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A previsão feita em janeiro de aumento de 20% nas vendas de carros importados por marcas sem fábricas no País, tendo como base a melhora da economia, já está sendo revista para possível queda nos negócios em razão da disparada do dólar. "A cotação do dólar começou o ano em R$ 3,80 e, no segundo mês, já está em R$ 4,50; como podemos fazer planejamentos?", questiona José Luiz Gandini, presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos (Abeifa) e da Kia Motors, maior importadora do País.

A previsão era de vender 42 mil veículos, mas hoje a Abeifa não tem projeção. A entidade previa a abertura de 60 concessionárias este ano, mas Gandini não vê chances de isso ocorrer.

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O setor já teve 850 revendas em 2011, quando foram vendidos 199 mil veículos importados, e hoje tem 419. O fechamento de lojas se intensificou com a aprovação, em 2012, do programa Inovar-Auto, que impôs alta de 30 pontos porcentuais no IPI de carros feitos fora do Mercosul, que varia de 7% a 25%.

Desde então, executivos da Abeifa fazem peregrinações a Brasília para discutir a redução do Imposto de Importação, de 35%, mas, segundo Gandini, não há respostas nem mesmo do governo Bolsonaro, que tem agenda liberal e prometia reduzir a alíquota para 20%. "Esse corte ajudaria a compensar as perdas com a volatilidade cambial e não teria qualquer efeito na balança comercial, pois representamos apenas 1,3% das vendas de veículos no País", justifica.

Gandini lembra que os importadores empregavam 35 mil funcionários em 2011, número que hoje é de 14 mil. "As novas lojas gerariam cerca de 1,8 mil vagas."

No primeiro bimestre foram vendidos 5.075 carros importados. O número é 2,1% superior ao de igual período de 2019 mas, se a valorização cambial se manter, logo a comparação será negativa. Além do II, o carro importado paga outras taxas superiores às do nacional.

"Os governos não tratam os importadores como empresas brasileiras", diz Gandini.

Segundo ele, a epidemia de coronavírus ainda não afeta os negócios do setor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A venda de carros importados cresceu 26,3% em 2018, com o emplacamento de 37,5 mil unidades, informou nesta quarta-feira (9) a Abeifa, associação que reúne importadores que atuam no mercado brasileiro. O resultado ficou um pouco abaixo da projeção da Abeifa, que esperava atingir 40 mil carros vendidos.

Além de contar com o aumento da demanda dos consumidores, o segmento contou com a ajuda do fim de uma barreira do governo à importação de carros. No fim do ano passado, acabou a cobrança de 30 pontos adicionais no IPI para quem importasse acima de uma cota definida pelo governo, por meio do programa Inovar-Auto, que expirou em 2018.

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No entanto, o presidente da Abeifa, José Luiz Gandini, afirma que o mercado foi prejudicado pela valorização do dólar, que encarece os carros.

No último mês de 2018, as vendas cresceram 2% em relação a dezembro de 2017, para 3,3 mil emplacamentos. Em relação a novembro, houve alta de 15%.

Para 2019, a expectativa é de novo crescimento, dessa vez de 33%, para cerca de 50 mil unidades vendidas.

"Em princípio, nossa primeira projeção pode parecer otimista demais, diante das estimativas já anunciadas pela indústria e pelo setor de distribuição, na casa de 11%. Mas estamos considerando a demanda reprimida de 2018, ano em que o dólar flutuou mais próximo de R$ 3,90", explicou Gandini.

O empresário também está otimista em relação à gestão do presidente Jair Bolsonaro. "Acreditamos que o governo fará um trabalho muito bom, mas vamos aguardar porque ainda está muito cedo", disse.

Com a continuação de um cenário desfavorável ao consumo e a valorização do dólar em relação ao real, a venda de veículos importados no Brasil registrou queda de 45,3% em janeiro deste ano ante igual mês do ano passado, informou nesta quinta-feira (4) a Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores). Ao todo, foram 3.672 unidades vendidas no mês. Na comparação com o volume de dezembro de 2015, houve recuo de 25,3%.

Para o presidente da Abeifa, Marcel Visconde, o resultado mostra que o ano começa da mesma forma como terminou 2015, quando as vendas tiveram queda de 36% sobre o nível de 2014. "Isto sinaliza que o consumidor ainda permanece refratário e aguardando sinais nítidos de que haverá melhora da economia", disse. Em nota, a Abeifa diz ainda que "a taxa de câmbio continua impactando fortemente todas as atividades de importação".

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Algumas das associadas da Abeifa, além de importar, também fabricam veículos no Brasil: BMW, Chery e Suzuki. Considerando as vendas de modelos fabricados por estas marcas no País, houve baixa de 56,9% em janeiro deste ano em comparação com dezembro, para apenas 634 unidades.

As vendas de veículos importados no Brasil em setembro permaneceram estáveis em relação a agosto, mas tombaram 43,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado, mostrou balanço divulgado nesta quinta-feira (8) pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa). No nono mês de 2015, as 27 marcas associadas à entidade emplacaram 4.461 automóveis e comerciais leves fabricados fora do país. Com o resultado, os licenciamentos de importados acumulam queda de 31,8% nos nove primeiros meses deste ano em relação a igual período de 2014, ao totalizar 47.108 unidades.

Considerando os modelos das quatro associadas da Abeifa que começaram a produzir alguns modelos no Brasil recentemente (Jeep, BMW, Suzuki e Chery), o número de emplacamentos total da entidade em setembro somou 11.357 unidades, o equivalente a altas de 11,7% ante agosto e de 40,4% frente um ano atrás.

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Isso porque só essas quatro marcas juntas licenciaram, no nono mês do ano, 6.896 automóveis e comerciais leves produzidos no Brasil, crescimento de 20,9% em relação a agosto. Nesse período, apenas a BMW registrou queda, de 4,5%, nas vendas desses veículos, enquanto os emplacamentos da Chery (84,6%), Jeep (23,4%) e Suzuki (2,9%) aumentaram.

Esse nível de emplacamentos de importados registrados nos últimos meses, em torno de 4 mil unidades, deve se manter até o fim do ano, avaliou o presidente da Abeifa, Marcel Visconde. Segundo ele, não há, pelo menos no médio prazo, sinais de reação do mercado.

"A confiança do consumidor continua decrescendo de forma acentuada e constante e o câmbio estressado a valores não previstos", afirmou em nota. Visconde ressaltou que a alta das vendas dos modelos produzidos no País reflete "apenas que o consumidor que realmente decidiu por um novo veículo optou pelas novidades que nossas associadas recém lançaram no mercado".

A venda de veículos importados no Brasil em agosto caiu 15,9% ante julho e recuou 39,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado, mostra balanço divulgado nesta terça-feira, 8, pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa). No oitavo mês de 2015, as 28 marcas associadas à entidade emplacaram 4.463 automóveis e comerciais leves fabricados fora do País. Com o resultado, os licenciamentos de importados acumulam queda de 30,3% neste ano até agosto em relação a igual período de 2014.

Considerando os modelos de associadas da Abeifa que começaram a ser produzidos no Brasil recentemente - como o Renegade, da Jeep; o Celer, da Chery; e o X1, da BMW -, o número de emplacamentos total da entidade em agosto foi de 10.167 unidades, o correspondente a queda de 4,2% ante julho, mas a alta de 34,8% frente um ano atrás. Com isso, a venda de veículos das associadas da Abeifa cresceram 4,4% de janeiro a agosto deste ano na comparação com igual intervalo de tempo de 2014.

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O resultado total positivo se deve ao crescimento expressivo das vendas das marcas associadas à Abeifa que passaram a produzir veículos no Brasil. BMW, Chery, Jeep e Suzuki venderam, juntas, em agosto, 5.704 unidades produzidas em suas fábricas no País, altas de 7,6% na comparação com julho e de 2668,9% em relação ao mesmo mês do ano passado. O avanço foi puxado principalmente pela Chery e pela Jeep, cujos emplacamentos aumentaram 53,6% e 14,2% em agosto ante julho, respectivamente. BMW (-21,5%) e Suzuki (-9,9%) registraram queda nas vendas.

Com os resultados, a participação dos importados da Abeifa na venda total de veículos no País caiu para 13,54% em agosto, porcentual menor do que os 14,25% em julho e do que os 15,04% em agosto do ano passado. No acumulado do ano até agosto, a participação recuou para 15,09% em 2015, de 15,36% nos oito primeiros meses do ano passado. Considerando os modelos das associadas produzidos no Brasil, a participação da Abeifa no mercado nacional em 2015 até agosto foi de 3,88%, maior do que os 2,96% em igual período de 2014.

A venda de veículos importados no Brasil caiu 29,3% no primeiro semestre em relação a igual período do ano passado, mostra balanço divulgado nesta terça-feira (7), pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa). De janeiro a junho, foram emplacados 32.877 automóveis e comerciais leves importados. Desse total, 5.104 foram licenciados em junho, alta de 5,7% ante maio e queda de 19,1% na comparação com o mesmo mês de 2014.

Considerando os modelos de associadas da Abeifa que começaram a ser produzidos no Brasil recentemente - como o Renegade, da Jeep; o Celer, da Chery; e o X1, da BMW -, o número de emplacamentos total da entidade no primeiro semestre foi de 44.683 unidades, o correspondente a queda de 6,1% ante o mesmo período de 2014. Apenas em junho, foram vendidos 9.362 veículos, quantidade 11,2% maior do que em maio e 44,4% superior ao total licenciado no sexto mês do ano passado.

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Com os resultados, a participação dos importados na venda total de veículos no País caiu para 15,47% no primeiro semestre, ante 15,62% registrados nos seis primeiros meses de 2014. Apenas em junho, a participação foi de 15,7%, maior do que os 15,09% de maio e do que os 13,59% em junho do ano passado. Se considerados os modelos das associadas produzidos no Brasil, a participação da Abeifa no mercado nacional em 2015 até junho foi de 3,52%, maior do que a de 3,01% em igual período de 2014.

"É importante destacar que estamos falando de 28 marcas que juntas venderam no semestre menos de 45 mil unidades, o que representa 3,5% de participação no mercado total de vendas de veículos e de comerciais leves. Esse resultado preocupa o setor e as empresas que têm feito investimentos significativos tanto para importar quanto para instalar suas fábricas e produzir no mercado local", avaliou o presidente da Abeifa, Marcel Visconde, em nota à imprensa.

São Paulo, 10 - A venda de automóveis e comerciais leves importados no Brasil cresceu 24,8% em maio ante abril, principalmente em razão do aumento de 243,4% nas vendas da Jeep no período, mostram dados divulgados nesta quarta-feira pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa). O crescimento expressivo da marca foi puxado pelo avanço de 333% nos emplacamentos do modelo Jeep Renegade, lançado oficialmente no País em abril deste ano.

No mês passado, a Jeep vendeu 2.792 unidades no País, das quais 2.492 são apenas do Renegade. Esse movimento de alta das vendas da montadora começou em abril deste ano, quando a marca vendeu 813 veículos, sendo 575 referentes apenas ao novo SUV. Sem as vendas do novo modelo, números da Abeifa mostram que as vendas totais de automóveis e comerciais leves importados no País em maio teriam caído 12% em relação a abril e 20,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

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"Os números mostram que tivemos um crescimento muito específico em maio. Se analisarmos pontualmente, vemos que estando gozando de um modelo novo de trabalho, com fato relevante de que bons produtos e bons lançamentos contribuem para melhorar o desempenho do setor", avaliou o presidente da Abeifa, Marcel Visconde, em entrevista à imprensa após apresentar os dados. Ele ponderou, contudo, que um "olhar mais clínico" denota que o cenário para o segmento não mudou.

"O diagnóstico agora é de dificuldade. A crise setorial que havíamos apontado tempos atrás se sincronizou e estamos em uma fase bastante aguda neste momento", afirmou. Com queda acumulada de 14% nas vendas até maio, o executivo avaliou que o primeiro semestre será perdido. Segundo ele, ainda há espaço para piora, mas somente no segundo semestre será possível ver sinais mais claros se o cenário vai piorar ou melhorar. "Neste momento, não temos elementos macroeconômicos de que vamos mudar no curto prazo", ponderou.

O presidente da Abeifa comentou que a recessão na economia brasileira e, consequentemente, a crise no setor automotivo, tem provocado redução no número de revendas e no quadro de funcionários de forma sistemática. "Não estamos imunes à crise", afirmou, informando não ter números de fechamentos de concessionárias ou demissões no segmento de importados. De acordo com ele, os estoques estão altos. Na Kia, por exemplo, são equivalentes a 4 meses e meio de vendas, enquanto, na JAC Motors, a 2 meses.

Dólar

Visconde comentou ainda que a variação cambial nos últimos meses tem complicado bastante o planejamento de compra e vendas das concessionárias. Ele destacou que, mesmo com a alta do dólar, está "muito difícil" repassar o aumento de custos aos preços. "O consumidor hoje está ávido por ofertas, por negociações. Está todo mundo brigando pelo mesmo consumidor. Então, estamos olhando muito menos a margem de lucro e mais propriamente a venda", justificou.

Na contramão da queda do mercado automotivo em geral, as vendas de automóveis e comerciais leves importados novos em maio cresceram 24,8% ante abril e avançaram 13,3% em relação ao mesmo mês do ano passado, divulgou na manha desta quarta-feira, 10, a Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa).

Em maio deste ano, as 28 marcas associadas à entidade emplacaram 8.422 unidades, mais do que as 6.748 unidades vendidas em abril e do que as 7.431 comercializadas em maio do ano passado. Com a melhora no mês passado, a venda de veículos importados no Brasil diminuiu a intensidade da queda no acumulado do ano para 14% até maio, número abaixo dos 20,1% registrados até abril.

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Em nota, o presidente da Abeifa, Marcel Visconde, avaliou que o resultado isolado de maio sinaliza uma "pequena recuperação", mas ponderou que o desempenho foi impulsionado pelas vendas de modelos que tiveram boa aceitação no mercado, recém-lançados por concessionárias associadas à entidade que iniciaram a produção no País.

As vendas de veículos importados somaram 7.478 unidades em janeiro de 2015, baixa de 22,2% ante o mesmo mês de 2014, quando foram comercializadas 9.609 unidades. Em relação ao mês de dezembro de 2014, as vendas no mês passado recuaram 24,7%, já que foram comercializados 9.930 veículos naquele mês.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 4, pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), que atribuiu a queda ante dezembro à antecipação de compras por conta do aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a partir de 1º de janeiro.

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Em nota, o presidente da Abeifa, Marcel Visconde, informou que os indicadores mais importantes ao setor de importados são a confiança do consumidor, que recuou, e a taxa de câmbio, com o dólar acima de igual período de 2014.

"A luz vermelha acendeu e os brasileiros continuam à espera de notícias que mudem o cenário de pessimismo e retração", informou. "O setor está em alerta e sabemos que 2015 será um ano de grandes desafios e dificuldades para superar", concluiu.

As vendas de veículos importados somaram 8.028 unidades em outubro, baixa de 17,1% ante o mesmo mês de 2013, quando foram comercializadas 9.683 unidades. Em relação ao mês de setembro de 2014, as vendas no mês passado avançaram 1,9%, já que foram comercializados 7.875 veículos no período anterior. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (4), pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa).

Neste ano até outubro foram comercializados no Brasil 77.109 veículos importados pelas associadas à Abeifa, baixa de 16,9% sobre o total de 92.821 veículos vendidos no País entre janeiro e outubro de 2013. Em nota, a entidade avaliou que em outubro o consumidor ainda estava "em compasso de espera para tomar decisão de compras de produtos de alto valor, como automóveis" por causa da indefinição eleitoral.

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Para Marcel Visconde, presidente da Abeifa, o setor precisa recuperar a confiança dos potenciais compradores. "Estamos acompanhando no Salão do Automóvel que os consumidores estão atentos aos lançamentos e às condições comerciais que as marcas oferecem. Agora, o desafio será impulsionar a tomada de decisão dos brasileiros pela compra, estimulados pelo fim de ano e a entrada do 13º salário e as campanhas de vendas das marcas", informou o presidente da entidade.

A queda de 28,6% nas vendas de veículos importados em agosto deste ano na comparação com o mesmo mês de 2013 frustrou a expectativa da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa) de que a recuperação do setor aconteceria já no segundo semestre do ano. Para a entidade, o recuo é resultado, sobretudo, da falta de demanda, e não de crédito. Diante desse cenário, a direção da associação não prevê uma recuperação do setor no médio e curto prazo.

"Nosso problema é de demanda, não é de crédito. Pode até ser um estímulo, mas não vai ser suficiente para a contribuição que precisamos", afirmou o presidente da Abeifa, Marcel Visconde, ao comentar os resultados de agosto. Para ele, por mais que haja estímulos ao crédito por parte do governo e de bancos para incentivar o consumo, essas medidas não estão mais caindo no gosto do consumidor final, porque "não trazem novidades". Segundo ele, o grande problema da baixa demanda hoje é a falta de confiança. "Vemos o consumidor com pouca crença em relação ao futuro", disse.

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Visconde afirma que essa falta de confiança é resultado, entre outros motivos, da atividade econômica mais fraca, evidenciada por dados do PIB em recessão técnica, e da expectativa das eleições. O presidente afirma que, para setembro, o mercado deve cair ao redor de 7% ou 8%, completando o terceiro trimestre do ano em queda de aproximadamente 12%. Para o quarto trimestre do ano, ele espera que as vendas devem ser impulsionadas em razão do Salão do Automóvel, em novembro, quando muitas empresas devem apresentar novos produtos, chamando a atenção dos consumidores.

Para 2014, a Abeifa revisou pela segunda vez sua previsão de 100 mil para cerca de 90 mil unidades vendidas, mesmo patamar de 2013. No início do ano, a estimativa da entidade era de 120 mil carros. A associação afirma ser difícil fazer projeções do setor para 2015, uma vez que deve ser um ano de "travessia", em razão dos ajustes que o novo presidente precisará fazer. Para diretores da entidade, o governo precisa decidir se continuará "fechando" ou se abrirá a economia brasileira. Eles acreditam que a recuperação do setor só deverá vir mesmo a partir de 2016.

O presidente da Abeifa afirma que a entidade espera uma nova situação de investimento no País. Para ele, isso poderá acontecer na medida em que haja um choque de realidade com novo time econômico do governo. "O que falta hoje é um pouco de credibilidade. Resgatando isso, a atração de capital pode mudar", diz, informando que a associação não declarou voto nem apresentou propostas a nenhum dos candidatos à Presidência. Para ele, o novo governo deve implantar mudanças no programa Inovar Auto e na matriz energética brasileira.

"O mercado hoje vive muito mais de expectativa do que de realidade. Em 2004, quando entendemos que o Lula iria fazer um bom projeto econômico, o mercado cresceu 22%. Se o novo presidente inspirar confiança, podemos ter um primeiro semestre na mesma ordem de grandeza", destacou o vice-presidente da associação, Sérgio Habib. Ele destaca que, apesar de o crescimento do mercado de carros importados novos estar caindo 8%, em média, o de usados está em situação oposta, crescendo aproximadamente 9%. Segundo ele, isso tem relação com o medo do futuro do consumidor.

Etanol na gasolina

O aumento do porcentual de etanol na gasolina para 27,5% deverá ter impactos técnicos relevantes na qualidade de produtos de algumas empresas, avaliou Visconde. A alteração foi proposta por meio de Medida Provisória aprovada ontem pelo Senado Federal, que seguiu para sanção da presidente Dilma Rousseff.

"Existem problemas reais. Vai ter carro que não vai ligar", afirmou Visconde durante entrevista coletiva à imprensa para comentar o resultado das vendas de importados em agosto. Ele disse que a medida deverá ter impactos negativos relevantes e que por isso espera que a mudança seja feita da melhor forma possível. A lei atual permite ao governo estabelecer o porcentual do etanol anidro na gasolina entre 18% e 25%. O texto aprovado ontem manteve o piso de 18%.

A venda de veículos importados atingiu 7.385 unidades em julho, baixa de 23,5% ante o mesmo mês de 2013, quando foram comercializadas 9.654 unidades. Em relação ao mês de junho de 2014, as vendas no mês passado avançaram 17,1%, já que foram vendidos 6.307 veículos no período anterior. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (7), pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa).

Nos primeiros sete meses do ano, 53.868 veículos importados foram comercializados no Brasil pelas associadas à Abeifa, baixa de 15% sobre o total de 63.358 veículos vendidos no País entre janeiro e julho de 2013. Segundo a Abeifa, os resultados do mês passado confirmam a perspectiva de um segundo semestre com uma pequena reação, mas a estimativa de 120 mil unidades comercializadas em 2014 não deve ser atingida.

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Para que a previsão seja realizada, seria necessária uma média mensal de 13.226 veículos entre agosto e dezembro de 2014, ante a atual média mensal de 7.695 importados vendidos entre janeiro e julho.

De acordo com Marcel Visconde, presidente da Abeifa, 2014 tem sido "desafiador" para o setor, tanto para as marcas de maior volume como para os importadores de produtos de nicho e as previsões recentes mostram que as perspectivas de melhora não virão no curto prazo.

"A confiança virá com melhoras dos índices de crescimento, controle da inflação e retomada do poder de compra dos consumidores", informou. "Acreditamos que o segundo semestre terá um desempenho melhor, por conta de ações de marketing e do maior eveno do segmento, o Salão do Automóvel", completou.

A venda de veículos importados atingiu 6.307 unidades em junho de 2014, baixa de 33,4% ante o mesmo mês do ano passado, quando foram comercializadas 9.463 unidades. Em relação ao mês de maio de 2014, as vendas no mês passado caíram 12,6%, já que foram vendidos 7.216 veículos no período anterior. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 10, pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa).

No primeiro semestre, 46.483 veículos importados foram comercializados no Brasil pelas associadas à Abeifa, baixa de 13,4% sobre o total de 53.704 veículos vendidos no País entre janeiro e junho de 2013.

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A venda de veículos importados atingiu 7.739 unidades em abril de 2014, baixa de 29% ante o mesmo mês do ano passado, quando foram comercializadas 10.903 unidades. Em relação ao mês de março de 2014, as vendas no mês passado cresceram 3,7%, já que foram vendidos 7.466 veículos no período anterior. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 13, pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa).

No primeiro quadrimestre, 32.960 veículos importados foram comercializados no Brasil pelas associadas à Abeifa, baixa de 5,3% sobre o total de 34.815 veículos vendidos no País entre janeiro e abril de 2013. Com o resultado até o momento, a Abeifa já fala em estabilidade nas vendas este ano sobre as 111 mil unidades de 2013, após prever um crescimento para 120 mil unidades de veículos importados em 2014.

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"Se chegarmos ao mesmo patamar de 2013, com pouco mais de 111 mil unidades emplacadas no ano, será um bom resultado", informou Marcel Visconde, que assumiu a presidência da Abeifa no mês passado. "O desempenho de 2014, até agora, sinaliza que aspectos como a confiança do consumidor e as expectativas do cenário econômico futuro possam ter gerado comportamento de retenção ao consumo", completo.

A venda de veículos importados atingiu 8.359 unidades no mês deem fevereiro, resultado que representa alta de 16,3% ante fevereiro de 2013, mês em que foram comercializadas 7.188 unidades. Em relação a janeiro deste ano, as vendas em fevereiro recuaram 11%, informou a Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), nesta terça-feira (11).

No acumulado dos dois primeiros meses do ano, as vendas de veículos importados das associadas da Abeifa cresceram 12,1% em relação ao mesmo período de 2013, para 17.555 unidades.

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A Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) anunciou nesta terça-feira, 28, que irá alterar seu estatuto e ampliar a atuação para atender também empresas que já anunciaram a fabricação de veículos no País. A intenção é permitir que essas empresas possam continuar na entidade, que vai passar a se chamar Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa).

A entidade já encaminhou documentação para a alteração do nome. Sua atuação, de acordo com nota divulgada antes do anúncio dos dirigentes, se dará em benefício de marcas "com perfis distintos daquelas que fabricam no País há mais de dez anos e que estão em outro patamar de volumes de produção".

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