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Se tem um jogador que vestiu a camisa do Sport de fato nesta campanha da Série B foi Marcelinho Paraíba. No início, até que ele não rendeu o esperado. Mas da metade para o fim do campeonato, foi um jogador de extrema importância para o time. E sempre que era requisitado para entrevistas, dizia que tinha voltado para colocar o Sport na Primeira Divisão (não conseguiu no ano passado). E Marcelinho cumpriu sua promessa. E em grande estilo.

O meia é a cabeça pensante do Sport, além das cobranças de faltas e ótimos passes, os chutes de longe de Marcelinho Paraíba se tornaram uma arma para o Leão nas partidas decisivas.  Quando não esteve em campo os jogadores sentiram a ausência dele, por isso, o meio-campista foi um dos principais responsáveis pelo acesso do Sport.

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Quando muitos culpavam os treinadores, Marcelinho chamava a responsabilidade para si e depois da volta de Mazola não foi diferente. “O problema era nosso e não o treinador. A atitude é que mudou. Os treinadores que passaram por aqui eram bons, mas quando as coisas não andam em time grande a primeira cabeça que rola é a do treinador. E Mazola está de parabéns por ter resgatado a autoestima do grupo”, disse Paraíba.

Marcelinho reconheceu a importância que teve nesta campanha e a liderança que tem sobre o grupo de jogadores do Sport. “Chamo a responsabilidade para mim, oriento os mais jovens, sou assim. Tenho tido momentos especiais aqui na Ilha. E realmente tinha uma dívida com o torcedor rubro-negro. Conheço o meu valor e sei que se consigo ou não, é resultado de um trabalho em grupo. Mas venho cumprir o que havia prometido e desta vez é diferente, porque estive durante toda a competição, ao contrário do ano passado, quando cheguei no meio do Brasileiro”, disse o camisa 10 rubro-negro.

Alívio. Esse era o sentimento do presidente do Sport, Gustavo Dubeux, após a vitória por 1x0 sobre o Vila Nova e a conquista do acesso para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. O mandatário leonino falou que era injusto o Sport não obter o acesso. Isso pelo trabalho que vem sendo feito fora de campo, na área patrimonial. O Sport pretende construir uma nova Arena na Ilha do Retiro, além de uma grande reforma no Centro de Treinamento José de Andrade Médicis, em Paratibe, Paulista.

“Era muito importante voltar para a Série A. Aliás, seria injusto se isso não acontecesse, uma vez que foi feito um esforço muito grande para deixar o clube viável financeiramente, organizado e cumprindo com suas obrigações fiscais. Sem falar na Arena, que vai fazer o Sport mudar de patamar. Por isso sempre acreditei. Porque o Homem lá de cima ajuda quem trabalha”, disse o cartola.

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Gustavo Dubeux também falou que a meta para o ano que vem é que o clube se classifique para uma competição internacional, seja a Libertadores ou a Copa Sul-Americana. Para isso, será fundamental saber negociar bem as receitas que o clube ganhará no ano que vem. “Hoje, o que determina as receitas de televisão é o pay per view. A nossa previsão é que fique em torno de R$ 40 milhões. Agora é preciso ter outras fontes, como um aumento no número de sócios”, declarou Gustavo Dubeux.

Neste sábado, o Sport jogou contra o Vila Nova no Serra Dourada, na Ilha do Retiro, em todos os corações rubro-negros espalhados pelo mundo. Foi na base da raça, da superação. O gol de Bruno Mineiro, marcado aos 28 minutos da segunda etapa, recoloca os pernambucanos na elite do futebol nacional.

A equipe comandada por Mazola chegou aos 61 pontos, ficou na quarta colocação da Série B, e ganhou a classificação nos critérios de desempate. O acesso, antes desacreditado, é mais que uma realidade. Seja bem-vindo, novamente, a sua casa, Sport. Seja bem-vindo à Série A.

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O JOGO

A camisa 1 foi, literalmente, a responsável pelo 0x0 na primeira etapa. Na verdade, as camisas. Magrão, pelo Sport, e Luis Cetin, pelo Vila Nova, foram essenciais para as duas equipes, operando verdadeiros milagres. E quando os arqueiros não eram o suficiente, a travessão ou o impedimento não deixavam o placar girar.

Logo no começo da partida, Wellington Saci fez a jogada pela esquerda e cruzou rasteiro para Willians, livre na pequena área, apenas empurrar para o fundo das redes. O Serra Dourada estremeceu, a Ilha do Retiro festejou. Mas por pouco tempo. O atacante rubro-negro estava em posição irregular.

A resposta do já rebaixado time goiano veio através do atacante Leandro Cearense. Após cruzamento de Vitor Ferraz, o camisa 9 do Vila bateu firme para o primeiro milagre de Magrão. O lance fez o Sport acordar no jogo. Aos 35 minutos, Marcelinho Paraíba cobrou falta na cabeça de Bruno Mineiro, que só parou no travessão adversário.

Em seguida, quem parou os pernambucanos foi o goleiro Luis Cetin. Em cobrança de falta, Marcelinho Paraíba acertou o ângulo colorado, mas o arqueiro estava lá para impedir a festa dos rubro-negros. Se o camisa 1 do Vila era o protagonista do lado, Magrão tratava de deixar o Leão da Ilha vivo do outro. Leandro Cearense, mais uma vez, esbarrou no paredão leonino.

A segunda etapa seria na raça, no coração, na superação. O gramado já estava completamente encharcado, o que se praticava dentro das quatro linhas era algo parecido com o futebol. Chutões, bola na área, no máximo uma tentativa de fora da área.

O goleiro Luis Cetin seguia atrapalhando a festa rubro-negra. Bruno Mineiro, Marcelinho, Thiaguinho, todos esbarravam no camisa 1 do Vila Nova. Em outra cobrança de falta, Paraíba acertou uma bomba, no ângulo, e o arqueiro adversário teimava em atrapalhar o acesso dos pernambucanos.

A apreensão já tomava conta do Serra Dourada, da Ilha do Retiro, do coração de todos os torcedores do Sport espalhados pelo mundo. Até que, aos 28 minutos, a bola encontrou a cabeçada salvadora de Bruno Mineiro e, esse, tratou de colocá-la no lugar que estremeceu a história da Série B 2011: no fundo das redes. Gol do acesso. Seja bem-vindo, novamente, a sua casa, Sport. Seja bem-vindo à Série A.

No momento do gol, torcida fez a festa na Ilha do Retiro. Confira no vídeo.

Torcida viajou para dar força ao time

 

O ano de 2011 em uma partida. É assim que os jogadores do Sport encaram a partida contra o Vila Nova, neste sábado (26/11), às 16h (do Recife), no estádio Serra Dourada, em Goiânia. Mesmo aos trancos e barrancos o Leão chega a última rodada da Série B precisando apenas de uma vitória contra a equipe goiana, já rebaixada a Série C do próximo ano.

Em quarto lugar com 58 pontos, uma vitória só não classifica o Sport se o Bragantino (também com 58 pontos), vencer o Paraná, fora de casa, por uma grande diferença de gols. Hoje, o saldo do Leão é de 17 gols, contra 13 do Braga. Na prática, se o Sport vencer o Vila por 1x0, o Bragantino só toma a vaga se ganhar por 5x0.

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A distância de Recife não vai fazer o Sport se sentir fora de cara, já que muitos torcedores vão a Goiás acompanhar a partida decisiva. A expectativa é de que mais de cinco mil rubro-negros estejam presentes no Serra Dourada incentivando o Leão na briga pelo acesso.

Consciente de que vai haver pressão e da responsabilidade da vitória, o técnico Mazola vai escalar a equipe com o que tem de melhor. As exceções são o volante Hamilton e o lateral Moacir, que receberam o terceiro cartão amarelo na última partida e estão suspensos. Na cabeça de área o substituto será Rithely e na lateral Renato é quem fica com a vaga.

O substituto de Hamilton não esconde o nervosismo antes da partida, mas quer a equipe focada quando a bola rolar. “Temos que procurar manter a calma e jogar com tranquilidade. Não podemos entrar desesperados querendo fazer o gol de qualquer jeito. Se formos no desespero, podemos levar um contra-ataque e ser surpreendidos. Mas estamos confiantes e vamos sair vitoriosos”, afirmou Rithely.

Motivação do Vila Nova está na mala branca

Rebaixado para a Série C, o Vila Nova já não tem nenhum objetivo no Campeonato Brasileiro. O interesse em vencer o Sport vem dos concorrentes diretos do Leão na luta por uma vaga na Série A, que podem mandar a famosa “mala branca” para equipe goiana.

O técnico do Vila Nova, Roberto Cavalo, deve escalar a equipe com a maioria dos jogadores das divisões de base e com uma tática bem defensiva. Desde que foi confirmado o rebaixamento da equipe goiana, jogadores experientes como Michel Alves, Davi e Roni foram afastados do elenco.

Mesmo com a pouca experiência e sem tanta responsabilidade, os jovens jogadores do Vila Nova prometem jogar com seriedade e aproveitar a chance de mostrar um bom futebol diante da torcida. Roberto Cavalo já está começando a observar quais jogadores tem condições de jogar o Campeonato Goiano de 2012 pelo Vila.

Ficha do jogo

Vila Nova - Luís Cetin; Túlio, Gabriel e Thiago Irineu; Victor Ferraz, Geovane, Ricardinho, Romário, Diego Henrique e Jonh Lenon; Leandro Cearense. Técnico: Roberto Cavalo.

Sport - Magrão; Renato, Tobi, Gabriel e Wellington Saci; Rithelly, Robston, Thiaguinho e Marcelinho Paraíba; Willians e Roberson. Técnico: Mazola Júnior.

Estádio: Serra Dourada, em Goiânia-GO

Horário: 16h

Árbitro: Héber Roberto Lopes-PR

Assistentes: José Amilton Pontarollo e José Carlos Dias Passos (ambos do PR)

Depois do Náutico, que se garantiu na semana passada, hoje é dia do Sport também confirmar seu acesso para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. Para isso, o Leão precisa vencer o Vila Nova, neste sábado (26/11), no estádio Serra Dourada, em Goiânia. Se vencer a partida por um simples 1x0, só uma tragédia tira a vaga dos leoninos - o Bragantino teria de vencer o Paraná, fora de casa, por 5x0.

O torcedor do Sport está ansioso para o jogo e para fazer a festa. Muitos deles, inclusive, organizaram caravanas e vão acompanhar a partida no estádio. Tudo para incentivar os rubro-negros rumo à elite do futebol nacional. Quem não pôde viajar poderá acompanhar a partida em um telão montado na sede social do clube.

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Se tudo der certo, Pernambuco vai voltar a ter dois clubes na Série A, o que aconteceu de 2007 a 2009, ano em que Sport e Náutico foram rebaixados.

 

Sim, sim! Pernambuco tem mania de grandeza. Independente do momento, do clima, da improbabilidade, somos assim mesmo: megalomaníacos. Mas a culpa é da nossa história, que de tantas vitórias nos “mal-acostumou” a querer sempre mais e achar que somos, literalmente, imortais, imortais.

Parafraseando nosso hino, podemos saldar os alvirrubros, esse “povo coberto de glória”, que está de volta à Série A e – diga-se de passagem – com muito merecimento.

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De desacreditado, goleado na estreia, comprovando a máxima de que a união de duas cores mágicas faz a força e, com raça, o vermelho de luta terminou no branco de paz e alívio pelo dever cumprido.

A derrota contra o Boa Esporte foi apenas um detalhe que, de tão mínimo, passou despercebido dentro de uma festa mais que merecida.

Porque não comemorar? O Náutico cumpriu tão bem o seu papel que nem precisou vencer para poder chegar onde muitos que venceram estão longe. Afinal de contas, esse acesso “quem olha não esquecerá jamais”. O que vale mesmo é a união de sete letras mágicas.

Comemora, torcedor! Sempre “proclamando o valor de teus brios” e nunca esquecendo das “batalhas cruéis”. Canta, alvirrubro... Lembrem do Rei, que fez uma música para vocês: “Eu voltei, agora pra ficar... Porque aqui, aqui é meu lugar”. E é mesmo! Parabéns, parabéns, Náutico, grande orgulho pernambucano.

E se você acha que parou por aí, está muito enganado. Eu disse que Pernambuco é a capital da megalomania!

O Sport teve tudo contra si, combinações quase improváveis. Mas, e daí? Nunca esqueçamos que aqui “corre sangue de heróis rubro veio” e que jamais desistem. E com Mazolla, ele mesmo, quem diria? O Leão pode voltar a rugir forte na série A.

Pois é! E o Leão tem que, literalmente, agradecer aos céus. Afinal de contas, ver o Vitória perder no Barradão, de virada, com gols relâmpagos do São Caetano, lutando contra o rebaixamento, além do Bragantino, que tinha tudo – eu disse tudo – para subir e foi derrotado em casa para o ASA, candidato à série C, não pode ter outra definição que não seja: milagre.

Torcedor rubro-negro, parabéns por fazer se cumprir o hino que diz: “Com o Sport eternamente estarei. Pois rubro-negras são as cores que abracei. E o abraço, de tão forte, não tem separação”. Até porque, como vocês mesmo dizem: o “Sport é religião, uma razão para viver”.

E que se viva... Mas com os pés no chão. Nada, absolutamente nada, foi conquistado. Não devemos esquecer outros tropeços. Que eles sirvam de lição e para que, caso se conquiste o acesso, o Leão siga como “Eterno símbolo de orgulho [...] de listras pretas e vermelhas [...] Que encanta, enobrece e dá prazer”. Mais que nunca, só dependem de si próprios para salvar o ano e iniciar uma nova história.

Se acabou? Não! Somos megalomaníacos.

Com o descenso do Salgueiro – que vai pagar pela sequência de erros durante o ano – teremos dois times na série C, uma vez que o Santa Cruz, orgulho pernambucano, recordista de público, destaque internacional de amor e carinho, está volta. Quem mandou acordar o gigante? Repito: Pernambuco é grande! Amanhã, o Mais Querido, no sentido literal da palavra, que emociona multidões, além de fita azul, pode entrar no seleto hall de grandes campeões brasileiros. Merecido também! Muito!

Grandeza, teu sinônimo é Pernambuco! Nem tudo está garantido, mas para quem já esteve tão longe e hoje vê tudo tão perto, podemos sonhar com voos bem altos. Afinal de contas, se o pulso ainda pulsa, lembremos: “Pernambuco Imortal, Imortal”.

“O jogo da felicidade” foi assim que o volante Derley definiu a partida contra o Boa Esporte, neste sábado (19), às 16h, no estádio Dilzon Melo, em Varginha. Após deixar passar a chance de conquistar o acesso contra o São Caetano na última rodada, o Náutico precisa de apenas um ponto para garantir matematicamente um lugar na elite do futebol nacional.

O técnico Waldemar Lemos terá todo o elenco à disposição para esta partida, inclusive o zagueiro Ronaldo Alves, recuperado da fratura no nariz. Com isso Diego Bispo deve voltar ao banco de reservas e o Náutico entrará em campo com a equipe titular que disputou boa parte do campeonato.

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Mesmo com a ansiedade para confirmar o acesso a Série A, o treinador alvirrubro demonstra confiança na classificação. “Estamos muito confiantes porque a gente vem trabalhando há muito tempo e fazendo por merecer o que conseguimos até agora. Tenho conversado muito com os jogadores para quebrar a ansiedade deles”, afirmou Waldemar Lemos.

A expectativa do técnico do Náutico é conquistar uma vaga na primeira divisão nesta partida contra o Boa Esporte. “A gente tem feito tudo dentro das nossas possibilidades para conseguir o acesso neste sábado contra o Boa e resolver logo essa questão”, finalizou o treinador.

Outro que está confiante em um bom resultado contra a equipe mineira é o volante Everton, que quer ser recebido com festa na volta para Recife. “Vamos enfrentar uma equipe difícil, que vai nos dar trabalho. Mas não estamos pensando empatar e sim em vencer para concretizar nossa ida a Série A. Estamos focados e queremos voltar para Recife com o acesso”, disse o jogador.

Na sétima colocação com 53 pontos e a cinco pontos do G-4, o Boa Esporte ainda acredita que é possível conquistar o acesso, para isso precisa vencer o Náutico. Na última rodada a equipe mineira foi a Campinas e venceu a Ponte Preta, concorrente direto por uma vaga.

O técnico Nêdo Xavier ainda acredita que o Boa Esporte pode subir para a Série A, mesmo precisando vencer as duas partidas e torcer por tropeços de três adversários (Bragantino, Vitória e Sport). “Enquanto existir possibilidade, estaremos brigando, nossa equipe joga sempre buscando o resultado positivo, e nestas últimas rodadas não vai ser diferente”, afirmou o comandante do Boa.

Ficha do jogo

Boa Esporte: Luiz Henrique; Jackson, Pablo, Carciano e Marinho Donizete; Higo, Claudinei, Olívio e Carlos Magno, Moisés e Marques. Técnico: Nêdo Xavier

Náutico: Gideão; Peter, Marlon, Ronaldo Alves e Airton; Everton, Elicarlos, Derley e Eduardo Ramos; Rogério e Kieza. Técnico: Waldemar Lemos.

Local: Dilzon Melo, em Varginha.
Horário: 16h (do Recife)
Árbitro: Felipe Duarte Varejão (ES)
Assistentes: Edson Glicério dos Santos e Leonardo Mendonça (ambos do ES)

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