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Depois de empatar sem gols em La Bombonera, o Palmeiras precisa de uma vitória simples sobre o Boca Juniors nesta quinta-feira, no Allianz Parque, para se classificar à final da Copa Libertadores. Além de um adversário forte e com tradição no torneio continental, o time de Abel Ferreira terá de superar o experiente goleiro Sergio Romero se quiser avançar à decisão. Especialista em pegar pênaltis, o goleiro é um dos trunfos da equipe de Buenos Aires caso a vaga seja definida na marca da cal. A possibilidade existe, basta um novo empate.

Depois de fazer carreira na Europa, Romero assinou com o Boca em agosto do ano passado. De lá para cá, defendeu dez das 19 cobranças de pênalti contra o time argentino, um aproveitamento acima de 50% debaixo da trave. Foram quatro defesas em sete batidas no tempo regulamentar, e seis em 12 cobranças na disputa dos tiros livres. O levantamento é do canal argentino TyC Sports.

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Nesta edição da Copa Libertadores, Romero garantiu a classificação do Boca nas oitavas de final, contra o Nacional-URU, e nas quartas, diante do Racing-ARG, defendendo duas cobranças em cada uma das disputas. Recentemente, ele também pegou duas batidas contra o Almagro e colocou o Boca na quartas de final da Copa Argentina.

Aos 36 anos, o goleiro de 1,92m disputou as Copas do Mundo de 2010, na África do Sul, e de 2014, no Brasil. Foi titular da meta argentina - no Mundial disputado no Brasil, ele pegou dois pênaltis na semifinal contra a Holanda. Esteve cotado para disputar o torneio da Fifa também 2018, na Rússia, mas acabou ficando fora por lesão. Revelado pelo Racing, Romero acumula passagens por Manchester United, Monaco, Sampdoria, Venezia e AZ Alkmaar.

Ele também causou polêmica ao ironizar o gramado sintético do Allianz Parque antes da partida desta quinta. Após o empate na Argentina sem gols, o goleiro não poupou críticas e afirmou que o campo artificial do time brasileiro não deveria ter seu uso permitido pelas entidades de futebol internacional.

"Me preocupa simplesmente que o gramado é sintético, que não é natural. É um pouco raro que, a esta altura, joguemos contra um time que tenha campo sintético. A Conmebol ou a Fifa deveria dizer 'híbrido ou natural', porque isso é futebol. Gramado sintético é para hóquei. Temos de pensar em fazer uma boa partida, ganhar o jogo. Se não ganhar, avançar nos pênaltis. Temos de pensar nos 90 minutos", disse.

O duelo de volta entre Palmeiras e Boca Juniors acontece nesta quinta-feira, dia 5, às 21h30 (horário de Brasília). A partida terá transmissão ao vivo pelos canais ESPN (TV fechada) e Star+ (streaming).

A International Football Association Board (Ifab), órgão responsável por regulamentar as regras do futebol, vai fazer uma reunião no próximo final de semana, em Londres, para discutir alterações no esporte, com o aval do conselho da Fifa. Entre os temas a serem debatidos, está o fim dos 90 minutos e a possibilidade de o relógio parar quando a bola sair de campo.

Segundo o jornal espanhol Marca, a Fifa está insatisfeita com o tempo de bola rolando nos últimos anos. O presidente da entidade, Gianni Infantino, iniciou as discussões por causa da perda de minutagem durante as partidas. É possível que a partir de 2024 o tempo de jogo seja encurtado, em relação aos originais 90 minutos, e que o cronômetro seja parado toda vez que a bola não estiver em disputa.

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As tradicionais comemorações de gol devem começar ser levadas em consideração pela arbitragem ao definir os acréscimos de cada partida a partir do dia 30 de junho, quando se inicia a temporada 2023/2024. Em alguns casos, as celebrações chegam a consumir mais de um minuto do tempo de jogo.

IMPEDIMENTO

A regra do impedimento deve entrar novamente em discussão. Arsene Wenger, ex-treinador do Arsenal e diretor de desenvolvimento da Fifa, defende que para um jogador estar em posição irregular todo o seu corpo deve estar adiantado em relação ao defensor. Dessa forma, a alteração permitiria que o atacante tenha algumas partes do seu corpo à frente do último marcador. A ideia é de beneficiar os ataques em lances que antes seriam anulados.

'CATIMBA' EM PÊNALTIS

Outra alteração prevista para a temporada 2023/2024 é a punição aos goleiros que atrasarem eventuais cobranças de pênalti do adversário. Com a nova medida, os arqueiros devem ser advertidos com cartão.

A mudança teve como pivô o argentino Emiliano Martínez, eleito nesta segunda-feira, no o prêmio Fifa The Best, como o melhor do mundo na posição. Na final da Copa do Mundo, o jogador atrapalhou os cobradores da França, ao retardar a cobrança e os provocando, física e verbalmente.

A Ifab já havia alterado as regras para os goleiros durante os tiros livres na marca da cal em junho do ano passado. À época, ficou decidido que os goleiros devem ficar com um pé em contato direto com a risca do gol no momento da batida, ou seja, proibidos de ficar "dançando" sobre a linha. A mudança aconteceu após a atuação do goleiro australiano Andrew Redmayne, que usou a tática na repescagem com o Peru por uma vaga na Copa.

A seleção de Marrocos superou nesta terça-feira (6) a Espanha nos pênaltis e avançou para as quartas de final da Copa do Mundo do Catar pela primeira vez em sua história.

Com uma boa marcação, os marroquinos conseguiram deixar a partida equilibrada e até criaram chances para vencer no tempo normal, mas não foram efetivos nas finalizações.

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Após o tempo regulamentar e uma prorrogação sem gols, a seleção africana despachou a campeã mundial com três gols marcados nos pênaltis. O goleiro Bono foi o principal destaque ao defender duas cobranças espanholas.

Com a vitória, a seleção africana é a quarta a atingir esse feito, igualando Camarões (1990), Senegal (2002) e Gana (2010). Agora, os marroquinos vão enfrentar o vencedor da partida entre Portugal e Suíça, que acontece ainda hoje, Às 16h (horário de Brasília), no estádio Al Thumama.

Da ANSA

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Abel Ferreira preferiu não ver as cobranças de pênaltis que colocaram o Palmeiras em mais uma semifinal da Copa Libertadores. Nervoso, o treinador tem por hábito não assistir esse tipo de disputa. Repetiu o costume na noite desta quarta-feira (10), mas viu, enfim, seu time quebrar a maldição da marca da cal com seis batidas perfeitas e eliminar o Atlético Mineiro.

O português desceu ao vestiário e não viu Raphael Veiga, Gustavo Gómez, Zé Rafael, Piquerez, Rony e Murilo concluírem com competência as suas cobranças. Também não assistiu a Weverton defender a batida de Rubens. "Fui pra baixo, ouvi minha música e disse: qualquer que seja o resultado vou agradecer e seguir meu caminho", contou o treinador.

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Ele revelou uma espécie de premonição. Disse que nem mesmo as duas expulsões de Danilo e Gustavo Scarpa abalaram sua fé de que o time, iria, enfim, vencer uma disputa de pênaltis, algo que não havia acontecido sob o seu comando. A última vez que a equipe ganhara um duelo da marca da cal tinha sido na decisão do Paulistão de 2020 em cima do Corinthians, meses antes de o português desembarcar no Brasil.

"Os pênaltis são competência e não conheço uma equipe que perde sempre e outra que ganhe sempre. Um dia iríamos ganhar. Hoje eu disse antes: vai ter que ser hoje, por todo o contexto. Menos um, menos dois, tinha que ser hoje", justificou Abel, que ganhou a primeira disputa por pênaltis em seis que disputou.

O treinador enalteceu a força mental da equipe como atributo fundamental para a classificação, já que a equipe teve de permanecer concentrada na adversidade, e se adaptando a um cenário diferente de tudo o que havia sido combinado taticamente devido às expulsões de Danilo e Scarpa.

"Eu senti a equipe muito organizada. Ficamos com três no meio campo e ninguém na frente. Eu vi espírito da equipe. Hoje, o que esses jogadores mostraram aqui foi equilíbrio. Somos uma equipe equilibrada", comentou o técnico.

Depois de cinco derrotas seguidas em decisões de pênaltis, os jogadores estavam pressionados. Mas um comentário de Abel amenizou a pressão e deixou os atletas mais serenos antes das cobranças.

"O Abel falou uma coisa que marcou muito. Não deixar a cabeça atrapalhar o que o corpo sabe fazer. A gente deixou o corpo fazer o que sabe, que é jogar futebol em alto nível", contou o goleiro Weverton.

A Internacional Board, responsável pelas regras do futebol, parece não ter gostado nada da postura de Andrew Redmayne na disputa por pênaltis que garantiu a Austrália na Copa do Mundo e resolver modificar o regulamento nos tiros livres. Agora, os goleiros terão de ficar com um pé em contato direto com a risca do gol, ou seja, proibidos de ficar "dançando" sobre a linha como o australiano fez diante dos peruanos.

Redmayne entrou no fim da prorrogação da repescagem para a Copa do Mundo contra o Peru somente para as penalidades. Com sua saltitante dança de um lado para o outro antes das cobranças rivais, fez Advíncula bater na trave e ainda defendeu a cobrança decisiva de Valera. A atitude não será mais permitida nas competições oficiais de acordo com comunicado da Internacional Board.

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"No momento da cobrança de pênalti, o goleiro deve ter pelo menos parte de um pé em contato direto com a linha do gol, não atrás da linha no momento em que o batedor chuta a bola", é a nova norma da Internacional Board. O novo texto já está no seu caderno de regras.

A entidade explicou a mudança que foi realizada para não beneficiar o defensor. "Anteriormente, o goleiro tinha que ter pelo menos parte de um pé tocando ou pisando na linha do gol no momento da execução de uma penalidade máxima", explicou. Ou seja, quando fica saltitando, o goleiro apenas resvala na risca e pode pisar para trás da linha, ganhando impulso.

"O texto foi reformulado para evitar penalizar essa posição. Para explicar essa modificação, destaca-se que o espírito da regra incentiva o goleiro a posicionar os dois pés em contato direto com a linha do gol ou diretamente acima dele até que a penalidade máxima seja executada. Em outras palavras, o goleiro não pode estar na frente ou atrás da linha."

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O clássico entre Paysandu e Tuna volta a decidir o título do Campeonato Paraense após 19 anos. A última quarta-feira (12) foi decisiva no Parazão. Na Curuzu, o Paysandu empatou com o Castanhal por 1 a 1 e garantiu a vaga na final nos pênaltis. O mesmo aconteceu no Baenão. Depois de empate também por 1 a 1 no tempo normal, a Tuna despachou o Remo nas penalidades, garantindo uma vaga na final do estadual.

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As datas dos jogos da final já estão definidas. Paysandu e Tuna se enfrentam nos próximos dois domingos. Dia 16, a partida será no estádio do Souza. Com a melhor campanha, o Paysandu decidirá na Curuzu, no dia 23 de maio.

Remo e Castanhal disputarão o terceiro lugar, valendo uma vaga na Copa do Brasil 2022, nos próximos dois sábados. A primeira partida será no dia 15, no estádio Modelão, em Castanhal. No dia 22, o jogo será no Baenão.

Paysandu x Castanhal

O primeiro gol do jogo só saiu no segundo tempo. Aos 5 minutos, Cabecinha tentou sair jogando na entrada da área do Castanhal. Ari Moura roubou a bola, chutou forte de fora da área e abriu o placar na Curuzu. Paysandu 1 a 0.

Dez minutos depois, empate do Castanhal. Samuel tentou o passe, Ari Moura interceptou, Bruno Colaço não conseguiu fazer o corte e a bola sobrou para Fidélis bater de primeira e empatar o jogo.

Ainda na metade da etapa final, Denilson fez falta em Gui Campana, levou o segundo amarelo e foi expulso. Paysandu com um a menos.

Nos acréssimos, aos 46 minutos, Ari Moura tentou passar por Pecel, que colocou a mão na bola dentro da área. Pênalti para o Paysanud. Nicolas pediu para bater e chutou a bola no travessão. Fim de jogo e decisão foi para os pênaltis.

Fidélis começou as cobranças marcando para o Castanhal. Nicolas empatou para o Paysandu. Pecel chutou por cima da trave e desperdiçou a cobrança do Japiim. Ratinho fez 2 a 1 Paysandu. Canga fez o segundo do Castanhal, enquanto Jhonnatan colocou o Papão novamente à frente. O goleiro Victor Souza defendeu a quarta cobrança do Castanhal no chute de Cabecinha. Perema garantiu o Papão na final. Placar das penalidades: Paysandu 4 a 2 Castanhal.

Análise 

“Eu respeito muito a equipe do Castanhal, como respeitamos todas as equipes, mas quandos tivemos um jogador a menos, eles criaram algumas oportunidades. O Castanhal teve cinco finalizações, uma no gol. Nós tivemos 20 finalizações. Então o Paysandu foi muito superior e criou muito para isso. Com um a menos nos expomos mais, mas o Paysandu teve inteligência. Foi importante manter a serenidade”, afirmou o técnico bicolor Itamar Schulle.

Remo x Tuna

Em clássico agitado e cheio de amoções, a Tuna saiu com a classificação, mas foi o Remo que abriu o placar. Marlon tabelou com Felipe Gedoz, chutou cruzado, o zagueiro Dedé tentou afastar mas marcou contra. Remo 1 a 0. Houve muita reclamação dos jogadores cruzmaltinos, pois no lance Léo Rosa trombou com o árbitro e, como ele estava na marcação de Marlon, acabou deixando o lateral azulino livre.

A Tuna só empatou aos 39 do segundo tempo. Na cobrança de escanteio, Dedé subiu mais que todo mundo e marcou para a Águia Gurreira. Agora foi a vez dos azulinos reclamarem, pois o goleiro Vinícius saiu para defender mas se chocou com Alexandre Pinho. Os remistas queriam a falta no arqueiro. O placar se manteve até o fim e a decisão da vaga foi para os pênaltis.

Renan Gorne marcou o primeiro do Remo. Léo Rosa chutou por cima do gol e desperdiçou para a Tuna. Na segunda cobrança, Renan Oliveira bateu no canto direito e Gabriel Bubniack fez a defesa. Renan empatou para a Tuna. Na terceira cobrança, Marlon marcou para o Remo e Kauê para a Tuna. Na quarta cobrança, Vinícius Kiss deixou o Leão na frente novamente, mas Lukinha empatou. Quinta cobrança, Gedoz marcou para o Remo e Paulo Rangel para a Tuna. As primeiras cinco cobranças terminaram 4 a 4 e começaram as alternadas. Jansen colocou o Remo na frente de novo, porém Alexandre Pinho também marcou. Erick Flores chutou no canto direito e o goleiro tunante fez a defesa. Vinícius pulou para o lado direito e Lineker bateu na esquerda, colocando a Tuna na final do Parazão. Placar nas pênalidades: Remo 5 a 6 Tuna.

Análise 

Na coletiva após o jogo, o técnico do Remo, Paulo Bonamigo, se mostrava abatido e definiu o resultado como “frustrante”. “É triste porque uma equipe com a campanha que faz, um número de pontos que fez, a campanha invicta, não perdeu nenhuma partida, sair na hora da parte final da competição, evidente que é muito frustrante, é triste. Queríamos pedir desculpa ao torcedor remista por essa eliminação, porque esse grupo, comissão técnica, diretoria, todos extremamente comprometidos e concentrados para buscar recuperar a hegemonia do futebol paraense. Mas foi uma noite que não tivemos tão bem e o adversário foi valente”, comentou o azulino.

“Esse grupo merece. Todos os dias, o trabalho bem executado, o pessoal levando a sério. Conseguimos fazer um bom jogo, um jogo consistente. Deus me abençoou nos pênaltis. E estamos na final”, comentou o goleiro Gabriel Bubniack muito emocionado com a classificação da Tuna Luso à final.

Fichas técnicas

COMPETIÇÃO: Campeonato Paraense 2021 – Semifinal – Jogo de volta.

DATA: 12/05/2021

JOGO: Paysandu x Castanhal

LOCAL: Estádio Curuzu, Belém-PA.

ÁRBITRO: Marco José Soares de Almeida

ASSISTENTES: Luis Diego Nascimento Lopes e Acácio Menezes

PAYSANDU: Victor Souza; Israel, Perema, Yan (Jhonnatan), Bruno Collaço (Diego Matos); Denilson, Paulinho (Elyéser) e Ratinho; Robinho (Ari Moura), Marlon (Alisson) e Nicolas. Técnico: Itamar Schulle.

CASTANHAL: Axel Lopes; Magnum (Daelson), Guilherme (Lucão), Cleberson e Lucas (Cabecinha); Samuel, Lyncoln (Fidélis), Gui Campana e William Fazendinha (Marcos); Pecel e Canga. Técnico: Cacaio.

CARTÕES AMARELOS: Paulinho, Denilson, Nicolas, Pecel, Guilherme e Fidélis.

CARTÃO VERMELHO: Denilson e Cacaio.

GOLS: Ari Moura 5’ 2T e Fidélis 15’ 2T.

JOGO: Remo x Tuna Luso

LOCAL: Estádio Baenão, Belém-PA.

ÁRBITRO: Djonaltan Costa Araújo

ASSISTENTES: José Ricardo Guimarães Coimbra e Rafael Bastos Cardoso

REMO: Vinícius; Wellington Silva (Thiago Ennes), Fredson, Rafael Jansen e Marlon; Uchôa, Lucas Siqueira (Vinícius Kiss), Gedoz; Lucas Tocantins (Erick Flores), Dioguinho (Renan Oliveira) e Edson Cariús (Renan Gorne). Técnico: Paulo Bonamigo.

TUNA: Gabriel; Léo Rosa, Dedé, Renan e Felipe (Alexandre Pinho); Wellington Pará (Kauê), Neto (Lineker), Lukinha; Arthur (Bambelo), Fabinho (Pedrinho), Paulo Rangel. Técnico: Robson Melo.

CARTÕES AMARELOS: Edson Cariús, Léo Rosa, Felipe e Wellington Pará.

GOLS: Dedé (contra) 11’ 1T (Remo) e Dedé 39’ 2T (Tuna)

Por Bruno Chaves.

 

O responsável pela classificação do Santa Cruz-PE para a próxima fase da Copa São Paulo de Futebol Junior 2020, a Copinha, tem nome: Rokenedy. Após empate em 1x1 no jogo eliminatório válido pela segunda fase do torneio contra o Operário-PR, o goleiro tricolor foi decisivo ao defender três cobranças de pênalti na tarde deste domingo (12), no Estádio Antônio Soares de Oliveira, em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo.

A partida começou movimentada com o Santinha tomando a iniciativa do jogo. Logo nos dois minutos do primeiro tempo, o lateral-direito Rodrigo, do Fantasma Pontagrossense, foi punido com cartão amarelo após falta dura em Cardoso na meia-direita. Na cobrança, o zagueiro Igor tentou de voleio e na bola rebatida, o Santa pediu pênalti não marcado pelo árbitro Tarciano José Lima.

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Com bom volume de jogo, o Santa Cruz-PE teve as melhores oportunidades de abrir o placar, mas foi o Operário-PR quem inaugurou o marcador. Aos 19 minutos, após cobrança de falta, uma boa trama pela direita e a bola alçada na área teve toque de Douglas e conclusão do atacante Alemão. Operário-PR 1x0.

Além de ter sofrido o gol, o tricolor pernambucano teve duas baixas por lesão no primeiro tempo. Aos cinco minutos, o meia Cardoso teve que ser substituído por Sousa. Já na marca dos 30, o lateral Rodrigo sentiu a coxa e saiu para a entrada de Paulo Victor. Mesmo perdendo dois titulares, o Santinha continuou impondo seu jogo e a solução veio com a velocidade do atacante Felipe Almeida.

Aos 39 minutos do primeiro tempo, escanteio para o Santa Cruz com subida do zagueiro Igor e excelente defesa do goleiro Fabricio depois do toque de cabeça. Na sequência da jogada, o meio campista Douglas, do Operário-PR, perdeu a bola, e o Santa aproveitou o contra-ataque. O veloz Felipe Almeida entrou na área, driblou o zagueiro e tocou na saída do goleiro para fazer um belo gol e empatar a peleja.

O segundo tempo começou sem a mesma movimentação do primeiro, mas era dominada pelos  paranaenses que tiveram ao menos três chances claras de desempatar o jogo. A Cobra Coral só teve duas  boas jogadas com Felipe Almeida aos quatro e aos 25 minutos. O jogo seguiu morno e só foi ganhar emoção na decisão por pênaltis.

Foi quando a estrela do goleiro tricolor brilhou. Logo na primeira cobrança executada por Alemão, defesa do arqueiro coral. O capitão André colocou o Santa Cruz-PE em vantagem na batida firme de pé direito. Na segunda cobrança, o Fantasma empatou com Gabriel e o zagueiro tricolor Edmilson bateu para fora. Na terceira cobrança, Petric fez para os paranaenses, e Igor para os pernambucanos. A partir daí, só deu Rokenedy. O guarda-redes defendeu a quarta penalidade, e Jadison acertou o alvo recolocando o Santinha em vantagem. Na batida do meia Léo para o alvinegro de Ponta Grossa, o goleirão espalmou a bola para longe e assegurou a classificação do Santa para a próxima fase da Copinha 2020.

O adversário do Santa Cruz sairá do duelo entre São Paulo e Flamengo de Guarulhos que jogam logo mais, às 21h em São Bernardo do Campo, região do ABC Paulista.

Por Alex Dinarte

A Ferroviária-SP é campeã do Campeonato Brasileiro Feminino A1. Neste domingo (29), as Guerreiras Grenás enfrentam o Corinthians, no Parque São Jorge, empataram em 0 a 0 no tempo normal e garantiram o troféu nas cobranças de pênaltis, com vitória por 4 a 2. Destaque para a goleira Luciana, que fez ótimas defesas ao longo do jogo e ainda pegou uma das batidas na decisão por penalidades.

Na campanha campeã, a Ferroviária disputou 21 jogos, somando sete vitórias, nove empates e cinco derrotas. As Guerreiras Grenás balançaram as redes 27 vezes e sofreram 14 gols. É o segundo título da Ferrinha, que também conquistou o Brasileirão em 2014.

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 O jogo

Assim como no jogo de ida entre as equipes, que empataram em 1 a 1, Corinthians e Ferroviária fizeram um primeiro tempo bem estudado no Parque São Jorge. No entanto, o Timão pressionou mais e criou pelo menos quatro chances claras de abrir o marcador. Primeiro, aos quatro minutos, quando Pardal finalizou de cabeça e acertou o travessão. Depois, aos 22, Gabi Zanotti deu bom passe para Milene, que acabou chutando em cima da goleira Luciana. Victória e Tamires também levaram perigo, mas bateram para fora do gol. Do lado da Ferrinha, a melhor oportunidade foi aos 29 minutos, quando Aline Milene recebeu dentro da área, se livrou de duas adversárias, e ficou cara a cara com Lelê, que fez a defesa.

Na volta do intervalo, o Corinthians passou a pressionar mais, enquanto a Ferroviária apostou em boa linha defensiva. Logo aos três minutos, Giovanna Crivelari recebeu na grande área e mandou de cabeça, quase colocando o Timão na frente. Aos oito, Millene invadiu a área e finalizou com perigo, mas viu Luciana fazer a defesa. Tamires e Millene, em duas oportunidades, ainda tiveram mais chances claras de gol, mas sem acertar a pontaria. A Ferrinha, que se fechou em seu campo de defesa, não ofereceu perigo no segundo tempo e segurou o empate sem gols, que levou a grande decisão para os pênaltis.

Nas cobranças, a Ferroviária converteu com Luana, Aline Milene, Andreia e Jéssica. Do lado do Corinthians, Victória e Gabi Zanotti marcaram, enquanto Tamires parou na defesa de Luciana, e Ingrid chutou para fora. Final: 4 a 2 para as Guerreiras Grenás, campeãs do Brasileiro Feminino A1 de 2019.

Do site da CBF

O Brasil está na semifinal da Copa América 2019. Nesta quinta-feira (27), após 90 minutos de muita insistência tentando furar o bloqueio do Paraguai, na Arena do Grêmio, a Seleção Brasileira avançou ao empatar em 0 a 0 no tempo normal e vencer por 4 a 3 nos pênaltis. Alisson fez ótima defesa na cobrança de Gustavo Gómez, enquanto Willian, Marquinhos, Philippe Coutinho e Gabriel Jesus converteram para a Canarinho. A seleção quebrou a escrita de derrota nos pênaltis para os paraguaios, que havia acontecido nas duas últimas vezes em que se encontraram.

Classificado, o Brasil agora espera a definição de seu adversário na próxima fase da competição, que sairá do confronto entre Venezuela e Argentina. O jogo será nesta sexta-feira (28), às 16h, no Maracanã.

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A semifinal será na próxima terça-feira (2), no Mineirão, em Belo Horizonte.

O jogo

Dominando as ações da partida, a Seleção Brasileira ficou perto de abrir o placar logo aos três minutos de bola rolando. Everton trabalhou com Daniel Alves pelo meio, que puxou ótimo contra-ataque e rolou para Firmino, que dominou e finalizou para a defesa de Gatito Fernández. Com maior posse de bola, o Brasil foi buscando opções diante da forte marcação paraguaia, principalmente em cima de Arthur e Everton. Outra boa tentativa de furar o bloqueio adversário saiu aos 22 minutos, quando Philippe Coutinho roubou a bola e passou para Firmino, dentro da área, que acabou vendo o goleiro ficar com a bola. Na única chance criada pelos paraguaios, Derlis Gonzáles recebeu cruzamento da esquerda e chutou forte, vendo Alisson fazer uma excelente defesa. Antes do fim do primeiro tempo, Filipe Luís deu bom passe para Coutinho, na esquerda, que bateu de canhota e foi parado em Gatito.

Na volta do intervalo, a Canarinho seguiu firme na tentativa de furar o bloqueio do Paraguai, que permaneceu atuando de forma compacta e fechando os espaços. A primeira finalização foi com Coutinho, aos quatro minutos, que chutou fraco e viu o goleiro adversário fazer a defesa com tranquilidade. Depois, aos sete, Arthur recebeu na direita e chutou no canto, mas para fora. Aos 14, Daniel Alves cobrou falta da entrada da área, e Gatito fez a defesa. O goleiro ainda pegou mais duas ótimas finalizações do Brasil. Aos 24, Arthur chutou colocado, e o camisa 12 espalmou. Depois, aos 42, Coutinho cobrou falta da esquerda, e o goleiro fez boa defesa na cabeçada de Alex Sandro. Outra ótima chance da Seleção foi aos 44, quando Willian tabelou com Firmino e finalizou de canhota, mas a bola bateu no pé da trave e não entrou.

Com o insistente 0 a 0 no placar, a decisão foi para os pênaltis, onde a vaga foi confirmada para o Brasil. Alisson voou no canto esquerdo para pegar a primeira cobrança de Gustavo Gómez. Derlis Gonzáles e Firmino chutaram para fora. E Willian, Marquinhos, Philippe Coutinho e Gabriel Jesus converteram para a Canarinho, que venceu por 4 a 3.

Com informações do site da CBF. Foto: Jeferson Guarese/AFP

Ter de encontrar o Paraguai nas quartas de final da Copa América, quinta-feira (27), em Porto Alegre, faz o Brasil relembrar os dois últimos encontros com o rival nesta fase da competição e temer os pênaltis. A seleção foi eliminada pelo adversário em 2011 e 2015 após perder seis cobranças nesses duelos, um aproveitamento muito ruim e que preocupa o time atual.

Nesta fase do torneio, as partidas serão decididas nos pênaltis se houver empate no tempo normal. Só haverá prorrogação a partir da semifinal. Por isso, o Brasil está atento à possibilidade de o Paraguai jogar na defesa e tentar levar a definição para as cobranças, fundamento bastante praticado nos treinamentos da equipe brasileira em Porto Alegre e outras cidades e motivo de atenção de Tite.

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Apesar da importância dos jogadores em seus clubes, nenhum deles é o batedor oficial. Philippe Coutinho, por exemplo, fez quatro gols de pênalti na última temporada pelo Barcelona, mas só tem a chance de cobrar quando Messi não está em campo. O mesmo ocorre com Gabriel Jesus. Manchester City tem o argentino Agüero como cobrador. O brasileiro, ainda assim, marcou quatro vezes pelo time. Porém, ele perdeu pênalti contra o Peru, no último sábado.

"A gente sempre bate cinco ou seis pênaltis depois dos treinos. Isso é importante para te dar confiança", afirmou Coutinho. O jogador converteu nesta Copa América a cobrança diante da Bolívia, na abertura. "Temos vários batedores bons. O Gabriel, o Firmino e o Richarlison também batem bem", completou.

Por outro lado, o goleiro Alisson vive grande fase na carreira. O jogador do Liverpool passou 27 dos 51 jogos da última temporada sem sofrer gols e acabou premiado como o melhor da posição no Campeonato Inglês. Nas últimas sete partidas disputadas, ele não foi vazado.

A vitória no tempo regulamentar do Náutico sobre o Sport neste domingo (21) na Ilha do Retiro levou a decisão para as cobranças de grandes penalidades. A equipe rubro-negra saiu vitoriosa após Mailson pegar duas cobranças. Já o goleiro alvirrubro, Bruno, saiu de campo sem ter feito nenhuma defesa nas grandes penalidades e falou sobre o assunto.

Com a voz embargada, o atleta, que fez um bom campeonato pernambucano, lamentou: "Peço desculpas a todas as pessoas que confiaram em mim e foram muitas pessoas, comissão, torcida, estavam confiando bastante em mim. Sei nem o que falar. Eu achava que ia pegar os pênaltis e a gente conquistar, está sendo muito difícil para mim", disse.

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Mesmo consternado por não ter conseguido realizar defesas que levassem o Náutico ao bicampeonato estadual, Bruno espera que a equipe corresponda na série C: "Agradeço a Deus pela partida, o time é um time de guerreiros e bola para frente. Agora é pensar na série C e agradecer por tudo que aconteceu", finalizou.

O Náutico terá uma semana cheia para trabalhar e se recuperar da derrota para o Sport. A estreia na Série C do Campeonato Brasileiro de 2019 está marcada para próximo domingo (28) no Frasqueirão em Natal contra o ABC, as 18h.

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Na noite de sábado (14), Paysandu e Bragantino fizeram o jogo único, na Curuzu,  valendo a disputa de terceiro lugar no Campeonato Paraense, o Parazão 2019, e a vaga para a Copa do Brasil 2020. O Tubarão bateu o Papão por 5 a 4, nos pênaltis, depois de empate por 1 a 1 na partida. 

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O time do Bragantino está vivendo um grande momento. Depois de ter conquistado a vitória em cima do Aparecidense, no Mangueirão, e avançado à terceira fase da Copa do Brasil, a equipe do Tubarão partiu com todo gás para jogar com o Paysandu.

O primeiro tempo começou não muito bom para time do Paysandu. A torcida não compareceu, como de costume. Ao contrário da torcida do Bragantino, que era pequena mas empurrava o time o tempo todo. 

Houve alguns lances perigosos no primeiro tempo, mas a bola só balancou mesmo no segundo tempo. E quem abriu o placar foi o time do Bragantino. Aos 11 minutos, o jogador Fidélis driblou três marcadores e marcou um golaço para o Tubarão.

Depois do gol sofrido, o time do Paysandu ficou mais esperto em campo. Aos 40 minutos, o bicolor Vinicius Leite passou pelo marcador e fez o cruzamento para Paulo Henrique, que cabeceou a bola com força e fez um gol bonito, sem chance para o goleiro Axel e para alegria da pequena torcida bicolor. Estava empatada a partida na Curuzu. 

Com o placar  de 1 a 1, a decisão saiu na cobrança de pênaltis e o Bragantino levou a melhor, vencendo o time do Paysandu por 5 a 4. Com esse resultado, o Bragantino conquistou a 3ª colocação no Parazão e a vaga para a Copa do Brasil de 2020.

Bragantino: Axel, Bruno Limão, Romario, Gabriel, Capanema, Esquerdinha, Paulo de Tarso, Luquinha, Mauro Praia, Marcus Goiano, Fidélis. 

Técnico: Samuel Cândido.

Paysandu: Motta, Bruno Oliveira, Micael, Victor Oliveira, Diego Matos, Willyam, Marcos Antônio, Leandro Lima, Vinícius Leite, Nicolas e Paulo Rangel.

Técnico: Léo Condé.

Por Mônica Suellen.

 

 

Pela primeira vez na história, um Clássico das Emoções era disputado na Copa do Brasil. Mais do que a rivalidade histórica, nesta quarta-feira (20), no Arruda, estava em campo uma cota de mais de R$ 1 milhão de reais para quem passasse à terceira fase da competição. E quem levou essa grana a a vaga para casa foi o Santa. Foi difícil, nos pênaltis, mas a festa foi grande

O JOGO

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Parecia que a turma estava com medo de a partida ir para os pênaltis, porque o povo correu desde os primeiros minutos. Aos 3, Pipico já assustava. O Náutico respondia, mas a zaga alvirrubra parecia nervosa. Toda bola na defesa Timbu era um desespero. Demorou, mas o povo entregou.

Aos 28, um bate rebate dentro da área, a bola foi para um lado, foi para o outro e caiu nos pés de Pipico. O atacante coral bateu, a bola desviou na zaga e tirou o goleiro Bruno do lance. Estava aberto o placar no Arruda.

Mas a festa tricolor só durou até os 36. Lucas Paraíba achou Wallace Pernambucano na esquerda. O ‘tanque’ foi até a linha de fundo e cruzou rasteiro. A bola passou por Robinho, por Danny Morais, mas não por Jorge Henrique que, sozinho com Anderson, deixou tudo igual.

A segunda etapa também começou pegada, mas sem muita qualidade. Para piorar para o lado alvirrubro, Jorge Henrique não voltou do intervalo e Wallace Pernambucano saiu machucado aos 15 minutos. Sem contar que a defesa continuava errando muito.

O Santa aproveitou para tomar conta da posse de bola, mas, faltando qualidade, não conseguia criar nada que levasse muito perigo ao adversário. E, nos acréscimos, foi o Náutico quem teve as chances mais claras. Fábio Matos entrou livre na área, pela direita, mas Anderson salvou. Depois, de cabeça, Robinho acertou o travessão.

Porém, o jogo acabou indo para os pênaltis. Aí, o Santa deu show. Nem precisou das cinco cobranças. Pipico, Quilherme Queiróz, Luiz Felipe e Marcos Martins converteram. Pelo Náutico, Tharcysio e Luiz Henrique acertaram a trave. Placar final: 4 x 2 para a Cobra Coral.

FICHA DE JOGO

Competição: Copa do Brasil

Local: Arruda

Santa Cruz: Anderson; Marcos Martins, Danny Morais, Vitão e Bruno Ré; Charles, Diego Lorenzi, Allan Dias (Guilherme Queiróz) e Jô (Luiz Felipe); Cesinha (Sillas) e Pipico. Técnico: Leston Júnior

Náutico: Bruno; André Krobel, Diego Silva, Rafael Ribeiro e Gabriel Araújo; Jiménez, Luiz Henrique, Lucas Paraíba (Fábio Matos) e Jorge Henrique (Thiago), Robinho e Wallace Pernambucano (Tharcysio). Técnico: Márcio Goiano

Gol: Pipico (SAN); Jorge Henrique (NÁU)

Arbitragem: Flavio Rodrigues de Souza (SP)

Assistentes: Alex Ang Ribeiro (SP) e Vitor Carmona Metestaine (SP)

Cartões amarelos: Diego Lorenzi (SAN); Robinho, Diego Silva, Jiménez, Gabriel Araújo e Luiz Henrique (NÁU)

Após 20 anos, a seleção da Croácia voltará a disputar uma semifinal de Copa do Mundo. O time de Modric e Rakitic voltou a sofrer neste sábado, mas eliminou a anfitriã Rússia nos pênaltis por 4 a 3, após empate por 2 a 2 na prorrogação e 1 a 1 no tempo normal, na despedida da cidade de Sochi do Mundial. O brasileiro Mario Fernandes oscilou de herói a vilão da Rússia, com um gol decisivo no tempo extra, mas uma penalidade perdida no fim.

Em um confronto marcado pelo equilíbrio do início aos pênaltis, Brozovic, Modric, Vida e Rakitic converteram as cobranças - Kovacic foi o único a desperdiçar pelos croatas. Do lado da Rússia, Dzagoev, Ignashevich e Kuzyaev balançaram as redes, enquanto Smolov e Mario Fernandes perderam suas cobranças. O brasileiro mandou para fora.

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A seleção croata não chegava tão longe em uma Copa desde 1998, quando foi a terceira colocada, com direito a ter o artilheiro daquela competição, o atacante Davor Suker - ele é o atual presidente da Federação Croata de Futebol.

Os gols deste sábado, em tempo normal, saíram somente no primeiro tempo. Cheryshev chegou ao seu quarto gol na Copa ao colocar os anfitriões em vantagem, aos 30. Mas, oito minutos depois, Kramaric empatou. Depois disso, o jogo se arrastou entre muita cautela e investidas pontuais em ambos os ataques, tanto no segundo tempo quanto no início da prorrogação.

Até que, antes do intervalo, um lance de bola fez a Croácia virar o placar. Vida escorou de cabeça, após cobrança de escanteio na área, e quase se tornou o herói da Croácia na partida. Só não o foi porque a Rússia empatou no segundo tempo da prorrogação, com gol de cabeça de Mario Fernandes. Na quarta prorrogação desta Copa, foi a primeira vez que houve gol no tempo extra.

O novo empate forçou a disputas de pênaltis, como acontecera com as duas seleções nas oitavas de final. E a Croácia venceu esta disputa pela segunda vez consecutiva nesta Copa.

Assim, na semifinal, eles terão como dificuldade extra o desgaste físico. Afinal, a equipe virá de duas prorrogações seguidas, somando 240 minutos em campo, fora as duas penalidades, contra a Dinamarca e contra a Rússia.

A boa notícia para a Croácia é que não terá nenhum jogador suspenso. Apesar de entrar em campo neste sábado com oito pendurados, nenhum deles levou o segundo cartão amarelo na competição.

A seleção croata vai enfrentar a Inglaterra na semifinal, marcada para o dia 11, próxima quarta-feira, às 15 horas (horário de Brasília), no Luzhniki Stadium, em Moscou. A outra semifinal terá França e Bélgica no dia 10, em São Petersburgo.

O JOGO - No embalo do triunfo sobre a Espanha, a seleção russa apostou neste sábado na mesma disciplina tática do jogo passado. A diferença foi na posição mais avançada da marcação, à espera do contra-ataque. Do outro lado, a Croácia pouco mudou em relação ao último jogo. E sofria com a postura tática dos anfitriões.

Tanto que Modric e Rakitic, dois dos melhores meio-campistas do mundo, não conseguiam armar o setor. Como consequência, a equipe croata tinha dificuldade na saída de bola. Com frequência, recorria ao chutão para frente, direto da zaga.

Os primeiros 15 minutos de jogo foram intensos. A Rússia tenta impor pressão a todo custo, enquanto a Croácia se segurava na defesa, intimidada. Cheryshev, um dos artilheiros desta Copa, começou entre os titulares, mostrando a disposição do técnico Stanislav Cherchesov em fazer a diferença logo no início.

Em meio à pressão um tanto inócua da Rússia, a Croácia chegou com perigo por duas vezes, com Rakitic, aos 16, em cobrança de falta, e com Perisic, aos 28, de cabeça. Os croatas tentavam se encontrar em campo quando a Rússia abriu o placar, aos 30. Cheryshev fez bela tabela na intermediária e, de canhota, acertou lindo chute de fora da área. Subasic só viu a bola entrar no ângulo, sem reação. Foi o quarto gol do atacante na competição.

A festa nas arquibancadas durou apenas oito minutos. Foi o tempo que a Croácia precisou para encontrar uma brecha na fechada defesa russa pela esquerda. Perisic acionou, pela direita, Mandzukic, que cruzou na cabeça de Kramaric, para as redes.

O primeiro tempo acabou com ritmo morno e muita cautela dos dois lados, o que não mudou no começo da etapa final. A Croácia passou a tomar maior iniciativa ao 10. E, quatro minutos depois, Perisic desperdiçou chance incrível. Ele acertou o pé da trave e viu a bola passar quase sobre a linha antes de se afastar do gol.

A Rússia respondeu aos 26 com um cruzamento preciso de Mário Fernandes e cabeçada de Erokhin, sem qualquer marcação, na área. A bola passou rente ao travessão.

A partir dos 30 minutos, o jogo ganhou em movimento, com investidas ofensivas para os dois lados. Mas faltava qualidade aos dois ataques. E a prorrogação se tornou inevitável.

Quando a bola voltou a rolar, parecia mais um tempo extra de poucas chances e excesso de cuidado, como vem acontecendo nesta Copa. Mas, desta vez, a bola balançou na prorrogação. A Croácia anotou o gol da virada aos 10 minutos do primeiro tempo. Após cobrança de escanteio, Vida escorou de cabeça e mandou para as redes.

Mas a Rússia não se abateu com o gol e partiu para o ataque. A pressão aumentou na etapa final do tempo extra. E, também de bola parada, os anfitriões empataram novamente o placar. Foi aos 9, quando Dzagoev cobrou falta na área e Mario Fernandes cabeceou para as redes, decretando a disputa dos pênaltis.

O lateral brasileiro, contudo, teve também seu momento de vilão logo em seguida. Nas cobranças, ele desperdiçou a terceira penalidade da Rússia, o que foi decisivo para o triunfo da Croácia.

Apesar da queda, foi a melhor campanha da Rússia desde o fim da União Soviética. A seleção russa, desde a Copa de 1994, não passava da fase de grupos.

 

FICHA TÉCNICA:

RÚSSIA 2 (3) x (4) 2 CROÁCIA

RÚSSIA - Igor Akinfeev; Mario Fernandes, Ilya Kutepov, Sergey Ignashevich e Fedor Kudryashov; Roman Zobnin e Daler Kuzyaev; Aleksandr Samedov (Erokhin), Aleksandr Golovin (Dzagoev) e Denis Cheryshev (Smolov); Artem Dzyuba (Gazinskiy). Técnico: Stanislav Cherchesov.

CROÁCIA - Danijel Subasic; Sime Vrsaljko (Corluka), Dejan Lovren, Domagoj Vida e Ivan Strinic (Pivaric); Ivan Rakitic, Andrej Kramaric (Kovacic), Ante Rebic, Luka Modric e Ivan Perisic (Brozovic); Mario Mandzukic. Técnico: Zlatko Dalic.

GOLS - Cheryshev, aos 30, e Kramaric, aos 38 minutos do primeiro tempo. Vida, aos 10 minutos do primeiro tempo da prorrogação. Mario Fernandes, aos 9 minutos do segundo tempo da prorrogação.

CARTÕES AMARELOS - Lovren, Strinic, Vida, Pivaric, Gazinskiy.

ÁRBITRO - Sandro Meira Ricci (Fifa/Brasil).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 44.287 pagantes.

LOCAL - Fisht Stadium, em Sochi (Rússia).

Nos pênaltis, a anfitriã Rússia eliminou a favorita Espanha, após um empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, e se garantiu nas quartas de final da Copa do Mundo de 2018.

A "Roja" abriu o placar rapidamente, com um gol contra de tornozelo de Ignashevich, e dava indícios de que não teria dificuldades para encaminhar sua classificação. Mas a Rússia, mesmo em desvantagem, não abriu mão de sua postura defensiva e ainda conseguiu achar um tento de empate, em um pênalti bobo de Piqué e convertido por Dzyuba.

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Durante o restante da partida, a Espanha apenas rodou a bola de um lado para o outro, porém não conseguiu ser incisiva, a não ser na reta final da prorrogação, em uma boa jogada individual do hispano-brasileiro Rodrigo.

Nas penalidades, Koke e Aspas pararam no goleiro Akinfeev, o herói da histórica classificação da Rússia para as quartas de final. Essa é a primeira vez após o fim da União Soviética que o país chega tão longe em uma Copa do Mundo.

Já a Espanha era tida como candidata ao título, mas viu seu favoritismo diminuir com a saída do técnico Julen Lopetegui, demitido por ter aceitado um convite para treinar o Real Madrid às vésperas da abertura da Copa. Na próxima fase, a Rússia enfrentará o vencedor de Croácia e Dinamarca. 

Da Ansa

O técnico Abel Braga comandou um treino tático neste sábado (24), trabalhou cobranças de pênaltis e encerrou a preparação do Fluminense para o importante duelo contra o Botafogo, domingo (25), às 16 horas, no Maracanã, válido pela decisão da Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca.

Se a partida terminar empatada, a final será decidida nas cobranças de pênaltis. Assim, Abel Braga deu atenção especial ao fundamento e fez os jogadores treinarem penalidades pouco antes do encerramento da atividade deste sábado.

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Antes de enfatizar as cobranças, o técnico comandou uma atividade de aproximadamente uma hora. Abel realizou um trabalho tático, ensaiou jogadas e, depois, fez os atletas se enfrentarem em um treino técnico no campo com dimensões reduzidas.

Quem conquistar a Taça Rio chegará nas semifinais do Carioca com a possibilidade de jogar pelo empate. Se for campeão neste domingo, o Fluminense vai ter o Vasco como adversário. Se perder, encarará novamente o Botafogo.

O Fluminense se garantiu na decisão da Taça Rio após empatar a semifinal com o Flamengo, por 1 a 1, na quinta-feira. Já o Botafogo superou o Vasco por 3 a 2.

O Sport recebeu o Ferroviário-CE nesta quinta-feira (15), na Ilha do Retiro, pela segunda fase da Copa do Brasil. O Leão entrou tão favorito quanto foi diante do Santos-AP e precisava mostrar um pouco mais, tendo mais tempo para trabalhar. Apesar de ter aberto 3 x 0, o rubro-negro dormiu e tomou o empate para decidir o jogo nas penalidades. Nas cobranças, levou a pior e deu adeus à Copa do Brasil.

Primeiro tempo agitado e Leão na frente

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Se cobra muito do time rubro-negro, uma postura mais aguda, e não de tantos passes de lado. E foi isso que se viu já nos primeiros minutos. Marlone comandou a equipe leonina rumo ao ataque e logo aos sete minutos arriscou o chute pelo lado da área, acertando a rede pelo lado de fora. Mostrando que seria um adversário complicado, o Ferroviário respondeu aos 11, em bola cruzada que Bacabal cabeceou bem para a boa defesa de Magrão.

Na sequência do lance, Sávio arriscou chute rasteiro na entrada da área e mandou perto da trave do arqueiro. O que o torcedor do Sport menos queria, definitivamente, era ver o Ferrão tomando a iniciativa do jogo. As tentativas pelo lado direito de ataque rendia cruzamentos perigosos, afastados já no último toque. Tanto é que, aos 20, já se ouviam gritos nas sociais da Ilha.

Aos 25, veio a melhor oportunidade de abrir o placar pelos donos da casa. Na jogada pela direita, o cruzamento encontrou a cabeça de Leandro Pereira, livre na área, mas o desvio foi pelo lado da trave esquerda. Curiosamente, após o lance o centroavante se chocou com a placa de publicidade e, lesionado, precisou deixar a partida.

Precisando do resultado o Leão quase abriu o placar em bola cabeceada que colocou Colaço para se esticar todo e afastar em escanteio. Na cobrança, já aos 38, a bola cabeceada por Rogério sobrou em Anselmo que não pensou muito para empurrar ao fundo das redes; 1x0. A partida agora seria outra, pois agora era o Ferrão quem precisava de um gol e arriscou de fora da área duas vezes com Jean e Valdo, ambos parando em Magrão. Antes do intervalo, Marlone teve a chance de finalizar na área, mas errou ao tirar demais no chute cruzado e mandou para fora.

Valente, Ferrão reage e avança nos pênaltis

Mesmo na vantagem, o Sport sabia que estava devendo ao seu torcedor e correu para garantir a classificação com tranquilidade. Bastaram quatro minutos para o Leão chegar em boa troca de passes que foi até Rogério. O atacante girou dentro da área e bateu como pôde, não o suficiente para vencer o arqueiro do time cearense.

A resposta foi uma bela troca de passes na entrada da área leonina que terminou com um chute desviado de Valdeci, explodindo no travessão de Magrão. O contra-ataque rubro-negro foi implacável. O relógio marcava 12 minutos quando Capa foi enfiado na esquerda e cruzou no meio de área. Fabrício apareceu completando muito bem de cabeça; 2x0. Um minuto depois, a chance do terceiro parou na fome de Anselmo que tinha dois companheiros na área, mas tentou o chute defendido por Colaço.

Só dava o Leão e, aos 16, Capa cruzou muito bem para Thomás completar sozinho na pequena área. Acontece que o meia pegou de canela e mandou para fora. De tanto pressionar, o Sport aumentou o placar aos 26. Rogério invadiu a área costurando pela direita e cruzou rasteiro para Marlone só empurrar; 3x0. Time aguerrido, o Ferrão não se entregou e conseguiu marcar com Mazinho, de cabeça, em escanteio que a zaga assistiu o desvio; 3x1.

A reação do Ferroviário não parou por aí. Depois de ver Índio perder um gol sozinho com Colaço, Mazinho mostrou como se faz na área leonina. Ele completou o cruzamento com um chute que Magrão não segurou aos 38. Dois minutos depois, a bela troca de passes foi completa por Valdeci, numa reação inacreditável; 3x3. Foi o resultado que levou o jogo para os pênaltis.

Penalidades

Nas cobranças, ambos os times convertiam bem as suas cobranças até as duas últimas rodadas. Rogério perdeu sua cobrança, mas Magrão manteve a esperança viva ao pegar o chute de Mota. O problema é que Marlone cobrou muito mal e o Sport, que tinha tudo para se classificar tranquilo, está fora da Copa do Brasil de 2018.

FICHA DE JOGO

Copa do Brasil - 2ª fase - jogo único

Local: Ilha do Retiro

Sport: Magrão; Felipe Rodrigues (Neto Moura), Henriquez, Léo Ortiz e Capa; Anselmo, Fabrício, Thomás e Marlone; Gabriel (Índio) e Leandro Pereira (Rogério). Técnico: Nelsinho Baptista.

Ferroviário: Bruno Colaço; Túlio, Erandir, Jean (Valdeci), Amaral (Emerson Santos) e Savio; Mazinho e Janeudo; Andrei, Mota (Liniker) e Valdo Bacabal (Rodrigo Rodrigues). Técnico: Ademir Fonseca.

Arbitragem: Rodrigo Batista Raposo - DF

Assistentes: Ciro Chaban Junqueira - DF / Luciano Benevides de Sousa - DF

Gols: Anselmo, Fabrício e Marlone (SPT) / Mazinho x2 e Valdeci (FAC)

Público: 3.238 torcedores

Renda: R$ 55.655,00

Em 12 anos atuando com a camisa do Sport, Alessandro Beti Rosa, mais conhecido como Magrão, já carrega em sua história mais de 600 jogos, 6 títulos de Campeonato Pernambucano (2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2014), uma Copa do Brasil (2008), uma Copa do Nordeste (2014) e nada menos que 30 pênaltis defendidos. O goleiro ainda tem é o jogador que mais atuou pelo clube. Com dados tão expressivos e muitas defesas milagrosas, o camisa 1 do leão é considerado um dos maiores ídolos da história do Sport por sua torcida.

Magrão já conseguiu salvar e garantir resultados satisfatórios ao rubro-negro diversas vezes. E mais uma vez foi fundamental na última quinta-feira (11) na partida contra o Danúbio, no Uruguai, pela Sul-Americana.

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Magrão que ficou conhecido internacionalmente por tomar, de pênalti, o milésimo gol de Romário, em 2007, teve no mesmo ano seu primeiro pênalti defendido pelo Sport. No jogo contra o São Paulo, em 2007, pelo Brasileirão, o ex-goleiro, Rogério Ceni foi para cobrança, mas parou no goleiro rubro-negro.

Confira a lista dos 10 pênaltis mais importantes defendidos pelo camisa 1 do Sport: 

1° Pênalti defendido por Magrão - Sport 1 x 2 São Paulo (2007) - Campeonato Brasileiro Série A

5º Pênalti defendido por Magrão - LDU 2 X 3 Sport (2009) - Copa Libertadores  

 

15º Pênalti defendido por Magrão - Santa Cruz 1 x 0 Sport (2013) - Campeonato Pernambucano

 

16º, 17º e 18º Pênaltis defendidos por Magrão - Náutico 2 x 0 Sport (2013) - Sul-Americana

25º Pênalti defendido por Magrão - Sport 1 x 0 Vitória (2016) - Campeonato Brasileiro Série A 

 

26º Pênalti defendido por Magrão - Sport 3 x 1 Campinense (2017) - Copa do Nordeste

 

29º e 30º Pênaltis defendidos por Magrão - Danúbio 3 x 0 Sport (2017) - Sul-Americana 

 

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Valia um milhão de reais. Esse era um dos atrativos da partida de volta entre Joinville x Sport pela Copa do Brasil realizada nesta quarta-feira (19). O Leão venceu a primeira partida por 2x1 e bastava empatar para garantir uma vaga nas oitavas de final do torneio e colocar a premiação no bolso. Sem suas principais peças, poupadas por risco de lesões, dado ao cansaço de enfrentar um clássico contra o Náutico na mesma semana, o time de Ney Franco perdeu no tempo regular, mas teve o brilho de Magrão e um vilão virando heroi nos pênaltis. 

Time que joga para empatar, perde, diz uma das máximas do futebol. O começo de jogo deu essa impressão, quando se via um Joinville agudo, chegando bem pelos lados do campo. Assustando até Magrão em bola nas costas de Samuel Xavier. Melhor para o Leão que Alex Ruan caiu sozinho. Com três volantes, muito dispostos, mas pouco criativos, a esperança de Ney Franco era encontrar um espaço para contra-atacar, de preferência com os pontas.

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A melhor oportunidade dos donos da casa veios com Marlyson aos 25. O atacante venceu Durval por cima e da entrada da área, quase livre, não conseguiu vencer o outro veterano da Ilha. Magrão, com as ponta da luva direita, colocou para escanteio. E o atacante tricolor só não complicou ainda mais para os visitantes, no minuto seguinte, porque quando foi derrubado por Mena, a arbitragem entendeu que não houve pênalti.

Se o tempo era aliado, o Sport contava mais do que nunca com essa ajuda. Na primeira etapa inteira, os rubro-negros sequer tiveram uma boa chance de gol. Enquanto isso, o Joinville tentava chegar, demonstrando muito perigo justamente no último lance do primeiro tempo. Aos 48, Breno chutou de fora da área e Magrão soltou. No rebote, Alex Ruan teve mais uma chance cara a cara com o goleiro mas, ao tentar encobrir, foi parado outra vez. Assim terminou o primeiro tempo, com o JEC mais próximo do gol.

Sport perde, mas Magrão decide nos pênaltis

Menos ímpeto, afinal a marcação rubro-negra esteve mais acertada após a conversa no intervalo, mas o Joinville seguia melhor no jogo. Nada que surpreenda já que a obrigação de vencer era inteira dos catarinenses. Mesmo assim, Ney Franco arriscou tirando um dos volantes para colocar Éverton Felipe. O espaço aberto rendeu escanteios pouco aproveitados pelo adversário. Não demorou para que o técnico desistisse da postura, tirando Juninho e colocando outro volante, Rodrigo.

Curiosamente, o camisa 5 seria o primeiro a assustar em favor do Leão. Em bola levantada na área aos 20, Rodrigo cabeceou bem, mas a bola passou por cima do travessão. Curiosamente, o Sport passou a se encontrar em campo, passando a aproveitar melhor os erros de saída do JEC, que não conseguia emplacar os contra-ataques. Foi assim que o time rubro-negro chegou ao gol da classificação. Leandro Pereira recebeu no contra-ataque, aos 27, pela esquerda e invadiu sozinho para bater por baixo do arqueiro, 1x0.

Não deu nem para curtir o bom momento. Foram apenas cinco minutos para que o placar voltasse ao empate. Bruno Rodrigues recebeu de Aldair, levou em velocidade e passou fácil por Matheus Ferraz antes de bater no canto de Magrão; 1x1. O placar voltou ao mesmo estado do primeiro tempo, um empate mais interessante ao Leão. E durou até os 44 em bola rasteira cruzada por Caíque que Matheus Ferraz não alcançou, porém Marlyson sim, colocando a disputa para os pênaltis; 2x1.

Nas cobranças, Magrão defendeu duas cobranças do Joinville e apenas Leandro Pereira desperdiçou sua chance. Com isso, o Sport avança às oitavas de final para enfrentar alguma das equipes que está na Libertadores. O sorteio dos confrontos será nessa quinta-feira (20), às 12h.

FICHA DE JOGO

Copa do Brasil - 4ª rodada - Jogo de volta (Ida: Sport 2x1 Joinville)

Local: Arena Joinville

Joinville: Matheus; Caíque, Danrlei, Max e Fernandinho; Roberto (Aldair), Tinga e Lúcio Flávio (Bruno Rodrigues); Breno, Marlyson e Alex Ruan (Fabinho Alves). Técnico: Fabinho Santos. 

Sport: Magrão; Samuel Xavier, Durval, Oswaldo Henriquez (Matheus Ferraz) e Mena; Fabrício, Thallyson (Éverton Felipe) e Ronaldo; Reinaldo Lenis, Leandro Pereira e Juninho (Rodrigo). Técnico: Ney Franco.

Arbitragem: Dewson Fernando Freitas da Silva - PA

Assistentes: Helcio Ararujo Neves - PA / José Ricardo Guimarães Coimbra - PA

Gols: Leandro Pereira (SPT) / Bruno Rodrigues e Marlyson (JEC)

Cartões amarelos: Oswaldo Henriquez, Ronaldo, Leandro Pereira, Durval e Magrão (SPT) / Roberto (JEC)

Os Estados Unidos, que buscavam o quarto ouro consecutivo, despediram-se do torneio de futebol feminino dos Jogos Olímpicos Rio-2016 ao perder nesta sexta-feira para a Suécia por 4-3 nos pênaltis (após empatarem em 1-1 em 120 minutos), em jogo das quartas de final disputado em Brasília.

Lotta Schelin, Kosovare Asillani, Caroline Seger e Lisa Dahlkvist marcaram os primeiros pênaltis para as escandinavas, enquanto a cobrança de Linda Sembrant foi agarrada por Hope Solo.

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Para as americanas, atuais campeãs mundiais, marcaram Lindsey Horan, Carli Lloyd e Morgan Brian, enquanto a cobrança de Alex Morgan foi repelida pela camisa '1' sueca e Christen Press chutou sobre o gol.

A Suécia enfrentará nas semifinais o ganhador do confronto entre Brasil e Austrália, que se enfrentam às 22H00 em Belo Horizonte.

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