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O memorando de entendimento assinado nesta terça-feira (30) entre Brasil e Bolívia para cooperação em fertilizantes favorece a produção dos insumos em ambos países, avaliou o Ministério da Agricultura, em nota. Conforme antecipado pelo Estadão/Broadcast, os países firmaram acordo para cooperação sobretudo em fertilizantes potássicos, nitrogenados e fosfatados, além de calcário e insumos agrícolas de forma geral.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que participou da assinatura do documento no Palácio do Itamaraty, destacou que a cooperação prevê estudos para aumentar a produção de fertilizantes nos dois países por meio de construção de fábricas de fertilizantes nitrogenados, fosfatados e potássicos. "As alternativas precisam ser criadas, uma delas é o suprimento de gás natural com preços mais competitivos. Para que a gente possa restabelecer a construção e finalizar, por exemplo, a planta de Três Lagoas (MS) e em Cuiabá (MT), o suprimento de gás natural da Bolívia é fundamental", disse Fávaro, citando o compromisso do governo para a redução da dependência brasileira de fertilizantes importados - hoje de 85%.

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A Bolívia possui grandes reservas de gás natural, matéria-prima base para a produção de adubos nitrogenados. "Mas carece de capacitação e de recursos para desenvolver suas cadeias - carência que o memorando tenta reduzir ao prever ações de cooperação técnica, plano de desenvolvimento industrial e programa de atração de investimento, entre outras medidas", observou o Ministério, em nota.

O acordo prevê articulação e implementação de projetos estratégicos para indústria e comércio de insumos agropecuários, colaboração para políticas públicas voltadas às cadeias produtivas de fertilizantes, calcário e insumos para nutrição de plantas em ambos os países. O documento cita ainda cooperação bilateral em metodologias para determinar preços de fertilizantes, facilitação de comércio e investimentos entre os países e publicação conjunta de materiais técnicos na área.

Pelo governo brasileiro, o memorando é assinado pelo Ministério da Agricultura, pelo Ministério do Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e pelo Ministério de Minas e Energia (MME). Já pela Bolívia assinam o documento o Ministério de Hidrocarbonetos e Energia e o Ministério de Desenvolvimento Rural e Terras.

Também foi firmado um acordo de cooperação tecnológica entre instituições de pesquisa dos dois países, sendo o Brasil representado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). "Com esse acordo firmado, a Embrapa poderá colaborar com a agropecuária boliviana", ressaltou Favaro. Os memorandos terão vigência de cinco anos, podendo ser renovados.

O Ministério da Agricultura instalou na tarde desta terça-feira, 28, a Câmara Temática AgroCarbono Sustentável. O colegiado funcionará como um órgão de consulta do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, na temática de mercado de carbono e métricas de carbono para a agropecuária. "Frango carbono zero, café carbono zero, carne bovina carbono zero estão na nossa mão. Depende do governo fazer funcionar com agenda centralizada e protocolos (padronizados) pela Embrapa", disse o assessor especial do ministro da Agricultura, Carlos Ernesto Augustin, no ato de instalação do colegiado na sede da pasta.

A câmara será presidida pelo assessor especial do ministro, José Angelo Mazzillo Junior. Segundo Augustin, Fávaro receberá representantes das câmaras temáticas todas as terças-feiras. O colegiado terá quatro grupos de trabalho: taxonomia do agro, carbono e metrificação do agro, rastreabilidade e certificação e atração de investidores. Além da de carbono, o ministério conta com outros 37 colegiados temáticos e setoriais.

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A presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Silvia Massruhá, defendeu uma agenda sistêmica e organizada para a temática do carbono. "Temos protocolos de baixo carbono desde 2018. Temos a calculadora de carbono e temos responsabilidade de gerar as métricas. Essa temática tem que ter sustentabilidade para manter a articulação", afirmou Silvia na instalação da câmara.

A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados vai realizar audiência pública na terça-feira (21) para debater ações do governo federal que estariam prejudicando o setor agrícola. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, foi convocada para participar do evento.

 Confira a pauta da reunião, que deverá começar às 14 horas, no plenário 6. 

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O requerimento para a realização da audiência foi apresentado pelos deputados Rodolfo Nogueira (PL-MS) e Zé Vitor (PL-MG).

Na justificativa apresentada, os parlamentares listam medidas estudadas ou efetivamente adotadas pelo governo que seriam "represália direcionada ao setor agropecuário e aos produtores rurais do Brasil, visando prejudicar um segmento de vital importância para o país".

Entre as medidas, os parlamentares citam portaria do ministério que homologa o Regimento Interno do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

"Essa ação tende a ampliar demasiadamente as competências do Conama, que inclusive extrapolam o escopo do conselho, levando a um agravamento das regulamentações ambientais e tornando o processo de licenciamento e autorização complexos", destacam.

"Para a agropecuária, que muitas vezes enfrenta desafios ambientais complexos, como o uso da terra e a gestão dos recursos naturais, isso pode significar dificuldades adicionais, atrasos nos projetos e maior pressão sobre os produtores rurais para cumprir regulamentações mais rigorosas", acrescentam.

*Da Agência Câmara de Notícias

O Ministério da Agricultura informou, em atualização na plataforma oficial às 19h, que um novo foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1) em ave silvestre foi detectado no Brasil. No total, há 66 casos da doença em aves silvestres no País e dois focos em produção de subsistência, de criação doméstica. De acordo com o ministério, há outras sete investigações em andamento, com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo.

As notificações em aves silvestres e ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

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Mais quatro Estados atenderam a recomendação do Ministério da Agricultura e declararam emergência zoossanitária em virtude dos casos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) detectados no País. A medida foi adotada por Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul e Tocantins e tem validade de 180 dias. Na última sexta-feira (21) Santa Catarina já havia declarado a entrada na fase de emergência.

As medidas adotadas pelos governos estaduais seguem orientação do Ministério da Agricultura, que recomendou na última quinta-feira que Estados declarem emergência zoossanitária para poderem acessar recursos da União para conter o avanço da gripe aviária. O governo federal já havia declarado emergência zoossanitária em todo o território nacional em 22 de maio, o que possibilitou a liberação de R$ 200 milhões em recursos direcionados para ações de controle e combate à influenza.

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O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), informou que a ação foi tomada após agenda com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e demais governadores na última semana. "Junto com os demais governadores e secretários, nos reunimos com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, para debater ações conjuntas diante do avanço do vírus. Por isso, decidimos decretar estado de emergência zoossanitária no Espírito Santo por 180 dias", escreveu em sua conta oficial do Twitter. O Estado possui 29 casos confirmados da doença, sendo 28 em aves silvestres e um em produção de subsistência, chamado de criação doméstica.

A Bahia publicou decreto semelhante no último sábado (22) e justificou que a medida segue "acordo nacional" entre o ministério e os Estados. "Essa ação articulada entre os Estados e o governo federal é um jeito de mostrar nossa responsabilidade com a produção de aves e respeito aos grandes produtores. Mas, também, à produção em pequena escala, que vai desde o produtor de quintal a uma granja de menor porte. Ou seja, ao sistema da produção de alimentos e à economia nacional", afirmou o governador do Estado, Jerônimo Rodrigues, em nota. De acordo com o governo, a Bahia faz parte de uma das principais rotas migratórias de aves silvestres que atravessam o continente, a Rota Nordeste Atlântica. Até o momento, o Estado acumula quatro casos registrados em aves silvestres.

O governo de Mato Grosso do Sul afirmou, em nota, que, mesmo sem focos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP), o Estado irá reforçar as ações preventivas e de monitoramento para evitar a entrada do vírus a partir da emergência zoosanitária. Em junho, o Estado havia decretado "estado de alerta" para a doença, após a confirmação do vírus nos países vizinhos. "Estamos desde fevereiro com barreiras sanitárias em Corumbá. Inclusive, junto com a Avimasul (Associação de Avicultores), colocamos o arco sanitário para desinfecção de caminhões. Agora estamos com barreiras na fronteira com o Paraguai. Portanto, aqui no Estado já estamos estabelecendo medidas sanitárias desde fevereiro", disse o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, na nota.

O Estado solicitou ao governo federal o aporte de R$ 2,7 milhões para reforçar as barreiras sanitárias e as unidades móveis de fiscalização e para gestão do Sistema de Monitoramento, Avisos e Ações que é de responsabilidade do (Grupo Especial de Atenção à Suspeita de Enfermidades Emergenciais ou Exóticas de Mato Grosso do Sul).

Tocantins, que também segue livre da doença no plantel, afirmou que o Estado de emergência visa garantir a "efetividade de medidas de prevenção e enfrentamento" e reforça o alerta para a eventual entrada do vírus no Estado. Segundo nota da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) do Estado, a declaração possibilitará acesso aos recursos financeiros federais, logística e demais materiais necessários para execução das ações preventivas. "A medida assegura mais agilidade e atenção a uma doença que pode causar grandes prejuízos econômicos caso afete aves comerciais", disse o presidente da Adapec, Paulo Lima, na nota. A agência lembra que a rota "Brasil Central" de aves migratórias, que compreende os rios Araguaia e Tocantins, utilizados para produção das aves, passa pelo território do Estado.

O Estado de Santa Catarina atendeu a recomendação do Ministério da Agricultura e declarou emergência zoossanitária em virtude dos casos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) detectados no Estado. A medida foi publicada em decreto em edição extra no Diário Oficial do Estado e tem validade de 180 dias.

Em nota, o governo do Estado disse que a medida "possibilita a mobilização de verbas da União, a articulação com outros ministérios, organizações governamentais das três esferas e organizações não governamentais". Com o decreto, o Estado pode também oferecer recursos próprios para serem aplicados nas ações de combate à doença. De acordo com dados do Ministério da Agricultura, o Estado tem dois casos de gripe aviária detectados, sendo um ave silvestre e outro em ave de subsistência.

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A medida segue orientação do Ministério da Agricultura, que recomendou nesta quinta-feira, 20, que Estados declarem emergência zoossanitária para poderem acessar recursos da União para conter o avanço da gripe aviária. "Essa união é importante porque reforça o nosso pedido para que o Ministério argumente junto ao Japão. Certamente outros casos virão em outros Estados e é preciso ter um plano rápido de ação para minimizar os prejuízos", disse o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL).

O governo federal já havia declarado emergência zoossanitária em todo o território nacional em 22 de maio, o que possibilitou a liberação de R$ 200 milhões em recursos direcionados para ações de controle e combate à influenza.

Em agenda nesta terça-feira (18) na sede do Consórcio Nordeste, em Brasília, a governadora Raquel Lyra participou de uma nova reunião com gestores de estados nordestinos. O encontro tratou do apoio que os estados podem promover ao desenvolvimento da agricultura familiar, sobretudo em regiões do semiárido.

Durante a reunião, o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançaram um edital de seleção dos quatro estados no Nordeste para a implementação do Projeto “Semeando Resiliência Climática em Comunidades Rurais do Nordeste” (PCRP).

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O projeto, denominado de ‘Sertão Sustentável’, pretende dar mais segurança alimentar para mais de 250 mil famílias na região Nordeste, com produção agrícola, segurança hídrica e promoção da convivência com o semiárido.

“Pernambuco será parte desse processo, a gente precisa transformar a maneira como o Estado vem lidando com a agricultura familiar e fazer um desenvolvimento que seja sustentável e que possa garantir a novas gerações a permanência no campo, produzindo alimentos e garantindo qualidade de vida ao povo de Pernambuco”, destacou a governadora Raquel Lyra.

Existe uma disposição de recursos para o projeto no montante de mais de US$ 217 milhões, cerca de R$ 1 bilhão. A iniciativa conta com financiamento de US$ 30 milhões de empréstimo do Fida, US$ 65 milhões de empréstimo do Fundo Verde do Clima (GCF), US$ 34,5 milhões de doação do GCF, US$ 73 milhões de contrapartida do BNDES e US$ 15,3 milhões de contribuição dos beneficiários.

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, os governadores de Alagoas, Paulo Dantas, de Sergipe, Fábio Mitidieri, do Maranhão, Carlos Brandão, do Ceará, Elmano de Freitas, e os vice-governadores, Lucas Ribeiro, da Paraíba, e Geraldo Júnior, da Bahia, também participaram do encontro em Brasília.

*Da assessoria 

O Ministério da Agricultura informou, em atualização na plataforma oficial às 19h desta quinta-feira (22) que dois novos focos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1) em aves silvestres foram detectados no Brasil. No total, há 41 casos da doença em aves silvestres no País.

De acordo com o ministério, há outras 11 investigações em andamento, com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo. As notificações em aves silvestres não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

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O II Simpósio sobre Sistemas Agroflorestais com Cacaueiro (SSAF Cacau) será realizado nos dias 14 e 15 de junho, em Altamira (PA). O evento promove troca de informações e experiências sobre o uso de sistemas agroflorestais com cacaueiro como um modelo de agricultura sustentável nos trópicos, visando à proposição de políticas e programas que possam contribuir para o aumento da eficiência da cadeia de valor do cacau no Estado do Pará e na Amazônia.

A diretora-geral da CEPLAC (Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira), Lucimara Chiari, destaca a importância de realizar o segundo SSAF Cacau no Estado do Pará. “Gostaria de destacar a importância de realizar um evento como esse no polo cacaueiro transamazônico, que é o que mais cresce no Brasil utilizando SAF e recuperando áreas de pastagens degradadas, aliando produção e responsabilidade socioambiental”, afirma.

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Com entrada gratuita, o público esperado envolve pesquisadores, professores, estudantes, produtores rurais, cooperativas, agentes do poder público, consultores, técnicos agropecuários, profissionais da indústria e demais atores relacionados à cadeia do cacau e chocolate que atuam na Amazônia. Em torno de 350 participantes já se inscreveram.

“O simpósio contará com sete painéis temáticos abordando uma variedade de temas importantes relacionados à cacauicultura em sistemas agroflorestais, passando por discussões e análises sobre a viabilidade econômica, potencial de contribuição do arranjo para a mitigação de passivos ambientais, o empreendedorismo ligado aos SAFS, entre outros. Estes temas serão abordados por pesquisadores, produtores rurais e outros profissionais que atuam na cadeia”, adianta Lucimar Souza, diretora adjunta de desenvolvimento territorial do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia).

A iniciativa tem apoio da AFD (Agência Francesa de Desenvolvimento), da GIZ (Cooperação Brasil-Alemanha para o desenvolvimento sustentável) e do Governo do Estado do Pará, através Sedap/Funcacau. O Simpósio conta com a realização do MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária); da CEPLAC; do governo do Pará, por meio da Sedap (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuária e da Pesca) e da Semas (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade); do IPAM; da SBSAF (Sociedade Brasileira de Sistemas Agroflorestais); e da GIZ (Cooperação Brasil-Alemanha para o desenvolvimento sustentável).

Os SAFs (Sistemas Agroflorestais), além de serem uma alternativa para a recuperação de áreas desmatadas e degradadas da Amazônia, integram floresta e agricultura, ao mesmo tempo provendo serviços ambientais como a manutenção da biodiversidade, a manutenção do ciclo da água e do estoque de carbono. Além disso, a utilização do SAF contribui para promover a diversificação de produtos economicamente capazes de gerar emprego e renda, portanto, gera benefícios econômicos, sociais e ecológicos.

Serviço

II Simpósio sobre Sistemas Agroflorestais com Cacaueiro.

Data: 14 e 15 de junho.

Horário: 8h às 12h e 14h às 18h.

Local: Centro de Eventos de Altamira, Altamira (PA) –

com transmissão online no perfil do IPAM no Youtube @IPAMAmazonia

Mais informações:  www.ipam.org.br/ssaf_cacau

Da assessoria do evento.

 

 

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse nesta quarta (17) que o governo estuda o aumento do teor obrigatório de etanol na gasolina para 30%. "Já está no radar do governo brasileiro, do presidente Lula, do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a adição obrigatória de 30% do etanol na gasolina, aumentar em 2,5 pontos porcentuais. Isso já está no radar. Há toda uma conjuntura a ser estudada ainda, mas é uma grande possibilidade", disse a jornalistas no 1.º Congresso da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), realizado ontem em Brasília. Hoje, o porcentual obrigatório do etanol anidro ao combustível é de 27,5%.

O ministro citou a possibilidade de aumento do etanol na gasolina dentre as medidas que podem ser adotadas pelo governo para fomento do mercado de milho, em meio ao arrefecimento dos preços do cereal. "Isso consequentemente aumenta consumo de milho para puxar os preços um pouco para cima e garantir estabilidade aos produtores", afirmou Favaro.

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Entre outras medidas, o ministro citou a ampliação de mercado para uso do cereal, as aberturas de mercado externo. "Caso todas essas medidas não se mostrem suficientes na plenitude, o programa de garantia do preço mínimo deve ser 'startado' (iniciado) pelo governo federal na medida do possível."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, defendeu que "não existem duas agriculturas", ao mencionar que todos que desejam trabalhar com agricultura devem ter direito a uma propriedade. Fávaro, no entanto, pontuou que os grandes e médios agricultores são importantes para o crescimento do Brasil, mas, em relação à agricultura familiar, possuem maior capacidade de progredir sem uma rede de apoio.

"Os pequenos e os agricultores familiares são tão ou mais competentes, mas precisam de apoio para prosperar, como acesso a crédito, juros compatíveis, assistência técnica e incentivo às cooperativas", explicou o ministro.

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O discurso foi feito na 1º festa da Colheita da Soja Livre de Transgênico do Paraná, realizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na comunidade Fidel Castro, em Centenário do Sul, região norte do Estado.

"Passei pelos dissabores e pela ausência do poder público para poder atuar na minha vocação. Então, ver esse movimento 'tecnificado', cooperativista, que gera renda e dignidade para homens e mulheres, é gratificante", complementou Fávaro, agradecendo por estar em um evento em sua terra natal.

Já o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, reforçou a importância da construção de assentamentos e fez alusão à dificuldade que os moradores do litoral norte de São Paulo estão enfrentando após as fortes chuvas. "Quando assisti ao desmoronamento em São Sebastião tive a certeza de que tínhamos falhado, porque se alguém está morando na ponta do morro, significa que o Brasil negou uma terra para morar", afirmou.

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, representantes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Instituto Nacional de Colonização da Reforma Agrária (Incra), prefeitos e autoridades estaduais também estiveram presentes no evento.

Também deputada federal, Gleisi destacou o valor simbólico de o governo estar presente em um assentamento. "Acreditamos na reforma agrária, na agricultura familiar e no alimento saudável. Lutamos por uma rede de cooperativas que dá sustentação, que faz com que a vida de milhares de famílias melhore e movimente a economia da região", disse.

Diego Moreira, integrante do Setor Nacional de Produção do MST, explicou que o Movimento tem avançado na organização de cadeias de produção, e agora expande também para a soja livre de transgênicos. A intenção é organizar a cadeia produtiva completa da soja, desde a produção de sementes, passando pela produção de grãos, até a posterior industrialização e comercialização.

"Estamos também trabalhando na perspectiva de construir a agroindústria, tanto para a produção de óleo, quanto para ração, para agregar valor, mas também para transformar a soja numa cadeia produtiva importante para a agricultura familiar, para os assentamentos da reforma agrária", comentou o dirigente.

No dia 13 de fevereiro de 2019 dois ministros do então governo Bolsonaro estiveram presentes na festa da colheita da Terra Indígena Utiariti, a 397 quilômetros de Cuiabá, Mato Grosso. A reportagem do portal The Intercept Brasil apurou que o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e a ex-ministra da agricultura, Tereza Cristina, foram convidados para participarem da celebração. No entanto, tanto a festa quanto a colheita realizada na região foram feitas de forma ilegal.

De acordo com a reportagem, também foram convidados o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, e o então diretor de Proteção Ambiental do Ibama, major Olivaldi Azevedo. A celebração contou ainda com a presença de indígenas de 70 aldeias, vindos das cinco regiões do país.

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Ainda em 2018, algumas regiões indígenas das etnias Pareci, Manoki e Nambikwara haviam sido interditadas pelo Ibama. O órgão multou os grupos por desmatamento sem licenciamento ambiental, plantio de soja transgênica na área indígena e arrendamento de terras para não-indígenas. Foi também aplicada uma multa de R$ 2,7 milhões contra produtores rurais e associações indígenas. Portanto, a festa da colheita de fevereiro do ano seguinte foi realizada em uma região interditada, para celebrar a colheita de uma plantação que nem deveria ter sido feita.

De acordo com o artigo 79 do decreto 6.514, que dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, o descumprimento de embargo pode acarretar em uma multa que varia de R$ 10 mil a R$ 1 milhão . Os ex-ministros ainda podem ser autuados por prevaricação, quando um servidor público deixa de cumprir o seu papel corretamente.

Área embargada

Em 2019 a superintendente do Ibama no Mato Grosso, Lívia Karina Passos Martins chegou a ser convidada pelo governador para participar da festa da colheita. No entanto, ao invés de aceitar, Martins detectou que a área estava embargada e que não poderia ser utilizada para o evento. “Os grãos a serem colhidos neste 1º encontro teriam sido produzidos sobre área objeto de embargo, infringindo o Decreto 6.514/2008 por descumprimento”, disse em ofício endereçado à presidência do Ibama e à Diretoria de Proteção Ambiental, o Dipro.

Sete meses depois, a região, junto com outras que estavam listadas no embargo, foi desembargada. Dois meses após o desembargo, indígenas das três etnias tiveram a permissão para produção agrícola, sem a participação de não-indígenas e sem transgênicos, depois de assinarem um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ibama, a Funai e o Ministério Público Federal (MPF).

Procurado pela reportagem, com o intuito de saber sobre a fiscalização das áreas desembargadas, o Ibama respondeu que “não consta na base de dados a realização de novas ações fiscalizatórias nas referidas áreas após o desembargo.”. Portanto, além de não haver informações sobre as fiscalizações realizadas na época, tampouco é possível saber o destino da soja produzida ainda durante o embargo. Também não constam informações oficiais sobre a presença de Olivaldi Azevedo na festa da colheita.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse nesta terça-feira, 31, em reunião com o Conselho Consultivo da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo, que junto à sua equipe está definindo uma política pública que oferecerá condições mais favoráveis de financiamento para produtores comprometidos com uma atividade agropecuária sustentável. Em nota, a pasta informou que o assessor especial Carlos Ernesto Augustin tem se reunido com empresários ligados ao carbono, bioinsumos, fintechs e agritechs para viabilizar a proposta.

Segundo Fávaro, a economia do Brasil vai crescer também em função da credibilidade do atual governo no exterior. Ele esteve na Alemanha na semana passada.

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Na Febraban, Fávaro esteve acompanhado dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento), Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos) e do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Maria Rita Serrano e Tarciana Medeiros, presidentes da Caixa e do Banco do Brasil respectivamente, estiveram presentes.

O senador Carlos Fávaro (PSD-MT) será o ministro da Agricultura do governo Luiz Inácio Lula da Silva. A nomeação, que já era a mais cotada entre os candidatos ao posto, foi confirmada ao Estadão por membros da cúpula do governo petista. Há previsão de que o deputado Neri Geller (PP-MT) seja seu secretário executivo na pasta, mas isso ainda não foi fechado.

Fávaro é conhecido pelo trabalho que desempenhou, nos últimos anos, à frente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), trabalho que o projetou para o mundo político e que acabou por elegê-lo senador em 2018.

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Hoje, a Aprosoja-MT faz oposição a seu nome, dizendo que o ruralista que decidiu apoiar o governo Lula "não tem legitimidade para representar o setor como interlocutor em Brasília".

A escolha de Fávaro para o ministério foi possível, porém, depois de o futuro ministro superar um problema político delicado, relacionado à suplente que assumirá o seu posto no Senado, quando der início à sua gestão no Ministério da Agricultura. Margareth Buzetti (PP-MT) é apoiadora do presidente Bolsonaro e chegou a fazer campanha nas ruas no segundo turno das eleições com o grupo de "Mulheres com Bolsonaro".

A reportagem confirmou que Margareth Buzetti se desfiliou do PP e deixaria de apoiar Bolsonaro. Anteontem, ela se filiou ao PSD, partido de Fávaro e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

INTERLOCUÇÃO

A escolha de Fávaro contou, nos bastidores, com a ajuda e conselhos de pessoas como o ex-ministro da Agricultura no governo Dilma Rousseff, Blairo Maggi. Nos últimos dias, Maggi fez conversas por telefone com a alta cúpula do PT, para apontar caminhos de como os petistas podem refazer as pontes com o agronegócio, setor que apoiou em massa o presidente Jair Bolsonaro.

No mês passado, a Aprosoja-MT declarou que, "ao apoiar as políticas do Partido dos Trabalhadores (PT), que, inclusive, apoiam invasões de propriedades privadas", Fávaro e Neri Geller teriam entrado "diretamente em divergência com os valores conservadores da classe produtora."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), anunciou a realização de cursos voltados para agricultores, que serão ministrados nos próprios engenhos localizados na Zona Rural do município.

O projeto teve início no Engenho Salvador, com o curso de aproveitamento integral dos alimentos para agricultores. A formação tem como objetivo ensinar técnicas de aproveitamento integral dos alimentos de acordo com as boas práticas para os serviços de alimentação e as técnicas gastronômicas aplicáveis. Aprendendo novos métodos, os agricultores podem agregar valor à sua produção in natura com a fabricação e venda de produtos, contribuindo para o aumento de geração de renda. 

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Os temas abordados são: desperdício e perda; conceitos e importância; critérios para seleção de alimentos: aspectos sensoriais (textura, odor, cor e aparência); safras de frutas e hortaliças; características de alimentos orgânicos e convencionais; hábitos de higiene pessoal do manipulador; higienização de equipamentos, utensílios e do ambiente; procedimento de higienização de frutas e hortaliças; elaboração de receitas; e Plantas alimentícias não convencionais (PANCs): conceitos e utilização em receitas. 

Além deste, também serão ofertados outros cursos e oficinas de capacitação em 2023. Entre eles, estão: beneficiamento caseiro da macaxeira, associativismo e cooperativismo, design de pratos, produção de doces e salgados, gastronomia do côco, cardápio saudável, ecoturismo e educação ambiental. Também haverá consultorias sobre oportunidades na área rural, gestão do agronegócio, boas práticas agrícolas, certificação de produtos orgânicos e qualidade do leite.

O planejamento está sendo realizado com base no Censo Rural iniciado pela Prefeitura na Zona Rural da cidade. Essa ação tem o objetivo de identificar o número de agricultores familiares, produção e as necessidades para desenvolver o setor e melhorar a qualidade dos produtos.

A onda de frio que atingiu praticamente todo o País nesta semana ainda não trouxe danos expressivos na lavoura, segundo Miguel Ivan Lacerda, diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). No entanto, não estão descartados possíveis impactos à produção do milho e do feijão, que somente devem ser levantados na próxima semana. Em entrevista ontem à Rádio Eldorado, Lacerda disse que acompanha diariamente os efeitos das baixas temperaturas na agricultura do País.

Perda total não foi registrada, mas segundo o diretor do Inmet há registro de redução em hortaliças, café, cana-de-açúcar e algumas frutas, já que o período das plantas está mais suscetível. "No entanto, hoje, estamos mais preocupados com a produção de milho e do feijão. E essa avaliação sobre o impacto no milho e no feijão só vamos conseguir fazer daqui uma semana", estima.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou nesta terça-feira, 29, que amanhã será seu último dia à frente da pasta. Ela vai se desincompatibilizar para ser candidata ao Senado pelo Mato Grosso do Sul.

"Essa é minha última agenda aqui no meu Estado como ministra", disse ainda Tereza Cristina, em evento para entrega de títulos de terra em Ponta Porã (MS), um de seus redutos eleitorais.

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O Broadcast Político apurou que o mais cotado para assumir a Agricultura é o secretário-executivo do Ministério, Marcos Montes, ex-deputado federal ligado à bancada do boi.

Tereza Cristina comentou a internação do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Hospital das Forças Armadas, em Brasília. O chefe do Executivo deu entrada na unidade de saúde ontem e teve alta somente hoje pela manhã, após um "desconforto", e já seguiu para a viagem ao Mato Grosso do Sul. "Presidente ontem não se sentiu bem porque trabalha muito", disse a ministra.

No mesmo evento, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que o agronegócio vai crescer entre 10% e 20% ao ano com a chegada do 5G ao País. "Agronegócio vai trazer para o Brasil em torno de 2% do crescimento do PIB após 5G", segundo Faria.

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Nos últimos anos, o Brasil esteve à frente do ranking mundial de consumo de agrotóxicos. Segundo o Ministério da Saúde, entre 2010 e 2019, 56 mil pessoas foram intoxicadas com esse tipo de produto. A agricultura sustentável é uma alternativa no desenvolvimento da produção agrícola. Ela respeita o meio ambiente e, ao mesmo tempo, garante viabilidade financeira. 

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O Pará é o maior produtor abacaxi do Brasil, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No município de Salvaterra, no arquipélago do Marajó, está a terceira maior produção de abacaxi do Estado. Mas o município ganha outro foco: o cultivo de alimentos sem agrotóxicos, por meio da agricultura familiar sustentável.

Foi pensando no bem-estar da família que há cinco anos o autônomo José Luiz Silva começou a plantar cheiro-verde, couve e pimentinha verde para consumo. "É prazeroso você plantar e comer o que você plantou. Não tem coisa melhor na vida do que isso. E a gente vê a necessidade aqui no município. Às vezes queremos um cheiro-verde e não tem. A gente também não sabe da procedência. O que eu planto, eu sei que eu posso comer tranquilo porque eu não uso agrotóxico", relata o agricultor salvaterrense.

A produção que antes era voltada para consumo familiar hoje abastece cerca de dez fruteiras e três açougues. José Luiz ressalta a importância de uma associação para a atividade no município. "Se a gente tivesse uma associação, onde todo mundo aprendesse essas técnicas, porque cada um sabe um pouquinho, podíamos nós mesmos fazer essa entrega de cheiro-verde, de couve, de cebolinha, de toda as hortaliças, sem vir da Ceasa", enfatiza.

Hellen Freire, tecnóloga de alimentos, afirma que a união de políticas públicas e as ações individuais são fundamentais para melhorar a qualidade da dieta do brasileiro. "É inevitável nós não pensarmos na quantidade de pessoas doentes em decorrência da má alimentação, e isso vem aumentando no nosso país a cada ano que passa. Isso acarreta, também, não apenas prejuízos com gastos públicos com tratamentos médicos, por exemplo, mas também a queda da qualidade e da expectativa de vida do brasileiro em geral", avalia.

A tecnóloga explica que fazer uma horta em casa é mais simples do que muitos imaginam. "Ela pode ser feita em um vaso ou até mesmo em garrafas recicláveis, organizadas em uma horta vertical ou horizontal, e pode aproveitar o espaço ocioso que cada um tem em sua casa. A ideia principal é que, independente do espaço disponível, qualquer pessoa possa fazer a horta em casa, seja ela em um jardim ou até mesmo uma sacada", conclui.

De acordo com o IBGE, a agricultura familiar é responsável por 80% da mandioca, 69% do abacaxi e 48% do café e da banana e 42% do valor da produção do feijão - principais alimentos consumidos no Brasil. Cerca de 23% da área voltada para propriedades agrícolas no Brasil corresponde à agricultura familiar. Outros quase 70% são da agricultura comercial.

O cultivo de alimentos orgânicos é um dos motivos fundamentais para a melhoria de vida do produtor rural e, com a agricultura orgânica, ocorre a conservação da fertilidade do solo. Essa atividade possui inúmeros benefícios, explica a tecnóloga de alimentos Hellen Freire. "A redução da poluição ambiental, que é um dos assuntos mais discutidos hoje em dia no mundo; a manutenção do bem-estar animal, quando se trata de produto de origem animal; e além de todas essas outras vantagens que foram citadas, também ocorre a promoção da biodiversidade - através da conservação do solo e a ausência de agrotóxicos, ajudando na preservação de pássaros, insetos e outros animais da região", diz.

Por Even Oliveira (sob supervisão e acompanhamento de Antonio Carlos Pimentel).

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse que vai sair do Ministério da Agricultura "com a sensação do dever cumprido". Ela terá de deixar a pasta em 1º de abril para concorrer às eleições em 2022 - a princípio, como senadora em seu Estado natal, Mato Grosso do Sul, embora haja especulações de que possa ocupar a posição de vice-presidente na chapa à reeleição do presidente Jair Bolsonaro.

Tereza Cristina confirmou ao ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, que sairá da pasta para concorrer às eleições este ano, mas não especificou para qual cargo. Ela participa de live promovida pelo FGV Agro no início da noite desta quarta-feira, 9.

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Durante a live, Tereza Cristina fez um balanço das atividades que cumpriu na sua gestão, como Fiagro, recursos para o Plano Safra, análise dinamizada do Cadastro Ambiental Rural (CAR), entre outros, e garantiu que, na safra 2022/23, que se inicia oficialmente em 1º de julho, vai buscar mais recursos para a subvenção ao prêmio do seguro rural que, na atual safra, não alcançaram R$ 1 bilhão - ficando nos R$ 990 milhões.

Secretários de Agricultura de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e de Mato Grosso do Sul pediram nesta segunda-feira, 3, ao secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Guilherme Soria Bastos Filho, em reunião virtual, apoio na renegociação de dívidas e agilidade no pagamento do seguro agrícola aos produtores rurais afetados pela estiagem em seus Estados.

"Nós estamos direcionando nossas ações para agilizar os decretos de emergência dos municípios e também a elaboração dos laudos para liberação do Proagro. A nossa solicitação principal para o Ministério da Agricultura é a criação de um crédito emergencial para aqueles produtores que perderam sua fonte de renda", disse, em nota, o secretário da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de Santa Catarina, Altair Silva.

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As regiões extremo oeste, oeste e meio-oeste são as mais afetadas em Santa Catarina, de acordo com a secretaria local. Nesses locais, a média atual de precipitações é de 20,31 e 46 milímetros, respectivamente, ante uma média esperada de 150 mm. A principal preocupação é com a lavoura de milho, cuja quebra deve afetar as cadeias produtivas de carne e leite. Segundo o secretário, no extremo oeste a quebra deve atingir 50%.

No Estado 67 municípios já publicaram decretos de emergência ou se preparam para isso; 1.500 famílias rurais foram prejudicadas. No Paraná, são 144 municípios com decretos ou em vias de publicar decretos de emergência. No Rio Grande do Sul, são 110 municípios afetados.

Ainda esta semana haverá uma nova reunião com a equipe técnica do Ministério da Agricultura para apresentar ações a serem implementadas.

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