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O prefeito da cidade de Cipó-BA, José Marques dos Reis, conhecido como Marquinhos do Itapicuru (PDT), usou uma estratégia inusitada para educar a população a fazer o descarte do lixo de forma correta. O gestor determinou que um caminhão despejasse lixo e entulho em frente às casas de pessoas que estariam sujando a cidade. O momento foi filmado e divulgado pelo próprio prefeito.

"Nós só estamos fazendo isso para que sirva de exemplo para as demais pessoas. Nós queremos uma cidade limpa", diz o prefeito no vídeo, que critica os moradores que deixam lixo na frente de suas casas fora dos horários e dias de coleta. "Eu venho pedindo, conclamando a sociedade, para ajudar a limpar a cidade. A gente limpa, tem algumas pessoas que vão na frente do comércio e botam lixo. Eu avisei: quem quiser a cidade limpa, vai ser limpa, mas aquele que quiser lixo na frente da sua casa vai ter lixo. Tá vendo aí?", continua o gestor, apontando para os entulhos deixados por um caminhão.

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Marquinhos do Itapicuru afirma ainda na gravação que o material será retirado posteriormente pela prefeitura. "Eu mandei fazer isso, depois vou mandar tirar. Mas será um exemplo para que as pessoas colaborem. A rua tem que estar limpa. Nós não somos donos da rua, então precisa haver essa compreensão de todos."

Em outro momento, o gestor disse que o município tem gastado muito com a limpeza pública. "Eu não posso pegar o lixo da minha casa e colocar a hora que eu quiser na rua, porque isso causa danos, traz doenças. Esse lixo quando o cachorro rasga é espalhado, quando choe cai nos bueiros", alertou.

Neste sábado (22), o prefeito postou nas redes sociais um vídeo com imagens das ruas da cidade. "Sabadou com a cidade limpa", ele escreveu.

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Nesta quinta-feira (25), 100 garis receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19 em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Em contato direto com materiais descartados pela população, a categoria lida com a insalubridade enquanto espera pela segunda aplicação.

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Nos últimos três meses, Eliomar Ramos, de 29 anos, perdeu o avô e um tio pela infecção. Ele se surpreendeu com a prioridade aos profissionais da limpeza urbana, que não pararam em nenhum momento da pandemia. "Pela minha idade, não esperava nem tão cedo receber essa dose. Depois de tudo que passei, hoje, estou aliviado, leve, por saber que vou trabalhar vacinado e poderei ir para minha casa seguro", relatou.

Há cerca de uma década na coleta de lixo do município, Jack Souza, de 39, fez um apelo para que a população separe melhor o lixo e evite riscos aos profissionais. "Estou muito feliz e mais tranquilo, mas queria pedir para a população separar melhor o lixo. As pessoas colocam máscaras e todo tipo de material nas sacolas sem nenhuma preocupação com a gente. Todos os dias passamos por isso e ficamos com medo. Felizmente, agora, com essa vacina, podemos trabalhar mais seguros", alertou.

De acordo com a Prefeitura, até esta quinta (25), aproximadamente 28 mil doses foram aplicadas em Petrolina. A expectativa é que neste fim de semana a campanha de imunização seja ampliada aos idosos de 67 anos.

Petrolina, no Sertão de Pernambuco, vai começar a vacinar os garis da cidade contra a Covid-19. Segundo a prefeitura, Petrolina será a primeira cidade do Nordeste a vacinar os profissionais da limpeza pública.

A vacinação dos garis terá início na quinta-feira (25). A categoria é formada por cerca de 100 profissionais.

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De acordo com a Prefeitura de Petrolina, a inclusão da categoria não afetará o ritmo de vacinação das demais faixas prioritárias. "Os garis são fundamentais para o bom funcionamento das cidades, para a limpeza urbana, para a prevenção das doenças, para evitar que aquilo que todos nós jogamos fora se acumule nas ruas, inclusive o que pode estar contaminado", disse o prefeito Miguel Coelho (MDB).

O município já aplicou mais de 27 mil doses de vacinas contra a Covid-19. Na próxima sexta-feira (26), começará a imunização de idosos a partir de 68 anos. 

A cidade de São Paulo teve 2,8 mil toneladas de lixo retirados das ruas em 2020. É o que mostra um levantamento da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb). Segundo a prefeitura, os números da autarquia são resultados das ações de revitalização em locais que a administração pública nomeia como pontos viciados de descarte de resíduos.

De acordo com a prefeitura, o saldo de 2020 representa uma queda de 50% no número recolhido no ano anterior. A iniciativa de revitalização nos locais em que se depositava lixo e entulho de maneira habitual é o projeto Revitaliza SP. Na ação, os agentes da Amlurb atuam em programas de conscientização ambiental durante a semana e convidam a população dos bairros a participarem das atividades de zeladoria, que ocorrem aos sábados. Nos pontos viciados, a comunidade pode contribuir com os funcionários para a retirada de resíduos, pintura nos muros e guias, além da criação de pequenos jardins montados em pneus reutilizados.

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Além de poderem atuar na manutenção dos locais antes conhecidos pela sujeira, moradores das regiões visitadas pelo Revitaliza SP passam a ser aliados da fiscalização para conservarem os lugares limpos. Após o trabalho de limpeza, a população é informada das próximas campanhas, como a Operação Cata-Bagulho e Coleta Domiciliar, junto ao comunicado dos endereços do Ecoponto (descarte correto de lixo) mais próximos.

Segundo a prefeitura, o descarte de resíduos diversos (abaixo de 50 kg) em área pública pode acarretar em multa no valor de R$ 855. Já para flagrantes de depósito irregular de lixo acima de 50 kg, a multa pode ser de R$ 16.693,28 (Lei de Limpeza Urbana nº 13.478/02, artigos 160 e 161). O infrator também pode ser enquadrado em crime ambiental.

Segundo a administração pública, o empenho dos agentes da Amlurb em ação conjunta com a população de São Paulo foi responsável pela revitalização de mais de 930 locais durante o ano de 2020.

No estado do Paraná, a união entre tecnologia, limpeza urbana e população vai gerar renda para quem optar em prestar pequenos serviços de zeladoria em ruas e praças. Criado pela empresa Smart Citizen, o aplicativo Agentes do Meio Ambiente (AMA) incentiva moradores de Maringá (a 426 km de Curitiba) a se comprometerem com a manutenção da limpeza dos bairros e oferece uma compensação financeira pelas horas trabalhadas.

De acordo com os criadores, o AMA vai atuar em serviços menos complexos, como varrição de calçadas (meio fio e vias públicas), fiscalização do descarte irregular de lixo e educação ambiental dos vizinhos, além da verificação de atividades que são de responsabilidade do poder público, como manutenção e limpeza dos bueiros. Cada cidadão inscrito na plataforma vai poder oferecer de seis a oito horas por semana para o trabalho e deve receber, no mínimo, R$ 700 pelo cumprimento da jornada.

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Para se tornar um zelador, é necessário que o candidato habilite uma empresa no cadastro de Microempreendedor Individual (MEI). Além da firma, cada morador deve apresentar uma lista com ferramentas e equipamentos voltados para a segurança do trabalho para execução dos serviços de zeladoria.

Após aprovação da plataforma, o próprio aplicativo vai monitorar as ruas dos bairros e direcionar o zelador para cumprir a tarefa. O serviço terá acompanhamento online e o morador que concluir a função designada pode comunicar o fim do trabalho por meio do mesmo dispositivo com fotos e códigos específicos.

Na mesma plataforma é possível que os moradores estejam mais engajados na preservação do meio ambiente. A opção AMA Morador não tem remuneração em dinheiro, mas os habitantes acumulam pontos para serem premiados por empresas parceiras do aplicativo. Em funcionamento também nas cidades de Cianorte e Paranaguá, o dispositivo seleciona pessoas que possam atuar em iniciativas como a separação correta do lixo, o combate aos focos do mosquito da dengue e o uso racional da água.

O eleitores que votam no Colégio Boa Viagem (CBV), localizado no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, se depararam com muito lixo nas ruas do entorno da zona eleitoral, na manhã deste domingo (15). Os chamados ‘santinhos’ forravam as calçadas dificultando o acesso dos pedestres à escola. Além disso, muitas pessoas foram vistas sem máscaras ou fazendo  o uso indevido delas. 

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No CBV, a movimentação era intensa porém as filas que se formavam nas entradas das sessões não eram muito grandes. Nos corredores, a quantidade alta de pessoas circulação provocou uma certa aglomeração porém, segundo o administrador local de votação André Pegado, não foi registrado qualquer tipo de problema nas sessões e a equipe do Tribunal Regional Eleitoral está trabalhando no local para coibir os desrespeitos às regras de contenção da Covid-19. 

Já nas ruas Dr. Pedro de Melo Cahú e Professor Eduardo Wanderley Filho, que ficam respectivamente ao lado e em frente à escola, uma enorme quantidade de santinhos de diversos candidatos estava jogada no chão dificultando a passagem dos pedestres. Equipes de limpeza urbana estavam presentes no local recolhendo os papéis.  

*Com informações de Lara Tôrres

A equipe de limpeza urbana do município do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), ganhou o reforço de 50 reeducandos em uma parceria da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) e a prefeitura da cidade. Os presos fazem parte do regime aberto.

 Entre as atividades exercidas pelos reeducandos estão limpeza, capinação, varrição e recolhimento de entulho. O trabalho será realizado de segunda a sexta no bairro Ponte dos Carvalhos e em localidades do entorno. 

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 Como cumprem pena no regime aberto, os detentos não têm vínculo com unidades prisionais, voltando para casa após o trabalho. Eles serão remunerados com um salário mínimo. O convênio é regido pela Lei de Execuções Penais e não gera vínculo empregatício e desobriga o pagamento de encargos como férias e FGTS. 

 O Patronato Penitenciário, órgão da SJDH, ampara os reeducandos com assistência psicossocial e jurídica. "Os cabenses vão poder estimular e ajudar na ressocialização dessas pessoas que, apesar de terem cometido erros, hoje tentam recuperar sua integridade. Cidades como Recife, Olinda, Caruaru e Petrolina também contam com os reeducandos e também são responsáveis pelo sucesso do projeto", diz o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

Com informações da assessoria

Os doleiros Hélio Aparecido Xavier da Mota, Vinicius Paes de Figueiredo, o 'Vini', e Lung Tien The, o 'Jack' foram os responsáveis por gerar o dinheiro que abasteceu o esquema de emissão de notas frias descoberto pela Polícia Federal na Operação Chorume, fase 7 da Operação Descarte, investigação sobre fraudes nos contratos de limpeza urbana de são Paulo.

Os três doleiros, informa a PF, utilizaram pelo menos 20 empresas para gerar dinheiro em espécie para o esquema.

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Segundo a PF, tais companhias movimentaram de 2010 a 2018, mais de R$ 5 bilhões, tendo um pico em 2014, com redução 'drástica' a partir de então.

O esquema era gerenciado pelos advogados Luiz Carlos Claro e Gabriel Silveira Claro, os 'Claro', que podem ter lavado R$ 400 milhões para o grupo Estre.

As informações constam na representação da Polícia Federal e parecer do Ministério Público Federal para deflagração da Operação Chorume, na terça, 4, quando foram cumpridos mandados de busca em São Paulo, Santa Catarina, Goiás e no Distrito Federal.

Essa nova fase da Operação Descarte mira doleiros e operadores envolvidos no esquema dos Claro e ainda uma tentativa de obstrução das fiscalizações da Receita Federal em 2017 mediante pagamento de R$ 3 milhões.

Os documentos da PF e da Procuradoria detalham como funcionava o esquema que pode ter lavado, segundo Luiz Carlos e Gabriel Claro, cerca de R$ 400 milhões entre 2012 e 2017.

Os Claro fizeram delação premiada nos autos da Chorume.

Segundo a PF, as operações fraudulentas eram utilizadas tanto para o Consórcio Soma, responsável pela metade dos serviços de varrição da cidade de São Paulo, apontado como o principal cliente dos 'Claro', como de outras empresas do grupo Estre.

Segundo a representação da PF, Antonio Kanji Hoshikawa, o 'Tião', assessor direto de Wilson Quintella Filho, executivo ligado ao grupo Estre, procurou Luiz Carlos Claro em 2012 para 'geração de caixa 2' para a Estre Ambiental.

'Tião' chegou ainda a dizer a Gabriel Claro, em uma reunião, que o 'dinheiro era utilizado para pagamento de propina a funcionários públicos e políticos, em razão do envolvimento de empresas do grupo Estre (Estre, Soma, Cavo, Corpus, entre outras) com o setor público e participação em licitações'.

A partir daí, 'Tião' passou a entrar em contato com Gabriel Claro informando os valores que precisava que fossem faturados para as empresas do Grupo Estre e o consórcio Soma.

O advogado, por sua vez entrava em contato com as 'empresas noteiras', que simulariam o fornecimento de produtos ou prestação de serviços, assim como fazia contato com os doleiros 'Hélio', 'Vini' e 'jack'.

Em delação, Gabriel indicou ainda que o grupo usava códigos como nomes de vinhos para se referir a dinheiro e nome de carros para as empresas que deveriam ser faturadas, tais como: Subaru (Consórcio Soma), Peugeot (Estre Paulínia), IX35 (Estre Itapevi) e Corolla (Corpus ou Cavo).

"Em contrapartida restou pactuado que seria cobrado do Grupo Estre 18% do valor faturado; Kanji ficava com 5%; as empresas 'noteiras' ficavam com 4% ou 5%; os doleiros cobravam entre 2 e 2,5%; o saldo ficava com a Claro Advogados", destaca a PF e o parecer do Ministério Público Federal.

Na decisão que desencadeou a sétima fase da Descarte, a 'Chorume', a juíza Silvia Maria Rocha, da 2.ª Vara Criminal Federal de São Paulo, indicou que os doleiros eram 'parte fundamental do esquema engendrado pela família Claro' - vez que eles tornaram possível o fornecimento de dinheiro em espécie.

"Pode-se dizer que sem os 'doleiros' o serviço prestado pelo grupo Claro inexistiria", escreveu Silvia.

O primeiro doleiro contatado por Gabriel Claro para o esquema foi Hélio, que era gerente bancário e procurou Luiz Claro depois de sair do emprego.

Segundo a representação da Procuradoria, a relação entre os Claro e o doleiro perdurou pelo menos dez anos. Durante tal período Hélio era remunerado com 2 a 2,5% do montante que seria convertido em espécie. Três a cinco dias depois dos pagamentos, ele entregava o dinheiro no escritório da Claro Advogados, em São Paulo.

Segundo a PF, Hélio gerou 'centenas de milhões de reais' para os Claro e funcionava mais como um intermediário, 'devendo ter contato com outros doleiros'.

Os valores por ele fornecidos vinham de comércios da região do Brás e da Rua 25 de Março e também de um doleiro de conhecido por 'davies'.

Ainda segundo a PF e a Procuradoria, 'com o passar dos anos, diante do aumento da demanda por dinheiro em espécie foi preciso que a organização criminosa obtivesse outra fonte.'

Foi então que 'Vini' passou a atuar no esquema. Ele cobrava 2% do montante gerado e, após a transferência, enviava em até dez dias um motoboy com o dinheiro em espécie.

Segundo a Polícia Federal, 'Vini' é filho do doleiro Sandor Paes de Figueiredo, e assim como o pai operava utilizando postos de combustível.

Gabriel revelou que os negócios com 'Vini' duraram até 2016 ou 2017.

A PF caracteriza 'Vini' como 'o grande doleiro do esquema criminoso sob investigação, com indícios de ser o controlador de dezenas de empresas utilizadas para câmbio fraudulento'. A PF destaca que ele, assim como Hélio, 'gerou centenas de milhões de reais' para os Claro.

'Jack' e Gabriel Claro se conheceram em 2012, em uma academia de ginástica no Shopping Market Place. O doleiro seria responsável por uma empresa de importação e venda de produtos na Rua 25 de Março. Ele acertou com o advogado uma 'articulação tributária' na qual o doleiro simulava a venda de mercadorias.

Segundo Gabriel, em oito meses as operações com 'Jack' alcançam a cifra de R$ 10 milhões.

Quando a operação Chorume foi deflagrada, a Cavo, líder do consórcio SOMA divulgou a seguinte nota: "A Cavo, líder do extinto consórcio Soma, informa que não tem conhecimento sobre a operação da Polícia Federal executada nesta terça-feira. Nenhum escritório da empresa foi alvo da ação".

Quem tiver materiais inutilizáveis ou entulhos guardados em casa terá a oportunidade de descartar neste fim de semana. A Operação Cata-Tralha, da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), vai passar pelos bairros da Torre, Cordeiro, Prado e Zumbi, na zona Oeste do Recife, às 8h deste sábado (8) e domingo (9).

A ação de recolhimento de entulhos e materiais em desuso pretende evitar que sofás, eletrodomésticos sem conserto e outros itens sejam abandonados em calçadas ou jogados em canais. Os objetos em bom estado serão doados para a comunidade em um bazar no próximo dia 29, na Escola Municipal Darcir. Outras informações podem ser adquiridas através do número 156, da Emlurb.

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Funcionários de limpeza urbana do município de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), decidiram realizar uma paralisação na manhã desta terça-feira (2), devido a atrasos no pagamento de benefícios como auxílio transporte e tíquete-refeição. A categoria está reunida na frente da empresa Cael, responsável pelo serviço de limpeza urbana em Olinda, e ameaça interditar a Avenida Presidente Kennedy caso o valor não seja depositado ainda hoje.

Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Limpeza Urbana de Pernambuco (Sindlimp-PE), José Augusto Joaquim de Santana, a diretoria da empresa prometeu que começaria a quitar os atrasos – que duram desde 20 de agosto – a partir desta quarta-feira (3). Mas após assembleia os garis decidiram não trabalhar enquanto não receberem os benefícios atrasados. 

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A manifestação não tem aprovação do Sindicato dos Trabalhadores de Limpeza Urbana do Estado de Pernambuco (Stealmoaic), que acusa a Sindlimp-PE de não ser um sindicato registrado pelo Ministério do Trabalho. “Nossa carta sindical havia sido suspensa na justiça, mas ontem foi publicado no Diário Oficial que o ato administrativo foi anulado, e podemos agora defender os trabalhadores de limpeza urbana. Por isso já começamos a agir hoje”, concluiu o vice-presidente do Sindlimp-PE.

No início da manhã desta sexta-feira (23), funcionários da Vital Engenharia Ambiental, empresa terceirizada pela Prefeitura do Recife para serviços de limpeza urbana, fizeram uma breve manifestação em frente à empresa, na BR-101, próximo ao Terminal da Macaxeira. Os garis reivindicam contra a demissão de Júlio Eugênio, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores de Limpeza Urbana de Pernambuco (Sindilimp). 

De acordo com o presidente do sindicato, José Alexandre da Silva, os profissionais exigem a reintegração do diretor até 12 de junho. Caso contrário, prometem paralisar as atividades mesmo durante a Copa do Mundo. “Não interessa se é Copa ou não. Já demos entrada no Ministério Público e já pedimos audiência com a empresa. Foi uma demissão não avisada e nem foi posta em justa causa”, afirmou o representante sindical. 

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Júlio foi o representante do Sindilimp durante os protestos realizados no mês de março. Segundo o profissional demitido, ter sido contrário ao acordo firmado pela Vital Engenharia e pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Pernambuco (Stealmoaic) foi o ponto determinante para ser afastado da empresa. “A justificativa dada foi a diminuição do quadro de funcionários. O motivo verdadeiro é porque lutei pelo salário justo dos funcionários, confrontei os representantes da Vital nas reuniões. Por falar a verdade, me demitiram”, apontou Júlio Eugênio. 

Os profissionais lembram que a empresa só tem aberto o diálogo com a Stealmoiac, entidade sindical que representa profissionais de limpeza atuantes dentro de estabelecimentos, mas não é a porta-voz dos garis e profissionais que exercem suas funções na rua. “Demos o prazo do dia 12 para a empresa, mas se não houver pronunciamento, os funcionários podem paralisar antes”, garantiu Eugênio. 

A equipe de reportagem do Portal LeiaJá tentou contato com o Diretor de Finanças Paulo Ferraço ou outro representante da Vital Engenharia Ambiental, mas não obteve retorno, até a publicação desta matéria.  

Está programada para ocorrer nesta quinta-feira (27) a mesa de negociação entre os funcionários da limpeza urbana do Recife e a empresa Vital Engenharia Ambiental. As duas partes irão tentar fechar um acordo para evitar uma possível greve, que pode ser deflagrada ainda nesta sexta-feira (28).

A categoria pede um aumento de 14%, juntando o reajuste do salário e do ticket alimentação. Os trabalhadores também pedem que a empresa forneça protetor solar, já que eles trabalham expostos ao sol. 

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De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Anseio e Conservação (Stealmoaic), Rinaldo Alves, atualmente a Vital Engenharia paga uma salário mínimo mais R$ 300 de ticket. “Queremos que este valor seja ajustado para R$ 800 de piso salarial e R$ 350 para alimentação”, afirmou.

Ainda segundo Rinaldo, a empresa fez uma proposta na semana passada, com valores de R$ 740 para o salário e R$ 320 de ticket, que não foi aceita pela categoria. Uma nova assembleia foi agendada para esta sexta-feira, quando será apresentada a proposta da empresa e os funcionários irão decidir se aceitam o acordo ou se deflagram a paralisação.

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O suor que escorre pelo rosto retrata uma fração do duro trabalho de Tertuliano Ferreira de Araújo, 42 anos. Homem simples, de baixa escolaridade, e responsável por um serviço que às vezes passa despercebido pelos moradores das grandes metrópoles. Carroceiro há cinco anos, Tertuliano, a base de muita força, puxa uma carroça de segunda a sábado, desde as 5h, recolhendo papelão, garrafas pet, latinhas de bebida, ferro, alumínio... Um monte de objetos considerados lixo. É desse trabalho que o rapaz consegue lucrar R$ 180 por semana.

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Mais tempo ainda de carroceiro tem seu Aloizio Brasil dos Santos. Dos seus 37 anos de idade, 30 são dedicados a puxar carroça e recolher o lixo produzido em vários bairros do Recife. Trabalhando 12 horas por dia, no final do mês o trabalhador consegue R$ 500, dinheiro que ajuda a sustentar filho e esposa. Assim como a maioria dos carroceiros, homens que trabalham diretamente com o lixo, Aloizio não teve oportunidade de estudar, uma vez que inserido em um universo de pobreza, precisou trabalhar desde cedo para não passar fome. “É um verdadeiro sofrimento. Puxar carroça cansa muito. Muita gente não valoriza nosso trabalho e sem contar que o trânsito é caótico”, conta o carroceiro.

Debaixo de chuva ou sol, os “homens do lixo” desempenham um trabalho direta ou indiretamente, ajudando na limpeza urbana do Recife. O que movimenta a atuação dos carroceiros são os depósitos, conhecidos popularmente como “ferro-velho”. Muitos não têm vínculo com a Prefeitura do Recife (PCR), entretanto, recebem os objetos recolhidos pelos carroceiros e os comercializam como matéria prima para grandes indústrias. Tertuliano e Aloizio são trabalhadores que depositam o que recolhem em um depósito localizado ás margens do Canal do Arruda, periferia da Zona Norte da capital pernambucana.

André Mamedi (foto abaixo), 33, ou simplesmente o Galego do Depósito, é o dono do estabelecimento localizado no Arruda. O empreendimento já tem quatro anos e vem sendo lucrativo para o ex mecânico de automóveis. “É um ramo que não acaba. O ser humano tem que comer, comprar roupa e comida, e acaba produzindo lixo. Um amigo me deu essa ideia e eu me adaptei ao negócio”, relata Galego.

Os preços pelos “quilos” pagos pelo Galego aos carroceiros variam conforme os produtos. Por exemplo, o quilo do papelão custa R$ 0,18. Diariamente, todo o material recolhido dos carroceiros é vendido a grandes empresas, por meio de valores também variados de acordo com o “lixo” ou matéria prima.

Segundo o Galego, o depósito tem três funcionários e os carroceiros são trabalhadores autônomos. As carroças foram fabricadas pelo André e elas são cedidas a 22 puxadores de carroças. O investimento inicial para a construção do depósito foi de R$ 15 mil e o valor mensal obtido é considerado “lucrativo” pelo Galego. De acordo com a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), instituição ligada a PCR, Recife não tem um levantamento de quantos carroceiros existem na cidade, e nem em relação à quantidade de depósitos.

Mensalmente, o depósito de Galego recolhe cerca de 2 mil toneladas de lixo. No local, é feita a separação dos objetos e um dos responsáveis por essa atividade é Jeferson Antonio Ferreira, de 19 anos. “Não consegui emprego e resolvi trabalhar aqui. Estou gostando, mas, futuramente, pretendo abrir meu próprio depósito”, conta o trabalhador que atua no depósito há um ano, no horário das 7h às 17h, recebendo um salário mínimo por mês.

Garis

Outros profissionais que lidam com o lixo são os garis. Responsáveis pelo recolhimento do lixo, capinagem, pintura, entre outros serviços, geralmente eles são terceirizados pelas prefeituras e têm um importante papel no recolhimento da lixaria.

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Segundo a Emlurb, no Recife são recolhidas em torno de 2,5 mil toneladas de lixo por dia, e atuando na limpeza urbana há mais de 3 mil pessoas. O salário pago aos garis pelas terceirizadas - com insalubridade e ticket inclusos – é de R$ 1.339,80.

Não colocando de fato a mão no lixo, mas ainda assim detentor de uma importante tarefa para a limpeza nas ruas recifenses, o gerente de operações de uma das empresas terceirizadas pela Prefeitura, Hélio Vilela (foto abaixo)  é responsável pela organização de todo o trajeto dos garis. Segundo Vilela, a relação dele com os catadores é “sem dificuldades”. “Eles são atenciosos e educados. Aqui não existe preconceito”, diz o gerente. A remuneração para um gerente de operações gira em torno de 10 salários mínimos.

Vilela organiza o trajeto dos caminhões de lixo – que custam cerca de R$ 400 mil – levando em consideração os bairros e número de habitantes. As coletas são feitas em vários turnos, durante a semana.

Depois de todo o lixo recolhido, os caminhões levam os entulhos para os aterros sanitários. Antes, esses espaços eram lixões a céu aberto. Hoje eles são privados e possui serviços de separação e pesagem do lixo.     

 

 

Mais de 230 toneladas de entulhos provenientes de 50 pontos de comércio irregular foram removidas por um mutirão do Pacto pela Vida, na comunidade Roda de Fogo, nos Torrões. De acordo com a Prefeitura do Recife, a ação vem sendo realizada desde a última semana e tem como objetivo promover a segurança nos 13 bairros prioritários do plano municipal de segurança. 

O bairro tem cerca de 32 mil moradores e, segundo registros da Secretaria-Executiva de Controle Urbano (SECON), foram registrados 18 homicídios na localidade, em 2012. Das 39 barracas removidas neste terça, duas eram utilizadas como moradia: a Prefeitura informou que um dos ocupantes passou a receber aluguel social e outro foi encaminhado para um abrigo da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.

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Faz parte também da ação serviços de capinação e pintura de meio fio, remoção de duas toneladas de poda e manutenção de 25 postes de iluminação do bairro dos Torrões. Nos próximos dias, a ação segue com pintura de faixas de pedestres, retirada de lombadas e instalação de placas de sinalização. 

Com informações da assessoria

 

 

 

 

Os 54 bairros do Recife ganharão um reforço na limpeza urbana a partir desta semana. O Projeto EcoRecife ficará responsável por todas as ações e equipamentos de coleta de lixo, além de atividades de educação ambiental. O plano foi apresentando ,nesta quarta-feira (13), e terá um investimento de 15 milhões. De acordo com a prefeitura, a conclusão da inclusão de todos os serviços ficará dentro de um prazo de dois anos. 

Nos primeiros seis meses os moradores poderão contar com as EcoEstações, responsáveis por colher resíduos como metralhas, moveis, materiais recicláveis, utensílios domésticos e resíduos de podas. Ela funcionará como um ponto de coleta onde cada cidadão poderá entregar esses volumes de até um metro cúbico por dia, em sete pontos da cidade: Campo Grande, Imbiribeira, Torre, Arruda, Mangueira, Ibura e Iputinga. De segunda a sábado, das 8h às 17h. Segundo o a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), cinco dessas ficarão prontas antes do final do ano. 

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“Estamos ampliando a equipe de coleta para dar população a opção de fazer o descarte correto de sua necessidade”, contou o presidente da Emlurb, Antonio Barboza. Ele ainda informou que nos casos das áreas onde o caminhão não tem condições de entrar, serão instalados os EcoPontos em 70 lugares diferentes. Já para o lixo comum, 62 caixas de EcoPontos Entulhos estarão distribuídas pela cidade. 

O Projeto ainda dobrará os Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), passando a funcionar em 180 áreas da região. O lixo comum também poderá ser depositado nas oito novas caixas compactadoras, EcoPontos Resíduo Compactado, quatro dessas serão disponibilizadas para as EcoEstações Campo Grande, Iputinga, Torre e Mangueira. Além dos 100 caminhões responsáveis pela coleta de lixo orgânico, o projeto ainda vai aumentar a capacidade de recolhimento de lixo reciclável em até 150% com a implementação de três novos caminhões exclusivos da coleta seletiva. 

“A frota ainda não é suficiente porque precisamos estruturar o núcleo de catadores e a política de educação ambiental para que a população saiba separar o lixo, orgânico e descartável, de forma correta”, afirmou o presidente.  A ampliação desses serviços ainda vai contar com dois EcoBarcos que já reforçam a limpeza dos rios, canais e manguezais, e a nova Varredeira Mecânica que tem capacidade de limpar até 2 quilômetros em linha reta por hora que chegará em até 45 dias. Uma já está em funcionamento. 

A partir desta quinta-feira (24), a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana – (Emlurb) irá utilizar uma varredeira mecânica para auxiliar na limpeza de grandes vias do Recife. A máquina – que tem a capacidade de limpar 2 quilômetros em linha reta por hora - começará a trabalhar às 8h no calçadão da Avenida Boa Viagem, nas imediações da Avenida Armindo Moura, e seguirá em direção ao Pina, Zona Sul da Cidade. 

A Diretora de Limpeza Urbana da Emlurb, Maria Carolina Azevedo, explicou que a esse tipo de máquina já é utilizada em São Paulo e em outros países na Europa. “Pesquisamos sobre a varredeira e vimos como ela funciona lá em São Paulo. Sabemos também que países como Alemanha e França usam o mesmo equipamento para limpar as ruas. Ela chega pela primeira vez ao Recife e vamos testá-la amanhã”, afirmou.

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A máquina será empregada também na ciclofaixa e no Recife Antigo expandido, beneficiando ruas como a das Flores e Conde da Boa Vista, área central da cidade. Segundo a diretora, a Emlurb pretende adquirir mais duas varredeiras nos próximos dois meses.

Trabalhadores da limpeza urbana do Recife, responsáveis pelo serviço de coleta de lixo na cidade, paralisaram as atividades nesta quarta-feira (4). Os portões em frente à garagem da empresa Vital Engenharia (terceirizada da Prefeitura do Recife), localizada na BR- 101, no bairro de Dois Irmãos, foram fechados pela categoria por volta das 5h30.

Entre as reivindicações dos trabalhadores estão a redução da carga horária e o fornecimento do vale alimentação no período noturno. De acordo com presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de PE (Stealmoaic), Rinaldo Lima, a paralisação só acabará quando a direção da empresa atender às reivindicações.

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"A equipe de coletores nos caminhões de lixo devem ser de três pessoas, mas com o excesso na hora de trabalho muitos funcionários adoecem. Com isso, a empresa não repõe o terceiro funcionário o que resulta no trabalho excessivo para os outros dois”, relata.

Confira mais informações AQUI.







Cerca de 100 garis cruzaram os braços até às 9h30 desta quarta-feira (15) para reivindicar, pela segunda vez, um aumento salarial de 15%. A primeira paralisação este ano há quase 30 dias. O protesto foi realizado na BR-101, bairro da Macaxeira, na Zona Norte do Recife.

Após a parada, uma reunião foi confirmada pelo Sindicato dos Empregados de Limpeza Urbana (Stealmoaic), na próxima sexta-feira (17), com a Vital Engenharia, responsável pelos trabalhadores. De acordo com Rinaldo Lima, presidente do sindicato, como a negociação não foi feita no último dia 22 de abril, uma nova conversa foi marcada. "Desde 6h da manhã, estamos aqui reunidos. É um absurdo que a gente receba um salário. Mas aguardamos esse acordo, conta.

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Vários garis estavam indignados também com as condições de trabalhos impostas. "Temos que ficar a postos de domingo a domingo. Temos extra, mas somos gente também. Merecemos folga, porque se não vir, descontam no nosso salário. Queremos nossos direitos", afirma Severino Ipojuca. Após o ato, todos os funcionários mobilizado voltaram as atividades nesta quarta (15).

Os funcionários da Vital Engenharia Ambiental, que como forma de protesto cruzaram os braços nesta segunda-feira (22), já retomaram as atividades. Os profissionais da empresa que presta serviços de limpeza urbana para a Prefeitura do Recife cobravam aumento de salário e melhores condições de trabalho.

Na manhã de hoje (22), uma comissão do Sindicato dos Trabalhadores de Limpeza Urbana de Pernambuco (Sindlimp) se reuniu para definir o rumo da paralisação. De acordo com Thiago Santos, assessor sindical, foi determinada a instalação de uma mesa de negociação que será medida pelo procurador-chefe substituto do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco, José Laízio.

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Segundo o assessor, a data da primeira rodada de conversas deve ser definida ainda nesta segunda-feira (22). “O sindicato queria abrir o diálogo com a empresa e, por enquanto, essa decisão já é suficiente para cancelarmos a paralisação. Mas tudo vai depender do que nos for apresentado nestes encontros”, afirmou.

Em entrevista concedida ao Portal LeiaJá nesta manhã, o presidente do Sindlimp, José Augusto Joaquim de Santana, disse que os funcionários da empresa sofrem com assédio moral e são obrigados a fazer hora extra sem receber. Além disso, os profissionais cobram 15% de aumento no salário e 20% de aumento no ticket alimentação.

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Centenas de funcionários da Vital Engenharia Ambiental, empresa que presta serviços de limpeza urbana para a Prefeitura do Recife, se concentraram nesta segunda-feira (22), em frente à sede do Sindicato dos Trabalhadores de Limpeza Urbana de Pernambuco (Sindlimp), onde decidiram por paralisar as atividades e procurar o Ministério do Trabalho para denunciar irregularidades na empresa.

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Segundo vice-presidente do Sindlimp, José Augusto Joaquim de Santana, cerca de 900 garis cruzaram os braços porque tentaram por vários dias negociar com os patrões. Santana disse á reportagem do LeiaJá que os funcionários da empresa sofrem com assédio moral e são obrigados a fazer hora extra sem receber. Além disso, os funcionários querem 15% de aumento no salário e 20% de aumento no ticket alimentação."Os abusos são constantes. Mesmo as faltas justificadas com atestado médico estão sendo descontadas", afirmou o sindicalista.

Segundo a assessoria da Vital Engenharia Ambiental, apenas uma pequena parte dos funcionários aderiu à greve. Isso porque o Sindicato dos Trabalhadores de Limpeza Urbana de Pernambuco (Sindlimp) não representa oficialmente a categoria. Um outro sindicato, não informado pela assessoria, já entregou sua pauta de reinvidicações que será discutida em dissídio no mês de maio.

Com informações de Elis Martins

 

 

 

 

 

 

 

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