Tópicos | 36ª rodada

O Leão da Ilha do Retiro estava em lua de mel com a torcida rubro-negra. Numa paixão fervorosa regada a aplausos neste domingo (23). Mas só até os 46 do segundo tempo, quando Fred marcou, empatou o jogo e estragou a festa leonina de mais de 37 mil pessoas na Arena Pernambuco. O jogo terminou no 2 a 2. O Leão ficou na 10ª colocação com 48 pontos. Já o Tricolor Carioca se manteve em sétimo, com 58.

O próximo jogo do Sport é contra o Criciuma, no Estádio Heriberto Hülse, às 18h30 do sábado (29). O Fluminense volta a campo no domingo (30), às 16h, para enfrentar o Corinthians no Maracanã.

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Rubro-negro cria e marca duas vezes

O Sport entrou em campo com a mesma escalação pela terceira vez nesta Série A. E deu certo. O Leão dominou os visitantes na Arena Pernambuco. Aos 10 minutos, Durval lançou Mike. O atacante quebrou a linha burra do Fluminense com uma diagonal - também conhecida como ‘facão - e chutou colocado na saída do goleiro Diego Cavalieri.

A equipe rubro-negra continuou bem, mas deu mais espaços ao Fluminense e sofreu o empate. Jean partiu nas costas de Renê, após passe de Sóbis e chutou no canto. Ewerton Páscoa tentou evitar o gol, só raspou na bola e mandou contra a própria meta

A jogada do desempate do Sport começou com lançamento de Rithely para Patric, o lateral direito foi na velocidade, ganhou de Wagner e cruzou. Mas ninguém chegou. Diego Souza dominou na esquerda e passou para Renê cruzar rasteiro. A bola passou por Marlon e  Diego Cavalieri, mas não por Joélinton. O garoto da base rubro-negra deu um carrinho e completou o gol. O primeiro dele pelo profissional.

Dos aplausos ao desgosto, Fred estraga festa do Leão na Arena Pernambuco

A equipe rubro-negra voltou do intervalo com a mesma pegada e foi quem primeiro.  Joélinton recebeu de Danilo, fez o pivô, girou e soltou a bomba no travessão do Fluminense. OTricolor só melhorou após os 20. Mas, pressionou o time da casa, principalmente em cobranças de falta. 

O gol do Fluminense só saiu aos 46 minutos do segundo tempo. Fred recebeu na grande área, dominou e soltou uma bomba com efeito. Indefensável para Magrão. Foi o banho de gelo na torcida do Sport. Após quase 90 minutos de aplausos, os torcedores leoninos

Ficha do jogo

Sport 2
Magrão; Patric, Ewerton Páscoa, Durval e Renê; Rodrigo Mancha, Rithely, Danilo (Wendel), Diego Souza e Mike (Ananias); Joélinton (Régis). Técnico: Eduardo Baptista

Fluminense 2
Diego Cavalieri; Jean, Fabrício (Kenedy), Marlon e Carlinhos (Biro Biro); Valência, Edson, Wagner (Diguinho) e Conca; Rafael Sóbis e Fred. Técnico: Cristóvão Borges

Local: Arena Pernambuco
Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva (GO) e José Javel Silveira (RS)
Gols: Mike (10 do 1ºT) e Joélinton (39 do 1ºT) - Sport; Ewerton Páscoa contra (32 do 1ºT) e Fred (46 do 2ºT) - Fluminense
Cartões amarelos: Rodrigo Mancha, Durval, Mike e Danilo - Sport; Fabrício - Fluminense
Público: 30.165
Renda: R$ 809,075

O acesso à Série A fica cada vez mais distante do Santa Cruz, e por incompetência própria. De volta ao Arruda, esperava-se o retorno das vitórias na Série B. Não foi o que aconteceu na noite desta terça-feira (18). O Tricolor jogou mal e foi derrotado pelo Sampaio Corrêa por 2 a 0 com gols de Válber e Luiz Otávio, na etapa complementar. Há três jogos sem vencer, a Cobra Coral caiu para a 10ª colocação, com 52 pontos e, agora, está a quatro do G4. Foi ultrapassado pelo time maranhense, que ocupa a 9º posição, com 53 pontos.

As últimas fichas do Santa Cruz na competição serão jogadas no próximo sábado (22), às 16h20, no Arruda, contra o Avaí. Só a vitória interessa, caso ainda queria sonhar com acesso. Mas mesmo vencendo, a equipe coral precisará torcer por uma combinação de resultados, que inclui um empate entre Sampaio Corrêa e Atlético-GO (quinto colocado, com 56 pontos), no mesmo dia, às 20h, no Castelão.

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Torcida apóia, mas Santa não corresponde em campo

O Arruda não estava lotado. Longe disso. Por causa da pintura no anel superior do estádio, a diretoria do Santa Cruz resolveu abrir apenas o anel inferior. Mas os tricolores nas arquibancadas estavam dispostos a apoiar. Passaram os 45 minutos cantando e incentivando a equipe coral, que não correspondeu em campo. Por isso, não foi surpresa as vaias ao apito final do árbitro no primeiro tempo.

O Tricolor teve dificuldades nos primeiros dez minutos e viu o Sampaio Corrêa atacar com perigo. O goleiro Tiago Cardoso, inclusive, foi acionado logo no início. Aos poucos, o time de Oliveira Canindé tomou conta das ações. Porém, sem criatividade devido ao baixo rendimento de Natan e Wescley. Embora tivesse passado maior parte do tempo no setor de ataque, o Santa Cruz concluiu poucas jogadas e quase não deu trabalho ao arqueiro Rodrigo Ramos.

Santa vacila na defesa e Sampaio vence

A torcida tentou empurrar na etapa final, mas nem deu tempo de entrar no total clima de apoio. Logo aos três minutos, Valber abriu o placar para o Sampaio Corrêa. Depois de grande jogada de Daniel Damião, toda a defesa coral bobeou e o camisa 7 aproveitou para concluir em gol. As vaias foram instantâneas e aumentaram após Oliveira Canindé tirar Keno para a entrada de Pingo. A substituição de um atacante por outro, precisando vencer, deixou os tricolores irritados com o treinador, que foi chamado de “burro”. Em seguida, Cassiano substituiu Memo.

A tentativa de reação dos pernambucanos estancou aos 23 minutos. Em outra falha de marcação da defesa, Luiz Otávio, livre na área, cabeceou para marcar o segundo gol dos maranhenses. Mais vaias dos torcedores, que já deixavam o campo. A falta de criatividade vista no primeiro tempo permaneceu. Nem na base do abafa o Santa Cruz conseguiu diminuir o placar. Por outro lado, ainda esteve perto de tomar o terceiro em contra-ataques. Mas o placar seguiu inalterado.

FICHA DE JOGO

Santa Cruz 0
Tiago Cardoso; Tony, Everton Sena, Renan Fonseca e Tiago Costa; Sandro Manoel, Memo (Cassiano), Natan (Emerson Santos) e Wescley; Keno (Pingo) e Léo Gamalho. Técnico: Oliveira Canindé

Sampaio Corrêa 2
Rodrigo Ramos; Daniel Damião, Mimica, Luiz Otávio e Willian Simões; Marino, Jonas (Robson Simplicio), Uillian Corrêa e Hiltinho (Márcio Diogo); Siloé (William Paulista) e Válber. Técnico: Vinícius Saldanha

Local: Arruda (Recife)
Árbitro: Pablo dos Santos Alves (ES)
Assistentes:Fabiano da Silva Ramires (ES) e Marrubson Melo Freitas (DF)
Cartões amarelos:Keno e Everton Sena (Santa Cruz); Uillian Corrêa, Jonas e Siloé (Sampaio Corrêa)
Gols:Valber (3 do 2ºT) e Luiz Otávio (23 do 2ºT)
Público:14.609
Renda: R$ 145.727,00

Foi quase uma guerra mesmo entre Oeste e Náutico, no Estádio dos Amaros, pela 36ª rodada da Série B. O triste símbolo da disputa e da falta de esportividade foram as expulsões de Paulinho e Jeferson Paulista por briga e com vermelho direto. Nesta terça-feira (18), quem levou a pior foi o Náutico. O Oeste precisava da vitória para chegar aos 45 pontos e se livrar do rebaixamento. Conseguiu. Ganhou por 2 a 0, com gols de João Denoni e Wagninho. O time de Itápolis alcançou a 14ª colocação. Já o Timbu se manteve em 11ª posição, com 49 pontos.

Náutico faz, mas não vale e Oeste sai na frente

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Quem primeiro balançou as redes no jogo foi o Náutico, aos seis minutos. Mas não valeu. Marinho fez boa jogada na ponta direita, arriscou o chute da quina da área e acertou o travessão. No rebote, Sassá se antecipou à zaga e acertou um voleio de raspão. Mas o carioca João Luiz Coelho de Albuquerque já levantava a bandeira e assinalava o impedimento.

A resposta foi dada pelo Oeste, mas com um gol válido. Aos 13, João Denoni recebeu na intermediária e soltou o chute de direita. A bola desviou em Renato Chaves e enganou o goleiro Júlio César, que voltou a ser vazado após dois jogos. O arqueiro ainda evitou o tento em cabeçada de Cristiano.

Outro gol do Oeste e confusão

Os cinco primeiros minutos do segundo tempo quase definiram o jogo. Aos dois, Lelê tentou cruzamento rasteiro mas Ezequiel chegou atrasado. A bola bateu na trave e voltou nos pés de Wagninho, que se completou de chapa, livre de marcação. E a diferença aumentou para o Oeste em 2 a 0.

Logo aos três minutos do segundo tempo, Jeferson Paulista foi atingido na barriga por Paulinho e foi empurrar Marinho. Começou o tumulto. O árbitro carioca Bruno Arleu de Araújo apartou com dois cartões vermelhos. Para Paulinho e Jeferson Paulista. Sem um dos principais criadores de jogadas, o Timbu se perdeu. A única chance de empatar foi aos 22 minutos, quando Sassá chegou cara a cara com o goleiro Paes e bateu rasteiro. A bola fois espalmada para a linha de fundo.

FICHA DE JOGO

Oeste-SP 2
Anderson (Paes); Ezequiel, Halisson, Daniel Gigante e Dênis; Dionísio, João Denoni e Jeferson Paulista; Cristiano, Lelê e Wagninho. Técnico: Roberto Cavalo

Náutico 0
Júlio César; Neílson, Renato Chaves, Luiz Alberto e Gastón Filgueira; João Ananias, Paulinho e Cañete (Leleu); Marinho, Sassá e Bruno Furlan (Raí). Técnico: Dado Cavalcanti

Local: Estádio dos Amaros (Itapólis)
Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (RJ)
Assistentes: João Luiz Coelho de Albuquerque (RJ) e Lucas Torquato Guerra (DF)
Gols: João Denoni (13 do 1ºT) e Wagninho (2 do 2ºT)
Cartões amarelos: João Denoni e Wagninho - Oeste; Cañete, Raí, Neílson e Renato Chaves - Náutico
Cartões vermelhos: Jeferson Paulista - Oeste; Paulinho - Náutico
Público: 491

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