Após duas derrotas no Campeonato Brasileiro da Série B, o Santa Cruz foi até a Arena das Dunas, em Natal, e venceu o América-RN. Placar magro: 1 a 0. Léo Gamalho marcou o único gol do jogo deste sábado (2) e fez o Tricolor subir duas posições, chegar e chegar à 11ª colocação, com 19 pontos. Ainda assim, não passou o Alvirrubro, que caiu, saiu de sétimo para décimo, mas tem 20 pontos.

Sérgio Guedes fez alterações na equipe para enfrentar o América-RN. Tirou o zagueiro Renan Fonseca e o volante Memo para as entradas de Marllon e Everton, respectivamente. Ainda contou com as voltas do meia Carlos Alberto e Pingo, para refazer a dupla de ataque com o centroavante Léo Gamalho. Foi a reformulação que o time coral precisava para ganhar consistência defensiva e velocidade de reação.

O Santa Cruz ganhou o jogo mesmo aos 32 minutos do primeiro tempo em uma jogada criada com quatro toques a partir do meio de campo. Danilo rolou para Carlos Alberto emendar de primeira na ponta direita. O lateral tricolor Tony chegou e fez o cruzamento para Léo Gamalho, livre, na entrada da pequena área. O centroavante cabeceou para baixo, na direita, com precisão, no contrapé do goleiro alvirrubro.

Festa e confusão na comemoração. Léo Gamalho, ao invés de festejar o gol, fez sinal de silêncio para a torcida alvirrubra com o dedo indicador na frente da boca. Os jogadores do Alvirrubro também não gostaram da atitude e partiram para o empurra-empurra contra o centroavante coral. Ninguém saiu machucado e o autor do tento do Santa Cruz foi punido com cartão amarelo. “Joguei no ABC-RN e a torcida do América-RN me xinga para caramba. Foi uma resposta”, explicou.

A ineficiência ofensiva do América-RN fez o técnico Oliveira Canindé apostar na substituição do homem de criação alvirrubro no intervalo de jogo. Saiu Jéferson, entrou Andrezinho. Mas pouco mudou, em relação ao primeiro tempo. O Tricolor se manteve fechado na defesa e impediu que o Mecão levasse perigo ao goleiro Tiago Cardoso.

Quem entrou em campo e deu mais qualidade ao jogo foi o meia coral Natan. Aos 28 minutos, fez boa jogada pela esquerda e deixou Léo Gamalho em condição de fazer o segundo gol da partida. Driblou o adversário e tocou para o centroavante, na marca do pênalti, tentar o chute e furar a bola. Foi a última boa chance. Enquanto o Tricolor se limitou à marcação, o Alvirrubro não conseguiu furar a defesa adversária.

Um pouco de paz para o Náutico até o Clássico das Emoções. Não que todos os problemas alvirrubros foram resolvidos, mas a vitória, nesta terça-feira (29), por 1 a 0, contra o Icasa-CE, na Arena Pernambuco dará mais tranquilidade. O gol de Marinho, aos 37 minutos do primeiro tempo, levou o Timbu para a 11º colocação, com 18 pontos. Por ora, a zona de rebaixamento é um fantasma que deixa de assustar. O Verdão do Cariri permanece em 15º, porém, pode cair na sequência da rodada.

O Timbu agora terá mais 11 dias para seguir organizando a casa. No dia 9 de agosto, às 16h20, no Arruda, enfrenta o Santa Cruz. Um dia antes, às 19h30, no Romeirão, o Icasa-CE recebe o América-MG.

Marinho justifica a titularidade

A torcida pedia Marinho como titular desde a volta da Copa do Mundo, no jogo contra o Boa Esporte. Porém, o técnico Sidney Moraes foi reticente. O escalou apenas diante do Sampaio Corrêa e no segundo tempo ante o Atlético-GO. Mas o baixo rendimento de Leleu não deu alternativas aos treinador. Era o momento de fazer o desejo da torcida e mandar a campo o camisa 7. E ele não decepcionou no primeiro tempo do confronto ante o Icasa-CE.

Mesmo em uma partida fraca tecnicamente e com muitos erros, o atacante se sobressaiu. Criou jogadas pelas pontas, driblou, chutou e fez um gol. O tento que deu a vitória parcial aconteceu aos 37 minutos. Marinho iniciou a jogada e soltou para Neilson encontrar Marcos Vinícius no meio da área. O meia pensou rápido e devolveu ao atacante finalizar colocado no canto de Fábio.

Antes disso, o Timbu penou para criar jogadas e até sofreu um certo perigo do Verdão do Cariri. Apenas após os 30 minutos é que a equipe de Sidney Moraes começou a colocar a bola no chão e trabalha-la. Entretanto, a defesa, mesmo com a entrada de Edivânio, segue falhando e levando dribles com extrema facilidade.

Timbu se segura após expulsão

O desespero do Icasa-CE em busca do empate, na volta do intervalo, deu espaços para o Náutico ampliar a vantagem. Na base do contra-ataque, foram pelo menos três oportunidades claras de marcar o segundo. Tadeu, Marinho e Marcos Vinícius desperdiçaram todas. E com o passar do tempo, como é de costume no Timbu, a equipe cansou e a saída de jogo já não acontecia mais com tanta velocidade.

Sidney Moraes observou essa deficiência e mudou. Saíram Marinho e Marcos Vinícius e entraram Leleu e Vinícius. Contudo, a tentativa de matar o jogo foi frustrada nos minutos finais pela expulsão de Paulinho. Com um jogador a menos, o treinador alvirrubro teve de reforçar a marcação com Luizinho Melo na vaga de Tadeu.  A equipe cearense lançou-se ao ataque, porém, de forma desorganizada. E embora tenha assustado, não chegou ao empate para o alívio dos alvirrubros.

FICHA DE JOGO

Náutico 1
Alessandro; Neílson, Edivânio, William Alves e Raí; Gilmak, Elicarlos, Paulinho, Marcos Vinícius (Vinícius) e Marinho (Leleu); Tadeu. Técnico: Sidney Moraes

Icasa-CE 0
Fábio; Paulo Henrique, Naylhor, Gilberto e Zé Carlos; Guídio, Foguinho, Dodó (Aelson) e Eliomar (Alan Mineiro); Vanger e Neilson (Núbio Flávio). Técnico: Leandro Sena

Local: Arena Pernambuco
Árbitro: Paulo Schleich Vollkopf (MS)
Assistentes: Cleriston Clay Barretos Rios (SE) e Leandro dos Santos Ruberdo (MS)
Gols: Marinho (37 do 1ºT)
Cartões amarelos: Marcos Vinícius e Paulinho (Náutico); Gilberto, Naylhor, Dodó e Guídio (Icasa)
Cartão vermelho: Paulinho (Náutico)
Público e renda: 1.860 / R$ 78.695,00

A retomada da Série B foi uma mistura de sentimentos para os alvirrubros. A felicidade, claro, foi pela vitória. Mas houve também a frustração pelo fraco futebol apresentado pelo Náutico na vitória por 1 a 0, nesta terça-feira (15), contra o Sampaio Corrêa, na Arena Pernambuco. Depois de 42 dias de intertemporada, o Timbu sofreu para conquistar os três pontos e em parte do jogo foi dominado pelo adversário. Por isso, o técnico Sidney Moraes ouviu as primeiras vaias no comando do time pernambucano

O questionado atacante Tadeu além de marcar o gol da vitória, aos 30 do primeiro tempo, foi um dos melhores em campo. O tento levou o Náutico aos 15 pontos na noa colocação Enquanto a equipe maranhense ficou no 16 na sétima posição.

Tadeu perde duas, mas acerta na terceira

O ritmo lento do início da partida demonstrava que os jogadores precisavam tirar a ferrugem para voltarem a ter ritmo de jogo. Foram 42 dias de pausa desde a parada para a Copa do Mundo. Ainda assim, o Sampaio Corrêa demonstrou mais organização tática e dominou o meio-campo em parte do primeiro tempo. Por consequência, foi quem criou as melhores oportunidades. Porém, com pouco perigo à meta do goleiro Alessandro.

O jogo só começou para o Náutico depois dos 16 minutos, quando Raí entrou no lugar de Roberto. O lateral esquerdo, em pouco tempo, criou duas jogadas que quase resultaram em gol. Tadeu desperdiçou ambas, mas aproveitou a terceira. Após escanteio, a defesa maranhense afastou mal, Willian Alves cabeceou da meia lua e Tadeu, livre, na pequena área, apenas triscou na bola para abrir o placar.

Náutico cai de rendimento e Sidney é vaiado

O técnico Sidney Moraes, no intervalo, pediu para o Náutico melhorar a transição do ataque para a defesa. No entanto, o time pareceu não ter entendido o recado do comandante. Com a pressão do Sampaio Corrêa, os alvirrubros apostaram nos contra-ataques, mas com pouca efetividade. A tentativa de sair em velocidade esbarrou nos passes errados ainda no setor central do campo.

Apesar das insistentes tentativas do time maranhense, a defesa alvirrubra conseguiu segurar o resultado. Nos minutos finais, o técnico Sidney Moraes colocou Gustavo Henrique na vaga de Paulinho e revoltou a torcida, que pedia Marinho. Os 6.464 alvirrubros vaiaram a substituição e chegaram a gritar ‘burro’ para o treinador. Apesar das críticas, a vitória foi conquistada, mesmo com um fraco futebol.

Próxima rodada

As duas equipes voltam a campo no próximo sábado (19). Os comandados de Sidney Moraes enfrentam o Boa Esporte, na Arena Pernambuco, às 21h. O Sampaio Corrêa vai a São Paulo pegar o Bragantino, nos mesmos dia e horário.

Ficha do jogo

Náutico 1

Alessandro; Rafael Cruz, Flávio, William Alves e Roberto (Raí); Gilmak, Paulinho (Gustavo Henrique), Elicarlos e Vinícius; Leleu (Neilson) e Tadeu. Técnico: Sidney Moraes

Sampaio Corrêa 0

Luis Muller; Toti (Hiltinho), Paulo Sérgio, Edmar e William Simões; Jonas, Márcio Diogo, Uilliam Correia (Edgard) e Eloir; William Paulista e Pimentinha (Waldir). Técnico: Flávio Araújo

Local: Arena Pernambuco
Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação (BA)
Assistentes: Adson Márcio Lopes Leal e Marcos Welb Rocha de Amorim (Ambos da BA)
Gols: Tadeu (30 do 1ºT)
Cartões amarelos: Paulinho (Náutico); William Simões e Jonas (Sampaio Corrêa)
Público e renda: 6.464 \ R$ 155.485,00

Não há mais um rubro-negro sequer engasgado com o Santa Cruz. Depois de perder três títulos consecutivos, o Sport se vingou com juros e correção. Eliminou o rival na semifinal da Copa do Nordeste e, agora, na mesma fase do Campeonato Pernambucano. Neste domingo (13), os rubro-negros venceram os tricolores por 1x0 no tempo normal e nos pênaltis por 5x3 se classificando a decisão do Estadual contra o Náutico.

O Clássico das Multidões foi polêmico, com gols anulados, discussões e muita reclamação com a arbitragem. O Sport atacou durante todo o tempo e o Santa Cruz só fez se defender. O castigo veio no gol de Leonardo, aos 42 minutos da etapa complementar. Nos pênaltis, apenas Carlos Alberto perdeu na cobrança defendida por Magrão. Na última, Neto Baiano chutou forte, Tiago Cardoso ainda tocou, mas a bola entrou.

O Campeonato Pernambucano será decidido nas próximas duas quartas-feiras. No dia 16, na Ilha do Retiro, às 22h, o Sport recebe o Náutico. Enquanto no dia 23, na Arena Pernambuco, o Timbu enfrenta o Leão no duelo que vai definir o Estadual.

Nervosismo à flor da pele no primeiro tempo
Um duelo tenso, nervoso e com muita discussão nos primeiros 45 minutos do clássico. Teve de quase tudo. Faltas duras, cartões amarelos para Neto Baiano, Renan Fonseca e Raul, reclamações, cera. Mas, faltou o principal: o gol. O Leão, com a necessidade de vencer nos tempo normal, pressionou todo tempo e teve as melhores oportunidades. Por outro lado, o Santa Cruz, com calma, entrou em campo para segurar o jogo na defesa. E só ir ao ataque na boa. E as duas equipes, juntas, a todo tempo reclamavam da arbitragem, muitas vezes até sem razão.

Com mais posse de bola durante todo o primeiro tempo, o Sport chegou perto de abrir o placar por duas vezes com Neto Baiano em cobranças de falta. Ambas pararam nas mãos de Tiago Cardoso. O camisa 1 ainda fez outra grande defesa no forte arremate de Patric. No entanto, a mais cristalina das oportunidades foi com Felipe Azevedo. O atacante recebeu o cruzamento e, livre na área, se jogou na bola, mas mandou pra fora.

Sem tanta pressa, o Tricolor, por muitas vezes, atrasou o próprio contra-ataque. Isso gerou reclamação do técnico Vica, que queria velocidade no momento de avançar. Por isso, o grande momento coral foi em chutes de fora da área. Aos 44, Memo mandou de longe e Magrão, de mão trocada, espalmou a bola que iria no ângulo.

Leonardo marca no final e leva decisão para os pênaltis
Tudo o que aconteceu no primeiro tempo, foi repetido na etapa complementar. Agora, incluindo as polêmicas. Aos 13 minutos, depois de falta cobrada na área, Ewerton Páscoa desviou de cabeça e marcou o gol rubro-negro. No entanto, o árbitro anulou marcando falta - não se sabe em Tiago Cardoso ou Everton Sena.  Os jogadores do Sport em campo e a torcida nas arquibancadas se revoltaram e reclamaram muito. Porém, Sebastião Rufino Filho manteve a decisão.

Aos 20, mais bronca e confusão. Neto Baiano, em impedimento, completou para o fundo das redes. O bandeirinha anulou outra vez e os reservas foram para cima dele. No tumulto, Érico Júnior foi punido com cartão amarelo. A pressão leonina seguiu, afinal, era necessário um gol para levar a decisão para os pênaltis. O Santa Cruz apenas se defendia e quanto tinha a bola chuva para frente. Isolado, Léo Gamalho pouco conseguia fazer.

A pressão só surtiu efeito nos minutos finais e a Ilha do Retiro explodiu em emoção. Após cobrança de falta na área, o atacante Leonardo, que entrou no lugar de Aílton, completou para o gol e abriu o placar. Levando assim a decisão para a vaga na final nos pênaltis.

Magrão pega pênalti de Carlos Alberto e Neto Baiano fecha a conta e a vitória
Depois de muita polêmica para saber em qual lado seriam realizadas as cobranças, o Sport saiu na frente com Leonardo. Léo Gamalho empatou e Renan Oliveira fez 2x1. Renatinho, com chute no meio, deixou tudo igual. Em seguida, Patric mandou forte para o fundo das redes. Na terceira cobrança coral, Carlos Alberto mandou no canto direito e Magrão pegou. Sandro Manoel ainda deu esperanças aos tricolores, mas Neto Baiano cobrou a última e classificou o Leão.

Ficha do jogo

Sport 1 (5)
Magrão; Patric, Ferron, Durval e Renê; Ewerton Páscoa, Rodrigo Mancha, Wendel (Renan Oliveira), Aílton (Leonardo) e Felipe Azevedo (Bruninho); Neto Baiano. Técnico: Eduardo Baptista

Santa Cruz 0 (3)
Tiago Cardoso; Oziel, Everton Sena, Renan Fonseca e Zeca; Sandro Manoel, Luciano Sorriso (Everton), Memo e Raul (Carlos Alberto); Flávio Caça-Rato (Renatinho) e Léo Gramalho. Técnico: Vica

Local: Ilha do Retiro (Recife)
Árbitro: Sebastião Rufino Filho
Assistentes: Clovis Amaral e Charles Rosas
Gols: Leonardo (aos 42 do 2ºT)
Cartões amarelos: Neto Baiano, Érico Júnior, Bruninho e Aílton (Sport); Raul, Luciano Sorriso, Oziel, Flávio Caça-Rato e Renan Fonseca (Santa Cruz)
Público e renda: 23.721 \ R$ 490.260,00

Completamente focado no Campeonato Pernambucano, o Santa Cruz viajou até o Estádio Presidente Médici, em Itabaina-SE, com o time reserva. O técnico Vica aproveitou o confronto contra o Lagarto-SE para dar ritmo a aos jogadores corais. E de quebra ainda conquistou a vitória na estreia da Copa do Brasil, nesta quarta (9). O único gol da partida foi marcado pelo meio-campista Carlos Alberto.

Por conta do placar, os tricolores não conseguiram eliminar o jogo da volta. O segundo duelo entre Santa Cruz e Lagarto está marcado para o dia 30 deste mês de março, no estádio do Arruda. No próximo domingo (13), a equipe comandada pelo técnico Vica enfrentará o Sport, na Ilha do Retiro, pela semifinal do Campeonato Pernambucano.

Não é porque o Tricolor entrou com a equipe reserva que iria dar bobeira para o Lagarto-SE. A equipe comandada por Vica insistiu pela direita com o lateral Nininho. Entretanto, a zaga sergipana espanou todas as chances. O Santa Cruz mudou o lado. Em cruzamento de Panda, da esquerda, Carlos Alberto Cabeceou a meia-altura e marcou o primeiro tento coral: 1x0.

O placar de 1x0 já era o suficiente para o Santa Cruz. Na primeira etapa, o Tricolor pareceu se poupar. Quase não criou grandes oportunidades e deu liberdade para o Lagarto. Ainda assim, a equipe sergipana pouco ofendeu a defesa coral.

No segundo tempo, o técnico Vica ainda tirou os principais jogadores. Carlos Alberto deu lugar a Pingo, Renatinho saiu para a entrada de Jefferson Maranhão e Adílson saiu para o lugar de Reniel. Só piorou a qualidade da partida. Já que a equipe coral sequer demonstrou entrosamento. Mas, garantiu o resultado e, agora, precisa apenas de um empate no Arruda para passar de fase nesta Copa do Brasil. 

Ficha de jogo

Lagarto 0

Santos; Welton, Valter e Bahia; Nequinha, Fernando (Kemerson), Dedeco, Da Mata (Brasão) e Índio; Jucimar e Nádson (Gabriel).Técnico: Pedro Mendes

Santa Cruz 1

Fred; Nininho, Vágner, Renato Camilo e Panda; Éverton Hora, Jonatha, Carlos Alberto (Pingo) e Renatinho (Jefferson Maranhão); Adílson (Reniel) e Betinho. Técnico: Vica

Local: Estádio Presidente Médici

Árbitro: José Reinaldo Figueiredo da Silva Filho (AL)

Assistentes: Adeilton Guimarães da Hora e Thales Augusto Monteiro (ambos de AL)

Cartões amarelos: Bahia – LAGARTO; 

Gols:  Carlos Alberto (11 do 1ºT)