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A Região Metropolitana do Recife chegou, nesta quinta-feira (27), ao segundo dia da greve dos rodoviários, que segundo o sindicato da categoria, a paralisação não tem prazo de término. Sendo assim, a vereadora da cidade do Paulista, Flávia Hellen (PT-PE), se manifestou em apoio ao movimento grevista. 

Os profissionais pedem reajuste salarial de 5%, valor de R$ 500 no vale alimentação e uma gratificação de R$ 200 pela dupla função de motorista e cobrador. 

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"Não é de hoje o processo de precarização da categoria rodoviária. Seja pela dupla função, consequentemente o aumento do trabalho, ou seja pela situação de insegurança dos ônibus sucateados de terminais integrados. Agora, depois de inúmeras tratativas junto ao Governo do Estado para pedir melhor condições de trabalho, para pedir um vale alimentação e para pedir reajuste salarial, o Governo do Estado e as empresas de transporte, não apresentaram nenhuma proposta de reajuste salarial. Por isso, a categoria teve como principal meio de reivindicar e de pressionar, decretar a greve", disse Flávia Hellen. 

Vale ressaltar que, na manhã de hoje, uma reunião de conciliação foi realizada entre o Sindicato dos Rodoviários do Recife e RMR e a Urbana-PE, porém nenhum acordo foi selado.  

O impasse impacta cerca de 1,2 milhão de pessoas que dependem do transporte público para se locomover nos municípios da RMR, segundo dados do Grande Recife Consórcio de Transporte. 

Ao detalhar os inúmeros problemas enfrentados por usuários do transporte público, a vereadora disse que a população "sofre com o sucateamento do serviço" pois o governo do estado "não resolve os problemas estruturais e não tem coragem de enfrentar o monopólio do transporte". 

"Aqui em Paulista nós temos um crescimento habitacional em número de pessoas e mesmo assim, temos inúmeros bairros, loteamentos e áreas que se quer os ônibus entram nesses locais. Ônibus sucateado, passagem caríssima, muitas áreas descobertas e o terminal Pelópidas Silveira abandonado", disse. 

A parlamentar ainda informou que mesmo depois do fim da pandemia do Covid-19, quando ações preventivas reduziram as frotas para combater a disseminação da doença, algumas linhas ainda não foram restabelecidas. 

"Bairros grandes com Paratibe, Arthur Lundgren, e Mirueira, os usuários passam duas horas, duas horas e meia pra pegar o transporte público", relatou. "É um problema estrutural e o Governo do Estado primeiro tem que pagar e aceitar o pleito da categoria, cobrar que a Urbana-PE faça o pagamento, mas também discutir para criar um consórcio metropolitano, discutindo com as prefeituras e com as câmaras um novo modelo de transporte público", completou. 

Nesta sexta-feira (28), o Sindicato dos Rodoviários informou que convocará uma nova assembleia da categoria para conseguir algum acordo com a Urbana-PE. No entanto, afirmou que a greve está mantida, até segunda ordem. 

 

O governo prepara também o anúncio do adiamento de reajustes salariais de servidores que seriam concedidos em janeiro de 2018. A intenção da equipe econômica era jogar o reajuste para janeiro de 2019, mas, temendo ações na Justiça, o aumento deve ser adiado para algum outro mês do ano que vem.

Outra medida em estudo é a limitação do salário de novos concursados a R$ 5 mil no início da carreira e de cortes no auxílio-moradia, benefício que muitas vezes proporciona remuneração total ao servidor acima do teto de R$ 33.763. O governo também quer retomar as discussões de propostas em tramitação no Congresso para regulamentar o teto e estabelecer que esses auxílios compõem, sim, a base para o cálculo do limite remuneratório. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Professores e estudantes da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco protestam, nesta terça-feira (28), contra o aumento de salário definido pelo Poder Executivo. Os manifestantes foram até à Fábrica da Fiat, em Goiana, Mata Norte do Estado e aproveitando a ida do governador Paulo Câmara (PSB) e da presidente Dilma Rousseff (PT) para a inauguração do empreendimento, cobram mais atenção à categoria. 

Os alunos e professores levaram cartazes pedindo mais responsabilidade do governo estadual em relação ao reajuste salarial. Os profissionais de educação estão em greve em Pernambuco desde o último dia 10 de abril. Nesta segunda-feira (27) após assembleia geral junto ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), optaram por continuar a paralisação. 

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*Com informações de Giselly Santos.

 

 

 

Está programada para ocorrer nesta quinta-feira (27) a mesa de negociação entre os funcionários da limpeza urbana do Recife e a empresa Vital Engenharia Ambiental. As duas partes irão tentar fechar um acordo para evitar uma possível greve, que pode ser deflagrada ainda nesta sexta-feira (28).

A categoria pede um aumento de 14%, juntando o reajuste do salário e do ticket alimentação. Os trabalhadores também pedem que a empresa forneça protetor solar, já que eles trabalham expostos ao sol. 

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De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Anseio e Conservação (Stealmoaic), Rinaldo Alves, atualmente a Vital Engenharia paga uma salário mínimo mais R$ 300 de ticket. “Queremos que este valor seja ajustado para R$ 800 de piso salarial e R$ 350 para alimentação”, afirmou.

Ainda segundo Rinaldo, a empresa fez uma proposta na semana passada, com valores de R$ 740 para o salário e R$ 320 de ticket, que não foi aceita pela categoria. Uma nova assembleia foi agendada para esta sexta-feira, quando será apresentada a proposta da empresa e os funcionários irão decidir se aceitam o acordo ou se deflagram a paralisação.

Trabalhadores em limpeza urbana podem decretar uma greve caso algumas reivindicações pedidas pela categoria não sejam cumpridas. De acordo com o presidente do sindicato da categoria, Rinaldo Alves, os trabalhadores pedem aumento de 14% no valor do salário com o ticket alimentação.

“Recebemos um salário mínimo por mês e R$ 300 de ticket, e queremos que este valor seja ajustado para R$800 de piso salarial e R$ 350 de ticket para alimentação, senão o negócio pode ficar feio”, garantiu ele. Lima disse que a empresa responsável pela contratação da mão de obra, a Vital Engenharia Ambiental, fez uma proposta na semana passada, com valores de R$ 740 para o salário e R$ 320 de ticket, que não foram aceitos pela categoria.

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“Na quinta-feira (27) voltamos a nos reunir com a empresa, que vai apresentar nova contraproposta para nossa categoria”, disse. A partir da nova proposta apresentada, uma assembleia no início da sexta-feira (28) vai definir se os trabalhadores apoiam ou não a decisão.

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