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Após reunião com o Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP/AL), nessa terça-feira, 16, ocasião em que foi discutida a necessidade de acabar com as "faixas salariais" para a Polícia Militar e Bombeiro Militar, o Deputado Coronel Meira (PL/PE) irá reapresentar na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 1264 de sua autoria, com os ajustes sugeridos por Lira.

“Não é aceitável que policiais que cumprem a mesma função, possuem a mesma patente e correm o mesmo risco, sejam classificados na categoria A, B, C, D, e recebam salários diferentes. Já apresentei Projeto de Lei que trata desse assunto e em breve, iremos acabar com essa covardia.” Afirma Meira.

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O PL 1264/2023 estabelece a equiparação salarial entre determinados servidores das forças de segurança pública que ocupam os mesmos postos, graduações e classes funcionais, dentro de um mesmo ente federativo.

*Da assessoria 

Apesar do plano de relançar a marca do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) em fevereiro, o governo levará mais tempo para, de fato, engrenar o programa habitacional em seu novo modelo. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o Executivo não planeja usar as regras do Casa Verde e Amarela (CVA) para contratar novas moradias enquanto o desenho do MCMV é estruturado. A expectativa, por sua vez, é de que a definição de todo arcabouço do novo programa demore meses.

Com isso, é possível que as primeiras contratações ocorram apenas no início do segundo semestre. Estimativas que circulam no mercado dão conta da possibilidade de quase 40 mil habitações voltadas à população de mais baixa renda serem retomadas neste ano.

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No governo, o esforço é para que esse marco aconteça mais cedo, no segundo trimestre - previsão considerada otimista. O período dá margem para o Executivo trabalhar mais intensamente na retomada de obras paradas, um dos motes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o início de seu terceiro mandato.

O principal motivo para o governo não querer contratar novos empreendimentos usando o programa da gestão Bolsonaro - mesmo que apenas inicialmente - é o fato de o Casa Verde e Amarela não atender o que se chamava de faixa 1 do MCMV, modalidade que concedia subsídios de até 90% do valor do imóvel para famílias com renda de até R$ 1,8 mil.

Lula e sua equipe querem dar foco total a essa modalidade, que contempla a população mais atingida pelo déficit habitacional e que ficou sem contratações nos últimos anos por falta de recursos. A mais recente ocorreu na presidência de Michel Temer. Por consequência, o desenho do Casa Verde e Amarela não ofereceu tamanho grau de benefício. Quando foi lançado, em agosto de 2020, o programa foi dividido em grupos e nenhum deles concedia descontos aos moldes da faixa 1.

Orçamento ampliado

Agora, o cenário é oposto. Com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, o Congresso elevou o orçamento do programa para R$ 9,5 bilhões - ante R$ 34,2 milhões inicialmente previstos para o setor. Além disso, dos R$ 9,5 bilhões, a maior parcela, de R$ 7,8 bilhões, foi destinada justamente para o instrumento de sustentação da faixa 1: o Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).

Fazer esse dinheiro girar em novos projetos não é uma tarefa rápida nem simples, apontam técnicos que acompanham a formatação do Minha Casa, Minha Vida. Com a escalada de preços enfrentada pelo setor de construção nos últimos anos, vários parâmetros terão de ser atualizados.

Varanda pedida por Lula é um dos ajustes no programa

No novo Minha Casa, Minha Vida, o governo ainda terá de encaixar demandas feitas pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pediu que as casas do programa tenham varanda, por exemplo. Será preciso especificar, projetar, quantificar e precificar as novas moradias.

A precificação é uma etapa importante porque terá interferência direta nas escolhas que serão feitas nos próximos meses. Num cálculo grosseiro, se uma casa da faixa 1 (para a renda mais baixa) custar R$ 135 mil, o governo poderá fazer 70 mil habitações com o orçamento disponível. Mas é preciso considerar que parte dos recursos será usada para retomar empreendimentos paralisados.

Os processos de normatização ainda precisarão passar por várias instâncias, como o Ministério das Cidades, Casa Civil, Presidência, Caixa Econômica, Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e, para alguns casos, Ministério da Fazenda.

Medida provisória

O governo tem tentado agilizar esses trâmites. Nas últimas semanas, várias reuniões foram realizadas, envolvendo principalmente o ministro das Cidades, Jader Filho, e a Casa Civil, comandada por Rui Costa, e pela secretária executiva e ex-ministra Miriam Belchior. A expectativa é de que, ainda na primeira quinzena de fevereiro, Lula consiga ao menos enviar ao Congresso a medida provisória (MP) com os principais comandos do novo Minha Casa, Minha Vida.

A ideia é que Lula assine a MP em viagem à Bahia. Na semana passada, o governador do Estado, Jerônimo Rodrigues (PT), afirmou que essa cerimônia deve ocorrer no próximo dia 14, quando Lula poderá participar da entrega de pouco mais de 500 apartamentos em Santo Amaro e em outras cidades baianas. A agenda, contudo, ainda não está confirmada.

O plano inicial do governo era fazer o relançamento do programa ainda em janeiro, em Feira de Santana (BA); mas a viagem foi cancelada em função do estado precário em que se encontravam as casas no conjunto residencial que seria entregue por Lula. A situação foi encarada no setor como um bom exemplo da dificuldade que o governo terá para retomar obras paradas - seja por estarem invadidas, vandalizadas, abandonadas ou até mesmo judicializadas.

84 mil unidades paradas

Pelo último levantamento do extinto Ministério do Desenvolvimento Regional, do universo de contratações da antigo faixa 1, cerca de 84 mil unidades habitacionais estão paralisadas.

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) foi uma das entidades que se reuniram com o governo na última semana para tratar do programa. Em relação à retomada de obras, de acordo com seu presidente, José Carlos Martins, a Cbic destacou ser necessário focar nas unidades que têm condições de receber investimento e agilizar procedimentos que, pelo tempo tomado, muitas vezes tornam os preços defasados para o setor. "É importante o diálogo, e importante que se tome cuidado com detalhes que podem mudar a efetividade do programa", disse Martins.

Em 2022, universidades públicas e institutos federais foram impactados pelos cortes nos recursos destinados à Educação, por parte do Governo Federal, de 7,2%. Em Pernambuco, a Universidade Federal (UFPE) foi a instituição mais afetada pelo bloqueio de recursos, cerca de R$ 12 milhões.

Em junho deste ano, o reitor da UFPE, Alfredo Gomes, durante ato conjunto com outros reitores do Estado, alegou que a persistência dos cortes refletira no andamento das atividades. “Com esse orçamento, a UFPE chega até outubro”, afirmou na ocasião.

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Ao todo, as perdas financeiras das universidades e If’s em Pernambuco chegou a R$ 28 milhões, sendo R$12,2 milhões da UFPE, R$ 4 milhões na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), cujo reitor, Marcelo Carneiro Leão, apontou sobre os riscos de paralisação em novembro, R$ 5 milhões retirados do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) e cerca de R$ 2 milhões no IFSertão.

Para fechar as contas e manter as atividades presenciais, as instituições públicas realizam reajustes que envolvem, por exemplo, diminuição da oferta de bolsas destinadas à pesquisa e extensão e revisão de contratos com empresas prestadoras de serviço terceirizado.

UFPE

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), maior das seis instituições federais do Estado, através da assessoria, garante que conseguirá se manter até o final de 2022, afastanto, assim, a hipótese de paralisação no próximo mês. 

"Nós fizemos muitos ajustes, diminuímos alguns contratos, reduzimos editais para honrar com todos os fornecedores. A partir de novembro, o desafio de manter a UFPE será maior diante de um déficit de R$ 12 milhões de reais em nosso orçamento, mas não vamos parar a universidade", afirma Alfredo Gomes, reitor da instituição. 

Além disso, a comunicação da universidade aponta que há uma mobilização nacional, que conta com outros reitores de instituições federais, para que "o orçamento de 2023 não sofra perdas e para pressionar que um projeto de lei seja aprovado ainda este ano para repor os cortes da União".

UFRPE

Em entrevista ao LeiaJá, o reitor Marcelo Carneiro Leão, relata que há alguns anos as universidades, como também os institutos federais, vêm sofrendo diversos cortes orçamentários e, assim como a UFPE, foi necessário ajustes para manter o funcionamento da instituição.

“Nós fizemos algumas adequações, alguns ajustes, cortes, uma recomposição pra chegar de forma tranquila até o final do ano. A aula pratica diminuiu, nós cortamos terceirizados - postos de terceirização, de limpeza, de portarias, de motoristas -, fizemos cortes em passagens e diárias”, expõe.

À reportagem, Marcelo Carneiro Leão assegura que não houve cortes de bolsas. A decisão, segundo ele, foi determinada pela reitoria da UFRPE. Entretanto, não houve ampliação delas. “A gente não conseguiu ampliar, mas também não se cortou e [as bolsas] estão  garantidas até o final do ano”.

Questionado sobre qual seria o orçamento para o funcionamento pleno da instituição até o final deste ano e iniciar 2023 de forma não precarizada, o reitor é categórico. "O valor de ordem hoje para uma recomposição e a gente funcionar até o final do ano como sempre funcionamos, com aula prática de forma plena, é R$ 14,5 milhões”.

Sobre a possibilidade de paralisação em novembro, Marcelo Carneiro Leão salienta que todas as ações realizadas são para não culminar na descontinuidade do ensino na UFRPE. "A gente vai trabalhar o máximo possível em todas os campos pra evitar isso. Porque a gente sabe que uma paralisação prejudica, principalmente, os nossos estudantes".

IFPE

Também impactado pelo bloqueio de recurso, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), que conta com cursos que vão desde o ensino médio/técnico até pós-graduação, teve uma diminuição de cerca de 10% do montante previsto para 2022. 

"As consequências disso é que tivemos que fazer uma série de remanejamento interno, reduzindo despesas para que a gente pudesse manter os contratos que garantem o funcionamento da instituição", disse o reitor José Carlos de Sá. De acordo com ele, outros reajustes adotados foram a não realização de reuniões presenciais, cortes de capacitação direcionadas aos servidores e déficit de insumos para os laboratórios.

“A gente basicamente tem enxugado todos eles [terceirizados], porque essa redução de recursos para o instituto não vem desse ano só. Já há vários anos que o nosso orçamento está sendo reduzido”, reforça. De acordo com José Carlos de Sá, a redução orçamentária já se arrasta há seis anos, período em que Michel Temer (MDB) assumiu a presidência.

"A gente vem trabalhando essas ações diversas justamente para evitar que tenha descontinuidade na oferta do serviço, até porque o Instituto Federal trabalha também com estudantes do ensino médio. Então, a gente não trabalha com essa perspectiva, mas, para isso, estamos deixando de contratar estagiários de ofertar editais de pesquisa e extensão. A gente está precarizando, mas não estamos trabalhando para essa perspectiva", ressalta o reitor do IFPE.

O LeiaJá entrou em contato com a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IfSertão), entretanto, por questões de incompatibilidade de agenda e ausência de resposta, não contamos com as entrevistas com os reitores das instituições citadas. Porém, o espaço segue aberto.

Longe da arena política tradicional, uma montagem do ex-juiz Sérgio Moro caminhando pela Praça dos Três Poderes entre números da Lava Jato caiu na graça dos jovens. Embalado por um hit do momento que brinca com os "tchucos de estilo chique e confortável", o vídeo curto viralizou no Tik Tok e foi visto quase meio milhão de vezes - uma marca elevada para essa nova rede social. Criado por apoiadores, o conteúdo aproveitou um fragmento de 13 segundos do material gravado para o evento de filiação ao Podemos, oportunidade em que Moro buscou falar de outros temas além do combate à corrupção e, assim, atrair eleitores fora da sua própria "bolha".

Com a largada do processo eleitoral, pré-candidatos, aliados e simpatizantes tentam ajustar narrativas para dialogar com diferentes grupos. Cada um a seu modo, os pré-candidatos se movimentam para fora de seu eleitorado tradicional. O entorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por exemplo, quer realizar nos próximos meses um grande encontro com líderes evangélicos para recuperar apoio do segmento que foi decisivo na vitória de Jair Bolsonaro (PL) em 2018. A ideia é enfatizar contradições na postura cristã do presidente, como a falta de compaixão por vítimas da covid-19, para tentar reverter a vantagem do atual chefe do Executivo nesse eleitorado.

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Bolsonaro, por sua vez, mira na população com menor faixa de renda ao abandonar compromissos liberais e reformistas para mudar o teto de gastos públicos e garantir um auxílio de R$ 400 no ano que vem. Pesquisa Ipec divulgada no dia 14 mostrou que os eleitores com rendimento familiar mensal de até um salário mínimo são hoje os que mais acenam com a intenção de mudar o voto de Bolsonaro para Lula em 2022.

Buscando se consolidar como terceira via, Moro adotou a tática de se contrapor aos dois como alguém de fora da política. "Independentemente de perfis sociais, Moro surge como opção por ser alguém equilibrado que possa sustentar a democracia. É lógico que ele também vem moldando o discurso para poder falar para todos os públicos", resumiu o deputado Júnior Bozzella (PSL-SP), entusiasta e articulador do projeto eleitoral do ex-juiz.

Para o cientista político Rodrigo Prando, do Mackenzie, neste momento da disputa polarizada entre Lula e Bolsonaro, cabe a Moro "furar sua bolha" para tentar atrair a fatia do eleitorado que ainda não se definiu. "O Moro tem uma vantagem. Ele já é conhecido, surge como alternativa aos dois, e é importante mostrar que é diferente de um e de outro. Os polos têm cerca de 30% da preferência do eleitorado, cada. Tem outros 40% a serem disputados", afirmou.

Guerra ideológica

Fora das campanhas, outra "guerra" de comunicação tem sido travado entre os campos à esquerda e à direita. Lançado em setembro, um documentário que promove a teoria conspiratória de que a facada sofrida por Bolsonaro na campanha de 2018 foi falsa é disseminado por petistas. O vídeo tem mais de 1,5 milhão de visualizações no YouTube e uma entrevista com o autor chegou a ser divulgada pelo canal oficial do partido.

No polo oposto, a produtora Brasil Paralelo cresce no segmento de vídeos de cunho conservador, não raro dando eco a bandeiras bolsonaristas. Conhecida como uma espécie de "Netflix bolsonarista", a empresa tem o plano de expandir seus cerca de 260 mil assinantes para as favelas de São Paulo.

A produtora firmou parceria com a ONG G10 Favelas para distribuir acessos a moradores de comunidades. O projeto começou por Paraisópolis, com 500 assinaturas. "Estamos levando informações às pessoas. Ninguém é obrigado a assistir", disse Renato Dias, diretor da Brasil Paralelo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A elevação dos preços de combustíveis e dos alimentos tem feito famílias cuidarem do orçamento doméstico na ponta do lápis. Para a coordenadora do curso de Administração na UNAMA BR e especialista em Gestão Financeira e Econômica, Juliana Santa Brígida, o momento é apenas o começo de uma grande recessão econômica que afeta, principalmente, o microempresário.

Com as medidas restritivas decretadas em todo o Pará pelo governador Helder Barbalho (MDB), atividades não essenciais foram encerradas sem uma estratégia de auxílio financeiro e muitos trabalhadores podem ficar sem emprego. Antônio Ferreira, balconista de uma padaria em Belém, conta que ficou cada vez mais difícil fazer compras sem cortar gastos. "Eu evito comprar o que não é de necessidade imediata, pra poder garantir carne e coisas mais básicas do dia a dia", afirmou.

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Com a taxa de inflação sobre os alimentos estimada pelo Grupo de Conjuntura da Dimac/ Ipea em 3,3%, é preciso ter cautela na hora de ir às compras. A gestora Juliana Brígida diz que fazer um planejamento financeiro e ter conhecimento sobre o que é gasto e o que é ganho é essencial para administrar a renda doméstica. Confira abaixo algumas dicas sobre como planejar a economia doméstica e empresarial.

Anote tudo - É preciso ter noção dos ganhos e dos gastos para fazer uma análise do que é essencial ou não. A partir das anotações, é possível visualizar o que há de necessidade imediata e o que pode ser cortado. Há aplicativos, como o Guiabolso e o Mobills, que podem ser usados para fazer o planejamento e destacar onde os usuários gastam mais.

Reveja suas prioridades - Água? Luz? Internet? A partir da sua lista, marque tudo de quel você não pode abrir mão, essas serão suas prioridades. Gastos a serem cortados dependerão do que você não marcar e não achar vital para suprir suas necessidades diárias.

Pesquise - Tanto para micro e pequenos empresários quanto para famílias, pesquisar o mercado é importante para não gastar de forma indevida. É preciso saber onde o cliente está, senão nas ruas, e buscar meios de atendê-lo. Buscar preços mais acessíveis e calcular os gastos do mês podem ajudar famílias nesse período, além de fazer os cortes adequados.

Invista - Para Juliana Santa Brígida, investir sempre é um bom negócio. "Se você consegue disponibilizar um fundo mensal extra que você pode aplicar, seja a curto ou a longo prazo, ótimo. Principalmente nos títulos de renda fixa, que são os que estão tendo menos perdas no mercado."

Desenvolva sua trabalhabilidade - É momento de se reinventar. Observe que habilidades você tem e faça delas a sua nova fonte de renda. Empreender e desenvolver a trabalhabilidade é uma opção para tangenciar o momento de recessão pelo qual estamos passando.

Por Álvaro Frota.

O plano inicial da Fórmula 1 era de que a temporada 2020 fosse a mais longa de sua história, com 22 etapas. Mas o novo coronavírus mudou tudo. Agora a principal categoria de automobilismo poderá se contentar com apenas 15 corridas neste ano, segundo avaliação do chefão da F-1, o norte-americano Chase Carey.

"Reconhecemos que há um significativo potencial para novos adiamentos no atual calendário. Mesmo assim, nós e nossos parceiros esperamos iniciar a temporada em algum momento do verão (no hemisfério norte), com um calendário revisado, com algo entre 15 e 18 corridas", declarou o CEO da Fórmula 1.

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No momento, a temporada pode ter no máximo 20 etapas porque já cancelou os GPs da Austrália e de Mônaco. A corrida em Melbourne abriria o campeonato, como de costume, no dia 15 deste mês. Mas acabou sendo cancelada de última hora após surgir os primeiros casos de covid-19 dentro da categoria, na equipe McLaren.

Assim, é possível que também sejam canceladas as corridas já adiadas, caso das etapas do Bahrein, Vietnã, Holanda, Espanha e Azerbaijão, esta anunciada nesta segunda-feira. Estas estão sem data no momento. Ou seja, o calendário atual conta com apenas 14 provas com datas programadas até o fim da temporada. Por enquanto, a primeira corrida do ano deve ser o GP do Canadá, marcado para 14 de junho, em Montreal.

"Não é possível fornecer um calendário mais específico agora devido à fluidez da situação atual, mas esperamos obter alguns insights mais claros em cada um dos países onde corremos, assim como as questões sobre as viagens para estes países, no próximo mês", disse Carey.

O dirigente, contudo, mostrou confiança em realizar a maior parte das etapas neste ano, aproveitando a antecipação das férias de agosto para este mês. Assim, haverá espaço no meio do ano para repor as provas adiadas. "Estamos todos comprometidos com os nossos fãs para fazer acontecer a temporada 2020."

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (3) que não há prazo para o envio da reforma administrativa ao Congresso Nacional. Bolsonaro disse que ainda falta um "polimento" final na proposta. A expectativa é que o texto avance em uma nova reunião com sua equipe de governo nos próximos dias. Uma das preocupações do Planalto é tratar o tema com mais sensibilidade. Bolsonaro afirmou que assunto não pode estar limitado a números porque esbarra na situação de pessoas que compõem o serviço público no país.

“Vamos discutir o assunto novamente, para dar polimento nela [na reforma], em uma reunião de ministros, acho que dia 19 agora. Queremos uma reforma administrativa que não cause nada de abrupto na sociedade. Não dá para a gente consertar calça velha com remendo de aço. Alguma coisa será remendo, outra será reforma”, disse o presidente nesta manhã.

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Segundo Bolsonaro, os ajustes finais vão unificar o que pretende a equipe econômica e o que ele quer, na condição de governante. “Acho que já amadureceu o que a equipe econômica quer. Às vezes a equipe econômica tem algum problema de entendimento conosco porque eles veem números e a gente vê número e pessoas”, disse o presidente.

“A reforma administrativa tem que ser dessa maneira. Não vai atingir 12 milhões de servidores. A reforma é daqui para a frente. Mas como essa mensagem vai chegar junto aos servidores? Temos de trabalhar primeiro a informação para depois nós chegarmos a uma decisão”, acrescentou.

Fundo Eleitoral

Perguntado sobre o Fundo Eleitoral, Bolsonaro ressaltou que se trata de uma decisão de 2017, prevista em lei. Ele afirmou ser "escravo da Constituição" e disse que, como presidente, tem que executar as leis e buscar hamonia entre os Poderes. “O valor [do Fundo Eleitoral] tem de estar de acordo com a legislação, e assim o fez o TSE. Não vi ninguém ser contra o Fundão em 2017. A imprensa inclusive apoiou dizendo que ia acabar com a interferência da iniciativa privada [nas eleições]”, disse.

Na quinta-feira (2), ele já havia se comprometido a cumprir o previsto na Constituição, em especial no Artigo 85, que enumera quais atos do presidente podem ser classificados como crimes de responsabilidade, ao atentar contra a Carta Magna. Entre eles estão os atos contra a Lei Orçamentária e contra o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação.

Bolsonaro disse que, como presidente, tem poder limitado e não pode fazer o que bem entender. “Tenho balizas. Fiz juramento de respeitar a Constituição. Sou apenas executor da Constituição e das leis”, concluiu.

 

O Ministério da Educação (MEC) anunciou na manhã desta quinta-feira (28) um repasse de R$ 35,9 milhões para complementação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e da Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e para a parcela de fevereiro da complementação do Piso Nacional do Magistério.

Segundo o órgão, a complementação do Fundeb (destinado à educação básica) corresponde a R$ 32,3 milhões. Esse valor é calculado a partir do número de estudantes matriculados nas escolas públicas. O repasse faz parte do R$ 1 bilhão liberado para Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí.

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Em um início de semana de noticiário escasso no cenário doméstico, o dólar seguiu a tendência do mercado externo e avançou levemente ante o real, em uma sessão marcada pelo volume de negócios reduzido. A moeda terminou o dia aos R$ 3,7829 no mercado à vista, com alta de 0,16%, depois de ter subido quase 2% no acumulado da última semana. Os negócios no mercado à vista somaram US$ 695,8 milhões.

Pela manhã, o "spot" chegou à máxima de R$ 3,8030 (+0,69%), refletindo uma nova onda de temores de atritos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com outros países. Desta vez, Trump fez ameaças via Twitter ao presidente do Irã, Hassan Rouhani, em resposta a declarações deste último. No início deste ano, Trump retirou os EUA de um acordo que previa o controle do programa nuclear iraniano e ampliou as sanções contra o país.

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Além disso, dúvidas quanto aos entendimentos do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) com partidos do Centrão, favoreceram correções nas cotações, com investidores promovendo algumas recomposições de carteiras. No sábado, Alckmin se disse contrário à contribuição sindical, gerando um mal-estar ante o deputado Paulo Pereira da Silva (Solidariedade). Após um encontro de dirigentes partidários no domingo, Paulinho disse que o atrito estava resolvido. É esperado que o apoio dos partidos do Centrão a Alckmin seja oficializado na próxima quinta-feira.

A desaceleração do dólar aconteceu à tarde, principalmente na última hora de negociação, quando a moeda americana perdeu força rapidamente ante o peso mexicano. O enfraquecimento, ocorreu depois que Trump afirmou que está negociando algo "dramático" com o México sobre comércio. Trump não deu detalhes sobre tais negociações. Às 17h21, dólar tinha baixa de 0,67% ante a moeda do México. Também caía ante o rublo (-0,63%) e à lira turca (-1,13%). Por outro lado, avançava perante o rand (+0,53%), o dólar neozelandês (+0,40%) e o dólar australiano (+0,60%).

"O dólar se mostrou bem comportado hoje, com as cotações mais estabilizadas, uma vez que os investidores evitaram assumir posições mais expressivas em um dia de noticiário fraco. Mas essa estabilidade vai se desfazer a qualquer notícia neste momento de maior volatilidade", disse José Carlos Amado, operador da Spinelli Corretora, em referência à maior influência do noticiário político sobre os ativos.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai anunciar nesta terça-feira, 6, às 13h45, ajustes nas políticas operacionais que norteiam os financiamentos do banco.

As medidas seguem as alterações divulgadas em janeiro deste ano, quando entrou em vigor a Taxa de Juros de Longo Prazo (TLP).

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O anúncio será feito pelo presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, no escritório do banco de fomento em São Paulo.

Também vão participar da entrevista coletiva à imprensa o diretor da área financeira do banco, Carlos Thadeu de Freitas Gomes, e o chefe do departamento Regional Sul, Guilherme Montoro.

O Fuzuê e o Furdunço já deram o pontapé inicial, no último final de semana, para o Carnaval de Salvador. Enquanto os trios ainda não ligaram suas caixas de som, o barulho dos martelos e furadeiras é o que reina nos principais circuitos da festa. A montagem da estrutura da festa já toma conta da capital baiana, que já respira Carnaval. Por todos os três percursos oficiais e nos bairros que irão ter folia, os últimos ajustes estão sendo feitos e revisados, para que tudo aconteça sem nenhum problema. Sobre a Folia O Carnaval de Salvador é conhecido pela energia contagiante do folião baiano e de todos os outros que saem de toda a parte do mundo para cair na folia. O público se divide nos três principais circuitos: Dodô (Barra/Ondina), Osmar (Centro/Avenida) e Batatinha (Centro Histórico). A festa em Salvador é bem democrática e tem atrações para todos os públicos e bolsos. Os camarotes e alguns blocos do Carnaval são pagos e para participar é preciso comprar seu abadá (camisa que garante a permanência do folião dentro do bloco). Mas para quem não pretende gastar muito, a melhor opção é acompanhar os blocos sem cordas e curtir a programação do “Carnaval Pipoca”, que este ano traz atrações de peso como Saulo, Anitta, Dilsinho, Claúdia Leitte e Leo Santana, entre outros. E para completar essa diversidade, existe ainda uma programação de alternativa no Palco do Rock, Villa Infantil e no Carnaval dos Bairros, que acontece em Cajazeiras, Periperi, Plataforma, Pau da Lima e em outras localidades. Abertura oficial do Carnaval de Salvador será comandada por Claudia Leitte e Pitbull no Furdunço na Barra (Circuito Dodô), nesta quinta-feira (8), e nos dias 9 a 13 de fevereiro acontece a tradicional programação dos blocos nos circuitos e carnaval nos bairros.  Segundo informações da Secretaria de Turismo do Estado (Setur), a festa deve atrair mais de 1 milhão de turistas para a capital baiana. Por Heron Lessa

Apesar de caminhar para a reta final da integração do CorpBanca, o Itaú Unibanco ainda tem obstáculos pela frente, que incluem mais ajustes no balanço do banco em 2018 e recuperar seu potencial de rentabilidade, encostando em seus pares no Chile. Não significa, contudo, que o chileno vai gerar mais resultados neste ano, admite o CEO do Itaú CorpBanca, Milton Maluhy. O foco, neste momento, é reforçar o balanço do banco e aproveitar a melhora da economia chilena neste ano, tanto do ponto de vista da oferta de crédito como para ganhar mais em receitas de serviços, em um movimento similar ao que o Itaú fez no Brasil nos últimos anos, reduzindo o risco e aumentando a lucratividade.

Diante disso, o Itaú CorpBanca vai continuar reforçando seu colchão para perdas, as chamadas provisões para créditos duvidosos (PDDs), já que a fusão trouxe uma carteira de crédito não muito alinhada com o apetite de risco do sócio brasileiro. "No fundo, a gente tenta minimizar as surpresas. O que queremos ter é menos coisas inesperadas e que as carteiras (de crédito) estejam devidamente provisionadas para que as surpresas não aconteçam em magnitude relevante", diz o CEO do Itaú CorpBanca, em entrevista exclusiva ao Broadcast, durante passagem ao Brasil.

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No que tange aos resultados, porém, o executivo, que está no comando do CorpBanca desde o fim de 2015, admite que o Itaú não está satisfeito, ainda que considere o desenrolar da integração em linha com as expectativas. Pesa, sobretudo, segundo ele, a adoção do "jeito Itaú" no banco chileno, que exigiu um reforço do colchão para perdas do CorpBanca e também uma mudança no modelo de negócios, migrando transações para os canais digitais, que são mais eficientes, e reforçando a linha de receitas de serviços em busca de resultados mais recorrentes nos próximos anos.

"Sabíamos que os primeiros anos, em termos de resultados, iam ser mais difíceis por todos esses ajustes que estão sendo feitos. Como entendemos que é um negócio que tem prazo de 3 anos, eu diria que terminaríamos a fusão no primeiro semestre de 2019, para ter um segundo semestre limpo da junção e ter um ano de 2020 inteiro, já pós-fusão. Esse é o plano", detalha Maluhy.

O Itaú, que desembarcou no Chile em 2007 após a aquisição do BankBoston um ano antes, selou uma fusão com o CorpBanca no início de janeiro de 2014, em linha com sua estratégia de crescer na América Latina. Quarto maior banco privado no Chile, considerando os dados de dezembro último, o Itaú CorpBanca soma US$ 46 bilhões em ativos. O Itaú controla a sociedade resultante da fusão, com valor de mercado de mais de US$ 5 bilhões - 36,06% de participação. Já os chilenos detêm uma fatia de 30,65% por meio do CorpGroup, cujo principal acionista é a família Saieh. O restante está nas mãos de minoritários.

Apesar de rumores de um relacionamento difícil entre os dois sócios, o CEO do banco chileno afirma que, do lado da família Saieh, há "consciência" do trabalho e dos ajustes que estão sendo feitos no Itaú CorpBanca. Segundo ele, não há insatisfação dos sócios, que estão "absolutamente comprados" com o projeto de longo prazo do Itaú CorpBanca. "Ao contrário, as relações (entre o Itaú e o CorpBanca) vão super bem e estão (a família) convencidos de que estamos no caminho correto", afirma.

Questionado sobre se o Itaú teria interesse em adquirir a participação do sócio chileno, assim como fez no caso da sociedade com o mineiro BMG, Maluhy diz que essa pergunta tem de ser feita ao acionista. O Itaú Unibanco Holding, por sua vez, garante que a questão "não está na pauta dos acionistas" a despeito de reforçar que o CorpBanca é sua prioridade na América Latina, bem como ter uma posição de capital extremamente confortável. Do lado do Itaú CorpBanca, Maluhy afirma ainda que não tem conhecimento da intenção da venda - por parte da família Saieh.

Opção de venda

No ano passado, porém, o Itaú ampliou a sua participação no CorpBanca ao comprar 1,8 bilhão de ações detidas pelo CorpGroup. A família aproveitou uma opção de venda (put option) de ações prevista no acordo de acionistas. Poderia se desfazer de até 6,6% de sua participação até outubro do ano passado. Optaram, porém, por vender apenas cerca de 2%.

Mas a opção de venda tem também uma possibilidade de compra (call) por parte da família, em até cinco anos. Assim, eles poderão recomprar neste prazo, pelo mesmo valor de venda, acrescido de uma taxa de juros. Na prática, conforme Maluhy, é um instrumento de liquidez aos sócios.

Há, contudo, uma segunda put option associada ao resultado do Itaú CorpBanca, descontado o dividendo. Se esse valor ficar abaixo do limite determinado em US$ 370 milhões, a família pode exercer a opção de venda de ações correspondente à diferença. Neste caso, também tem o direito de recomprar essa fatia em até 5 anos.

Essa segunda opção de venda vale por oito anos fiscais. O primeiro deles é 2017, quando o lucro líquido da instituição somou US$ 93 milhões, abaixo do patamar que permite à família Saieh acionar a opção de venda.

No limite, se não exercer seu direito de recompra, a família poderia zerar sua participação somente com as opções de venda em até 8 anos. Caso sua fatia caia, porém, abaixo de 17%, o CorpGroup perde seus direitos políticos e, com eles, a indicação de conselheiros e do presidente do Conselho de Administração do banco. Logo, não faria sentido reduzir a fatia abaixo deste patamar.

Peso

O problema é que a integração do CorpBanca com o Itaú já pesa nos negócios do CorpGroup, controlado pela família Saieh. Depois da Moody's, essa semana foi a vez da Standard & Poor's rebaixar o rating da empresa de B- para CCC+, com perspectiva negativa, por conta da dificuldade de honrar suas dívidas nos próximos anos com um menor fluxo de dividendos do CorpBanca. Em relatório, a agência de classificação de riscos destaca que o atraso na consolidação de resultados da integração com o Itaú e o impacto de maiores provisões prejudicam a posição do CorpGroup.

Maluhy pondera, entretanto, que os momentos mais difíceis do Itaú CorpBanca estão sendo exatamente os primeiros anos da fusão. Superar esta etapa, conforme ele, é fundamental. "Acho que estamos na direção correta. Portanto, do ponto de vista do investidor, ninguém deveria ter intenção em vender, porque obviamente o banco não está no melhor momento nem de resultado nem de preço da ação", acrescenta o executivo.

Quando se uniu ao CorpBanca, em 2014, o Itaú imaginava que conseguiria controlar o quarto maior banco do Chile em ativos sem pagar prêmio, como aconteceu nas operações com o BMG, em consignado, e na seguradora Porto Seguro. Desta vez, contudo, a instituição das famílias Setubal, Moreira Salles e Villela não conseguiu o mesmo feito. Pelo contrário, a fusão atrasou por questões regulatórias e ainda a dificuldade de combinar dois banqueiros em um mesmo grupo, cujo relacionamento, conforme fontes, não é tão amistoso.

O ano de 2018, após atrasos nas sinergias de custos, marca o início da terceira fase de integração do BIC, do Itaú, com o CorpBanca. Até agora, segundo o CEO do Itaú CorpBanca, cerca de 40% do potencial esperado foram alcançados. A partir do mês que vem, sistemas e plataformas da operação do Itaú e do CorpBanca começam a ser migrados para que fique apenas um banco sob o ponto de vista de tecnologia, conforme Maluhy.

O rito final da integração do brasileiro com o chileno se dará, de fato, com a unificação dos data centers, migrando os do ex-CorpBanca para os do ex-Itaú. Maluhy espera que isso ocorra até o primeiro semestre de 2019, quando, , a instituição conseguirá colocar um ponto final neste processo.

Com a entrada em vigor da reforma trabalhista hoje, um hospital localizado no bairro do Ipiranga, na zona sul da cidade de São Paulo, cancelou o direito a folgas e a remuneração em dobro até então oferecidas para os funcionários que trabalham durante feriados.

A mudança - anunciada em um comunicado que aponta a Lei 13.467/2017, pela qual foram sancionadas as novas regras trabalhistas, como referência da decisão - vai atingir exclusivamente os trabalhadores do hospital que cumprem a escala de um dia trabalhado para um dia de folga.

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Com cerca de 700 colaboradores, a nova medida afeta uma boa parte dos funcionários do Hospital Dom Alvarenga, que funciona no bairro do Ipiranga, em São Paulo. A escala 12h x 36h é adotada para os profissionais que atuam diretamente no atendimento aos pacientes. "Temos muitos funcionários também no modelo de seis dias trabalhados por um dia de descanso. Mas esses continuam contando com as folgas de feriado", afirma Camila Tinti, do Departamento Jurídico do hospital.

O comunicado foi colado na parede do hospital e está assinado pelos departamentos de recursos humanos e jurídico "aos colaboradores 12x36h" (submetidos à jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso). Ele reproduz na íntegra o trecho da nova lei trabalhista que altera folgas e remuneração para a escala 12h por 36h e conclui: "Diante disso, a partir do dia 11 de novembro de 2017, o feriado trabalhado será considerado dia normal de trabalho, não dando mais direito a folga ou remuneração em dobro".

Dúvida. Para a advogada Flavia Azevedo, sócia da área trabalhista do escritório Veirano Advogados, a medida adotada pelo hospital pode ser questionada na Justiça. Segundo ela, a nova legislação deixa margem de interpretação por parte dos juízes se mudanças como essas valem apenas para novos contratos de trabalho ou podem ser aplicados também para os contratos antigos.

"Até agora, nas conversas e eventos de que participei, os juízes estão se manifestando contrários a mudanças como essas. O entendimento parece ser de que essa alteração para contratos antigos pode ser prejudicial ao trabalhador", afirma Flavia, que cita entendimento do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de 2012, a súmula 444, que afirma que feriados trabalhados na escala 12h por 36h deverão ser remunerados em dobro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As centrais sindicais promoveram manifestações em todo o País para protestar contra a nova legislação trabalhista. Em São Paulo, as seis principais centrais se reuniram na Praça da Sé, na região central da capital. A manifestação, que estava prevista para seguir até a Avenida Paulista, ficou concentrada na Praça da Sé.

De acordo com a Central Única dos Trabalhadores (CUT) compareceram 20 mil manifestantes. A Polícia Militar informou que não fez a contagem dos presentes. Participaram representantes da CUT, Força Sindical, CTB, CSB, NCST e CGT.

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O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, explica que o movimento também têm outra pauta. "Conseguimos mobilizar trabalhadores contra as reformas trabalhista e da previdência. A decisão das centrais é de que, se o governo colocar a reforma da previdência para votar e nós observarmos que ela tira direitos, haverá paralisação nacional".

Brasília

Um pequeno grupo de servidores públicos e representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) se reuniu nesta sexta-feira (10) em frente ao Ministério do Planejamento para participar do Dia Nacional de Paralisação. O local não chegou a ser bloqueado, mas apenas monitorado pela Polícia Militar. A estimativa dos organizadores foi de que cerca de 500 pessoas compareceram ao ato.

Rio

No Rio, o protesto começou por volta das 16h, nas imediações da igreja da Candelária, e às 18h45 o grupo seguiu rumo à Cinelândia, onde o protesto terminou às 20h. Até as 20h15, não havia registro de tumultos, mas jovens com bandeiras com o símbolo do anarquismo continuavam reunidos na frente do Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal.

O único político que acompanhou todo o protesto foi o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ), saudado por muitos manifestantes.

Estudantes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), unidade de ensino bastante afetada pela crise financeira do Estado do Rio, participaram do ato com faixas e coros críticos a Temer e ao governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB).

Segundo as centrais, com exceção de Rondônia, os atos ocorreram em todas os Estados e no Distrito Federal com manifestações organizadas em conjunto pelas centrais e programações específicas de cada categoria. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Michel Temer sancionou nesta quarta-feira, 13, o Projeto de Lei que altera as metas fiscais de 2017 e 2018. A informação foi confirmada pelo Palácio do Planalto. O projeto de lei foi convertido na Lei 13.480, que deve ser publicada no Diário Oficial da União de amanhã.

O projeto de lei alterou a meta de déficit primário para este ano de R$ 139 bilhões para R$ 159 bilhões. Para 2018, a meta de déficit primário que era de R$ 129 bilhões também foi alterada para um rombo de R$ 159 bilhões.

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O dólar à vista no balcão opera com viés de alta nos primeiros negócios na manhã desta segunda-feira (21) após a forte queda na sexta-feira (18). O ajuste positivo é limitado por perspectiva de continuidade de ingresso de fluxo financeiro. Há expectativa de que os recursos para pagamento da venda da Vigor Alimentos ao Grupo Lala, do México, continuem ingressando nesta semana. O valor total da operação, anunciada no início do mês, é de R$ 5,725 bilhões.

O ajuste positivo frente o real contraria a fraqueza do dólar no exterior ante algumas moedas fortes, como o iene e a libra, e divisas de países emergentes e ligadas a commodities, como o peso chileno e peso mexicano. A volatilidade do petróleo está no radar, mas cobre segue em alta.

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Por volta das 9h35 desta segunda-feira, o dólar à vista no balcão era negociado a R$ 3,1505 (+0,17%), enquanto no mercado futuro a moeda para setembro estava cotada a R$ 3,1575 (+0,06%).

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O palco do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) passou por ajustes na tarde desta sexta-feira(21). O local receberá nesta noite o Tributo a Belchior, músico homenageado nesta edição.

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A equipe ainda está concluindo o forro do palco, grades demarcatórias são dispostas e a equipe de segurança recebe orientações e faz uma tour pelo local. Um banner do topo do palco se soltou e um funcionário precisou subir para consertar - ele, entretanto, não usava equipamento de proteção individual.

Os artistas passam o som. O músico Ednardo, que participará da homenagem, chegou a atrair público durante sua passagem de som. O tributo está marcado para começar à 0h. Estarão na homenagem Ednardo, Lira, Vanusa, Cida Moreira, Tulipa, Isaar, Catrtau, Juvenil Silva, Gabi da Pele Preta e outros.

O Sport passou 15 dias longe da Ilha do Retiro, devido ao processo de recuperação do gramado. Depois do período sem jogos no Aldemar da Costa Carvalho, nesta quinta-feira (20), o Leão volta a jogar em casa e encara o Atlético-GO, às 20h, pela 15ª rodada da série A.

A recuperação do gramado da Ilha foi realizada pela Greenleaf Gramados. O procedimento envolveu a retirada da área desgastada do solo, a descompactação do gramado, o replantio da grama e o 'top dressing' para o nivelamento do campo. Mesmo depois de todo o processo, o gramado da Ilha do Retiro ainda não está visualmente bonito, mas está em condições ideais para receber jogo.

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A empresa é a mesma que atuou no Camp Nou, estádio do Barcelona, e recuperou o gramado Maracanã depois da Copa do Mundo de 2014.

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Enquanto tenta organizar a resistência parlamentar e popular às reformas trabalhista e previdenciária do governo Michel Temer, o PT é obrigado a enfrentar o seu próprio ajuste fiscal. Nas últimas duas semanas, o diretório estadual do partido de São Paulo, o maior e mais importante, demitiu 13 funcionários. Com isso, o número de empregados, que chegou a ser de 55, em 2014, hoje está reduzido a oito trabalhadores.

Das três faxineiras, sobrou uma. A vigilância, que antes era 24 horas, agora funciona das 9h às 21h. Quase todos os secretários estaduais tiveram de demitir assessores. O presidente estadual do partido, Emídio de Souza, que tinha quatro funcionários à disposição, agora tem só um.

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Além disso, o PT-SP renegociou o valor do aluguel de sua sede de R$ 23 mil para R$ 16 mil mensais, cortou viagens, verbas de hospedagem e recursos para atividades de formação política, entre outras.

O principal motivo é uma dívida de R$ 25 milhões remanescente da campanha do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha ao governo de São Paulo, em 2014. Segundo o presidente estadual, o pagamento da dívida da campanha consome 40% do orçamento do diretório, que hoje é de aproximadamente R$ 500 mil mensais.

Segundo Emídio de Souza, a principal dificuldade foi a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de proibir doações empresariais a partidos e candidatos, o que era permitido até 2014. "A dívida foi contraída numa lógica, e esta lógica foi abolida logo depois da eleição", diz o dirigente.

Emídio isenta Padilha de culpa pela situação. "Ele está ajudando como pode", afirma. De acordo com ele, no início de 2015, o PT-SP fez seu primeiro ajuste fiscal, demitindo mais de 20 funcionários (parte deles contratada só para o período eleitoral).

Sem as contribuições empresariais, a dívida se tornou praticamente impagável. No primeiro momento, o PT tentou renegociar as pendências, mas com o passar do tempo os credores foram perdendo a paciência e passaram a mover ações de cobrança judiciais contra o partido. As sentenças de execução legal começaram a pipocar no ano passado, as contas bancárias do diretório sofreram diversos bloqueios por ordem da Justiça, um deles por mais de dois meses, e a única saída encontrada foi cortar radicalmente as despesas para cumprir os acordos com os credores. Dívidas de candidatos a deputado assumidas compulsoriamente pela legenda somam outros R$ 10 milhões.

Dízimo - Além do saldo da campanha de Padilha, o PT-SP sofreu no bolso o resultado da derrocada eleitoral em São Paulo nas eleições de 2014 - quando a bancada estadual caiu de 23 para 15 deputados - e de 2016, ano em que o número de prefeituras governadas pelo partido caiu de mais de 70 para 11.

Com menos deputados e prefeituras, houve uma redução considerável das receitas provenientes do chamado dízimo, a contribuição obrigatória que detentores de cargos eletivos e ocupantes de postos de confiança são obrigados a pagar ao partido.

A onda de demissões provocou fortes reações internas. Alguns dos demitidos tinham mais de 20 anos de serviços prestados à sigla e eram confundidos com dirigentes partidários. Em um grupo de petistas no WhatsApp, uma dirigente estadual comparou as demissões ao ajuste fiscal que a ex-presidente Dilma Rousseff fez no início do segundo mandato. "Esse ajuste do PT foi pior que o ajuste da Dilma: cortou de quem ganhava quase nada para poder continuar bancando o privilégio de todos", escreveu a dirigente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Petrobras afirma que alterou os contratos de fornecimento de GLP com distribuidoras, mas ressalta que não fez qualquer mudança na tabela de custos, que "continua tendo a mesma tarifação". A informação consta de nota de esclarecimento à imprensa sobre notícias de que o gás de cozinha teria aumento de preços a partir desta terça-feira (1º).

Segundo a estatal, a alteração nos contratos foi feita "para melhor refletir custos de logística que tipicamente deveriam por elas ser cobertos, mas que eram suportados pela companhia. Na prática, está se reduzindo subsídios às distribuidoras de GLP." Ainda na nota, a Petrobras diz que esse movimento é semelhante ao realizado há dois anos para os contratos de fornecimento de diesel e gasolina.

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No caso do botijão residencial, de 13 quilos, o impacto estimado sobre os preços é de R$ 0,20 por unidade, em média nacional. Ainda segundo cálculos internos, "o impacto máximo, desconsiderando a média nacional, não ultrapassará R$ 0,70 por botijão nos preços cobrados pela Petrobras às distribuidoras", diz a nota.

A empresa lembra que a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de derivados e que "as revisões feitas pela Petrobras nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor." Ressalta ainda que "não tem qualquer ingerência na precificação final adotada por distribuidoras e revendedores de combustíveis".

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