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A presidente Dilma Rousseff parabenizou o Rio de Janeiro, por meio de uma nota oficial, pelo título de Patrimônio Mundial como Paisagem Cultural Urbana, concedido neste domingo à cidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

A presidente telefonou pela manhã para o governador do Rio, Sérgio Cabral, e para o prefeito da cidade, Eduardo Paes.

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De acordo com a nota, a presidente "considera o reconhecimento da Cidade Maravilhosa como Patrimônio Mundial motivo de orgulho para todo o Brasil e um estímulo para que o Rio de Janeiro prossiga em sua trajetória de revitalização, que tem melhorado a vida de seus habitantes".

"Com suas belezas naturais e a intervenção criativa do homem em sua paisagem urbana, o Rio encanta a todos que o visitam", diz o texto.

A presidente considera, ainda, que a cidade "mostra ter competência e capacidade de gestão para sediar importantes eventos nacionais e internacionais, como a Rio+20, realizada há poucos dias, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016".

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) informou neste domingo que o Rio de Janeiro tornou-se a primeira cidade do mundo a receber o título de Patrimônio Mundial como Paisagem Cultural. A candidatura, apresentada pelo Iphan, foi aprovada durante a 36ª sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, realizada em São Petersburgo, na Rússia.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) informou hoje (01) que o Rio de Janeiro tornou-se neste domingo a primeira cidade do mundo a receber o título de Patrimônio Mundial como Paisagem Cultural, concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A candidatura, apresentada pelo Iphan, foi aprovada durante a 36.ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, realizada em São Petersburgo, na Rússia.

De acordo com informações do site do Iphan, o conceito de paisagem cultural foi adotado pela Unesco em 1992 e incorporado como uma nova tipologia de reconhecimento de bens culturais, conforme a Convenção de 1972, que instituiu a Lista do Patrimônio Mundial.

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Até hoje, porém, os lugares reconhecidos mundialmente como paisagem cultural relacionam-se a áreas rurais, sistemas agrícolas tradicionais, jardins históricos e locais de cunho simbólico, religioso e afetivo. O reconhecimento do Rio de Janeiro, portanto, representaria uma nova abordagem sobre os bens culturais inscritos na Lista do Patrimônio Mundial.

A partir de agora, o Pão de Açúcar, o Corcovado, a Floresta da Tijuca, o Aterro do Flamengo, o Jardim Botânico e a praia de Copacabana, além da entrada da Baía de Guanabara, serão alvo de ações integradas visando à sua preservação como paisagem cultural. Os bens cariocas reconhecidos pela Unesco incluem ainda o forte e o morro do Leme, o forte de Copacabana, o Arpoador, o Parque do Flamengo e a enseada de Botafogo.

De acordo com a assessoria do instituto, a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e o presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, acompanharam os trabalhos em São Petersburgo.

"O resultado é a consequência de um estudo minucioso do Iphan em que se avaliou a forma criativa com que o habitante se adaptou à topografia excepcionalmente bela e irregular da cidade, inventando modos inéditos de usufruir a vida", comentou a ministra. "A paisagem carioca é a imagem mais explícita do que podemos chamar de civilização brasileira, com sua originalidade, desafios, contradições e possibilidades", complementou Almeida.

 

A edição 2012 do Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia está com inscrições abertas até o dia 9 de julho no site da Unesco. O tema deste ano é 'Inovação tecnológica na saúde', e os interessados devem enviar trabalhos que abordem assuntos relacionados à prevenção, tratamento, desenvolvimento de vacinas, diagnósticos, medidas sanitárias e novas tecnologias biomédicas e farmacêuticas.

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A premiação é destinada a estudantes e pesquisadores do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Bolívia, Chile, Peru, Colômbia e Equador. O prêmio é dividido em quatro categorias: Iniciação Cientifica, Estudante Universitário, Jovem Pesquisador e Integração. Os vencedores das quatro categorias receberão quantias que variam entre 2.000 e 10.000 dólares.

*Por Samara Loppes





Prestes a completar o centenário de seu naufrágio em 14 de abril, os destroços do transatlântico mais luxuoso do início do século 20, o Titanic, passará a receber proteção da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

Os vestígios da embarcação se encontram a uma profundidade de aproximadamente quatro mil metros, próximo de Newfoundland, no Canadá.  

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Com o anúncio da Unesco nesta quinta-feira, será possível proibir a destruição, pilhagem e venda de objetos do Titanic encontrados, como também tomar todas as medidas possíveis para apreender artefatos do transatlântico recuperados ilicitamente.

Fortalecer uma política de leitura como agenda estratégica para o desenvolvimento da América Latina e do Caribe é um dos objetivos do escritor Fabiano dos Santos Piúba, o primeiro brasileiro a ocupar uma das quatro subdiretorias do Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina e Caribe (Cerlalc) da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

Criado em 1971, o Cerlalc é responsável por estimular a leitura, a produção literária, a criação de bibliotecas e proteger a criação intelectual em toda a região – além de Espanha e Portugal.  Piúba, que chefiava a diretoria de Livro, Leitura e Literatura do Ministério da Cultura, assumiu no último dia 23 de fevereiro a Subdiretoria de Leitura, Escrita e Biblioteca do Cerlalc, em Bogotá, na Colômbia. O conselho do centro atualmente é presidido pelo representante brasileiro no órgão – o presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Galeno Amorim.

Além de oferecer assistência técnica para que os 21 países-membros desenvolvam políticas públicas de estímulo à leitura, o centro também realiza pesquisas e estudos que servem de subsídio aos governos e ao setor privado. Entre os exemplos de ações locais desenvolvidas com o apoio do Cerlalc estão um projeto para estimular a leitura entre jovens uruguaios que vivem em condições de vulnerabilidade social e o fortalecimento dos sistemas nacionais de bibliotecas públicas de países latino-americanos e caribenhos.

“Ao longo de seus 40 anos, o centro estabeleceu uma trajetória importante, apoiando os países-membros a formular e desenvolver políticas públicas voltadas ao desenvolvimento da leitura, do livro e de bibliotecas”, disse Piúba a Agência Brasil, citando o Plano Nacional do Livro e da Leitura, de 2005, como exemplo das iniciativas brasileiras desenvolvidas a partir da colaboração institucional com o Cerlalc.

Escritor, Piúba tem doutorado em educação pela Universidade Federal do Ceará e é mestre em história pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. Em 2006, quando coordenava o  setor de Políticas de Livros e Acervos da Secretaria de Cultura do Ceará, criou o projeto Agentes de Leitura. O programa, que emprega jovens para atuar como agentes culturais em comunidades de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), logo foi adotado pelo Ministério da Cultura.

Segundo Piúba, poucos países latino-americanos e caribenhos possuem uma política específica para o livro, leitura e bibliotecas. “As ações de estímulo à leitura não podem ser eventuais. Elas precisam ser institucionalizada por meio de leis, de uma política de Estado, de maneira a não ficarem ao sabor deste ou daquele governo”.

Para a presidenta do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, Sônia Machado Jardim, o convite a Piúba é um sinal de que, além da maior projeção internacional, o Brasil vem ocupando novos espaços. Para ela, a nomeação de um brasileiro pode possibilitar uma maior troca de informações a respeito das experiências de outros países.

“O Cerlalc tem uma grande importância por agregar e disponibilizar informações de toda a região sobre leitura e literatura, o que permite comparar a situação dos diversos países a partir de dados obtidos através de uma metodologia única.”

A presidenta da Câmara Brasileira do Livro, Karine Gonçalves Pansa, também considera a nomeação positiva para o Brasil. Segundo ela, embora receba pouca atenção da imprensa em geral, o Cerlalc desempenha um papel importante para o mercado editorial.

“Estamos sempre trabalhando em conjunto com o centro, obtendo orientação para a formulação de políticas e aplicação de pesquisas, por exemplo. A própria pesquisa Retratos da Leitura no Brasil é feita a partir da metodologia proposta pelo Cerlalc.”

A documentação Rede de informações e Contrainformação do Regime Militar no Brasil (1964-1985), que integra o acervo do Arquivo Nacional, recebeu o certificado internacional do Programa Memória do Mundo, da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

A certificação representa o reconhecimento dessa documentação como patrimônio da humanidade e foi entregue na última sexta-feira (2) ao Arquivo Nacional, em solenidade na Ilha Fiscal, na Baía de Guanabara, junto ao centro do Rio. Esta é a primeira vez que a instituição recebe da Unesco o registro em nível internacional.

O conjunto de documentos agora reconhecido pela Unesco incorpora acervos de órgãos centrais do antigo Sistema Nacional de Informações (SNI), atualmente sob a guarda do Arquivo Nacional, e de órgãos de informação das unidades da Federação, estes custodiados por arquivos estaduais ou por entidades. Esse conjunto de arquivos integra o Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil (1964-1985) – Memórias Reveladas, projeto do governo federal coordenado pelo Arquivo Nacional. O Memórias Reveladas serviu de base para a exposição Registros de uma Guerra Surda, exibida em abril deste ano na sede do órgão, no centro do Rio de Janeiro.

A Unesco também contemplou com o certificado de reconhecimento, no âmbito nacional, o Fundo Francisco Bhering – A Carta do Brasil ao Milionésimo, que reúne documentos cartográficos das primeiras décadas do século 20. “Essa documentação foi o ponto de partida para a construção da cartografia nacional nos moldes internacionais”, disse o supervisor de Documentação Cartográfica do Arquivo Nacional, José Luiz de Faria Santos.

Segundo ele, o engenheiro e professor Franciso Bhering, que dá nome ao fundo, foi o relator da comissão que, nos anos 1920, começou a construir a cartografia brasileira na escala 1:1.000.000, utilizada até hoje. São mapas de linhas telegráficas do Brasil e de países fronteiriços, ferrovias, urbanismo, estados e municípios brasileiros, hidrografia, terras indígenas, colonização e atividades bélicas.

Este é o quinto documento do acervo a obter o reconhecimento da Unesco no âmbito nacional, dentro do programa criado em 1992. Os demais são os conjuntos documentais Inconfidência em Minas – Levante de Tiradentes, Lei Áurea, Relações de Vapores SPMAF/SP-Santos e Agência Nacional: a Informação a Serviço do Estado, este último referente à agência de notícias antecessora da atual Agência Brasil.

Criado em 1992, o Programa Memória do Mundo da Unesco tem como objetivo preservar e difundir amplamente documentos, arquivos e bibliotecas de grande valor mundial, buscando impedir, assim, que o patrimônio da humanidade seja esquecido. Para isto, o programa reconhece documentos de significância para a memória coletiva dos povos do mundo, concedendo a eles registros nos âmbitos internacional, regional ou nacional.

A agência da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) admitiu nesta segunda-feira (31) a Palestina como membro pleno da entidade, numa votação ocorrida na assembleia geral da Unesco realizada em Paris. "A Assembleia Geral decidiu admitir a Palestina como membro da Unesco", diz a resolução adotada por 107 dos 193 países integrantes.

Legisladores norte-americanos ameaçaram reter cerca de US$ 80 milhões em recursos para a agência caso a Unesco aprovasse a filiação da Palestina.

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Autoridades norte-americanas se opuseram ao pedido palestinos na Unesco e disseram que a aprovação poderia prejudicar os esforços para a retomada das negociações de paz entre israelenses e palesitnos.

Os palestinos tentam se tornar membros plenos da Organização das Nações Unidas (ONU), mas como isso deve demorar algum tempo, eles pediram separadamente a entrada na Unesco. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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