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Uma vaquinha online busca arrecadar R$ 17 mil para garantir o fornecimento de energia solar para a agricultura Maria Francisca de Lima, de 54 anos, que luta para que a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) instale os postes para transmissão de energia da beira da estrada até sua casa, no Engenho Camurim, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife. Para que a luz chegue, apenas um quilômetro de estrutura elétrica adicional é necessário. Apesar de conseguir o direito ao usucapião do meio hectare de terra em que mora, Francisca sofre com as tentativas de expulsão promovidas pelo Grupo Petribú, que já obrigou pelo menos 50 famílias a deixarem a região.

Nascida no engenho, Francisca relatou ao LeiaJá, em 2017, que sua família vivia de forma tranquila, do plantio de feijão, batata, mandioca, inhame, banana, dentre outros alimentos. Em 1978, quando ela se casou com o também camponês Severino José de Lima, a maior parte dos moradores do Engenho Camurim trabalhava para a usina Tiúma. O Grupo Petribú só chegou ao local na década de 1990, quando começou a expulsar os agricultores que viviam nas terras há mais de 40 anos.

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Encarando, segundo ela, várias ameaças, Francisca e sua família foram os únicos que se recusaram a deixar a área. “Eles batiam em idosos, crianças e pais de família. Nos ameaçavam todos os dias com facas e armas e diziam que se a gente não saísse das terras, iriam derrubar tudo. Mas as famílias viviam aqui muito antes deles chegarem a nossa moradia. Não tínhamos para onde ir”, comentou.

Em 1999, com apoio da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Francisca decidiu iniciar sua luta judicial pelas terras, afirmando inclusive ter sofrido ameaças de morte. Os advogados da CPT, então, entraram com uma ação de usucapião, já que a agricultura já vivia nas terras quando o Grupo Petribú adquiriu o engenho. Após anos de disputa, a Justiça de Pernambuco negou o direito de posse à família, garantindo o direito de reintegração de posse aos usineiros. Como Francisca não detém a posse das terras, a Celpe alega que não pode realizar a ligação da unidade consumidora a ela correspondente.

A vaquinha é organizada pelo cineasta Felipe Peres Calheiros, diretor do filme “A Cerca da Cana”, que conta a história de Francisca. Doações de valores entre R$ 50 e 15 mil reais podem ser realizadas até o dia 14 de junho. 

A Polícia Federal (PE) prendeu em flagrante uma agricultora de 21 anos quando ela retirava R$ 1 mil em notas falsas adquiridas pela internet em uma agência dos Correios de Limoeiro, no Agreste de Pernambuco. Martinelly Maria Gomes do Nascimento foi encaminhada à audiência de custódia, onde foi liberada para responder em liberdade.

De acordo com a PF, o flagrante ocorreu após a informação de que um suspeito não identificado teria enviado remessas de cédulas falsas para várias localidades do Brasil, entre elas Limoeiro, a partir de uma agência dos Correios de São Paulo-SP. Martinelly foi detida quando deixava a agência com a encomenda na terça-feira (29).

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Dentro do pacote que a mulher trazia, havia 15 cédulas falsas, sendo cinco de R$ 100 e dez de R$ 50. Em interrogatório, a agricultora disse que as notas não lhe pertenciam, que as entregaria a um terceiro e que o contato com ele se deu através de aplicativo de mensagem. 

Martinelly também relatou aos policiais que é comum a compra notas falsas pelo Facebook. De acordo com a PF, operações estão sendo realizadas para combater esse tipo de crime. A agricultora vai responder pelo crime de adquirir moeda falsa. 

A agricultora Laísa Evelin, de 27 anos, moradora de cidade Lagoa Seca, voltou a enxergar após a realização de transplante de células tronco da córnea conjuntiva. Ela tinha perdido a visão do olho direito durante o carnaval deste ano, quando um amigo do vizinho, numa brincadeira de “mela-mela”, jogou cal e acabou atingindo seus olhos. “No dia do acidente todo mundo ficou desesperado. O rapaz não fez por mal, uma brincadeira que teve uma consequência muito grave pra mim e mudou minha vida", disse a jovem.

A agricultora teve uma queimadura química grave no olho direito, causando uma deterioração de toda a parte externa do olho e podendo comprometer a parte interna, levando à cegueira ou até à perda do globo ocular.

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No dia do acontecimento, ela foi levada para o Hospital de Trauma de Campina Grande, onde recebeu os primeiros socorros e foi encaminhada para a Clínica Escola da Unifacisa, onde foi realizado o transplante de células tronco.

"Aqui na Clínica Escola diminuímos a inflamação por alguns meses, e quando a fase aguda da doença passou, optamos por realizar um transplante de células tronco da córnea conjuntiva do outro olho. Por sorte, a queimadura com cal só aconteceu no olho direito, o olho esquerdo ficou intacto e teve como fazer o transplante”, disse o médico oftalmologista Diego Gadelha, da Unifacisa, responsável pela cirurgia da agricultora.

Com MaisPB.

A agricultora Maria Lúcia Braga tem 36 anos e viveu 16 deles em cárcere privado na cidade de Uruburetama, a 120 quilômetros de Fortaleza. O acusado pelo crime é João Almeida Braga, irmão de Maria Lúcia. O isolamento forçado terminou há 20 dias e foi divulgado nessa quarta-feira (29) pela polícia.

João, de 48 anos, prendeu Maria Lúcia em um quarto escuro quando descobriu que a irmã, ainda solteira, havia engravidado. No dia 9, policiais a resgataram e ontem o acusado foi preso, por cárcere privado e maus tratos. O bebê de Maria Lúcia, nascido em 2001, foi doado na época a outra família.

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Segundo Harley Filho, delegado responsável pelo caso, o cárcere foi descoberto após uma denúncia. "Tivemos de romper dois cadeados e arames para tirá-la do cativeiro. Deu trabalho, pois, para ter acesso ao quarto, tivemos de passar por um terreno que tem três casas."

No escuro

O quarto de Maria Lúcia, contou o delegado, tinha apenas uma rede e um pano usado como lençol. Não havia banheiro. "O odor de fezes e urina tomava conta do local", descreveu Harley Filho. Ela era mantida nua no quarto.

Segundo depoimentos de parentes de Maria Lúcia, ela tinha duas refeições diárias - uma às 10 horas e outra entre 15 e 16 horas. Nas poucas vezes em que alguém abria o quarto, ela tentava escapar.

O cativeiro não tinha eletricidade e a janela sempre ficava fechada. Maria Lúcia foi levada ao hospital da cidade e agora está na casa de uma família, onde, segundo a polícia, passa bem.

Como perdeu a capacidade de falar, ela se comunica pela escrita. "Aos poucos ela está recuperando a fala", afirma Harley Filho.

O filho entregue a doação, hoje com 16 anos, foi localizado pelos policiais. "Vamos com calma para não gerar mais traumas", diz o delegado.

Os pais da vítima são idosos e debilitados, de acordo com a Polícia Civil, e João cuidava das finanças da casa. Ele argumentou que o encarceramento era necessário para que a irmã não engravidasse novamente. Maria Lúcia teria ficado grávida após o fim de um relacionamento. O término também teria causado problemas psicológicos à jovem, que tinha uma vida normal antes de ser aprisionada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Câmara dos Deputados analisa Projeto de Lei 6856/13, do Senado Federal, que visa dar prioridade as mulheres agricultoras na venda de alimentos para merenda escolar. A iniciativa tem como principal objetivo beneficiar grupos formais e informais de mulheres da agricultura familiar entre aqueles com prioridade na aquisição de alimentos destinados ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

A proposta prevê que 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento e Educação para o Pnae sejam direcionados à aquisição de produtos desses grupos. Dando prioridade aos assentamentos da reforma agrária, comunidades indígenas e quilombolas. Além disso, o projeto estima que 50% do valor dos produtos, quando adquiridos de família rural individual, sejam comprados da mulher.

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“Com essas medidas esperamos melhorar ainda mais a situação das mulheres no campo, equiparando-as aos homens e promovendo justiça social”, afirma a senadora Ana Rita (PT-ES), autora da proposta, conforme informações da assessoria de imprensa da Agência Câmara.

A proposta ainda será analisada pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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