Tópicos | Áden

Um ataque deixou, nesta quarta-feira (30), 25 mortos e 110 feridos no aeroporto de Áden, no Iêmen. O atentado ocorreu pouco depois da aterrissagem de um avião que transportava os ministros do governo recém-formado, que acusa os rebeldes houthis, apoiados pelo Irã, de disparar quatro mísseis - um deles teria atingido o setor de embarque. Nenhum membro do gabinete iemenita foi ferido. Horas depois, autoridades disseram que uma bomba explodiu perto do palácio para onde os ministros haviam sido levados. A Arábia Saudita, que apoia o governo do Iêmen, afirmou que abateu um drone carregado de explosivos pronto para atacar o palácio.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

##RECOMENDA##

Os separatistas iemenitas retomaram o controle de Aden, a grande cidade do sul do Iêmen, após confrontos com as forças pró-governo que haviam recuperado a localidade na quarta-feira (28), informaram fontes dos dois lados do confronto nesta quinta-feira (29).

Os separatistas do sul "controlam completamente a cidade de Aden, assim como seus pontos de acesso", afirmou o porta-voz do Conselho de Transição do Sul (STC, separatistas), Haitham Nezar.

Uma fonte do governo confirmou a informação à AFP e indicou que as forças pró-governo "saíram de Aden" e seguiram para a província vizinha de Abyan.

O governo de Abd Rabo Mansur Hadi anunciou na quarta-feira que as forças do regime haviam retomado Aden. Os separatistas haviam assumido o controle da localidade em 10 de agosto após intensos combates.

A sede provisória do governo iemenita ficava em Aden desde 2015, quando os rebeldes huthis, estabelecidos no norte do país, conquistaram a capital Sanaa.

As forças pró-governo e os separatistas do sul já lutaram em conjunto para combater os huthis, mas suas relações ficaram tensas a partir 2017.

O STC tem o apoio dos Emirados Árabes, enquanto a Arábia Saudita respalda o governo de Hadi. Os dois países integram a coalizão árabe presente no Iêmen desde 2015 para combater os huthis, que recebem apoio do Irã.

O governo internacionalmente reconhecido do Iêmen declarou um toque de recolher noturno com início nesta segunda-feira (4) na cidade portuária de Áden em uma tentativa de conter as recentes incursões realizadas pela Al-Qaeda e outros grupos militantes islâmicos, disse o prefeito da cidade, Aidarous al-Zubaidi.

Segundo al-Zubaidi, o toque de recolher ocorrerá todas as noites das 20h até as 5h (do horário local) por um período indeterminado.

##RECOMENDA##

A medida veio após as forças do governo retomarem o porto estratégico de Áden depois de confrontos pesados com militantes que tinham tomado o local no fim de semana. A Al-Qaeda e outros grupos militantes têm utilizado o porto para operações lucrativas de contrabando.

O grupo e os militantes islâmicos ligados a estatais têm explorado o caos de uma guerra civil no país para expandir sua presença no sul do Iêmen.

De acordo com dados da Organização das Nações Unidas, a guerra no Iêmen já matou ao menos 5.884 pessoas desde março, quando os confrontos aumentaram após a coalizão liderada pela Arábia Saudita começou a lançar ataques aéreos contra os rebeldes

O conflito opõe o governo internacionalmente reconhecido, apoiado por uma coalizão liderada pela Arábia Saudita contra os rebeldes houthis, contra a aliados ao ex-presidente. Fonte: Associated Press.

Uma explosão matou o governador da província de Áden, cidade portuária no sul do Iêmen, e seis de seus guarda-costas, neste domingo (6), segundo autoridades locais. O governador Gaafar Mohamed Saad estava viajando para seu escritório na manhã deste domingo, quando a explosão atingiu seu comboio na área de Rimbaud. As autoridades estão investigando a causa exata da explosão. Até o momento nenhum grupo reivindicou o ataque.

No sábado, homens armados e mascarados em motocicletas realizaram ataques separados em veículos em Áden, matando Aqeel al-Khodr, um oficial da inteligência militar, e o juiz Mohsen Alwan, que era conhecido por sentenciar militantes do Al-Qaeda. (Fonte: Associatede Press)

##RECOMENDA##

Os rebeldes xiitas do Iêmen e seus aliados abriram caminho pelo centro comercial de Áden nesta quinta-feira e tomaram o palácio presidencial da cidade portuária, localizada numa colina estratégica, informaram autoridades.

A tomada das instalações representa um grande golpe para a coalizão liderada pela Arábia Saudita, que tem realizado ataques aéreos há uma semana em todo o território iemenita, incluindo a capital Sanaa, com o objetivo de conter o avanço dos rebeldes, conhecidos como houthis.

##RECOMENDA##

O palácio Maasheeq, um conjunto de moradias coloniais no topo de uma colina rochosa que se projeta para o Mar Adriático, foi a última moradia do presidente Abed Rabbo Mansour Hadi antes de ele fugir para a Arábia Saudita, no mês passado, por causa do avanço houthi. Ainda havia combates na noite desta quinta-feira entre forças ligadas a Hadi e rebeldes na cidade portuária.

A tomada do palácio aconteceu apenas horas depois de militantes da Al-Qaeda terem capturado a cidade costeira de Mukalla, outro porto importante a leste de Áden.

Durante a ação, militantes da Al-Qaeda libertaram 300 detentos de uma prisão local, dentre eles vários militantes, segundo autoridades de segurança, que falaram em condição de anonimato.

Dentre as pessoas libertadas está Khaled Baterfi, graduado operador da Al-Qaeda, que estava preso desde 2011.

Os militantes se espalharam pelas principais estradas que dão acesso a Mukalla, a capital da província de Hadramawt. Confrontos esporádicos ainda eram registrados na cidade. Porém, a província ainda está majoritariamente nas mãos de forças do governos leais a Hadi.

A campanha saudita tem atacado os houthis e seus aliados, que são forças leais ao antecessor de Hadi, o presidente deposto Ali Abdullah Saleh. Nos últimos dois dias, os ataques aéreos se concentraram em Áden, com o bombardeio de forças ligadas a Saleh que se aproximavam da cidade pelo leste e pelo norte.

A hipótese era que se Áden não caísse nas mãos dos rebeldes, Hadi poderia voltar em algum momento para o país pelo porto.

Rússia retira seus cidadãos do Iêmen

A Rússia enviou dois aviões para retirar centenas de seus cidadãos do Iêmen. O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do país, Alexander Lukashevich, disse que os jatos de passageiros pousaram na capital, Sanaa, e que devem levar cerca de 300 russos para Moscou ainda nesta quinta-feira. Fonte: Associated Press.

As forças de segurança do Iêmen estão vasculhando hospitais em Aden para buscar militantes, segundo o Observatório para Direitos Humanos. A organização disse que as forças do governo já invadiram dois hospitais pelo menos cinco vezes neste ano e em uma ocasião arrastaram um paciente seriamente ferido que estava na unidade de tratamento intensivo.

As rondas têm obrigado os hospitais a suspender operações e a rejeitar pacientes diante do temor de violência, citou o grupo em comunicado. "Tiroteios em hospitais colocam pacientes e servidores em grave risco e ameaçam acabar com o atendimento de saúde em Aden", disse a pesquisadora da organização no Iêmen, Letta Tayler.

##RECOMENDA##

Um representante de segurança do governo negou as invasões em hospitais, mas disse que foram nos locais para prender três procurados que atacaram postos de controle do governo. As informações são da Associated Press.

Atiradores sequestraram um diplomata saudita quando ele estava indo para o trabalho nesta quarta-feira na cidade de Áden, no sul iemenita, disse o Ministério das Relações Exteriores da Arábia Saudita. Sequestros são frequentes no Iêmen, um dos países mais pobres do mundo, onde beduínos ligados à rede extremista Al-Qaeda costumam sequestrar as vítimas que depois são libertadas em troca de resgate. Foi a segunda vez que um diplomata da Arábia foi sequestrado no Iêmen recentemente. A chancelaria da Arábia identificou o diplomata como Abdullah al-Khaldi, vice-cônsul do Consulado da Arábia em Áden. Ainda não está claro se o sequestro tem motivações políticas ou é um delito comum.

Em abril passado, um diplomata saudita foi sequestrado em meio a uma disputa financeira entre o filho de um xeque e um empresário saudita. O diplomata foi libertado após passar dez dias no cativeiro.

##RECOMENDA##

A Arábia Saudita e os países árabes do Golfo Pérsico se envolveram bastante no acordo de transferência de poderes que forçou a renúncia do presidente iemenita Ali Abdullah Saleh, que governou o país por 33 anos. Saleh entregou os poderes ao vice-presidente no mês passado, após mais de um ano de protestos que deixaram cerca de mil mortos.

As informações são da Associated Press.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando