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O Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco divulgou, nesta segunda-feira (28), uma nota de repúdio contra a decisão anunciada pelo governo estadual em retirar 200 ônibus de circulação na Região Metropolitana do Recife (RMR). A justificativa dada foi para otimizar os gastos públicos, e o governo ainda explicou que a redução da frota não afetaria a população que utiliza o transporte público coletivo. 

A nota do sindicato questiona a decisão, fazendo contraponto com a realidade da maioria dos passageiros. “Ônibus lotado, tempo de espera absurdo, trânsito caótico, horas de trabalho extasiantes, violência, dupla função”, aponta o sindicato. 

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Nota do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco 

Parlamentares questionam decisão na Alepe

O assunto também foi pauta na reunião plenária desta segunda (28) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Deputados questionaram a decisão e pediram na tribuna que o governo estadual esclareça os motivos, além de explicar a exoneração do então secretário de Mobilidade e Infraestrutura de Pernambuco, Evandro Avelar.   

Um dos pedidos foi do Coronel Alberto Feitosa (PL), que se dirigiu ao líder do governo na Alepe, deputado Izaías Régis (PSDB), para articular a ida de gestores à Casa. “É preciso convidar o presidente do Consórcio de Transporte Metropolitano, o novo secretário de mobilidade, Diogo Bezerra, e o antigo chefe da pasta para explicarem como ficará a situação dos pernambucanos, que não podem ser ainda mais penalizados”, pontuou o parlamentar. 

O deputado João Paulo (PT) lamentou a demissão de Evandro Avelar da Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura. Ele comparou a situação com a troca do secretário de Cultura, www.leiaja.com/cultura/2023/07/20/governo-de-pernambuco-comunica-saida-d...">https://www.leiaja.com/cultura/2023/07/20/governo-de-pernambuco-comunica...">Silvério Pessoa, às vésperas da realização do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG). Na avaliação do petista, a saída do gestor tem potencial para agravar ainda mais a precariedade do sistema de transporte do Grande Recife. 

 

Na manhã desta quarta (9), o Sindicato dos Rodoviários do Grande Recife voltou a paralisar o fluxo de ônibus no centro da capital em um novo ato contra o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Urbana-PE). A categoria alega que os empresários não cumpriram o acordo pelo fim de greve firmado com anuência da Justiça do Trabalho. 

A paralisação de seis dias dos motoristas de ônibus chegou ao fim na segunda (31), após o acordo feito com os empresários que garantia o reajuste linear de 4% e que os dias de greve não fossem descontados em folha. Conforme negociado, apenas dois dias seriam compensados com horas extras, num prazo de até 60 dias.

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No entanto, o sindicato denuncia que as rodoviárias Caxangá, Consórcio Recife e Metropolitana descontaram os dias não trabalhados nos contracheques deste mês. 

"Parece que os coronéis do transporte não aprenderam que a época do chicote e da sociedade sem lei acabou. Respeitem os rodoviários, respeitem a população. Cumpram o acordo já!", cobraram em um comunicado que indicava a possibilidade de novas paralisações.

Também em nota, a Urbana-PE assegurou que cumpriu o que foi decidido no acordo coletivo e que tem buscado o diálogo com o sindicato para evitar novas mobilizações. 

A Urbana-PE informa que as suas associadas estão cumprindo estritamente o que foi estabelecido no acordo coletivo com a categoria dos rodoviários. 

Confira o comunicado na íntegra:

"Não apenas as empresas de ônibus agiram corretamente na compensação das horas não trabalhadas durante a greve da campanha salarial, como se disponibilizaram a apresentar as apurações e prestar os esclarecimentos necessários ao Sindicato dos Rodoviários sobre o procedimento adotado. Entretanto, até o presente o momento, as empresas não obtiveram qualquer resposta das lideranças rodoviárias. 

Ao contrário do Sindicato dos Rodoviários, a Urbana-PE tem buscado o diálogo e seguido rigorosamente todos os termos do acordo firmado e das decisões judiciais sobre a matéria.  

Infelizmente, o Sindicato dos Rodoviários persiste em promover a desinformação, criando narrativas enganosas na tentativa de justificar os inaceitáveis transtornos que vem causando à população e à economia local." 

O Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana denunciou, nesta segunda-feira (7), que algumas empresas de transporte de ônibus coletivo realizaram descontos indevidos na folha de pagamento de diversos funcionários, e alegam descumprimento do acordo firmado na semana passada, que resultou no fim da greve da categoria. 

Segundo o acordo, os trabalhadores teriam um aumento linear de 4% no valor dos salários, do vale alimentação e da gratificação para os motoristas que cumprem dupla jornada. Os dias paralisados não seriam descontados, sendo quatro dias abonados pela empresa e dois compensados em saldo de hora extra.

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No entanto, funcionários da Caxangá, Consórcio Recife e Metropolitana, empresas representadas pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE), relatam que houve descontos no contracheque, acarretando uma anulação do combinado. 

O sindicato informou, por meio de nota, que “já tomou todas as medidas legais necessárias, informou o MPT e o TRT - 6ª região e informa a toda população pernambucana, que caso o acordo não seja devidamente cumprido, outra paralisação de nossa categoria não está descartada.” 

Em nota, a Urbana-PE nega os apontamentos da categoria, informando que “as suas associadas estão cumprindo estritamente o que foi estabelecido no acordo coletivo com a categoria dos rodoviários. A compensação das horas-extras não trabalhadas na greve está ocorrendo precisamente conforme o acordo celebrado”.  

A greve dos rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) chegou ao fim na manhã desta segunda (31). Momentos antes do julgamento do dissídio coletivo, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) apresentou uma proposta que foi aceita pela categoria.

Representantes do Sindicato dos Rodoviários já estavam no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) e aguardavam o julgamento, agendado às 9h, quando foram surpreendidos pela proposta estabelecida pelos empresários.

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De acordo com a categoria, a Urbana-PE ofereceu o reajuste linear de 4% no salário, no ticket e nos benefícios e, em relação aos dias parados, haveria um abono de quatro dias e a compensação de dois dias com horas extras, sem desconto em folha. A proposta foi levada para ratificação do TRT-6.

A paralisação chegou ao sexto dia após a troca de acusações entre os trabalhadores e os empresários. Na sexta (28), o líder sindical Aldo Lima chegou a ser detido pela Polícia Militar quando mobilizava motoristas em frente à garagem do Consórcio Recife, antiga rodoviária Pedrosa.

Em nota, a Urbana-PE disse que esteve aberta ao diálogo e tentou negociar com o sindicato desde o início do mês. Ainda de acordo com os empresários, nos últimos três anos, foram celebrados três acordos com reposição da inflação durante a pandemia.

"O acordo celebrado será estritamente respeitado por suas associadas e espera que as lideranças rodoviárias desmobilizem imediatamente o movimento grevista para que cessem os já irreparáveis prejuízos causados à população e à economia local", garantiu a Urbana-PE.

A greve dos rodoviários do Grande Recife chega ao sexto dia nesta segunda (31). Parte da frota sequer deixou as garagens, enquanto alguns motoristas pararam os ônibus no meio da viagem.

Sem acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) após a última tentativa de negociação, na quinta (31), o sindicato da categoria denuncia a jornada de dupla função imposta pelos patrões e cobra reajuste no salário, no ticket e outros benefícios.

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Ainda nesta segunda, às 9h, o Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) vai julgar o dissídio coletivo. A Justiça já havia determinado que 60% dos ônibus rodassem nos horários de pico, mas a adesão dos rodoviários à paralisação dificulta que o percentual seja alcançado.

A Região Metropolitana do Recife chegou, nesta quinta-feira (27), ao segundo dia da greve dos rodoviários, que segundo o sindicato da categoria, a paralisação não tem prazo de término. Sendo assim, a vereadora da cidade do Paulista, Flávia Hellen (PT-PE), se manifestou em apoio ao movimento grevista. 

Os profissionais pedem reajuste salarial de 5%, valor de R$ 500 no vale alimentação e uma gratificação de R$ 200 pela dupla função de motorista e cobrador. 

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"Não é de hoje o processo de precarização da categoria rodoviária. Seja pela dupla função, consequentemente o aumento do trabalho, ou seja pela situação de insegurança dos ônibus sucateados de terminais integrados. Agora, depois de inúmeras tratativas junto ao Governo do Estado para pedir melhor condições de trabalho, para pedir um vale alimentação e para pedir reajuste salarial, o Governo do Estado e as empresas de transporte, não apresentaram nenhuma proposta de reajuste salarial. Por isso, a categoria teve como principal meio de reivindicar e de pressionar, decretar a greve", disse Flávia Hellen. 

Vale ressaltar que, na manhã de hoje, uma reunião de conciliação foi realizada entre o Sindicato dos Rodoviários do Recife e RMR e a Urbana-PE, porém nenhum acordo foi selado.  

O impasse impacta cerca de 1,2 milhão de pessoas que dependem do transporte público para se locomover nos municípios da RMR, segundo dados do Grande Recife Consórcio de Transporte. 

Ao detalhar os inúmeros problemas enfrentados por usuários do transporte público, a vereadora disse que a população "sofre com o sucateamento do serviço" pois o governo do estado "não resolve os problemas estruturais e não tem coragem de enfrentar o monopólio do transporte". 

"Aqui em Paulista nós temos um crescimento habitacional em número de pessoas e mesmo assim, temos inúmeros bairros, loteamentos e áreas que se quer os ônibus entram nesses locais. Ônibus sucateado, passagem caríssima, muitas áreas descobertas e o terminal Pelópidas Silveira abandonado", disse. 

A parlamentar ainda informou que mesmo depois do fim da pandemia do Covid-19, quando ações preventivas reduziram as frotas para combater a disseminação da doença, algumas linhas ainda não foram restabelecidas. 

"Bairros grandes com Paratibe, Arthur Lundgren, e Mirueira, os usuários passam duas horas, duas horas e meia pra pegar o transporte público", relatou. "É um problema estrutural e o Governo do Estado primeiro tem que pagar e aceitar o pleito da categoria, cobrar que a Urbana-PE faça o pagamento, mas também discutir para criar um consórcio metropolitano, discutindo com as prefeituras e com as câmaras um novo modelo de transporte público", completou. 

Nesta sexta-feira (28), o Sindicato dos Rodoviários informou que convocará uma nova assembleia da categoria para conseguir algum acordo com a Urbana-PE. No entanto, afirmou que a greve está mantida, até segunda ordem. 

 

O tom da greve dos rodoviários no Recife e Região Metropolitana, iniciada na última quarta-feira (26), não parece tão apaziguador. Apesar das reuniões entre o Sindicato dos Rodoviários e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE), realizadas no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6), ainda não há sinal de conciliação nem de acordo entre as partes

Nesta quinta-feira, a Urbana acusou o Sindicato dos Rodoviários de desrespeitar a determinação do TRT-6, de manter o percentual mínimo de 60% da frota circulando em horário de pico e de 40% no restante do dia. O patronato também declarou que os trabalhadores bloquearam garagens, além de terem praticado atos de vandalismo, como furar pneus de ônibus para impedir as saídas.

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A Urbana afirma ainda que o Sindicato dos Rodoviários por obrigação promover a prestação de serviço de transporte público por ônibus. Com os vandalismos registrados pelas empresas, a entrega mínima de 60% da frota no horário de pico não foi cumprida pelo segundo dia seguido.

Rodoviários negam acusações

Em resposta às tratativas ocorridas durante o dia, o Sindicato dos Rodoviários se posicionou negando as afirmações de vandalismo e de descumprimento das determinações do TRT-6. Com a forte adesão da paralisação por parte da categoria, os rodoviários afirmam, por meio de nota, que as empresas “não conseguem colocar o número mínimo de ônibus nas ruas do Recife, porque os trabalhadores rodoviários não aceitam mais serem explorados e desrespeitados”.

Diante do apontamento da Urbana de que a greve é ilegal, o Sindicato dos Rodoviários declarou ilegal a “prática que a Urbana vem aplicando nessa greve ao contratar trabalhadores diaristas avulsos, freelancers para operar os ônibus, que sequer sabemos se estão com a sua documentação correta, exames e curso de motorista em dia.”

Negociações não caminham

Na última reunião de conciliação, a Urbana-PE alegou que as solicitações de reajuste salarial de 10%n acima da inflação, aumento no ticket alimentação para R$ 600,00 e gratificação de R$ 500,00 para motoristas que exercem dupla função são “inviáveis”. Foi oferecido aos trabalhadores um reajuste de 3%, além de acréscimo de sete reais no ticket e 11 reais para os motoristas que conduzem o veículo e cobram as passagens.

Diante da negativa da contraproposta, a Urbana-PE entrou com solicitação no TRT-6 para adiantar o julgamento do dissídio dos trabalhadores, que deve ser publicado nos próximos dias.

Confira as notas de posicionamento na íntegra abaixo:

Nota da Urbana-PE 

A Urbana-PE informa que, novamente, ao longo desta quinta-feira (27), o Sindicato dos Rodoviários desrespeitou a determinação do Tribunal do Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6). Após ter bloqueado garagens e impedido o exercício da atividade dos trabalhadores que não desejavam participar do movimento pela manhã, as lideranças rodoviárias realizaram paralisações no centro do Recife e praticaram diversos atos de vandalismo, furando pneus de ônibus que estavam em operação. Desta forma, o percentual mínimo de 60% da frota em operação nos horários de maior movimento definido pelo TRT não foi alcançado em nenhum momento ao longo do dia, o que reforça a ilegalidade do movimento. 

Lembramos que, conforme decisão judicial, é obrigação do Sindicato dos Rodoviários promover a prestação de serviço de transporte público por ônibus. A Urbana-PE reforça ainda que tomará todas as medidas para responsabilizar o sindicato pelos abusos cometidos e que continuará empenhada para que o transporte público por ônibus seja normalizado e para que sejam minimizados os transtornos à população e à economia local. 

Nota do Sindicato dos Rodoviários 

Mais uma vez reunião entre Sindicato dos Rodoviários do Recife e empresários de ônibus termina sem acordo no TRT-6 

Urbana-PE segue apostando no desrespeito, na intransigência e nas inverdades para atacar a categoria rodoviária e prejudicar os usuários do transporte público 

Nesta quinta-feira (27), segundo dia da grandiosa greve dos rodoviários do Recife e RMR, estivemos na audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, em mais uma tentativa de fazer um acordo que colocasse fim ao movimento paredista iniciado ontem, quarta-feira (26). O Sindicato dos Rodoviários do Recife e RMR por diversas vezes se colocou à disposição para dialogar e negociar e apresentou diversas propostas que pudessem gerar alguma conquista para a categoria. Os empresários, por sua vez, através da Urbana-PE, insistentemente depois de enrolar, adiar e não apresentar qualquer proposta nos últimos 45 dias, foram à mesa de negociação sem nenhuma contraproposta.  

Os interesses da Urbana são claros, apostar no desrespeito, na intransigência e nos ataques aos rodoviários e à população pernambucana, que tanto depende do transporte público, já tão caótico e de péssima qualidade. Além de tudo, com trabalhadores obrigados a exercer uma dupla função, oferecem míseros R$7 de aumento no ticket e R$11 numa gratificação, demonstrando para toda sociedade o quanto são gananciosos e insensíveis. 

Como se não bastasse, a Urbana-PE solta uma nota mentirosa e intimidatória para colocar a população contra o movimento. A Urbana-PE mente quando diz que o Sindicato dos Rodoviários desrespeita a decisão do TRT-6 que determinou o percentual de 60% da frota circulando no horário de pico e 40% nos horários normais. O que de fato ocorre é que a categoria apoia a greve e por solicitação do seu sindicato não vai ao trabalho, uma vez que a greve por condições dignas de trabalho é direito do trabalhador. Eles mentem quando dizem que o Sindicato tenta impedir a saída dos ônibus das garagens, o fato é que eles não conseguem colocar o número mínimo de ônibus nas ruas do Recife, porque os trabalhadores rodoviários não aceitam mais serem explorados e desrespeitados. Mente quando diz que o sindicato vem promovendo atos de vandalismo, ao contrário, nosso diálogo com a categoria está sendo franco, aberto e democrático.

O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) acusa o Sindicato dos Rodoviários de bloquear as saídas das garagens e depredar ônibus, na manhã desta quinta (27), para continuar a greve. As empresas entendem que a conduta vai de encontro à decisão do Tribunal do Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) de garantir 60% da frota nos horários de pico. 

Segundo a Urbana-PE, vários veículos em circulação tiveram pneus furados e precisaram parar as viagens no meio do caminho. A orientação do sindicato dos motoristas e cobradores é que não saiam de casa, o que os empresários alegam ser uma forma de impossibilitar o serviço de transporte seja oferecido no percentual definido pela Justiça. 

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"A atitude do Sindicato dos Rodoviários configura clara abusividade do movimento", considerou o sindicato de empresários em um comunicado oficial. A Polícia Militar foi chamada para alguns pontos de ocorrência para garantir que os ônibus circulem. 

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Greve do metrô

Enquanto não é definida a volta integral dos coletivos, os usuários do sistema de transporte público também atravessam a paralisação dos funcionários do metrô. Na terça (25), a categoria votou em suspender o serviço por 48h, com previsão de reabertura das estações para esta sexta (28).

Uma nova assembleia está marcada para a próxima terça (1º), na Estação Recife, na área central do Recife, onde será debatida a possibilidade de anunciar a greve por tempo indeterminado.

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Conforme já anunciado pelo Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife, a greve de ônibus está mantida para esta quarta (26). A paralisação por tempo indeterminado pode ocorrer de forma conjunta com os metroviários, que decidem na noite desta terça (25) se aderem à mobilização.

Nesta manhã, representantes dos rodoviários e o Sindicato das Empresas de Transporte (URBANA-PE) se reuniram para negociar a suspensão da greve, mas não entraram em consenso. A conversa foi intermediada pela corregedoria do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) e pelo Ministério Público do Trabalho. 

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Uma das queixas do Sindicato dos Rodoviários é a falta de contraproposta da URBANA-PE para a campanha salarial de 2023. Contudo, a associação que representa os empresários disse que esteve disponível e apresentou outra versão em um comunicado.

"Ao contrário do que tem sido divulgado pelas lideranças rodoviárias, a Urbana-PE sempre esteve aberta ao diálogo e apresentou propostas concretas, inclusive com ganho real para a categoria. Entretanto, os rodoviários seguiram inflexíveis e aparentemente desinteressados em uma verdadeira negociação, dentro da realidade econômica do país e do setor", aponta um trecho da nota.

A URBANA-PE criticou a possibilidade de greve conjunta com os funcionários do metrô, que votam nesta noite a anuência à paralisação. "A articulação com o Sindicato dos Metroviários, com assembleia prevista para hoje, evidencia uma conduta inaceitável das lideranças que buscam apenas ampliar os prejuízos à população e economia local", considera.

O patronato antecipou que vai solicitar ao TRT-6 o julgamento do dissídio de greve e destaca que ficará atento às “possíveis abusividades” praticadas pelo movimento nesta semana. A URBANA-PE acrescenta que a Justiça do Trabalho já concedeu liminar para que o Sindicato dos Rodoviários não impeça o acesso dos trabalhadores aos postos de trabalho.

Em audiência realizada nesta segunda-feira (24), no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6), o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos de Passageiros do Recife e Regiões Metropolitana, da Mata Sul e Norte de Pernambuco (STTREPE) confirmou que a greve, marcada para iniciar na próxima quarta-feira (26), está mantida. A categoria alega que não houve negociação de contraproposta por parte do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Pernambuco (URBANA-PE). 

A audiência de conciliação foi realizada por meio de convite, sem haver obrigação da presença de nenhuma das partes, e mediada pelo desembargador Fabio André de Farias. Ficou acordado de haver nova reunião na terça-feira (25), onde a Urbana deverá apresentar uma proposta de negociação exclusivamente acerca das cláusulas econômicas, informou o sindicato por meio de nota. "Caso se alcance um consenso, continuarão válidas as demais cláusulas da convenção coletiva celebrada em 2022”, complementa a classe. 

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O STTREPE destacou ainda que não houve a presença de representantes do governo do estado. A atitude foi vista pela categoria como negativa, tendo em vista os transtornos que a população deverá enfrentar nos próximos dias, caso a greve aconteça. 

Demandas dos rodoviários 

As propostas foram enviadas pelo STTREPE ainda no mês de junho. A categoria pede reajuste do piso com base no acumulado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), reajuste de 10% acima da inflação, ticket alimentação de R$ 600,00, cesta básica de R$ 400,00, plano de saúde para todos os cargos da categoria, adicional de R$ 300,00 para motoristas de veículos articulados, adicional de R$ 500,00 para motoristas que acumularam a função de cobrador, entre outras cláusulas. 

Confira a lista de demandas dos rodoviários: 

- Reajustes/correções salariais com base no acumulado do INPC; 

- Recomposição inflacionária até atingir o total de 10% de reajuste; 

- Pisos salariais para os trabalhadores da manutenção e do setor administrativo; 

- Auxílio alimentação (ticket alimentação) de R$ 600,00; 

- Cesta básica de R$ 400,00; 

- Passe gratuito nos transportes públicos; 

- Plano de saúde; 

- Seguro de vida por morte ou invalidez de R$ 20.000,00 nos casos de morte ou invalidez permanente do empregado, decorrente de assalto ou acidente no exercício de sua atividade; 

- Auxílio funeral de R$ 2.000,00; 

- Adicional de R$ 300,00 aos trabalhadores que operam veículos articulados; 

- Registro da exposição a ruídos no PPP; 

- Garantia ao emprego prestes a se aposentar; 

- Jornada de trabalho em horário administrativo de 8 horas diárias; 

- Jornada de trabalho em horário operacional em regime de seis dias de trabalho por um de folga, com jornada diária de 7 horas e 20 minutos, ou 44 horas semanais, com intervalo de 1h; 

- Proibição da compensação de horas; 

- Modificação do controle eletrônico de jornada, adoção das guias ministeriais e controle eletrônico para motoristas; 

- Horas extras com acréscimo de 100% sobre a hora normal;  

- Gratificação de R$ 500,00 para os motoristas que laboram em dupla função; 

- Liberação de dirigente sindical.

 

O Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana, em Assembleia nesta quinta-feira (20), aprovaram a deflagração de greve por tempo indeterminado a partir da 0h do dia 26 de julho. A decisão foi tomada devido à falta de contraproposta por parte do Sindicato das Empresas de Transporte de Pernambuco (Urbana-PE). As duas classes sindicais não chegaram a nenhum consenso desde a última reunião, realizada na terça-feira (18)

A categoria dos rodoviários afirma em nota que os empresários “sequer apresentaram qualquer contraproposta para que a categoria rodoviária pudesse avaliar e insistem em intimidações e ameaças”. O sindicato também declarou que o governo do estado é conivente com a situação. Mesmo tendo sido convidado diversas vezes para que participassem da negociação nem ao menos responderam e se mostram coniventes à postura desrespeitosa e intransigente da Urbana”, afirmou. 

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Por meio de nota pública, a Urbana-PE afirma lamentar a conduta dos Rodoviários “durante as negociações coletivas deste ano que resultaram na deflagração de greve da categoria”. O sindicato dos empresários alega que não houve espaço para diálogo na última reunião, sem a presença dos advogados, “pedindo adiamentos e se recusando a agendar novas reuniões”. 

A Urbana-PE ainda afirma que se mantém aberta para continuar as negociações, mas que não vai admitir “imposições arbitrárias e intimidatórias”. Os rodoviários haviam se juntado às reivindicações dos metroviários e chegaram a paralisar as atividades por um dia, na última terça-feira (18). A categoria das empresas finaliza a nota informando que vai tomar as medidas necessárias para minimizar os eventuais transtornos na cidade pela possível falta de transporte coletivo. 

Em resposta à conduta da Urbana-PE, o Sindicato dos Rodoviários  

Confira as notas na íntegra abaixo. 

A Urbana-PE lamenta a conduta do Sindicato do Rodoviários durante as negociações coletivas deste ano que resultaram na deflagração de greve da categoria.  

As lideranças rodoviárias tentaram inviabilizar qualquer tipo de entendimento entre as partes, apresentando propostas com contradições e incertezas, o que foi reconhecido pelo próprio advogado dos rodoviários, postulando reajustes de mais de 100% em diversos itens, comparecendo à negociação sem os seus advogados, pedindo adiamentos e se recusando a agendar novas reuniões. 

A Urbana-PE reitera que segue disposta a continuar a negociação já iniciada, mas que não admitirá imposições arbitrárias e intimidatórias. A articulação dos rodoviários com o Sindicato dos Metroviários e a constante ameaça de interromper o transporte público da Região Metropolitana do Recife é inaceitável. É uma conduta que evidencia o descaso com a população e com a economia local. 

A Urbana-PE tomará as providências necessárias para minimizar os transtornos de eventuais novas paralisações e lembra ainda que várias decisões liminares do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região determinaram que o Sindicato dos Rodoviários se abstenha de impedir o livre acesso dos trabalhadores que desejem exercer as suas atividades e a regular circulação da frota de veículos das empresas operadoras. 

Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana 

Apesar de todas as tentativas que o Sindicato tem feito, no sentido de avançarmos numa negociação com a URBANA-PE, para evitar uma greve da categoria rodoviária, a postura dos empresários, que receberam nossa pauta de reivindicações há mais de um mês e meio, é a pior possível: sequer apresentaram qualquer contraproposta para que a categoria rodoviária pudesse avaliar e insistem em intimidações e ameaças. Infelizmente, diante de tanto desrespeito e descaso, não resta à categoria rodoviária outra alternativa que não seja a Greve.   

Nesse sentido informamos a toda a população usuária do transporte público que a partir dá zero hora do dia 26/07/2023, estaremos me Greve. Deixamos claro que a responsabilidade por qualquer transtorno decorrente dessa situação é dos empresários do transporte – representados pela URBANA-PE, que seguem intransigentes e se recusam a ao menos apresentarem uma contraproposta à categoria. E do Governo do Estado, que mesmo tendo sido convidado diversas vezes para que participassem da negociação nem ao menos responderam e se mostram coniventes à postura desrespeitosa e intransigente da URBANA.  

Pedimos apenas respeito e dignidade!

 

Nas negociações pelo aumento salarial, o Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana e o Sindicato das Empresas de Transportes de Pernambuco (Urbana-PE) apresentam versões diferentes sobre uma reunião que estava agendada para a manhã desta terça (18). A tensão entre as partes aumenta a chance de greve dos ônibus.

Além de não apresentar contraproposta para o reajuste, segundo o secretário-geral do Sindicato dos Rodoviários, Josival Costa, a Urbana-PE não quer ceder a nenhuma das reinvindicações pautadas pelos trabalhadores.

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"Mais uma vez a Urbana-PE não veio com nenhuma contraproposta, não tem interesse nenhum em dar reajuste salarial, muito menos nos nossos tickets e menos ainda em colocar um ganho a mais para o motorista que faz a dupla função", disse o líder sindical.

Josival indicou que os empresários oferecem o aumento conforme a inflação e, por isso, uma nova assembleia foi convocada para esta quinta (20), quando será discutida a continuidade da campanha salarial e a possibilidade do anúncio da greve.

A categoria também cobra participação do governo do estado nas discussões. "Os rodoviários não têm interesse nenhum em fazer nenhuma greve, nós queremos ser respeitados, ter um reajuste digno, ter um plano de saúde, mas tudo isso tá sendo negado. Se a greve for decretada será culpa exclusivamente dos empresários que se fecharam para as negociações", continuou o representante dos rodoviários.

Por meio de nota, a Urbana-PE indica que sequer houve reunião nesta manhã a pedido do próprio Sindicato dos Rodoviários. "Nesta terça-feira (18), foi realizado mais um encontro com os representantes do Sindicato dos Rodoviários para a discussão sobre o dissídio coletivo da categoria. A pedido do Sindicato dos Rodoviários, por não ter contado com a presença dos seus advogados, será agendada uma nova reunião em data a ser definida", informou em comunicado.

As passagens de ônibus no Grande Recife tiveram um aumento de 9,69%. Agora, o anel A, passou de R$ 3,75 para R$ 4,10; e o anel B de R$ 5,10 para R$ 5,60. O aumento foi aprovado nesta sexta-feira (11), pelo Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM). Os valores serão cobrados a partir da meia-noite deste sábado (12) para o domingo (3).

O CSTM é formado por 23 conselheiros, além do presidente, que é o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), Tomé Franca; mas só vota em caso de empate. De acordo com a secretaria, foram 14 votos a favor do aumento, sete contra e duas abstenções. 

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Uma das justificativas para o aumento da passagem dada por Tomé Franca foi o aumento no valor do óleo diesel, que foi cerca de 60%, e do custo da mão-de-obra. 

O Governo de Pernambuco, por sua vez, se comprometeu a subsidiar as empresas de ônibus com R$ 200 milhões para 2022, além de comprar, antecipadamente, vale transporte. 

Também foi aprovado um desconto no horário social, das 9h às 11h e das 13h30 às 15h30. Os passageiros que utilizarem o cartão VEM dentro desses horários pagam R$ 3,10 no anel A, que era de R$ 3,35. Já o valor para o anel B neste horário fica mantido em R$ 4,60. 

Alteração dos valores 

Anel A - de R$ 3,75 para R$ 4,1080 - arredonda para R$ 4,10

Anel B - de R$ 5,10 para R$ 5,6159 - arredonda para R$ 5,60

Anel G - de R$ 2,45 para R$ 2,6962

Setúbal (Opcional) - de R$ 4,70 para R$ 5,1369

Piedade (Opcional), Candeias (Opcional), Gaibu/Barra de Jangada (Via Paiva), UR-02/Ibura (Opcional), UR-11 (Opcional), Marcos Freire (Opcional), Curados (Opcional) - de R$ 7 para R$ 7,7050

Recife/Porto de Galinhas (Sem ar condicionado) - de R$ 12,50 para R$ 13,7176

Recife/Porto de Galinhas (Opcional) - de R$ 18,25 para R$ 20,0326

Após a mobilização em tom de aviso prévio à população, na manhã desta segunda-feira (16), o Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) vai se reunir com os donos das empresas de ônibus para retomar as negociações referente ao reajuste salarial. De acordo com o presidente Aldo Lima, a possibilidade de greve não está descartada.

Como anunciado pela entidade, às 6h desta segunda (16) representantes distribuíram uma carta aberta do sindicato aos passageiros na Integração de Joana Bezerra, área Central da capital.

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Sem bloquear a saída de coletivos, às 7h30, a mobilização ocorreu no Terminal Integrado do Recife e encerrou com a distribuição do material no cruzamento da Avenida Guararapes com a Rua do Sol, ainda no Centro.

Greve não está descartada

A reivindicação dos rodoviários recai sobre o aumento salarial. Segundo os profissionais, a Urbana-PE indicou que a discussão ocorreria em janeiro do próximo ano. O prazo foi negado pelo sindicato, que retoma as negociações em reunião com os empresários às 14h30, na sede da entidade dos donos de empresas de ônibus.

"Levamos essa proposta para a categoria, mas os trabalhadores reprovaram, e nós levamos essa decisão para a Urbana-PE pedindo uma nova discussão. Hoje as negociações estão voltando a acontecer. Espero que apresentem uma proposta, que contemple os trabalhadores. Caso não consiga avançar, vamos nos reunir em nova assembleia", disse o presidente do sindicato, Aldo Lima.

Na manhã desta quinta-feira (5), o Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) se reúne em assembleia para debater o reajuste salarial de 2022. Contra a proposta dos empresários, os representantes da categoria alegam que as empresas de ônibus estão lucrando na pandemia às custas das demissões de profissionais.

"Como vocês sabem, a proposta da Urbana-PE era levar a nossa discussão de campanha salarial para janeiro e a posição da direção do Sindicato foi contrária. Mas não cabe apenas que a direção recuse, é necessário que todos os trabalhadores possam, de fato, definir os rumos que iremos tomar", convocou o presidente da entidade de motoristas e cobradores, Aldo Lima.

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A assembleia terá duas chamadas, a primeira a partir das 9h30 e a segunda às 15h30, na sede do sindicato, no bairro do Santo Amaro, área Central do Recife. “Enquanto os patrões continuam a nadar em dinheiro, nós, trabalhadores, amargamos arrocho, inflação, carestia e mais exploração”, descreveu em nota.

Ainda no comunicado, a organização dos trabalhadores apontou que os empresários estão “lucrando às custas de demissões de rodoviários, recebendo subsídio do governador, ganhando de presente a verba do "VEM social", receberam 8% de aumento das passagens de presente, tem economizado com a folha de pagamento colocando os trabalhadores para receber pela MP e estão acabando com o SEI (hoje só existe SEI para quem usa VEM)”.

Após um ano de 2020 com ônibus lotados em plena pandemia do novo coronavírus, o Governo de Pernambuco finalmente anunciou, na noite da segunda-feira (25), a ampliação da frota do transporte público. A decisão vem após o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE) questionarem a superlotação dos ônibus e a proposta do governo de reajuste tarifário médio de 8,6%. 

De acordo com o Governo de Pernambuco, 100 novos veículos entram em operação em linhas de maior demanda nas próximas duas semanas. Posteriormente, mas sem data divulgada, serão colocados mais 155 veículos, totalizando 255 novos ônibus.

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O reforço teve início na segunda-feira (25) com ampliação de 50 veículos em 33 linhas da Região Metropolitana do Recife (RMR). Algumas dessas 33 linhas passarão a circular com 100% da frota.

Segundo o governo, a ampliação resulta do acompanhamento que os técnicos fazem da operação e envolve o esforço adicional de R$ 10 milhões de investimento do estado. Ainda para o primeiro semestre deste ano, a gestão pretende lançar licitação de concessão da gestão dos terminais à iniciativa privada. A futura parceria tem como objeto a contratação de um parceiro privado para administração, manutenção, conservação, exploração comercial e requalificação dos 26 Terminais Integrados e das 44 Estações de BRT, com possibilidade de implantação de empreendimentos associados. Também já está em licitação a concessão que requalificará 1 mil abrigos e 2 mil totens na RMR e finalizado o chamamento público para a revisão da rede de transportes e sua nova licitação

Para a manhã desta terça-feira, está prevista uma reunião no TCE para discutir a situação do transporte público no estado. À tarde, ocorrerá uma segunda reunião, convocada pelo MPPE, com a presença da Federação dos Usuários dos Transportes de Passageiros do Estado de Pernambuco, Frente de Luta pelo Transporte Público, Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado de Pernambuco e do Grande Recife Consórcio de Transporte.

Durante a pandemia em 2020, a frota de ônibus foi reduzida para 60%, subindo para 70% em junho. Mesmo com a retomada de serviços nos meses seguintes, a quantidade de ônibus não voltou a ser reajustada, sob a justificativa de que a demanda de passageiros estava baixa.

Confira a lista das linhas que serão ampliadas nesta semana:

020 - Candeias/ TI Tancredo Neves

050 – PE-15/ Boa Viagem

072 – Candeias (Opcional)

201 – Moreno/ Jaboatão 

208 – Nossa Senhora da Conceição/ Jaboatão

342 – Curados (Opcional)

712 – Alto Santa Terezinha

810 – TI Xambá/ Encruzilhada

820 – TI Xambá (Cabugá)

825 - Jardim Brasil I/ Joana Bezerra

860 – TI Xambá (Príncipe)

861 – TI Xambá/ TI Joana Bezerra

870 – TI Xambá/ TI Largo da Paz

881 – TI Xambá/ Rio Doce (Getúlio Vargas)

882 – TI Xambá/ Rio Doce (C.L.Cavalcanti) 

520 – Macaxeira/ Parnamirim

645 – TI Macaxeira (Av. Norte)

115 – TI Afogados/ TI Aeroporto

116 – Circular (Príncipe)

138 – Zumbi do Pacheco/ TI Tancredo Neves

202 – Barro Macaxeira (Várzea)

212 – Jardim São Paulo/ Afogados

251 – Santo Aleixo/ Jaboatão Rios

252 – Vila Rica/ Jaboatão

262 – TI Jaboatão/ Malvinas

272 – Colônia/  Jaboatão

312 – Mustardinha

139 – TI Cabo/ TI Cajueiro Seco

140 – TI Cajueiro Seco/ Shopping

181 – Cabo (Cohab)/ TI Cajueiro Seco

143 – UR-06/ TI Tancredo Neves

166 – TI Cajueiro Seco (Rua do Sol)

196 – Nossa Senhora do Ó/ TI Cabo

O Consórcio Grande Recife divulgou nesta quarta-feira (20), que está discutindo sobre o aumento da passagem, mas também estuda um "horário social", onde a tarifa passe a ser mais barata - fora do horário de pico, passando dos atuais R$ 3,45 para R$ 3,35 no anel A, e de R$ 4,70 para 4,60 no Anel B.

Esse desconto se aplicaria exclusivamente nos dias úteis e através do uso do VEM COMUM.

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Esses valores seriam cobrados das 9h às 11h pela manhã e 13h30 às 15h30 na parte da tarde. Já nos demais horários, o anel A passaria a custar R$ 3,75 e o anel B R$ 5,10, refletindo percentuais de acréscimo de 8,7% e 8,5%.

O Consórcio declara que esses valores são menores do que a inflação acumulada de 2019 e 2020, que foi de 9%. "Os estudos foram realizados nos últimos dias para assegurar uma proposta que mantenha a sustentabilidade do sistema e proporcione uma melhor oferta de serviços aos usuários", assegura o Grande Recife.

Esse aumento 'oferecido' pelo Consórcio é menor do que o que está sendo pedido pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE), que quer aumentar a tarifa do Anel A de R$ 3,45 para R$ 4,00. Esse valor representa um acréscimo de 16%. 

A mesma explicação dada pela Urbana para justificar a "necessidade" do aumento foi dada pelo Consórcio Grande Recife. Segundo eles, desde o início da pandemia que o Sistema de Transporte Público de Passageiros (STPP) vem sofrendo com a redução sistemática de demanda. "A partir dos esforços do Governo do Estado, a oferta de serviços vem sendo sempre proporcionalmente maior, pelo menos 10% a mais que a demanda", garantem.

O Grande Recife assegura que, com a revisão tarifária, seria viabilizado uma ampliação da oferta dos coletivos em mais 115 veículos. Vale lembrar que a maior parte desses ônibus foram retirados de circulação no início da pandemia, com o lockdown do Governo de Pernambuco. 

No entanto, mesmo com a retomada de todos os setores, que devem seguir os protocolos exigidos, a oferta de coletivos não voltou aos números anteriores. Muito pelo contrário, o que mais se vê são ônibus lotados e as empresas fazendo cortes, como por exemplo demitindo cobradores e exigindo que os motoristas acumulem funções.

Mas o Consórcio garante que com a manutenção dos esforços fiscais do Governo de Pernambuco, através de políticas de subsídios, esse aumento de ofertas dos ônibus seria superior a 200 veículos nos próximos meses rodando em toda a Região Metropolitana do Recife.

Esses estudos elaborados pelo Consórcio deverão ser submetidos ao Conselho Superior de Transportes Metropolitano no dia 5 de fevereiro.

Em meio à crise econômica agravada pela Covid-19, nessa terça-feira (19), o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) acionou o Governo do Estado para aumentar o preço das passagens na Região Metropolitana do Recife (RMR). Para propor o acréscimo de 16% - que sobe a tarifa do Anel A de R$ 3,45 para R$ 4,00 -, a classe se diz sensível à condição dos passageiros, mas alega a queda na receita durante a pandemia.

Em uma recente queda de braço com o Sindicato dos Rodoviários, as empresas já haviam demitido cobradores em massa com a justificativa de corte de gastos. Além da superlotação e da insegurança, sem o profissional, a difícil condição já imposta aos usuários do transporte público foi piorada com o atraso de viagens.

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Ainda assim, a Urbana-PE acredita que é o momento adequado para aumentar a tarifa e considera o reajuste 'vital' para continuar o serviço. "Ao longo de 2020, a demanda pelo serviço caiu até 75% e, atualmente, ainda está 40% abaixo do patamar anterior à pandemia. O cenário é ainda agravado pela ausência de reajustes na tarifa desde 2019, o que a caracteriza como a mais barata entre as capitais brasileiras hoje", explica a entidade.

O plano de aumentar a tarifa foi enviado à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Pernambuco (Seduh-PE), que deve agendar uma reunião com o Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM). Caso aprovado, o preço cobrado no Anel A será de R$ 4; R$ 5,45 no Anel B e R$ 2,60 no Anel G.

A Frente de Luta pelo Transporte Público já se opôs ao reajuste da Urbana-PE e considera que os empresários são contemplados com “volumosas isenções fiscais e subsídios” e, em contrapartida, “pouco tem entregue à população do Grande Recife e a pandemia acentuou os graves problemas", aponta.

A organização reforça a má condição imposta ao usuário e acredita que não há motivos para o acréscimo, por isso vai tentar barrar a proposta junto ao CSTM. “Todos os dias ônibus e terminais lotados são a ponta do iceberg. Na periferia, vários veículos quebram diariamente e os terminais de bairro têm sido desativados sem a implementação universal da integração temporal, sem universalização e gratuidade do VEM, sem ar condicionados (antes da pandemia), sem termos tarifa única, entre outras demandas, como o não início do SIMOP (sistema de monitoramento com aplicativo para os usuários) ”, descreveu.

Em nota, o Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano informou que o Governo de Pernambuco também discorda do reajuste e que a intenção é manter a tarifa ao longo de 2021. "O Consórcio Grande Recife está realizando os estudos necessários para assegurar uma proposta que mantenha a sustentabilidade do sistema e proporcione a ampliação da oferta de serviços aos usuários", pontuou.

Nesta segunda-feira (28), o Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) julgou como abusiva a greve do Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife, ocorrida na terça (22). A categoria reclamou da decisão e promete realizar uma nova assembleia para discutir os próximos passos do movimento.

Além de cessar o risco de mais uma paralisação, o TRT-6 estipulou a multa diária de R$ 100 mil caso a determinação seja desrespeitada. "Por 8 votos a 7, o poder econômico falou mais alto no TRT. O Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana afirma que a luta não acabou e garante que vai retomar o debate no próximo ano.

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“Continuaremos a organizar os rodoviários e população para fazer valer a vontade da categoria e da opinião pública: o fim da dupla função e o retorno dos cobradores em todos os ônibus do Recife e da Região Metropolitana", criticou em nota.

Sem a ameaça de uma nova greve, pelo menos nos próximos três dias, o Sindicato das Empresas de Ônibus (Urbana-PE) aprovou o entendimento do TRT-6. "A Urbana-PE espera que, com a decisão, a população e a economia locais não sejam mais penalizadas com paralisações ilegais e injustificadas de um serviço essencial, especialmente no contexto de crise no qual nos encontramos", posicionou-se em comunicado.

No segundo dia de greve dos motoristas de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR), a nova determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 6ª Região de por 50% da frota em circulação nos horários de pico segue sem ser obedecida. Nesta quarta-feira (23), às 10h, o Grande Recife Consórcio de Transporte participa de uma audiência de conciliação entre a categoria e o patronato.

Apesar da redução da obrigatoriedade dos coletivos em circulação, que caiu de 70% para 50%, durante o horário de pico pela manhã, estipulado das 5h às 9h, o levantamento do Consórcio mostra que a medida não está sendo cumprida. Às 7h, terminais integrados estavam com poucos passageiros, pois apenas 41% dos veículos operavam, equivalente a 997 ônibus.

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O número era ainda menor às 6h, quando 34% dos ônibus estavam nas ruas, correspondente a 833 coletivos. O ideal na greve, de acordo com a Justiça, era que 1.208 ônibus estivessem disponíveis à população.

Para garantir metade da operação, o Sindicato das Empresas de Ônibus (Urbana-PE) autorizou que as rodoviárias contratem motoristas cadastrados no banco de dados.  Dessa forma, cada empresa fica responsável pela quantidade de contratados e pelo acordo contratual vigente.

Já o Sindicato dos Rodoviários aprovou a adesão da categoria e garante que vai continuar em paralisação até que as reivindicações sejam atendidas, sobretudo a volta dos cobradores. Em meio à pandemia e às vésperas do Natal, quando o comércio é aquecido, os trabalhadores pedem compreensão dos usuários. “Governador Paulo câmara e empresários, se vocês quiseram ônibus no Natal, honrem com o compromisso feito com a categoria. Quem transporta vidas merece respeito!”, pressionou em nota.

Os rodoviários cobram a Urbana-PE pelo pagamento retroativo a partir de julho no salário e no ticket alimentação, o fim das demissões de profissionais e a estabilidade de seis meses. Já o Governo é acusado de ‘fazer corpo mole’ para pôr fim à dupla função aos motoristas e estabelecer o retorno dos cobradores.

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