Tópicos | 4 a 1

Com autoridade de líder absoluto do Campeonato Brasileiro e patente de campeão, o Corinthians passou por cima do Atlético-PR com expressiva vitória por 4 a 1, neste domingo, em Curitiba. Abriu 3 a 0 ainda na primeira parte do jogo e em nenhum momento se sentiu ameaçado.

O time de Tite começou a partida num ritmo alucinante, a 200 km/h diante de um adversário sem saber o que fazer. Não por acaso, a equipe paulista resolveu o jogo no primeiro tempo. Em nenhum momento deu ao Atlético-PR pelo menos uma alternativa para se impor como mandante. A ordem era liquidar a fatura até os 15 minutos.

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Por isso, o Corinthians fez tudo que está no manual de um campeão. Exerceu o seu direito de impor uma pressão alta nos donos da casa. Obrigou o adversário ao erro zero e, como um lutador de boxe, martelou com jabs para minar o oponente até o nocaute.

Não demorou muito para o Atlético-PR sentir os golpes. Aos 16 minutos capitulou. De um escanteio, que nasceu de um contra-ataque com Malcom, Jadson bateu e Renato Augusto fez de cabeça o primeiro gol corintiano.

O gol levou o time paranaense a cometer o suicídio. Se lançou ao campo dos paulistas com muita correria e nenhuma inteligência. Deixou apenas os zagueiros Vilches e Kadu para tomar conta de Malcom, Love Vagner e Jadson e ainda Renato Augusto chegando de surpresa.

E o que fez o Corinthians? Marcou forte, sem perder nem sequer uma dividida, e de posse da bola lançar seus atacantes. Aos 28, a obra se consumou. Renato Augusto roubou uma bola no meio e de imediato esticou para Love, livre e solto, entrar entre os zagueiros e bater cruzado: 2 a 0. Love quebrava assim um jejum de cinco jogos sem marcar.

Atordoado desde o início do jogo e quase grogue com os dois gols sofridos, o Atlético avançou ainda mais a sua tropa. Pagou caro com o terceiro gol no lombo. Mais uma vez uma bola roubada no meio campo. Dessa vez com Elias que a levou até Renato Augusto marcar o terceiro gol e liquidar o jogo ainda no primeiro tempo.

A segunda parte seria apenas para conferir o placar final. Difícil imaginar uma reação do Atlético-PR com a derrota parcial por 3 a 0. O Corinthians seguiu com a mesma toada. Em nenhum momento deixou de ser intenso, tanto na marcação como na saída para o ataque.

De uma atuação quase perfeita, o líder do campeonato cometeu apenas uma falha ao permitir o avanço do lateral Eduardo até a linha de fundo. Dali ele cruzou para Bruno Mota marcar o gol solitário do Atlético.

Antes mesmo de o time da casa se empolgar com uma reação, Love fez, de cabeça, o quarto, para definir o resultado final do jogo, aos 16 minutos. Dali para frente, Tite foi trocando as peças principais da engrenagem já de olho no confronto contra o Flamengo no próximo domingo.

A nova vitória levou o Corinthians aos 67 pontos, na liderança do Brasileirão, enquanto o Atlético-PR estacionou nos 39, em 13º. Faltam poucos passos para chegar ao topo da montanha.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO-PR 1 x 4 CORINTHIANS

ATLÉTICO-PR - Weverton, Eduardo, Vilches, Kadu e Roberto; Deivid, Hernani (Bruno Pereirnha), Bruno Mota (Douglas Coutinho) e Marcos Guilherme; Ewandro (Daniel Hernández) e Walter. Técnico: Cristóvão Borges.

CORINTHIANS - Cássio, Edílson, Felipe, Gil e Guilherme Arana; Ralf, Elias (Cristian), Jadson e Renato Augusto (Rodriguinho); Malcom e Vagner Love (Lincon). Técnico: Tite.

GOLS - Vagner Love, aos 16, Renato Augusto, aos 28 e 45 minutos do primeiro tempo. Bruno Mota, aos 10, e Vagner Love, aos 16 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Elmo Alves Resende Cunha (GO)

CARTÃO AMARELO - Felipe (Corinthians).

RENDA - R$ 920.000.

PÚBLICO - 23.580 pagantes.

LOCAL - Arena da Baixada, em Curitiba (PR).

Não foi bem o retorno que o Santa Cruz esperava ao Campeonato Brasileiro da Série B. O Tricolor começou bem, à frente no placar. Mas, perdeu o controle, a partida e a invencibilidade de dez jogos no torneio. Foi goleado pelo Vasco por 4 a 1, nesta terça (15)m na Arena Pantanal, em Cuiabá.

Tricolor sai na frente com golaço
Danilo Pires recebeu na ponta-esquerda, puxou para o meio e bateu de direita com força e efeito. Alguns dirão que o chute era defensável, outros contra-argumentarão pela boa jogada do volante tricolor. De uma maneira ou de outra: golaço. A bola encontrou o canto alto do imóvel goleiro Martín Silva: 1 a 0.

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A reação de Adilson Batista negativa ao ponto do técnico tirar de campo o lateral direito que aceitou o drible de Danilo Pires. André Rocha saiu e deu lugar Carlos Cesar. A vaia tomou conta no momento da saída do jogador. Mas, voltou a campo em outros lances de dificuldade vascaína.

Virada vascaína
A decepção cruzmaltina cessou aos 34 minutos, no 1 a 1. O vasco não só empatou o placar, mas igualou o golaço de Danilo Pires. Bola cruzada, Sandro Manoel meteu-lhe a testa para afastar. Tirou da área coral, mas não tirou de Fabrício. O volante acertou, de primeira, um chute destro certeiro e cheio de efeito no canto esquerdo, rente à trave para e aos dedos do goleiro Tiago Cardoso.

Os vascaínos só se satisfizeram aos 40 minutos. Isso porque o placar inverteu. Em cobrança de falta, Dakson jogou na área e encontrou o zagueiro Douglas Silva livre de marcação. O beque acertou a cabeçada e encaixou a virada do Vasco por 2 a 1.

Kleber marca de pênalti, Fabrício faz a goleada
O Santa Cruz até criou boas chances no segundo tempo. Principalmente pelos lados com Renatinho, Pingo e Danilo Pires. Faltou capricho no último passe. Foi o Vasco que chegou ao gol. Carlos Cesar fintou o marcador, caiu e recebeu o pênalti – bastante duvidoso -, assinalado pelo árbitro Anderson Daronco. Kleber “Gladiador” foi para a cobrança, deslocou o goleiro Tiago Cardoso e marcou o terceiro do Vasco.

Adilson Batista tirou Dakson, colocou o também meia Lucas Crispim e viu a equipe alvinegra ganhar ofensividade. Se por um lado as substituições davam mais fôlego ao Vasco, do lado tricolor só tiravam-lhe a qualidade. Saíram Danilo Pires e Pingo do Santa Cruz, entraram Wescley e Keno, respectivamente.

Só faltava um gol para o placar virar goleada. E goleou. Lucas Crispim saiu pela esquerda, deixou Nininho na saudade e cruzou. Fabrício, novamente, pegou de primeira e marcou o quarto gol vascaíno.

FICHA DE JOGO

Vasco 4

Martín Silva; André Rocha (Carlos Cesar), Luan, Douglas Silva e Diego Renan; Guiñazu, Fabrício, Pedro Ken e Dakson (Lucas Crispim); Thalles e Kleber (Edmilson). Técnico: Adilson Batista

Santa Cruz 1

Tiago Cardoso; Nininho, Renan Fonseca, Everton Sena e Renatinho; Sandro Manoel, Memo, Danilo Pires (Wescley) e Carlos Alberto (Émerson Santos); Pingo (Keno) e Léo Gamalho.

Local: Arena Pantanal (Cuiabá-MS)
Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Assistentes: Marcelo Bertanha Barison e Jose Antônio Chaves Franco Filho (ambos RS)
Gols: Fabrício (34 do 1ºT e 28 do 2ºT), Douglas Silva (40 do 1ºT) e Kleber (20 do 2ºT) – VASCO; Danilo Pires (17 do 2ºT) – SANTA CRUZ
Cartões amarelos: Pedro Ken, Carlos César – VASCO; Carlos Alberto – SANTA CRUZ
Público: 7.190

Os jogadores do Corinthians saíram de campos conscientes da importância da goleada por 4 a 1 contra o Sport, na Ilha do Retiro. Depois de um empate e uma derrota em casa, o técnico Mano Menezes passou a ser questionado e o time cobrado. Por isso a alegria no rosto dos corinthianos ao fim do jogo.

“Foi muito importante porque vínhamos numa pressão. Foi um grande resultado, fundamental para ganhar confiança. Todo mundo se empenhou o máximo e foi uma vitória merecida”, disse Jádson, autor de dois gols.

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Para o zagueiro Gil, todos os setores da equipe foram bem. “Foi uma partida muito difícil. A equipe teve garra e determinação para vencer a partida. Todo mundo está de parabéns pela partida de hoje. Todo o nosso time se portou bem”, concluiu.

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Não era o reencontro que a torcida rubro-negra esperava com o time após quase um mês sem jogos em casa. Não só pelo resultado, mas também pelo futebol apresentado. Em uma tarde infeliz da defesa, o Sport perdeu, neste domingo (25), por 4 a 1 para o Corinthians. O insucesso fez o Leão cair na tabela, ainda que com um jogo menos, mas com sete pontos na 13º colocação. Já a equipe paulista é o sexto, com 12 pontos.

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A liberdade que os rubro-negros deram aos corinthianos foram imperdoáveis. Principalmente aos atacantes Guerrero, Romarinho e ao meia Jádson, que decidiram a partida. Os dois últimos, duas vezes cada, marcaram os tentos da goleada. Enquanto Augusto César descontou para o Leão.

O Sport terá a oportunidade de se redimir com a torcida na próxima quarta-feira (28), às 19h30, na Ilha do Retiro, diante do Grêmio. Já o Timão enfrenta o Cruzeiro às 22h, do mesmo dia, no estádio Canindé, em São Paulo.

Corinthians se aproveita da frouxa marcação rubro-negra

A marcação, principal atributo do Sport na temporada, não esteve bem no primeiro tempo. Também por uma tarde inspirada de Romarinho, o Leão saiu atrás no placar. E apesar do volume de jogo, os rubro-negros pecavam no último passe no setor ofenviso. Assim, os corinthianos tiveram inúmeros contra-ataques pegando a defesa leonina desguarnecida. Desta forma, aos 19 minutos, Romarinho recebeu livre na entrada da área e arrematou forte para marcar o primeiro gol da partida.

No entanto, o Leão se aproveitou também de uma deficiência do adversário. Após cruzamento na área, Leonardo escorou de cabeça e Augusto César apareceu livre para completar ao fundo das redes. Mas Romarinho seguiu com espaço para jogar e sofreu uma falta na entrada da área. Jádson cobrou, a bola desviou na cabeça de Patric e entrou: 2 a 1.

Novas falhas e goleada corinthiana

O Sport voltou para o segundo tempo tentando o empate a todo custo. Pressionando por todos os lados. Mas as falhas da etapa inicial atormentaram na volta do intervalo também. Primeiro foi Rithely errando um passe na saída de bola. E depois Ferron sendo driblado por Guerrero. Na sequência do lance, Durval cometeu um pênalti e foi expulso. Na cobrança, Jádson mandou no canto de Magrão e marcou seu segundo gol na partida, o terceiro do Corinthians.

Sem forças, os rubro-negros praticamente abdicaram de jogar. Guerrero voltou a fazer a festa na defesa leonina e cruzou para Romarinho marcar o seu segundo gol e dar números à goleada: 4 a 1. Neto Baiano ainda foi expulso, finalizando todas as chances de buscar algo a mais. A maioria da torcida deixou o campo e os que ficaram vaiaram jogadores como Rithely e Renan Oliveira.

Ficha do jogo

Sport 1

Magrão; Patric, Ferron, Durval e Renê; Rodrigo Mancha, Rithely (Wendel), Augusto César, Renan Oliveira (Felipe Azevedo) e Leonardo (Ewerton Páscoa); Neto Baiano. Técnico: Eduardo Baptista

Corinthians 4

Cássio (Walter); Fagner, Cléber, Gil e Fábio Santos; Ralf, Bruno Henrique (Renato Augusto), Petros e Jadson; Romarinho (Luciano) e Guerrero. Técnico: Mano Menezes

Local: Ilha do Retiro (Recife)

Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (RJ)

Assistentes: Eduardo de Souza Couto e Michael Correia (Ambos do RJ)

Gols: Augusto César (27 do 1ºT) - SPORT; Romarinho (19 do 1ºT e 22 do 2ºT) e Jádson (37 do 1ºT e 9 do 2ºT) - CORINHTIANS

Cartõs amarelos: Augusto César e Durval (Sport); Bruno Henrique (Corinthians)

Cartões vermelhos: Durval e Neto Baiano (Sport)

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Uma final à altura do torneio. Assim foi a decisão da Champions League entre Real Madrid e Atlético de Madrid neste sábado (24), no Estádio da Luz, em Lisboa. A equipe madridista suportou a desvantagem por 1 a 0 até os 48 minutos do segundo tempo, levou o jogo para a prorrogação, virou e goleou o rival por 4 a 1. Casillas levantou a taça que marca o décimo título do clube na competição. Os gols foram anotados por Godín (para os colchoneros), Sérgio Ramos, Bale, Marcelo e Cristiano Ronaldo (para os merengues).

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Gol Colchonero

O clássico foi brigado, nervoso e de muito suor. Logo aos nove minutos de jogo, Diego Costa, com dores musculares, foi substituído por Adrian Lopez. Cristiano Ronaldo - visivelmente com poucas condições físicas - não produziu o que se esparava para uma final.

A primeira finalização foi do Atlético. Aos 12 minutos, Raul Garcia bateu de fora da área, mas a bola subiu demais e não assustou Cassilas. Logo depois, Adrian fez boa jogada pela esquerda, cruzou e Sergio Ramos quase marca contra. O Real não conseguia sair da forte defesa do adversário. Só aos 32 minutos, no erro de saída de Tiago, Bale dominou, arrancou, ficou cara a cara com Curtois, mas o goleiro belga fechou bem o ângulo e o meia galês bateu à esquerda. O castigo viria três minutos depois.

Após cobrança de escanteio de Juanfrán, a zaga afastou, a bola voltou no peito de Koke, que mandou para o meio da confusão, Godín raspou de cabeça e acabou encobrindo Casillas. O goleiro até tentou se recuperar, mas não conseguiu evitar: Atlético 1 a 0.

No segundo tempo, o Real veio disposto a mudar o resultado, mas com um sistema defensivo muito forte, o Atlético impedia as jogadas das principais peças do adversário. Só aos oito minutos, o Real conseguiu incomodar. Cristiano Ronaldo cobrou falta e Curtois espalmou para escanteio.

Gol e explosão do Real

O jogo seguia com o Real forçando as jogadas para tentar empatar e o Atlético se defendendo para vencer e, consequentemente, ser campeão. Aos 21, Modric fez boa jogada e deixou para Cristiano Ronaldo, o melhor do mundo tocou para Benzema, o francês fez a parede para Isco, que chegou batendo, mas a bola saiu à direita do gol. Aos 32, Bale escapou pela direita, invadiu a área, mas pegou mal na bola e desperdiçou boa chance.

Quando a torcida do Atlético já começava a acreditar no título sem a necessidade de prorrogação ou pênaltis, veio a resposta do Real. Modric bateu escanteio pela direita, Sérgio Ramos subiu mais alto que todo mundo e cabeceou no cantinho de Curtois: 1 a 1.

Prorrogação e goleada

Aparentemente mais forte fisicamente, o Real Madrid pressionava o Atlético, mas sem organização. Aos nove minutos, Cristiano Ronaldo cobrou falta da entrada da área, a bola desviou em Gabi. O melhor jogador do mundo ficou pedindo pênalti alegando que a bola bateu no braço do adversário, mas o árbitro nada marcou.

Os jogadores do Atlético já não se aguentavam em campo e o Real percebeu. Aos quatro minutos do segundo tempo da prorrogação, Modric escapou de dois, bateu no canto, mas Curtois caiu bem na bola. A virada veio aos sete minutos. Di Maria fez bela jogada pela esquerda, bateu em cima de Curtois, mas a bola sobrou para Bale, com o gol aberto, o galês cabeceou para o gol vazio. 2 a 1 para o Real Madrid.

Aos 13, Marcelo dominou, teve espaço para decidir o que fazer, invadiu a área e bateu de perna esquerda, Curtois até tocou na bola, mas não conseguiu fazer a defesa: Real 3 a 1. Aos 15 minutos, ainda deu tempo de Cristiano Ronaldo aparecer. O português entrou na área e foi derrubado por Godin. Ele mesmo foi para a cobrança e não desperdiçou. Real Madrid 4 a 1.

FICHA DE JOGO

Real Madrid 4

Casillas; Carvajal, Sergio Ramos, Varane e Coentrão (Marcelo); Khedira (Isco), Modric e Di Maria; Bale, Cristiano Ronaldo e Benzema (Morata). Técnico: Carlo Ancelotti

Atlético de Madrid 1

Curtois; Juanfran, Diego Godin, Miranda e Filipe Luis (Alderweireld); Gabi, Tiago, Koke e Raul Garcia (Sosa); Villa e Diego Costa (Adrian Lopez). Técnico: Diego Simeone

Local: Estádio da Luz, Lisboa

Árbitro: Björn Kuipers (Holanda)

Assistentes: Sander van Roekel e Erwin Zeinstra (Ambos da Holanda) 

Gols: Diego Godín (34 do 1° tempo) - ATLÉTICO DE MADRID; Sérgio Ramos (48 do 2° tempo), Bale (4 do 2° tempo da prorrogação), Marcelo (12 do 2° tempo da prorrogação) e Cristiano Ronaldo (15 do 2° tempo da prorrogação) - REAL MADRID

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