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O novo cálculo do Taxa de Juro de Longo Prazo (TJLP) vai influenciar a referência de juro para uma carteira que atualmente tem cerca de R$ 500 bilhões em financiamentos. O consultor do departamento de regulação do sistema financeiro do Banco Central, Cleofas Salviano, explicou que, se fosse calculada hoje, a TJLP com a nova metodologia teria patamar "muito próximo" da atual taxa em vigor que está em 6,75% ao ano.

A TJLP não vale mais para novas operações - que agora seguem a Taxa de Longo Prazo (TLP), mas ainda serve de referência para a citada carteira próxima a meio trilhão de reais em operações de crédito do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT) e financiamentos do Tesouro Nacional ao Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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Segundo Salviano, a maturidade média dessa carteira que segue a TJLP é de cinco anos, mas há operações com prazo bem superior, como 30 anos.

A economia brasileira está numa encruzilhada. A incerteza com o quadro eleitoral torna difícil saber por qual caminho o País deve seguir nos próximos anos. E as possíveis rotas são bastante distintas: na avaliação de analistas, ou o Brasil engata anos de crescimento ou enfrentará um cenário de quase estagnação.

O desempenho da economia no fim do ano passado levou os economistas a manter a previsão de crescimento de cerca de 3% neste ano. A partir de 2019, porém, as previsões são frágeis.

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A incerteza com a recuperação tem como pano de fundo a dificuldade de se prever o perfil do candidato vencedor na eleição presidencial deste ano. Um presidente que siga com a agenda reformista do atual governo pode garantir uma média de crescimento de 3% no próximo mandato presidencial, de 2019 a 2022. Por outro lado, a vitória de um candidato de discurso radical pode levar a economia a enfrentar anos de estabilidade, com crescimento de 1%.

"O cenário eleitoral ainda é muito incerto. Há pouca certeza do que deve acontecer", afirma o economista da consultoria GO Associados Luiz Castelli. "A questão fiscal se apresenta como um grande risco e pode causar um estresse no mercado."

A atual equipe econômica conseguiu avançar em alguns pontos econômicos considerados fundamentais pelos agentes econômicos, mas não teve sucesso em contemplar toda a agenda fiscal. Nos últimos anos, o governo criou o teto de gastos e a Taxa de Longo Prazo (TLP) para substituir a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) e, assim, reduzir os subsídios do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A reforma da Previdência, no entanto, foi suspensa depois da intervenção no Rio de Janeiro e deve ficar para o próximo governo.

Atualmente, as projeções dos economistas têm como cenário básico o sucesso de um candidato reformista na eleição presidencial. No caso de vitória de um candidato antirreformista, todo o cenário teria de ser revisto. Haveria, segundo os analistas, um efeito negativo em cadeia. A percepção de risco com a economia brasileira aumentaria, o que levaria a uma desvalorização do real e, consequentemente, a um aumento da inflação e dos juros, limitando a capacidade de investimento e crescimento econômico.

Uma simulação feita pela consultoria Tendências deixa evidente como a economia se comportaria em cada um dos cenários. Se o cenário básico se confirmar, a inflação deve encerrar o ano que vem em 4,1%, a taxa básica de juros fica em 8% e o Produto Interno Bruto (PIB) sobe 3,2%. Numa projeção pessimista, a inflação subiria 7,9%, os juros iriam a 11,5% e o PIB avançaria 1,3%.

"As eleições estão em aberto, mas acreditamos que um candidato de centro-direita com uma agenda pró-mercado e reformista deve vencer. Até todo esse cenário se definir é provável que vejamos alguma volatilidade", afirma a economista e sócia da Tendências Consultoria Integrada, Alessandra Ribeiro.

Na avaliação de Silvia Matos, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), o cenário de incerteza já se traduz na lentidão dos investimentos diante da dificuldade das empresas de conseguir prever o futuro do País. Se houvesse mais clareza com o futuro político, a economia brasileira poderia crescer perto de 4% neste ano.

"Apesar de o mercado estar otimista com a vitória de um candidato reformista, há uma certa dificuldade para ter um crescimento muito forte do investimento", afirma Silvia.

A avaliação da economista é que um processo eleitoral muito tumultuado só deve trazer impactos no último trimestre, mas com força suficiente para reduzir o crescimento deste ano. Num cenário de estresse, se o câmbio subir para R$ 3,6 e os juros chegarem a 9,5% no ano que vem, o PIB de 2018 cresceria 2,5%, um pouco menos do que a previsão atual de 2,8%. Em 2019, avançaria apenas 1,9%. A projeção é de 2,9%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) manteve a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) em 7,5% ao ano, porcentual que vigorará pelos próximos três meses (janeiro, fevereiro e março de 2017). Esta é a quinta vez consecutiva em que a taxa é fixada neste patamar. Para chegar à taxa, o CMN leva em conta a meta de inflação e o risco país. A Selic (a taxa básica de juros) está atualmente em 13,75% ao ano.

Depois de permanecer dois anos em 5% ao ano, a TJLP subiu para 5,5% em janeiro de 2015, passou para 6% em abril, para 6,5% em julho, 7% em outubro e 7,5% em janeiro de 2016. Em março deste ano, foi mantida neste nível, sendo que o mesmo ocorreu em junho e outubro. Agora, o CMN mais uma vez estabelece uma taxa de 7,5% para a TJLP.

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Encargos e bônus de adimplência

O CMN definiu também nesta quarta-feira, 21, os encargos financeiros e o bônus de adimplência dos financiamentos realizados com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), Norte (FNO) e Nordeste (FNE), para o período de 1º de janeiro a 31 de março de 2017.

Para os financiamentos com recursos do FCO para investimento, inclusive capital de giro associado, a taxa de juros será de 10% ao ano para empreendedores com receita bruta anual de até R$ 90 milhões, e de 11,76% a.a. para empreendedores com receita acima de R$ 90 milhões.

Para os financiamentos com recursos do FCO com finalidade de capital de giro e comercialização, a taxa de juros será de 15,29% a.a. para empreendedores com receita bruta anual de até R$ 90 milhões, e de 17,65% a.a. para empreendedores com receita acima de R$ 90 milhões.

Para os financiamentos com recursos do FCO de projetos de ciência, tecnologia e inovação, a taxa de juros será de 9% a.a. para empreendedores com receita bruta anual de até R$ 90 milhões, e de 10,59% a.a. para empreendedores com receita acima de R$ 90 milhões.

Para os financiamentos com recursos do FNO e do FNE para investimento, inclusive capital de giro associado, a taxa de juros será de 9% ao ano para empreendedores com receita bruta anual de até R$ 90 milhões, e de 10,59% a.a. para empreendedores com receita acima de R$ 90 milhões.

Para os financiamentos com recursos do FNO e do FNE com finalidade de capital de giro e comercialização, a taxa de juros será de 13,75% a.a. para empreendedores com receita bruta anual de até R$ 90 milhões, e de 15,90% a.a. para empreendedores com receita acima de R$ 90 milhões.

Para os financiamentos com recursos do FNO e do FNE de projetos de ciência, tecnologia e inovação, a taxa de juros será de 8,10% a.a. para empreendedores com receita bruta anual de até R$ 90 milhões, e de 9,50% a.a. para empreendedores com receita acima de R$ 90 milhões.

Para esses encargos financeiros, será concedido um bônus de adimplência de 15%, desde que a parcela da dívida seja paga até a data do respectivo vencimento.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) divulgou nesta quinta-feira, 24, que aumentou a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para 7% ao ano. A taxa estava em 6,5% desde julho e foi elevada pela quarta vez consecutiva.

A taxa definida hoje valerá para o período de outubro a dezembro e é a mais alta desde setembro de 2006. A TJLP é a taxa de referência para os financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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Desde que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, assumiu a pasta e decidiu reduzir os subsídios aos financiamentos do banco de fomento, a TJLP vem sendo aumentada trimestralmente em 0,5 ponto porcentual. Depois de dois anos em 5% ao ano, a taxa subiu para 5,5% a.a. em janeiro, para 6% a.a. em abril e para 6,5% a.a. em julho.

O CMN define a TJLP a cada três meses levando em conta a meta de inflação do próximo ano e um prêmio de risco. De acordo com a nota do Ministério da Fazenda, houve aumento de 0,5 ponto porcentual "tendo em vista a evolução média dos índices que refletem o risco Brasil em mercados internacionais". Hoje, o prêmio de risco passou de 2 pontos porcentuais para 2,5 pontos porcentuais.

O Ministério da Fazenda informou nesta sexta-feira (20), por meio de nota à imprensa que o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu manter a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) em 5% ao ano no primeiro trimestre de 2014.

A taxa está em 5% desde janeiro de 2013. A TJLP é utilizada nos empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para as empresas e também é referência nos financiamentos de fundos constitucionais.

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O Banco Central (BC) publicou nesta quinta-feira no Diário Oficial da União uma resolução que fixa em 5% ao ano a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para o período de 1º de abril a 30 de junho de 2013.

A taxa, neste patamar desde janeiro último, foi definida na quarta-feira (20) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em sessão extraordinária.

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A TJLP é a cobrada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na concessão de financiamentos.

O Conselho Monetário Nacional (CMN), em sessão extraordinária, definiu nesta quarta-feira que a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) seguirá em 5,0% ao ano para o segundo trimestre de 2013, período de abril a junho. A taxa é a cobrada pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na concessão de financiamentos. A informação foi publicada no BC Correio por meio de uma resolução assinada pelo presidente substituto do Banco Central, Altamir Lopes. A TJLP está nesse patamar desde janeiro de 2013.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) oficializou nesta quinta-feira a redução da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) de 5,5% para 5% ao ano, a partir de janeiro. A nova referência vale de 1º de janeiro de 2013 a 31 de março de 2013. "Considerando a meta de inflação de 4,5% mais a média diária do risco Brasil no quarto trimestre de 2012, de 0,5 ponto porcentual, a TJLP será de 5%", explicou o secretário adjunto de Política Agrícola do Ministério da Fazenda, João Rabelo.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já havia antecipado essa movimentação para o patamar mais baixo da taxa da história do País no último dia 5 deste mês. A TJLP é referência para os empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Na ocasião, Mantega enfatizou que a medida barateia não somente as novas linhas de financiamento do BNDES, mas também os financiamentos já tomados. A última vez que a taxa foi reduzida, ao final de junho, o nível da TJLP passou de 6% para 5,5% ao ano. A taxa era mantida em 6% desde junho de 2009.

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A melhora do quadro econômico brasileiro pode permitir novos ajustes na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), atualmente em 5,50% ao ano, segundo o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Antonio Henrique da Silveira. "As decisões do CMN (Conselho Monetário Nacional) vêm à luz da situação econômica. O cenário permitiu a redução da TJLP, e uma melhora do quadro permitirá novos ajustes, quando a economia se mostrar adequada", afirmou, durante cerimônia de balanço do PAC 2. Ele salientou que a TJLP já foi ajustada várias vezes durante vários governos.

O secretário também enfatizou que o governo tem tomado atitudes seguidas para tentar recompor confiança empresarial, que sofreu abalo por causa da crise, que está em seu prolongamento. Segundo ele, existem sinais de reversão dessa crise e o governo tem "plenas condições" de dar sinais seguidos de estímulos à economia brasileira. Silveira voltou a citar a desoneração de energia elétrica e a nova rodada de concessões em agosto.

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Não há como reduzir, por enquanto, a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). A afirmação foi feita nesta sexta-feira pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, durante almoço promovido, em São Paulo, pela Câmara Oficial Espanhola de Comércio no Brasil.

No futuro, porém, ele acredita que isso seja possível. "Eu sou muito otimista com relação a essa possibilidade", disse. Coutinho considera que o País vive um processo de "transição", referindo-se às taxas de juros. Por um bom tempo, porém, em sua opinião, os financiamentos mais longos continuarão sendo feito apenas pelo BNDES.

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