra dura. Seus próximos adversários serão os colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah, que formam a dupla cabeça de chave número três da competição. Nesta quinta, eles venceram o ucraniano Denys Molchanov e o eslovaco Igor Zelenay por 4/6, 7/6 (7/2) e 10/8.

"Foi um jogo duro contra uma dupla que joga muito bem, tanto que perdemos para eles em Roland Garros neste ano. Aqui as condições são um pouco mais favoráveis para nós, por ser uma quadra mais rápida. O jogo foi para os dois lados. Eles tiverem três match points, conseguimos buscar. Foi bom termos passado. Agora é ir com confiança nessa semifinal", analisou Melo.

O brasileiro revelou ter sentido tontura em quadra ao levar uma bolada do próprio companheiro, logo num dos match points dos rivais. O Lukasz acertou uma devolução na minha cabeça. Fiquei um pouco tonto, esperei um pouquinho. Aí o Vasselin acabou dando dupla falta e terminou o jogo dessa maneira. Essa é a segunda semana que o Lukasz me dá uma bolada na cabeça e aí vamos ter que criar uma campanha para ver quem vai me fornecer um capacete, porque está difícil", disse o brasileiro, em tom de brincadeira.

DECEPÇÃO EM SIMPLES - Alexander Zverev não teve o mesmo rendimento que o amigo brasileiro. O tenista alemão, ex-número três do mundo, era o grande favorito contra o tunisiano Malek Jaziri, 61º do mundo. Mas acabou sucumbindo em três sets, com parciais de 7/6 (7/4), 2/6 e 6/4, em 2h33min.

Era apenas o segundo jogo de Zverev em Pequim. O alemão de 21 anos vem de uma eliminação na terceira rodada do US Open e de outra, na estreia, no Masters 1000 de Cincinnati. Jaziri vai enfrentar nas quartas de final o georgiano Nikoloz Basilashvili, que avançou ao derrotar o espanhol Fernando Verdasco por 7/6 (7/3) e 6/4.

Outro confronto das quartas terá o italiano Fabio Fognini e o húngaro Marton Fucsovics. O tenista da Itália, quarto cabeça de chave, superou nesta quinta o russo Andrey Rublev por 6/4 e 6/3, enquanto o atleta da Hungria despachou o italiano Marco Cecchinato, oitavo pré-classificado, por 6/4 e 6/2.

Dois surpreendentes vencedores de competições realizadas na China na semana passada, o australiano Bernard Tomic e o japonês Yoshihito Nishioka tiveram evolução expressiva no ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), atualizado nesta segunda-feira, e entraram no Top 100 da listagem.

O destaque maior foi Nishioka, campeão do Torneio de Shenzhen, que subiu 76 lugares e alcançou a 95ª colocação. Já Tomic, que ficou com a taça em Chengdu, galgou 47 postos e assumiu o 76º lugar. Os dois tenistas faturaram estes títulos em finais disputadas no último domingo.

##RECOMENDA##

Nishioka derrotou o francês Pierre-Hugues Herbert, que com a passagem à decisão também saltou 14 posições e agora figura em 53º no geral. Já Tomic fez bonito ao desbancar o favoritismo do italiano Fabio Fognini, atual 13º tenista da ATP, no jogo que valeu o título do outro evento chinês.

A derrota para o australiano não mudou a posição de Fognini, assim como nenhuma das 33 primeiras colocações do ranking foi alterada nesta segunda-feira. O espanhol Rafael Nadal continua em primeiro lugar, com 8.760 pontos, à frente do suíço Roger Federer (6.900) e do sérvio Novak Djokovic (6.445), que ocupam respectivamente o segundo e o terceiro lugares.

Entre os brasileiros, Thiago Monteiro, atual número 1 do País, caiu quatro postos nesta segunda-feira e é o 115º do mundo, com 482 pontos. Outro único brasileiro no Top 20, Rogério Dutra Silva, com 390 pontos, subiu duas colocações e é o 148º. Guilherme Clezar também galgou dois lugares e soma 269 em 207º lugar. Thomaz Bellucci, que saltou quatro postos, é o 262º, com 198.

Confira o ranking atualizado da ATP:

1) Rafael Nadal (ESP), 8.760 pontos

2) Roger Federer (SUI), 6.900

3) Novak Djokovic (SER), 6.445

4) Juan Martín del Potro (ARG), 5.980

5) Alexander Zverev (ALE), 4.890

6) Marin Cilic (CRO), 4.715

7) Dominic Thiem (AUT), 3.825

8) Grigor Dimitrov (BUL), 3.755

9) Kevin Anderson (AFS), 3.595

10) John Isner (EUA), 3.470

11) David Goffin (BEL), 3.275

12) Kei Nishikori (JAP), 2.520

13) Fabio Fognini (ITA), 2.225

14) Diego Schwartzman (ARG), 2.110

15) Stefanos Tsitsipas (GRE), 1.962

16) Kyle Edmund (ALE), 1.855

17) Jack Sock (EUA), 1.850

18) Borna Coric (CRO), 1.825

19) Lucas Pouille (FRA), 1.825

20) Milos Raonic (CAN), 1.755

115) Thiago Monteiro (BRA), 482

148) Rogério Dutra Silva (BRA), 390

207) Guilherme Clezar (BRA), 269

262) Thomaz Bellucci (BRA), 198

Protagonistas de uma das maiores rivalidades da história do tênis, o suíço Roger Federer e o sérvio Novak Djokovic entraram em quadra para jogar juntos, na noite desta sexta-feira, em duelo válido pela Laver Cup. A inédita parceria, contudo, não trouxe o resultado positivo esperado.

De virada, eles foram superados pelo norte-americano Jack Sock e pelo sul-africano Kevin Anderson por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (5/7), 6/3 e 10/6, em Chicago, onde teve início nesta sexta a segunda edição do torneio-exibição. A competição, que será realizada até domingo, coloca duas equipes em disputa durante os três dias: o Time Mundo e o Time Europa.

##RECOMENDA##

Defendendo a equipe europeia, Federer e Djokovic começaram bem a partida, apesar da pouca experiência em duplas. O suíço jogou uma partida destas pela última vez justamente na edição passada da Laver Cup, ao lado do espanhol Rafael Nadal, em outro confronto memorável na história do tênis. Já o sérvio se arrisca nas duplas de vez em quando, mas tem poucos resultados de expressão.

Num set inicial equilibrado, sem quebras de saque e sem sequer um break point, os europeus fizeram a diferença no tie-break. Mas foi rápida a reação do local Sock e do sul-africano, vice-campeão de simples em Wimbledon, derrotado justamente por Djokovic.

Sock fez valer a experiência conquistada ao longo desta temporada nas duplas. Jogando com o compatriota Mike Bryan, foi campeão de Wimbledon e do US Open. Assim, liderou a dupla com Anderson para faturar a primeira quebra de saque no segundo set e empatar o duelo. O jogo, então, foi decidido no match tie-break, quando Sock e Anderson mantiveram o embalo e confirmaram a primeira vitória do Time Mundo no confronto, no quarto jogo do dia.

Até então, o Time Europa vinha dominando este primeiro duelo da competição, com três vitórias em simples. No primeiro jogo do dia, o búlgaro Grigor Dimitrov, número 7 do mundo, bateu o local Frances Tiafoe (40º) por 6/1 e 6/4. Na sequência, o britânico Kyle Edmund superou Sock por 6/4, 5/7 e 10/6. Em seguida, o belga David Goffin salvou dois match points para derrotar o argentino Diego Schwartzman por 6/4, 4/6 e 11/9.

Apesar da vantagem por 3 a 1 para os europeus, o Time Mundo já poderá se recuperar no primeiro confronto de sábado. Isso porque na Laver Cup as vitórias geram mais pontos a cada dia que passa no fim de semana. No sábado, portanto, cada triunfo valerá dois pontos. E, no domingo, serão três pontos. Será campeã a equipe que chegar primeiro aos 13 pontos.

Criada por Federer, a Laver Cup visa homenagear o australiano Rod Laver, considerado um dos maiores tenistas da história - foi o único a fechar o Grand Slam em duas temporadas diferentes. E tem o bilionário brasileiro Jorge Paulo Lemann como um dos seus principais sócios.

Em uma semana sem maiores novidades no ranking da WTA, o destaque é a taiwanesa Su-Wei Hsieh, que subiu 11 posições e entrou no Top 30 após se sagrar campeã do Torneio de Hiroshima, no Japão, no fim de semana. Foi apenas o terceiro troféu de nível WTA da tenista de 32 anos.

Com o resultado, ela subiu para a 29ª colocação do ranking. Assim, iguala sua melhor posição na lista da WTA, obtida em 2013. Outro destaque da atualização desta segunda é a francesa Pauline Parmentier, que saltou 21 posições e aparece agora no 48º posto, após faturar o título em Quebec, no Canadá, também no fim de semana.

##RECOMENDA##

A subida de Su-Wei Hsieh foi a primeira alteração entre as melhores colocadas do ranking desta semana. As 28 posições abaixo permaneceram sem mudanças. A lista da WTA segue com a romena Simona Halep na liderança, com 8.061 pontos, com boa vantagem sobre a dinamarquesa Caroline Wozniacki, com 5.975. A alemã Angelique Kerber, a francesa Caroline Garcia e a checa Petra Kvitova fecham o Top 5.

O Top 10 conta ainda com a ucraniana Elina Svitolina, seguida de perto pela japonesa Naomi Osaka, campeã do US Open. A checa Karolina Pliskova figura em oitavo lugar, à frente da norte-americana Sloane Stephens e da letã Jelena Ostapenko.

Entre as brasileiras, Beatriz Haddad Maia sustentou o 126º lugar, após perder na estreia em Quebec. Nathaly Kurata é a segunda mais bem ranqueada, na 432ª colocação. Mas o destaque desta semana é Gabriela Cé, que deu um saltou de quase 100 posições para alcançar o 442º posto. Ela vem no embalo de bons resultados em torneios no Paraguai. Porém, ainda está distante da sua melhor colocação (225º).

 

Confira a lista das 20 primeiras colocadas do ranking:

1.º - Simona Halep (ROM), 8.061 pontos

2.º - Caroline Wozniacki (DIN), 5.975

3.º - Angelique Kerber (ALE), 5.425

4.º - Caroline Garcia (FRA), 4.725

5.º - Petra Kvitova (RCH), 4.585

6.º - Elina Svitolina (UCR), 4.555

7.º - Naomi Osaka (JAP), 4.115

8.º - Karolina Pliskova (RCH), 4.105

9.º - Sloane Stephens (EUA), 3.912

10.º - Jelena Ostapenko (LET), 3.787

11.º - Julia Görges (ALE), 3.730

12.º - Kiki Bertens (LET), 3.380

13.º - Daria Kasatkina (RUS), 3.355

14.º - Garbiñe Muguruza (ESP), 3.330

15.º - Elise Mertens (BEL), 3.170

16.º - Serena Williams (EUA), 2.976

17.º - Ashleigh Barty (AUS), 2.850

18.º - Madison Keys (EUA), 2.692

19.º - Anastasija Sevastova (LET), 2.600

20.º - Aryna Sabalenka (BIE), 2.320

126.º - Beatriz Haddad Maia (BRA), 484

432.º - Nathaly Kurata (BRA), 84

442.º - Gabriela Cé (BRA), 81

480.º - Thaísa Grana Pedretti (BRA), 71

A participação de Beatriz Haddad Maia no Torneio de Quebec não foi além da primeira rodada. Nesta segunda-feira, a número 126 do mundo foi eliminada ao perder para a porto-riquenha Monica Puig, a 50ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3, em 1 hora e 9 minutos.

Este foi o segundo duelo de Bia Haddad com Puig, a atual campeã olímpica, e a brasileira perdeu ambos, sendo que o primeiro também ocorreu nesta temporada, no Torneio de Indian Wells, com triunfo da tenista da Costa Rica.

##RECOMENDA##

Eliminada da chave de simples, Bia Haddad ainda vai participar do evento de duplas da competição canadense. Nesta terça-feira, a brasileira e a espanhola Georgina Garcia Perez vão estrear diante das russas Natela Dzalamidze e Veronika Kudermetova.

O torneio em Quebec é apenas o quarto de Bia Haddad desde a realização de cirurgia na coluna, uma lesão que a afastou das quadras por três meses. E a brasileira sofreu no seu serviço, tendo cometido cinco duplas faltas. Puig, então, aproveitou cinco de dez break points e perdeu o seu saque apenas uma vez para assegurar o triunfo.

Após eliminar Bia, Puig agora vai enfrentar a norte-americana Madison Brengle nas oitavas de final do Torneio de Quebec. A francesa Pauline Parmentier, a britânica Heather Watson e a norte-americana Christina McHale também triunfaram nesta segunda-feira na estreia do evento canadense.

A Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) publicou nota nesta segunda-feira para demonstrar apoio ao português Carlos Ramos, árbitro da final feminina do US Open, no sábado. A partida foi marcada pelas discussões entre a norte-americana Serena Williams e o juiz, que aplicou seguidas punições à tenista.

Alvo de críticas nas redes sociais, Ramos recebeu duras vaias ao longo da partida e também durante a cerimônia de premiação que coroou a campeã Naomi Osaka. Ao fim do jogo, dirigentes ligados à Associação de Tênis dos Estados Unidos e à WTA declararam apoio à Serena. A ITF afirmara que não comentaria o episódio.

##RECOMENDA##

A entidade, contudo, mudou de ideia nesta segunda e saiu em defesa de Ramos, que até então não contava com o apoio público de nenhuma organização ligada ao tênis profissional.

"Carlos Ramos é um dos árbitros mais experientes e respeitados do tênis. As decisões do senhor Ramos seguiram as regras e estas decisões foram reafirmadas pela organização do US Open que aplicou multa à Serena Williams pelas três infrações cometidas no jogo", disse a entidade.

A ITF considerou normal o debate e a polêmica em torno do episódio. "É compreensível que este relevante e lamentável incidente tenha provocado tal debate. Ao mesmo tempo, é importante lembrar que o senhor Ramos atuou segundo seus deveres de árbitro, seguindo as regras do esporte e agindo o tempo todo com profissionalismo e integridade", afirmou a ITF, em comunicado.

A confusão teve início no segundo set da final, quando o juiz anunciou um "warning" (advertência) à tenista norte-americana por conta de instruções que seu técnico Patrick Mouratoglou fez em seu box, na arquibancada.

As câmeras da quadra flagraram as orientações, reconhecidas pelo próprio treinador ao fim do jogo. Pelas regras dos torneios de Grand Slam, os técnicos não podem orientar seus tenistas durante as partidas. A mesma regra existe no circuito masculino, organizado pela ATP, mas é diferente na WTA, que permite este auxílio em suas competições.

No tênis, a advertência é equivalente a um cartão amarelo no futebol. Serena, então, ficou "pendurada". E logo em seguida ela cometeu nova infração ao quebrar sua raquete contra o chão, o que costuma ser punido com outro "warning". A segunda advertência, porém, resulta na perda de um ponto. Assim, Osaka iniciou o game seguinte ganhando de 15/0.

Serena já vinha discutindo com o árbitro por reclamar da primeira advertência, ao alegar que não recebeu nenhuma orientação. "Eu prefiro perder do que ganhar trapaceando", afirmara a tenista, em quadra. A tenista, então, ficou mais irritada com a perda do ponto e chamou o árbitro de "mentiroso" e "ladrão", o que lhe rendeu nova punição. Desta vez, ela perdeu um game inteiro, conforme as regras - Serena também foi multada pela organização do US Open em US$ 17 mil (cerca de R$ 70 mil) pelas infrações.

A nova punição aumentou a vantagem de Osaka no segundo set. A japonesa, que já liderava o placar com uma quebra de saque na frente, passou a vencer pelo placar de 5/3. Na sequência, ela fechou o set e o jogo, conquistando o título. Na cerimônia de premiação, a campeã foi vaiada e Serena precisou intervir para pedir ao público que interrompesse as vaias.

O sérvio Novak Djokovic, sexto cabeça de chave, conquistou neste domingo o tricampeonato do US Open ao derrotar na decisão o argentino Juan Martín del Potro, terceiro favorito, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 7/6 (7/4) e 6/3.

Com mais essa taça, Djokovic, de 31 anos, alcançou o 14º título de Grand Slam na carreira, igualando o norte-americano Pete Sampras. O sérvio agora fica atrás apenas de Roger Federer, que tem 20, e Rafael Nadal, 17. Além de ter ganhado em 2011 e 2015 em Flushing Meadows, Djokovic tem seis títulos do Aberto da Austrália, quatro de Wimbledon e um Roland Garros.

##RECOMENDA##

A primeira colocação no US Open neste ano renderá ao tenista um prêmio de US$ 3,8 milhões (R$ 15 milhões). Del Potro, que faturou o torneio em 2009, com o vice, embolsou US$ 1,85 milhão (R$ 7,5 milhões). No Grand Slam de Nova York, Djokovic igualou as conquistas do espanhol Rafael Nadal e do alemão Ivan Lendl. E fica atrás apenas de John McEnroe, que tem quatro, além de Roger Federer, Jimmy Connors e Pete Sampras, que possuem cinco títulos.

Djokovic chegou para a decisão embalado por 13 sets vencido em sequência e conseguiu impor seu tênis no primeiro set. Com uma quebra no penúltimo game, fechou em 6/3. Na segunda parcial, deu a impressão de que iria fechar com tranquilidade ao abrir 3 a 1. Del Potro, no entanto, reagiu e devolveu a quebra no sexto game.

O sérvio demonstrou irritação ao sofrer o empate e, por pouco, não tomou a virada. O argentino desperdiçou três oportunidades de abrir 5 a 3. Djokovic voltou para o jogo, manteve o serviço e levou o duelo foi para o tie-break. Del Potro errou mais e viu escapar a segunda parcial.

O último set foi equilibrado. Djokovic primeiro conseguiu uma quebra. Del Potro devolveu. Mas o sérvio estava em noite inspirada e conseguiu superar o saque do adversário mais uma vez para garantir o 14º Grand Slam da carreira.

A norte-americana Serena Williams foi multada em US$ 17 mil (R$ 70 mil) neste domingo por três infrações ao código de conduta durante a final do US Open em que perdeu para a japonesa Naomi Osaka por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/4.

A organização do torneio informou que US$ 10 mil são referentes a "abuso verbal" ao árbitro Carlos Ramos, US$ 4 mil por uma advertência após ter recebido orientações de seu treinador e US$ 3 mil por quebrar sua raquete. O valor total será descontado de seu prêmio de US$ 1,85 milhão (R$ 7,5 milhões) pelo vice-campeonato.

##RECOMENDA##

A principal punição vai de acordo com o artigo III, seção P, em que define abuso verbal quando um atleta faz declaração ofensiva a um árbitro, rival, patrocinador, torcedor. De acordo com a regra, o atleta pode ser multado em até US$ 20 mil por cada infração.

Durante a partida, por conta da discussão com o árbitro Carlos Ramos, Serena perdeu um game no segundo set, que acabou sendo decisivo para sua derrota. Osaka abriu 5 a 3 de vantagem. Serena ainda conseguiu confirmar seu saque, mas depois a japonesa fechou o jogo e alcançou sua primeira taça de um Grand Slam.

Naomi Osaka se tornou neste sábado a primeira japonesa a vencer o US Open ao derrotar a norte-americana Serena Williams por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/4. A vitória ainda teve um gosto especial para a jovem de 20 anos, que conseguiu bater seu principal ídolo.

No entanto, em vez de comemorar o feito inédito e histórico para seu país, a tenista se desculpou. A partida foi carregada de tensão especialmente no segundo set e ficou marcada pela discussão de Serena com o árbitro da partida. Por conta das fortes reclamações, a norte-americana perdeu um game no segundo set e facilitou o trabalho de Osaka.

##RECOMENDA##

As duas tenistas choraram ao término da partida e a norte-americana abraçou a japonesa. Visivelmente constrangida no palco montado para a premiação, Osaka mal sorriu durante a cerimônia, agradeceu a multidão por assistir à partida e pediu desculpas. "Eu sei que todo mundo estava torcendo por ela, e eu sinto muito ter que terminar assim", disse.

Serena, de 36 anos, disputou sua 31ª final de Grand Slam, a nona somente em Nova York, e buscava a sétima taça do US Open. A tenista japonesa levantou pela segunda vez uma troféu do circuito. Em março, ela faturou o Torneio de Indian Wells.

Embalada por essa primeira conquista, dois dias depois, Osaka bateu Serena em Miami, no único encontrou até então entre as tenistas. A japonesa ocupa atualmente a 19ª colocação no ranking, mas deverá aparecer em sétimo lugar após a atualização na segunda-feira. Serena, ex-número 1, avançará do 26º para o 16º lugar.

O título do Grand Slam é mais um passo que Osaka dá em direção à Serena. Atualmente, ela tem como técnico Sascha Bajin, que ganhou fama no circuito ao ser rebatedor da norte-americana por oito anos. Com Osaka, ele realiza seu primeiro trabalho como técnico principal, desde o fim do ano passado.

Osaka nasceu no Japão, na cidade que carrega no sobrenome, mas foi morar nos Estados Unidos aos três anos de idade. Ela tem dupla nacionalidade, porém se sente mais à vontade falando inglês do que japonês.

Assim como Serena, Naomi tem uma irmã no circuito profissional, Mari Osaka, 367ª do ranking. Na infância, as duas eram constantemente comparadas às irmãs Williams. Não por caso. O pai das japonesas, Leonard François, se inspirou no pai de Serena e Venus, Richard Williams, para tornar suas duas filhas tenistas profissionais. Para Osaka, agora, 'só' faltam mais 22º títulos de Grand Slam para igualar Serena.

Derrotada na decisão do US Open pela japonesa Naomi Osaka, Serena Williams não diminuiu o tom das suas críticas ao árbitro Carlos Ramos depois da conclusão da partida. Os ataques da estrela norte-americana ao juiz marcaram a final deste sábado, com a ex-número 1 do mundo sendo punida até mesmo com a perda de um game durante o jogo. E após a final, em entrevista coletiva, ela acusou Ramos de atitude sexista.

"Você não pode voltar no tempo. Eu não posso sentar aqui e dizer que não o chamei de ladrão porque ele tirou um game de mim por isso. Mas eu tenho visto outros homens chamarem os árbitros de muitas coisas. Estou aqui para lutar pelos direitos das mulheres e por igualdade", afirmou Serena.

##RECOMENDA##

A confusão entre Serena e o árbitro começou no início do segundo set, após a norte-americana receber sua primeira advertência no jogo por supostamente ter recebido instruções de Patrick Mouratoglou, seu técnico, o que é proibido. Ela negou veemente e bateu boca com o juiz em quadra e chegou a declarar que o árbitro deveria se desculpar com ela.

Depois, frustrada com a perda de um game de serviço perante Osaka, quebrou a raquete, o que lhe rendeu nova advertência. Descontrolada, Serena voltou a criticar juiz, chegando que ele a havia "roubado". Isso a levou a receber nova punição, com a perda de um game completo.

Para Serena, o árbitro só lhe aplicou essa dura punição por ela ser mulher. E se lembrou que durante a atual edição do US Open, a francesa Alize Cornet chegou a ser advertida por retirar sua camisa, a qual havia vestido do lado errado.

"Para mim, dizer que ele é ladrão e ele me tirar um game, me parece que é uma atitude sexista. Ele nunca tirou um game de um homem que o chamou de ladrão. Isso 'explodiu' minha cabeça. Continuarei lutando por igualdade", comentou

Serena terá o incidente investigado pela WTA. E Mouratoglou declarou que orientou a norte-americana, mas destacou que todos os técnicos fazem isso e que os árbitros nunca punem tenistas por isso.

Esta, porém, não foi a primeira vez que Serena se envolveu em polêmica com a arbitragem durante o US Open. Em 2009, durante as semifinais, ela protestou contra um juiz de linha, afirmando que iria "matá-lo" por marcar uma infração dela, quando sacava. A declaração, com um evidente tom de força de expressão, provocou advertência que culminou na sua eliminação do evento.

Thiago Wild conseguiu um resultado histórico para o tênis brasileiro neste sábado. O paranaense, de 18 anos, se classificou à final da chave de juvenis do US Open ao derrotar o taiwanês Chun Tseng por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/4, em 1 hora e 16 minutos.

O triunfo por si só já seria expressivo, pois o adversário lidera o ranking de juvenis, tendo dominado os Grand Slams nesta temporada, sendo campeão de Roland Garros e de Wimbledon, além do vice-campeonato do Aberto da Austrália. Mas é ainda mais importante historicamente, pois nunca um brasileiro decidiu a chave masculina de juvenis do US Open.

##RECOMENDA##

Wild agora vai tentar se tornar o segundo brasileiro a ser campeão juvenil em simples de um Grand Slam, se igualando a Tiago Fernandes, que em 2010 faturou o título do Aberto da Austrália. Para isso, terá pela frente o italiano Lorenzo Musetti na decisão deste domingo. Neste sábado, o tenista da Itália, o número 18 do ranking de juvenis, aplicou um duplo 6/3 no norte-americano Jenson Brooksby.

Neste sábado, Wild começou com tudo o duelo contra o tenista de Taiwan, tendo aberto 4/0, fechando o primeiro set em 6/2. Já a segunda parcial foi mais complicada. O brasileiro chegou a fazer 3/1, mas permitiu a virada de Tseng para 4/3. Depois, porém, ganhou três games seguidos para fechar a parcial em 6/4 e o jogo em 2 sets a 0, se classificando à final do US Open.

O sérvio Novak Djokovic está classificado às semifinais do US Open. Nesta quarta-feira, o número 6 do mundo não deu espaço para a zebra ao derrotar o australiano John Millman, o 55º colocado no ranking da ATP, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/4 e 6/4, em 2 horas e 48 minutos.

Djokovic e Millman já haviam se enfrentado uma vez nesta temporada, com vitória do sérvio no Torneio de Queen's. E agora o sérvio repetiu o triunfo diante do australiano, que havia surpreendido nas oitavas de final ao eliminar o suíço Roger Federer.

##RECOMENDA##

No duelo desta quarta-feira, Djokovic começou com tudo, abrindo 3/0, com break point convertido no segundo game. A vantagem não significou um duelo fácil e nem rápido, pois os pontos eram longos e com inúmeras trocas de bola. Mas quase sempre colocando o primeiro saque em quadra, o sérvio tinha a sua tarefa facilitada, o que o levou a fechar a parcial em 6/3.

No segundo set, Djokovic não encontrava dificuldades para confirmar o seu saque. Já Millman oscilava bons games de serviço com outros de muita dificuldade, ainda que sem nunca deixar de lutar. Até por isso, o sérvio teve oito break points e só converteu um, no nono game, o que foi suficiente para fechar a parcial na sequência em 6/4.

Para facilitar a sua tarefa, Djokovic começou firme no terceiro set e obteve quebra de serviço no terceiro game, fazendo 3/1 na sequência. Só que Millman não deixou de lutar e conseguiu a virada no placar em 4/3, após devolver a quebra de serviço no sexto game, aproveitando os erros do sérvio.

Só que Djokovic recuperou a solidez do seu jogo e converteu novo break point no nono game. Na sequência, então, confirmou o seu saque e fechou a parcial em 6/4, assegurando a vitória por 3 a 0 e a passagem às semifinais do US Open, a 11ª da sua carreira, sendo que ele foi campeão em Nova York em 2011 e 2015.

Na próxima fase, Djokovic terá pela frente o japonês Kei Nishikori, o 19º colocado no ranking. O sérvio chega para o confronto, marcado para sexta-feira, em larga vantagem, de 14 a 2 no retrospecto. O outro duelo pelas semifinais já estava definido e será entra o espanhol Rafael Nadal e o argentino Juan Martin del Potro, também na sexta.

O espanhol Rafael Nadal passou por seu teste mais difícil até agora no US Open, na madrugada desta quarta-feira, em Nova York. O número 1 do mundo levou um "pneu" logo no primeiro set da partida contra o austríaco Dominic Thiem e precisou de 4h48min para fechar o jogo em cinco sets, com parciais de 0/6, 6/4, 7/5, 6/7 (4/7) e 7/6 (7/5). Na semifinal, ele enfrentará o argentino Juan Martín del Potro.

Um dos melhores jogos da competição, o duelo contou com jogadas espetaculares de ambos os tenistas, que haviam disputado a final de Roland Garros. "Dominic é um companheiro exemplar no circuito e me sinto mal por ele", admitiu Nadal, logo após impor dura derrota ao número nove do mundo. "Quando se chega a uma situação como essa, no quinto set, com 5/5 no tie-break, é um moeda jogada ao ar", declarou o espanhol.

##RECOMENDA##

Nadal admitiu a surpresa com o placar do set inicial, quando Thiem dominou com facilidade, disparando bolas vencedoras de todos os cantos da quadra - foram 74 em toda a partida, contra 55 do espanhol. "Um 6/0 é um resultado muito perigoso. No primeiro set, eu ganhei apenas sete pontos, não houve um jogo."

O espanhol só equilibrou a partida a partir da metade do segundo set. Ele fechou esta parcial e ainda contou com erros do rival para fechar a terceira parcial por 7/5, quando o duelo se encaminhava para o tie-break. "Ele tem uma atitude muito boa na quadra, nos treinos e nas partidas. Gosto muito de pessoas que se esforçam para alcançarem seus objetivos e Dominic é assim", elogiou Nadal.

Apesar da derrota, o austríaco obteve uma quebra a mais que o líder do ranking na partida: 6 a 5. Também somou mais pontos no cômputo geral. Foram 171, contra 165 do atual campeão do US Open. Nada disso, porém, evitou a vitória do cada vez mais embalado Nadal.

"O tênis às vezes é cruel. Esta partida não merecia um perdedor, mas tem que haver um. E, se desconsideramos o primeiro set, houve um equilíbrio ao longo da partida", disse Thiem, conformado com a derrota, que marcou a melhor campanha do austríaco no US Open. Até então, ele nunca havia passado das oitavas de final.

As duas últimas parciais da partida foram as mais equilibradas. No quarto set, cada tenista faturou uma quebra de saque. E, na quinta parcial, não houve quebras. Thiem terminou o jogo com 57 erros não forçados, diante de 49 do favorito, que foi até o lado da quadra do austríaco para abraçá-lo ao fim da partida. "Espero que possamos ter no futuro outros jogos como esse, mas com um final diferente", afirmou o austríaco, sem esconder o cansaço pela "maratona", em razão do forte calor e da alta umidade em Nova York.

Na semifinal, Nadal vai reencontrar o argentino Juan Martín del Potro. Eles vão reeditar a semi do ano passado no US Open, quando o espanhol levou a melhor e depois faturou o título. O número três do mundo leva desvantagem no confronto, com apenas cinco vitórias e 11 derrotas.

A espanhola Carla Suárez Navarro garantiu vaga nas quartas de final do US Open nesta segunda-feira. Para isso, a cabeça de chave número 30 do Grand Slam norte-americano surpreendeu a russa Maria Sharapova, 22.ª favorita da competição, e venceu por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3.

Suárez Navarro teve grande atuação nesta segunda-feira e foi bastante competente no seu jogo de fundo de quadra. Sem a potência de outras tenistas no saque, a espanhola chegou a ter o serviço quebrado em três oportunidades, mas aproveitou cinco break points para selar o triunfo.

##RECOMENDA##

Com o resultado, ela iguala sua melhor campanha em torneios de Grand Slam. Afinal, tinha as idas às quartas de final no Aberto da Austrália, em três oportunidades, em Wimbledon, em duas, e nos Estados Unidos, em uma, como principais resultados em torneios deste porte.

Agora, Suárez Navarro terá pela frente a norte-americana Madison Keys. A tenista da casa, cabeça de chave número 14, não teve qualquer dificuldade para impor seu favoritismo diante da eslovaca Dominika Cibulkova, 29.ª cabeça de chave, e venceu por 2 sets a 0 também nesta segunda, com parciais de 6/1 e 6/3.

Outra que exerceu o favoritismo durante o dia foi a japonesa Naomi Osaka. Listada como 20.ª cabeça de chave, ela venceu a bielo-russa Aryna Sabalenka, 26.ª, por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 2/6 e 6/4. Nas quartas, vai encarar a ucraniana Lesia Tsurenko, número 36 do mundo, que eliminou em três sets a checa Marketa Vondrousova: 6/7 (3/7), 7/5 e 6/2.

O argentino Juan Martín Del Potro garantiu vaga nas oitavas de final do US Open na noite de sexta-feira. Cabeça de chave número 3 e um dos favoritos à conquista, o tenista conseguiu a classificação ao passar pelo espanhol Fernando Verdasco por 3 sets a 0, com parciais de 7/5, 7/6 (8/6) e 6/3.

Del Potro segue em busca de seu segundo título de Grand Slam, que seria justamente o segundo nos Estados Unidos, onde venceu em 2009. Para isso, porém, ele terá que passar nas oitavas de final pelo croata Borna Coric, cabeça de chave número 20, que eliminou na sexta o russo Daniil Medvedev também em três sets, com parciais de 6/3, 7/5 e 6/2.

##RECOMENDA##

Apesar do triunfo em três sets sobre Verdasco, Del Potro encontrou dificuldades para passar pelo 31.º favorito no US Open. O argentino chegou a ter o serviço quebrado em duas oportunidades e só conseguiu arrancar na reta final de cada parcial. No total, contabilizou quatro break points aproveitados.

Se o campeão de 2009 está nas oitava de final, o vencedor de 2016 não teve a mesma sorte e foi eliminado precocemente neste US Open. Também na noite de sexta, o suíço Stan Wawrinka não resistiu ao canadense Milos Raonic e caiu por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (8/6), 6/4 e 6/3.

Atualmente apenas na 101.ª colocação do ranking e ainda em busca da melhor forma após sofrer com problemas físicos, Wawrinka foi dominado por Raonic. O canadense, cabeça de chave número 25, abusou de seu forte serviço e encaixou 14 aces, sem ceder sequer uma quebra ao adversário.

Nas oitavas, Raonic terá tarefa complicada. Afinal, vai encarar o cabeça de chave número 11, John Isner, que jogará com o apoio da torcida da casa. O norte-americano passou na noite de sexta pelo sérvio Dusan Lajovic por 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (10/8), 6/7 (6/8), 6/3 e 7/5.

FEMININO - Na chave feminina, destaque para a checa Karolina Pliskova. Listada como oitava favorita no US Open, a tenista teve certo trabalho, mas confirmou esta condição diante da norte-americana Sofia Kenin ao vencer por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/6 (7/2).

Nas oitavas de final, Pliskova terá pela frente outra cabeça de chave. Ela vai encarar a australiana Ashleigh Barty, 18.ª favorita nos Estados Unidos, que eliminou a checa Karolina Muchova também em dois sets, com parciais de 6/3 e 6/4.

A dinamarquesa Caroline Wozniacki decepcionou nesta quinta-feira (30) e se despediu de forma precoce do US Open. A número dois do mundo não resistiu à ucraniana Lesia Tsurenko, 36ª colocada do ranking, e foi batida em sets diretos, com parciais de 6/4 e 6/2, em 1h41min de confronto.

Wozniacki já vinha exibindo irregularidade nas últimas competições que disputou. Ela perdeu nas estreias em Montreal e Cincinnati e, em Wimbledon, venceu apenas uma partida. Antes disso, se destacou na grama de Eastbourne ao faturar o título. Desde então, na quadra dura, só obteve uma vitória, na estreia no US Open.

##RECOMENDA##

Nesta quinta, a dinamarquesa terminou a partida sem marcar um ace sequer. Para piorar, cometeu três duplas faltas. Além disso, anotou apenas seis bolas vencedoras em toda a partida, contra 19 da adversária. E ainda registrou 35 erros não forçados, três a menos que a rival.

Mesmo com as oscilações e falhas, Wozniacki conseguiu faturar duas quebras de saque, ambos no set inicial. Tsurenko, por sua vez, obteve cinco quebras, encaminhando o seu primeiro triunfo sobre a rival da Dinamarca.

Na terceira rodada, a tenista da Ucrânia vai enfrentar a checa Katerina Siniakova, que avançou ao superar a australiana Ajla Tomljanovic por 6/3, 6/7 (3/7) e 7/6 (7/4). Quem vencer neste confronto vai duelar com a vitoriosa do jogo entre a holandesa Kiki Bertens e a checa Marketa Vondrousova.

Bertens, 13ª cabeça de chave, avançou ao bater a local Francesca Di Lorenzo por 6/2 e 6/1, enquanto Vondrousova eliminou a canadense Eugenie Bouchard por 6/4 e 6/3.

Também avançaram à terceira rodada a letã Jelena Ostapenko, a local Madison Keys e a espanhola Carla Suárez-Navarro. A primeira superou a local Taylor Townsend em três sets: 4/6, 6/3 e 6/4. Keys, atual vice-campeã do US Open, derrotou a compatriota Bernarda Pera por 6/4 e 6/1. E Suárez-Navarro eliminou a francesa Kristina Mladenovic por 6/1, 4/6 e 6/4. Outra a avançar foi a sérvia Aleksandra Krunic.

A francesa Alizé Cornet, que está disputando atualmente o US Open, nos Estados Unidos, levou nesta quarta-feira (29) uma advertência por ter tirado sua camiseta dentro de quadra, durante a partida contra a sueca Johanna Larsson, em mais um caso polêmico envolvendo atletas mulheres no torneio.

A punição por "conduta antidesportiva" da atual número 31 no ranking mundial polemizou e desencadeou diversas críticas nas redes sociais ao regulamento do esporte, que foi acusado de ser preconceituoso.

##RECOMENDA##

Tudo começou durante uma pausa de 10 minutos no confronto, por conta do forte calor que está fazendo em Nova York. Cornet voltou do vestiário com a camiseta ao contrário, e ao perceber isso, rapidamente a tenista tirou a blusa no fundo da quadra e, poucos segundos depois, colocou-a do lado correto.

Ao perceber a ação, o juiz do jogo chamou a atenção da francesa por ter violado o código de conduta da Associação de Tênis Feminino (WTA, na sigla em inglês), podendo até ser punida com multa.

De acordo com o regulamento da WTA, as tenistas devem se trocar apenas em lugares privados, fora da quadra, ou durante um atendimento médico. A regra é muito diferente para os homens, já que eles podem trocar de roupa durante a partida ou esperar o início de um set sem usar camiseta.

No Twitter, a mãe do tenista britânico Andy Murray, Judy, ficou indignada com a advertência que Cornet levou.

"Alizé Cornet voltou do intervalo de 10 minutos. Percebeu que sua camisa estava virada. Arrumou. Uma violação do código. Conduta antidesportiva ... Mas os homens podem trocar camisa na quadra", escreveu.

Já o ex-tenista australiano Casey Dellacqua afirmou que a punição foi "ridícula". Outra que criticou a decisão foi a norte-americana Bethanie Mattek-Sands, que achou "fraca" a maneira de se posicionar.

Após as críticas recebidas, a organização do US Open emitiu um comunicado "lamentando" o ocorrido e pedindo desculpas.

Além da advertência, Cornet perdeu a partida contra Larsson, por dois sets a um, válido pela primeira rodada da competição.

Caso Serena Williams:

A tenista Serena Williams também foi centro de uma polêmica no torneio. O macacão usado pela norte-americana em Roland Garros foi proibido pela Federação Francesa de Tênis, pois o traje é muito colado ao corpo da atleta.

O uniforme, inspirado no filme "Pantera Negra", foi feito para ajudar Williams com os coágulos de sangue, um problema que a tenista enfrenta nos últimos anos e se intensificou após ter tido sua filha, Alexis Olympia.

O macacão não agradou ao presidente da entidade, Bernard Giudicelli, que prometeu ser mais rigoroso com o código de vestimenta das atletas na edição de 2019 da competição.

Da Ansa

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando