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Após a denuncia da procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportivo (STJD), por causa da confusão envolvendo torcedores do clube no dia 3 de agosto, no estádio Orlando Scarpelli, o Sport será julgado na próxima sexta-feira. O rubro-negro poderá sofrer punição com pagamento de multa, de R$ 100 a R$ 100 mil e com perda de mando de campo.

O Sport tentará se livrar da punição alegando que os torcedores já foram identificados no dia da partida e foram encaminhados para a delegacia. A defesa está baseada no parágrafo 3º do artigo 213 do CBJD, que prevê a isenção de responsabilidade do clube quando os envolvidos são detidos.

Confira os artigos da denuncia:

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Art. 213. Deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir:

I - desordens em sua praça de desporto;

PENA: multa, de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais).

§ 1º Quando a desordem, invasão ou lançamento de objeto for de elevada gravidade ou causar prejuízo ao andamento do evento desportivo, a entidade de prática poderá ser punida com a perda do mando de campo de uma a dez partidas, provas ou equivalentes, quando participante da competição oficial.

§ 2º Caso a desordem, invasão ou lançamento de objeto seja feito pela torcida da entidade adversária, tanto a entidade mandante como a entidade adversária serão puníveis, mas somente quando comprovado que também contribuíram para o fato."

 

Art. 69B - Nos casos de violência e distúrbios graves, com fundamento no artigo 175, parágrafo 2º do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, e artigos 7º e 12º do Código Disciplinar da FIFA, as partidas correspondentes à pena de perda de mando de campo, poderão ser realizadas por determinação do STJD, com portões fechados ao público, portanto sem venda de ingressos, no mesmo estádio em que o clube manda seus jogos.

O jogo do Sport contra o Figueirense não foi marcado apenas pela derrota do time pernambucano por 3 a 0. Além disso, alguns torcedores de duas torcidas uniformizadas do Leão (Torcida Jovem do Sport e Gangue da Ilha) protagonizaram uma briga entre si, ainda no primeiro tempo do jogo, neste domingo (3), no estádio Orlando Scarpelli, em Santa Catarina. Os envolvidos foram levados para a delegacia do estado e assinaram os Termos Circunstanciados de Ocorrência.

A diretoria jurídica do Sport garantiu que o clube não tem nenhuma ligação com os envolvidos na confusão e acredita que eles deverão sofrer punições. “É lamentável ver torcedores se deslocarem de sua cidade ou estado para fazer esse tipo de briga nos estádios. Eles não torcem pelo Sport, as pessoas que brigam entre si apenas defendem suas facções e não os times que se dizem torcer. Esses marginais precisam ser punidos de forma mais severa”, admitiu Arnaldo Barros.

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Apesar de a situação ter sido resolvida ainda durante o jogo, o clube ainda teme algum tipo de punição para o Sport. “Ainda não afasto a possibilidade de sofrer uma penalidade por causa da briga. Esse tipo de coisa pode gerar um prejuízo de mais de R$ 400 mil ao clube, com uma possível perda de mando de campo. Mas, estamos reunindo os Termos de Ocorrência para retirar a responsabilidade do clube neste caso e substanciar nossa defesa”, avaliou. 

Torcedor baleado, fotógrafo agredido, arma apontada para ônibus de clube e outros inumeráveis atos de violência no futebol pernambucano. Quase sempre no Recife. Quase sempre envolvendo as três principais torcidas uniformizadas de Náutico, Santa Cruz e Sport. Considerando esses problemas, a Federação Pernambucana de Futebol (FPF), com o apoio da Justiça e da Polícia Militar, começou a punir os infratores.

Nesta segunda-feira (15), pela primeira vez, a entidade divulgou uma lista de torcedores que serão “afastados dos estádios”. A resolução de nº 03/2013 revela 41 nomes de envolvidos em atos de violência, tumulto e/ou perturbação.

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 Vale ressaltar que desde o dia 20 de fevereiro as três principais uniformizadas de Náutico, Santa Cruz e Sport estão proibidas de frequentar os estádios. Entretanto, a proibição está limitada aos uniformes, bandeiras e adereços. Os torcedores seguem sendo escoltados em dias de jogos pela própria Polícia Militar.

Confira AQUI o documento completo.

Acreditando na impunidade, membros da torcida uniformizada Fanáutico tentaram entrar nos Aflitos, antes da partida entre Náutico x Petrolina, pelo Campeonato Pernambucano, com roupas ou acessórios que caracterizavam o grupo. Entretanto, a Polícia Militar fiscalizou e cumpriu a ordem judicial que proibi temporariamente a entrada das uniformizadas no estado.

Diversos policiais afirmaram que a muitos torcedores foram barrados. Por outro lado, a medida também pegou de surpresa pessoas que não membros da uniformizada. “Eu não sou da torcida e não sabia da medida”, garantiu um senhor que preferiu não se identificar.

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Após o início da partida, a Fanáutico se reuniu na arquibancada da Rua da Angustura, mas sem os uniformes e cânticos da torcida.

*Apenas Fanáutico, Inferno Coral e Jovem estão proibidas 

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Virou rotina. Kieza balança as redes adversárias e sai correndo em direção aos torcedores do Náutico. Seria uma comemoração natural, caso não fizesse gestos obscenos após quase todos os gols com a camisa alvirrubra.

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Mesmo sendo uma “homenagem”, uma retribuição de carinho, a maior torcida uniformizada do clube, a atitude é passível de punição (cartão amarelo) pela arbitragem. Para evitar futuros problemas, o superintendente de futebol Daniel Freitas garantiu que vai orientar o atacante.

“Vamos conversar e orientá-lo sobre isso. Ele sabe da importância que tem para o time e a gente não pode se dar ao luxo de ter um jogador a menos em campo. Todos recebem orientações diárias aqui no Náutico”, afirmou Daniel Freitas, também eliminando a hipótese momentânea qualquer tipo de multa para o atleta.

Tendo conversado ou não com o superintendente de futebol alvirrubro, Kieza já se manifestou sobre o assunto e justificou os gestos. Na manhã desta sexta-feira, nas redes sociais, o atacante postou: “Quero deixar bem claro que os gestos que eu faço comemorando os meus gols é em homenagem a minha torcida organizada e não provocando as outras ou provocando violência, nada disso, e sim retribuindo o carinho que recebo da minha torcida organizada”. 

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