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Começa nesta segunda-feira (25) o prazo para solicitação do uso do nome social no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, adiado em até 60 dias pelo Ministério da Educação. O pedido pode ser realizado por pessoas transsexuais e travestis, através da Página do Participante, até o dia 29 de maio. 

Para realizar o pedido e obter a autorização para uso do nome social no Exame, o candidato precisa constar como inscrito no Enem 2020 - com prazo prorrogado até a próxima quarta-feira (27) - e anexar as documentações comprabatórias que justifiquem a motivação do pedido. 

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Os documentos serão aceitos somente nos formatos PDF, PNG ou JPG, no tamanho máximo de 2MB. Confira, abaixo, uma lista com quais documentos que devem ser anexados no pedido:

 - Foto 3x4 atualizada, nítida, individual, colorida, com fundo branco (sem adereços que dificultem a identificação);

- Cópia digitalizada, frente e verso, de um dos documentos de identificação oficial com foto;

- Cópia assinada e digitalizada do formulário de solicitação de Atendimento pelo Nome Social, disponível na Página do Participante.

O resultado dos participantes autorizados a utilizar nome social será divulgado no dia 18 de junho, também através da Página do Participante. Em caso de reprovação da documentação anexada, o candidato poderá solicitar recurso, das 10h do dia 8 de junho às 23h59 do dia 12 de junho, no mesmo endereço eletrônico. Outros detalhes estão especificados no edital do Enem 2020

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As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 abriram nesta segunda-feira (11). Até então, o cronograma de provas está mantido este ano, segundo o Ministério da Educação (MEC). Um levantamento realizado pelo Instituto Unibanco concluiu que dos 19 países com provas semelhantes, apenas cinco mantiveram os cronogramas para realizar exames de acesso ao ensino superior.

A manutenção do Enem vai na direção contrária do que acontece na maioria dos países do mundo. Com a manutenção das provas, vêm a tona preocupações e agravantes significativos. No Brasil, em que aulas presenciais estão suspensas devido a pandemia, cerca de 80% dos estudantes estão concentrados em escolas da rede pública. 

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Através desse percentual, segundo o Instituto, estudantes mais pobres seriam prejudicados, pois sem a estrutura adequada para receber aulas a desigualdade educacional se mostra mais agressiva. Ou seja, estudantes em condições desfavoráveis teriam menos chance de obter boas notas para acessar o ensino superior. 

Adiamento de provas

Segundo o estudo, dez países com provas similares ao Enem adiaram a aplicação dos Exames. Foram eles: Estados Unidos, Espanha, Irlanda, China, Malásia, Singapura, Gana, Polônia, Rússia e Colômbia. Na França e no Reino Unido, a prova foi substituída por outra forma de avaliação. Na Itália e Finlândia a situação ainda está sendo avaliada.

Os Estados Unidos, por exemplo, mudaram o cronograma do SAT (teste de aptidão escolar) e algumas universidades retiraram a exigência do exame. Na China, o Gaokao – maior exame de admissão do mundo – foi adiado por um mês e será realizado em julho. Já na Rússia a decisão só será avaliada e tomada após o recesso de maio. 

Na Alemanha, Japão e Colômbia (para parte das escolas do sul do país) as provas foram mantidas. Também houve manutenção no Chile e no Egito, mas os exames nesses países serão adaptados para exigir apenas conteúdos de anos anteriores ou já abordados antes da suspensão de aulas.

Brasil

Apesar de cada país ter calendários escolares e panoramas da doenças diferentes, a perda das aulas em sua forma presencial - para evitar a propagação da Covid-19 - tem causado prejuízos objetivos [de aprendizagem] e subjetivos [emocional] aos estudantes, afirma o superintendente do Instituto Unibanco, Ricardo Henriques, sobre o estudo.  

Desde o início da quarentena, com a suspensão das aulas, e de forma mais incisiva nas últimas semana, pedidos para o adiamento do Enem deste ano vêm crescendo. Em reunião com o senado, na última terça-feira (5), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, se mostrou irredutível - segundo senador Weverton (PDT-MA) - quanto a mudanças no cronograma da prova

O Enem é o principal canal para acessar o ensino superior no Brasil. O cronograma da prova segue mantida, com realização das provas impressas em 1º e 8 de novembro, e com aplicação na forma digital foi adiada para 22 e 28 de novembro. Os vestibulandos poderão realizar a solicitação de isenção durante o período de inscrições no Exame, que começa nesta segunda-feira (11) e vai até 22 de maio.

Termina nesta segunda-feira (17), o prazo para participar da lista de espera do Sistema e Seleção Unificada (Sisu) do segundo semestre de 2019. O programa permite que candidatos concorram a vagas nas instituições de ensino superior públicas. Podem se candidatar à lista de espera os candidatos que não foram selecionados na chamada regular em nenhuma das opções de curso.

O candidato precisa acessar o próprio boletim até as 23h59 desta segunda-feira, diretamente no site do Sisu. Nele, será possível escolher uma entre duas das opções de curso escolhidas a princípio pelo aluno.

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Esta segunda-feira também marca o prazo final para que os aprovados em uma das vagas na chamada regular do Sisu realizem as matrículas nas universidades. Se não efetuar a matrícula, o participante está sujeito a perder a vaga. A lista com os nomes dos aprovados está disponível na página do Sisu desde o último dia 10 de junho. Os que não tiveram aprovação, também poderão participar da lista de espera.

Nesta edição, o Sisu está disponibilizando 59.028 vagas para 1,7 mil cursos em 76 instituições públicas de ensino em todo o país. A participação se dá por meio da nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018. Não serão aceitas notas zeradas na redação. 

Líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE) cobrou nesta segunda-feira (23) ao Governo Federal, uma apresentação de medidas efetivas que assegurem a continuidade do Programa de Financiamento Estudantil (Fies). Segundo o parlamentar, a limitação de acesso de estudantes ao ensino universitário através do financiamento provocou uma crise. 

 “A criação de um grupo de trabalho não é uma resposta condizente com o tamanho do problema”, avaliou o democrata numa publicação na página de seu Facebook.

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Para o deputado federal o governo não honra com os compromissos prometidos e prejudicada não só os alunos, mas as instituições educacionais também. “A postura irresponsável do governo prejudica os alunos, as faculdades que ampliaram o número de vagas e os milhares de docentes que podem ficar sem seus empregos”, disparou alegando em seguida que o Fies parou porque o governo contingenciou recursos para promover o ajuste fiscal.

 

 

 

 

 

 

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