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Ao fim do clássico contra o Náutico, vencido pelo Sport no domingo (2), Júnior Tavares foi elogiado pelo treinador Umberto Louzer, que tem apostado na utilização dele como volante. Foram dois jogos assim, com duas vitórias da equipe. Apesar de ser mais conhecido como lateral esquerdo, ele contou que essa posição não tem nada de novo para ele e revelou uma conversa com o comandante antes da partida.

“Não é uma posição diferente para mim, estou bastante acostumado a fazer essa posição. O professor Umberto chegou e, nos primeiros dias, teve uma conversa comigo e foi muito franco. Ele perguntou se eu estava adaptado nessa função se eu queria fazer ela e eu falei que não era uma novidade e que gostava muito de jogar nessa posição (...) graças a Deus deu tudo certo”, declarou. 

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“Minha base inteira foi como meia. Felipão acabou me botando na lateral para jogar no Grêmio na época e acabei sendo seleção de base e tudo e me firmei no profissional como lateral. Mas quando fui para o São Paulo, com Rogério e com Dorival também, já tinha jogado nessa função e em Portugal fiz uma temporada jogando como meia”, completou.

O jogador, celebrou bastante a vitória no clássico e falou sobre o trabalho feito durante a semana que resultou nos três pontos e ainda na quebra da invencibilidade do rival: “A vitória no domingo começou durante a semana, nossa equipe trabalhou bastante para essa partida, a gente sabia o quão difícil iria ser então a gente encarou com seriedade. Eu acho que o nosso grupo todo está em uma crescente e isso é muito importante, todos jogadores estão se sentindo importantes com o novo comando”, garantiu.

Ao fim do seu segundo jogo como novo treinador do Sport, Umberto Louzer saiu de campo feliz depois de aplicar um 3x0 contra o arquirrival Náutico, neste domingo (2). Apesar de admitir que o trabalho é ‘prematuro’, o técnico elogiou a capacidade de absorção do elenco ao modelo de jogo e espera que o time siga em evolução.

Questionado se já enxerga sua forma de jogar na equipe, ele foi direto: ''Ainda é prematuro, somente a segunda semana trabalhando a frente do grupo, mas a gente fica feliz. O querer fazer tem nos agradado bastante, o Sport tem um grupo de homens e a gente fica muito feliz de encontrar um grupo qualificado, que se entrega e que busca essa evolução diariamente e nesse caminho que vamos seguir”, pontuou.

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Louzer também aproveitou para elogiar as atuações de Junior Tavares, Neilton e Maílson, em específico, e ainda reforçou a confiança nos atletas e em todo elenco, mas afastou qualquer comodismo após a vitória no clássico.

"Precisamos continuar evoluindo, continuar melhorando, não podemos nos assentar na vitória de hoje”, pontuou.

Agora o foco é na semifinal e o técnico que ainda espera o resultado das quartas para conhecer o adversário almeja avançar até a final para confirmar a evolução do time sob seu comando.

Neste sábado (24), o Sport enfrentou o Retrô fora de casa, pelo Campeonato Pernambucano. Em uma partida sem tantas emoções, o Leão venceu pelo placar de 1x0, com gol do atacante Neilton, na estréia do treinador Umberto Louzer

Com o resultado, o Sport fica dependendo de uma vitória na próxima partida ou um tropeço do Salgueiro e do Santa Cruz, para garantir a segunda colocação da primeira fase e ir direto às semifinais. Enquanto o Retrô continua na sexta posição, com Central e Vera Cruz no retrovisor, buscando as últimas vagas.

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Primeiro Tempo

A primeira etapa não foi de muita criatividade por parte dos dois times, mas o Retrô apertou um pouco no final e teve as melhores chances, em cabeçada de Mayco Félix, prensada por Marcão, e com Kauê, frente a frente com o goleiro rubro-negro, mas batendo mal. Pelo Sport, o melhor lance foi uma finalização de Neilton de fora da área, buscando o ângulo, mas que acabou indo por cima da barra. 

Os dois times voltaram do intervalo buscando criar mais e no início da segunda etapa o Sport viu resultado, Neiton recebeu na entrada da área e arriscou chute colocado, a bola desviou no zagueiro Del’Amore e enganou o goleiro Rodrigo, 1x0 para o time rubro-negro. Após o gol, o Retrô saiu mais para o jogo, mas a marcação do Sport e a limitação do time da casa, não deixaram o placar ser alterado novamente.

Próximas Partidas

O Sport recebe o Náutico na Ilha do Retiro, pelo ‘clássico dos clássicos’, no dia 2 de maio. Já o Retrô jogará uma rodada atrasada na quarta-feira (28) contra o Santa Cruz, em partida importantíssima na briga para se classificar.

Ficha de Jogo

Competição: Campeonato Pernambucano

Local: Arena Pernambuco (São Lourenço da Mata)

Retrô: Rodrigo Carvalho; Neilson (Mathaus), André Baumer, Del’Amore, Negueba; Romarinho, Jaildo, Gelson (Fabiano), Kauê; Janderson (Gugu), Mayco Félix (Erikys); Técnico: Nílson Corrêa.

Sport: Maílson; Patric, Maidana, Adryelson, Sander; Marcão Silva, Betinho (Júnior Tavares), Gustavo (Maxwell); Neilton (Paulinho), Toró (Ewerthon), Mikael (Dalberto); Técnico: Umberto Louzer.

Gol: Neiton (SPT)

Arbitragem: Braulio da Silva Machado;

Cartões Amarelos: Romarinho e Gugu (RET); Dalberto (SPT)

Umberto Louzer falou pela primeira vez como novo treinador do Sport, nesta terça-feira (20). Com pouco mais de um mês para o início do Campeonato Brasileiro da Série A, o técnico prometeu que o Leão buscará protagonismo na temporada. Para ele, o tempo de preparação será suficiente. “O período é muito importante, estamos chegando, precisamos entender as características dos atletas para que a gente possa colocar nossas ideias.

Louzer também falou em brigar pelo Campeonato Pernambucano. "Quanto ao estadual, quem veste a camisa do Sport tem que buscar protagonismo em qualquer competição. É um gigante do futebol brasileiro, não vai faltar empenho e dedicação para alcançar nossos objetivos”, disse.

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Sobre a escolha de trocar a Chapecoense pelo Sport, Louzer foi só elogios ao clube pernambucano. “É um grande desafio, pelo o tamanho do Sport, um motivo de orgulho e satisfação. O projeto me seduziu, estou feliz de fazer parte da história do Sport. Certeza que faremos uma temporada muito boa, contamos com nosso torcedor, que não estará na Ilha, mas mandará sua energia”, comentou.

O Sport anunciou nesta quinta (15) o seu novo treinador. Umberto Louzer, 41 anos, estava na Chapecoense, onde foi campeão da Série B de 2020. Ele chega ao Recife com o auxiliar-técnico Gabriel Remédio e o preparador físico Marcelo Rohling.

Natural de Vila Velha, no Espírito Santo, Umberto Louzer encerrou a carreira de jogador de futebol em 2014. Como treinador, iniciou a carreira pelo Guarani, levando o clube de volta à elite do futebol paulista, com o título da Série A-2 Estadual. Ele também acumula passagens por Vila Nova e Coritiba.

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Na Chapecoense, foram 56 jogos, com 31 vitória, 18 empates e 7 derrotas, o que lhe conferiu o aproveitamento de 66% dos pontos disputados.

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Com informações da assessoria

Umberto Louzer pegou a Chapecoense na lanterna e perto do rebaixamento no Campeonato Catarinense. O treinador, de 40 anos, não só recuperou o clube de Chapecó (SC) como foi campeão estadual e, atualmente, está a um passo do acesso na Série B do Campeonato Brasileiro. Não por acaso, 2020 tem sido muito especial para o técnico.

"Avançamos mais uma barreira, entramos na casa dos 60 pontos. Voltamos à primeira colocação, a gente termina o ano de 2020 muito bem: com o título catarinense e primeiro colocado no Campeonato Brasileiro", analisou Louzer.

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Na segunda-feira, a Chapecoense recuperou a liderança da Série B ao vencer o Paraná por 2 a 0, na Arena Condá, em Chapecó, no encerramento da 31.ª rodada. O time chegou aos 62 pontos e ultrapassou o América-MG, que tem 61.

"Sabemos que ainda temos sete jogos para cumprir e, agora, é recuperar os atletas, trabalhar, para poder colocar nossa mente ao próximo adversário, que é o Brasil de Pelotas", completou Louzer.

O ex-treinador de Guarani, Vila Nova e Coritiba tem 42 jogos pela Chapecoense neste ano com 24 vitórias, 14 empates e só quatro derrotas. Na Série B são 17 vitórias, 11 empates e três derrotas.

Com 14 pontos a mais do que o quinto colocado, a Chapecoense tentará dar um novo passo rumo ao acesso no próximo domingo, às 16 horas, novamente na Arena Condá, contra o Brasil-RS, pela 32.ª rodada.

O técnico Umberto Louzer seguirá à frente da Chapecoense. O treinador, por uma decisão pessoal, recusou a oferta do Cruzeiro, que já dava como certa a contratação do treinador. A decisão foi tomada na tarde desta quarta-feira, após uma reunião com Mano Dal Piva, vice de futebol do clube, durante a madrugada. O pacto feito com os atletas pesou para a permanência.

A noite não deve ter sido das mais tranquilas para o treinador. Umberto Louzer chegou a acertar tempo de contrato e salário com o Cruzeiro, que o esperava nesta quarta-feira em Atibaia, onde a equipe vem realizando um período de treinos. No entanto, o técnico voltou atrás, agradeceu o convite e seguiu no comando da Chapecoense, embora até já tivesse comprado uma passagem aérea para São Paulo.

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Na reunião durante a madrugada, Mano Dal Piva bateu muito na tecla do pacto feito com os jogadores, pois anteriormente alguns deixariam o clube, mas optaram por continuar após uma conversa com o próprio treinador. A possibilidade de conquistar o acesso, mais facilmente pelo time catarinense, também foi levado em conta.

Na terça-feira, o presidente Paulo Ricardo Magro chegou a afirmar que o comandante não deixaria o clube e provocou o Cruzeiro por procurar o técnico diretamente e não a Chapecoense. Já na reunião, Louzer havia dado a palavra de que comandaria a equipe catarinense no duelo contra o CRB, nesta quarta-feira, às 19h15, no Rei Pelé.

Esta não é a primeira vez que o treinador ficou entre dois clubes. Logo após sua saída do Guarani, em novembro de 2018, chegou a acertar com o Tubarão-SC, mas acabou recebendo uma proposta do Vila Nova e acabou assumindo o clube goiano.

Sendo assim, Louzer seguirá na Chapecoense, terceira colocada da Série B, com 26 pontos, mas com três jogos a menos do que o líder Cuiabá, com 32.

A Chapecoense ainda não foi consultada sobre uma negociação envolvendo o Cruzeiro e o técnico Umberto Louzer. Nesta quarta-feira, o presidente Paulo Ricardo Magro demonstrou total convicção de que o treinador dirigirá a equipe diante do CRB nesta quarta-feira, às 19h15, no estádio Rei Pelé pela 16ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

"Umberto Louzer continua sendo o nosso treinador. Oficialmente a Chapecoense não foi comunicada. Por isso o futebol continua do mesmo jeito. A Chapecoense jamais faria uma proposta para um treinador empregado sem antes falar com o clube. Tenho 100% de certeza que Umberto Louzer comandará a equipe diante do CRB", assegurou o mandatário.

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No entanto, nos bastidores, a informação é de que o Cruzeiro já acertou com o treinador e fará o anúncio nas próximas horas. A equipe celeste estava, mesmo em crise financeira, disposta a arcar com a multa rescisória, que gira na casa dos R$ 100 mil.

Umberto Louzer tem 69,4% de aproveitamento com a Chapecoense. Foram 24 jogos, com 14 vitórias, oito empates e apenas duas derrotas. Ele virou o plano A do Cruzeiro, que já teve no ano Adilson Batista, Enderson Moreira e Ney Franco. A direção do clube mineiro tentou Lisca e até Luiz Felipe Scolari, mas ambos declinaram do convite.

A equipe catarinense é a terceira colocada da Série B, com 26 pontos, contra apenas 12 do Cruzeiro, vice-lanterna, e cada vez mais distante do objetivo de brigar pelo acesso à elite em 2021.

Em meio a uma pandemia que já infectou quase 5 milhões de pessoas pelo novo coronavírus no Brasil, alguns técnicos de futebol não passaram ilesos e foram contaminados pelo vírus. Os treinadores que contraíram a doença ficaram longe de suas atividades por alguns dias e, mesmo os que não apresentaram sintomas, passaram por período em que tiveram que controlar a ansiedade e outras questões que os afligiram.

O Estadão reuniu depoimentos de seis treinadores que tiveram suas rotinas interrompidas por um tempo após terem testado positivo para a covid-19: Vanderlei Luxemburgo, Ramon Menezes, Dorival Junior, Thiago Larghi, Umberto Louzer e Eduardo Baptista.

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Eles contaram o que fizeram em suas casas para reduzir a ansiedade, como assistir séries, estudar futebol e ler livros, e revelaram os sentimentos desenvolvidos no período enclausurado. Alguns mostraram maior preocupação com a saúde por pertencer ao grupo de risco, outros conseguiram enfrentar o isolamento com mais tranquilidade. A maioria revelou sentimento de ansiedade e impotência diante do impedimento de trabalhar por quase duas semanas.

Confira abaixo os depoimentos:

VANDERLEI LUXEMBURGO, técnico do Palmeiras

"Passei assintomático. Sou igual vara de marmelo: envergo, mas não quebro. Não tive nada sério, parece que não tive a doença. Passei muito bem. A única coisa que incomodou é que parecia que eu estava preso. Minha mulher chegava, batia na porta do quarto e falava "almoço", "janta", "café". Aí ela deixava a bandeja na porta, eu pegava e comia. Isso era deprimente, muito ruim. Pensei: "estou preso".

Quando testei positivo, mandei todos saírem de casa. Cheguei no apartamento, tirei a roupa, deixei para lavar e fui direto para o quarto. Minha esposa deixou tudo separado lá para eu não sair e expor minha família. Fiquei 12 dias naquele quarto, com computador, trabalhando, lendo, vendo futebol e o que estava acontecendo.

Os médicos do Palmeiras me deram muita vitamina. É muito importante ter imunidade e se preparar antes de ter covid-19. Se estiver com a imunidade boa, com certeza esse negócio bate, encontra resistência e vai embora. Se tiver uma brecha, ele vai te pegar e te machucar."

DORIVAL JUNIOR, ex-Athletico-PR

"É uma situação complicada. Você tem que se isolar totalmente, mas é uma necessidade. Você fica inibido, sem sair de casa, e, queira ou não, é uma situação difícil. Mas eu tentei enfrentar da melhor forma e me preparei emocionalmente para isso. Eu procurei aproveitar o tempo livre o máximo possível com leituras, vendo jogos, estudando um pouco dentro das condições que se apresentavam e também assistindo a algumas séries.

Fiquei totalmente assintomático, sem dor nenhuma. Encarei com naturalidade, tranquilidade. O que tive foi uma ansiedade natural. Fiquei aguardando a autorização para retornar. Passei um período tranquilo, totalmente sozinho, fechado no meu apartamento, em Curitiba.

Estava bem tranquilo. É uma sensação de impotência estar acompanhando tudo o que está acontecendo e não poder participar, mas não é um problema tão sério. O ser humano tem que ter resiliência de saber enfrentar um período de dificuldade e saber tirar o melhor proveito possível dessa adversidade."

RAMON MENEZES, técnico do Vasco

"Não foi fácil esse período. A situação é atípica, todos nós, profissionais, corremos riscos. O tempo demora a passar e o receio de ter algum sintoma é contínuo. A cabeça fica a mil.

Minha rotina é muito ligada ao clube, muito forte. Sempre chego cedo e saio tarde, trabalho praticamente 24 horas por dia. Vivo intensamente o Vasco, então é difícil ter de mudar a rotina dessa forma e se isolar da família e trabalho de uma hora para outra.

Foi isso o que mais senti. Fiquei muito chateado com a notícia. Felizmente não senti nada, mas é claro que a atenção aos possíveis sintomas do novo coronavírus e às reações fica maior.

Fiquei muito preocupado com a minha família, mas felizmente ninguém teve o vírus detectado. Assusta saber que estamos positivos para o coronavírus e, nessa situação, qualquer reação do corpo diferente do normal nos faz pensar no pior. Porém, graças a Deus, não tive nada e estou recuperado e de volta ao trabalho."

UMBERTO LOUZER, técnico da Chapecoense

"Foi muito ruim o período de isolamento. Adoro o dia a dia no clube, sempre chego cedo para planejar as sessões de treinamento e, quando você interrompe essa rotina, acaba sendo ruim. Mas era uma situação em que não tinha escolha e o isolamento era fundamental para a saúde de todos. Não tive problema grave. O que tive foi a perda do paladar e do olfato, mas é claro que gera medo, uma angústia por se tratar de uma doença nova, desconhecida. Felizmente não tive nenhum tipo de sequela.

Quando você recebe a notícia é muito desagradável, causa impacto. Fiquei incrédulo porque não tive nenhum sintoma. Você começa a pensar nos dias distantes da rotina de trabalho e isso é muito ruim. Mas demos um jeito de nos comunicar com os atletas e acabei perdendo três sessões somente de treinos. Se eu tivesse que ficar um período maior em isolamento, pensamos em colocar um telão ou uma televisão ao lado do gramado para que pudesse assistir ao treinamento em tempo real. Felizmente não foi preciso.

THIAGO LARGHI, ex-Goiás

"Fiquei me cuidando bastante no período do isolamento. Segui me hidratando, me alimentando bem e tomei a medicação recomendada pelos médicos. Mantive reuniões periódicas todos os dias pela noite com a comissão técnica, e também de manhã para definir os treinamentos. Também acompanhava por meio de imagens e via vídeos gravados no clube. Foi ruim ficar longe do time, obviamente, mas usamos a tecnologia para manter a qualidade e o alto padrão dos treinos. Porém, é claro que não é como se eu estivesse no local, com a saúde plena. Houve um sentimento ruim, mas consegui lidar bem com isso.

Eu não fiquei assintomático. Tive febre dois dias, que foi se acentuando, e também senti cansaço. Quanto à questão mental, foi tranquilo. Não tive angústia e medo. Fiquei pouco preocupado porque os sintomas foram fracos. Consegui monitorar a questão da saturação do oxigênio por meio de um oxímetro e meu corpo respondeu bem, apesar de ter ficado um pouco debilitado."

EDUARDO BAPTISTA, ex-CSA

"Quando testei positivo, eu tive a sorte de estar em Campinas, onde tenho residência. Fiquei 10 dias dentro de casa, e minha maior preocupação na época era o medo de transmitir o vírus para minha esposa, filhos, sogro e sogra, que são do grupo de risco. Você vê as notícias chegando e fica apreensivo.

A sensação é de apreensão, de impotência por não poder fazer nada, ter que ficar trancado e a ansiedade também é muito grande. Mas também fiquei aliviado por não ter tido um sintoma grave, apenas dor de cabeça.

O que me assustou foram as notícias em relação ao vírus. Mas sei que no futebol pouca gente teve complicação. A grande maioria tem uma saúde muito boa, então isso que me deixava mais tranquilo.

Não poder trabalhar me atrapalhou demais. Sempre fazíamos reuniões por videoconferência, mas o treinamento não é tão simples. O comando é no olho no olho, está na vivência física. Fiquei dirigindo o CSA dois jogos à distância e isso é muito ruim. Fiquei limitado."

A diretoria da Chapecoense agiu rápido e definiu, nesta segunda-feira (17), Umberto Louzer como seu novo treinador para a sequência da temporada de 2020. O anúncio foi feito através de uma nota oficial. "A Associação Chapecoense de Futebol oficializou, nesta segunda-feira (17), a contratação do novo técnico da equipe alviverde. Trata-se de Umberto Louzer, de 39 anos. A decisão foi tomada pelo departamento de futebol do clube", disse parte do comunicado.

O novo treinador já está em Chapecó (SC) e vai comandar o seu primeiro treinamento nesta segunda-feira, no CT da Água Amarela. A estreia será nesta quarta contra o Boavista, em Saquarema (RJ), pela primeira fase da Copa do Brasil.

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Umberto Louzer chega para substituir Hemerson Maria, que deixou o cargo no último domingo depois de não conquistar nenhuma vitória em 2020. A Chapecoense amarga a lanterna do Campeonato Catarinense, com três pontos.

CARREIRA - Ex-jogador de Paulista, Marília, Guarani, Atlético Sorocaba-SP, Juventude e Caxias, Umberto Louzer iniciou a sua carreira de treinador no clube de Jundiaí (SP). Em 2018, assumiu o Guarani e se sagrou campeão paulista da Série A2.

O ano passado, porém, foi instável para Umberto Louzer, com passagens criticadas por Vila Nova e Coritiba, de onde saiu na reta final da Série B do Campeonato Brasileiro.

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