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Um estudo publicado no jornal britânico The Lancet, que partiu de 28 outros estudos anteriores para calcular os dados globais, chegou à conclusão de que difundir a amamentação no mundo todo teria um impacto imenso na saúde global. Mais de 800 mil mortes de recém-nascidos seriam evitadas por ano – 13% de todas as mortes de crianças de até dois anos.

O estudo concluiu também que seriam evitadas, anualmente, cerca de 20 mil mortes de mães, causadas por câncer de mama.

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Os inúmeros benefícios do aleitamento materno para o bebê são bem conhecidos. Em contrapartida, os benefícios para a saúde da mãe são menos difundidos. Um deles é a redução do risco de a mulher ter câncer de mama. Estudo da Universidade de Curtin, na Austrália, revela que, a cada ano de amamentação, o risco diminui 4,3%.

“Durante a gravidez e a amamentação, a mulher renova o tecido mamário, o que pode ajudar a remover células com danos ao DNA, reduzindo o risco de desenvolver câncer de mama. Além disso, acreditamos que a redução de ciclos menstruais da mulher contribui para a redução do risco”, explica o mastologista Fábio Botelho, do Centro de Tratamento Oncológico (CTO).

O tempo de amamentação é determinante na redução do risco, assim como a idade da mãe. “Os estudos demonstram o percentual de redução de risco a cada ano de amamentação. E nós sabemos também que as mulheres mais beneficiadas são aquelas mais jovens. A mulher que tem filho com vinte, vinte e poucos anos, que tem mais de um filho, que amamenta esses filhos por um ou dois anos, é a que consegue reduzir mais o risco de ter um tumor de mama”, complementa o especialista.

“Essa proteção está relacionada aos hormônios. No período de gestação e amamentação a mulher produz menos hormônios relacionados ao desenvolvimento do câncer de mama. É uma proteção, mas deve estar sempre associada a hábitos de vida saudável, como não fumar, ter uma boa alimentação, praticar atividades físicas, manter-se com peso adequado e evitar o consumo de bebidas alcoólicas, já que o câncer de mama tem causas multifatoriais. E não podemos esquecer da importância do diagnóstico precoce, que é assegurada pelas consultas e exames preventivos”, destaca Fábio Botelho.

A Sociedade Brasileira de Mastologia preconiza a mamografia bilateral, anualmente, a partir dos 40 anos, e a consulta com o especialista.

Agosto Dourado

O mês de agosto começa com a Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM), de 1º a 7. O movimento foi estabelecido em 1992 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em defesa da amamentação.

Em 2022, o tema da SMAM é "Fortalecer a amamentação: educando e apoiando", e o objetivo principal é informar a população de forma geral sobre a importância do apoio à amamentação para a saúde coletiva.

No Brasil, o incentivo à amamentação é Lei. Em 2017, o Congresso Nacional Brasileiro instituiu, por meio da lei número 13.435, o Mês do Aleitamento Materno: o Agosto Dourado, em alusão à definição da OMS para o leite materno: alimento de ouro.

No Brasil, 6 em cada 10 crianças são amamentadas até os 2 anos de idade e 46% dos bebês são alimentados exclusivamente com leite materno até os 6 meses de vida. A Organização Mundial da Saúde estipulou como meta global atingir 50% até 2025.

O mês é dedicado a informar e debater sobre a importância de amamentar os bebês. Em todo o mundo, campanhas a favor do aleitamento materno são realizadas pela World Alliance for Breastfeeding Action (Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno), presente em 150 países, com o propósito de promover, proteger e apoiar o aleitamento materno – fundamental para a saúde dos bebês e das mães.

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres, no Brasil e no mundo, depois do de pele não melanoma. Corresponde a cerca de 22% dos casos novos de câncer diagnosticados a cada ano. A estimativa do Inca (Instituto Nacional do Câncer) é de 66.280 casos novos de câncer de mama, para cada ano do triênio 2020-2022. 

O diagnóstico tardio, ainda predominante no Brasil, aumenta muito a gravidade da doença e os índices de mortalidade. Em contrapartida, se o câncer de mama for diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é muito bom. As chances de cura são superiores a 90%.

As taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas no Brasil porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados.

Da assessoria do CTO.

O Dia Mundial de Doação de Leite Humano, celebrado nesta quinta-feira (19), é uma iniciativa para a proteção e promoção do aleitamento materno. A data também chama a atenção da sociedade para a importância da doação de leite para os Bancos de Leite Humano (BLH).

O BLH é um serviço especializado em oferecer ações de apoio, proteção e promoção do aleitamento materno, dedicando-se à assistência das mães e dos bebês durante o processo de amamentação. Além disso, executa atividades de coleta, seleção, classificação, processamento, controle de qualidade e distribuição do leite materno doado voluntariamente por mães.

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Os bebês prematuros, considerando a sua condição de saúde e de internação, têm dificuldades de sugar o leite materno. Por isso, o leite humano do banco de leite é a melhor opção para alimentação de crianças internadas que, por algum motivo, não podem ser amamentadas diretamente no seio materno. A doação de leite materno pode ser feita por mães saudáveis que estejam amamentando seus filhos. Um frasco de leite materno pode ajudar a alimentar até dez bebês. 

“O leite materno protege contra infecções importantes e evita que crianças prematuras  tenham complicações, e traz diversos benefícios para os bebês prematuros e de uma forma geral. Mas, em especial para os bebês de risco que estão mais propensos ao óbito, por conta da fragilidade em que se encontram”, disse a coordenadora do Centro de Aleitamento e Banco de Leite da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp),  professora Kelly Pereira Coca. 

A bióloga e doula [profissional que acompanha a gestante durante a gravidez, parto e período pós-parto], Luana da Silva Freitas, de Ouro Preto (MG), conta a experiência de doar. “Doar leite materno é uma via de mão dupla porque favorece a pessoa que está doando, no sentido de esvaziamento dos seios, já que evita algumas alguns problemas como a mastite, facilitando assim a amamentação do bebê, e ajuda bebês prematuros que não podem, por inúmeras razões, receber o leite materno da sua mãe”. 

Estoque baixo

Atualmente, o Banco de Leite Humano da Universidade Federal de São Paulo está com o estoque abaixo do ideal para suprir a necessidade de crianças internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e demais unidades pediátricas do Hospital São Paulo, o hospital universitário da Unifesp.

“A quantidade de leite atual em estoque é de 40 litros. Costumamos ter pelo menos 100 litros, o que é ainda uma quantidade razoável, não é uma quantidade ideal porque a gente atende os bebês diariamente na UTI neonatal, especialmente os prematuros que nasceram com algum problema de saúde que não podem ser amamentados pelas mães”, explicou a coordenadora do Banco de Leite da Unifesp. 

Para ser uma doadora, basta estar saudável e apresentar produção láctea maior do que as necessidades do próprio bebê. Para isso, basta entrar em contato com o banco de leite humano mais próximo do domicílio para fazer a doação.

“A partir do momento que a mulher se interessa pela doação, a gente faz o rastreamento, avaliação dos exames, da saúde, a identificação se faz algum uso de medicação e analisa se tem alguma restrição.  Não havendo restrição, ela recebe todas as informações quanto ao armazenamento e extração do leite. Ela não precisa ir até o banco extrair o leite para doar. Ela entra em contato conosco e vamos direcioná-la, porque a doação também é regionalizada, temos bancos de leite distribuídos por todo o Brasil”, disse a professora Kelly.

Como doar

Para saber onde doar em seu estado, acesse o site da Rede Global de Bancos de Leite Humano.

Em São Paulo, o Posto de Coleta do Banco de Leite, localizado no 8º andar do HSP/HU Unifesp, ao lado da UTI Neonatal, é aberto às mulheres internadas em todos os setores do hospital e às funcionárias que desejam ser doadoras. 

O funcionamento do posto é das 8h às 12h e das 13h às 15h, de segunda a sexta-feira (exceto feriados). Já o Banco de Leite Humano - Centro Ana Abrão, situado na rua dos Otonis, 683, funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, sendo responsável pelas coletas domiciliares de doadoras externas ao HSP/Unifesp e, ainda, pelo atendimento às nutrizes com dificuldade no aleitamento materno.

Serviço:

Posto de Coleta do Banco de Leite em São Paulo, capital

(11) 5576-4848 (VoIPs 2817 / 2543),

WhatsApp® (11) 94044-2802

e-mail: aleitamento@unifesp.br ou pelo site.

Neste mês, está em vigor a campanha “Agosto Dourado”, que visa informar e conscientizar a população sobre a importância do aleitamento materno. É também uma oportunidade para  discutir a relação entre saúde bucal das mães, amamentação e saúde do bebê. 

De acordo com Henrique Lanat, dentista da clínica Dr. André Braz (RJ), apesar da saúde bucal ser importante em qualquer fase da vida, na gravidez, deve haver uma atenção especial. “A saúde da mãe afeta o bebê. É fundamental manter uma rotina saudável e de cuidadosa limpeza diária. Além dos exames tradicionais e do acompanhamento médico, as gestantes devem incluir nessa lista visitas periódicas ao dentista”, alerta o dentista. E assim, a recomendação é que as gestantes façam consulta e limpeza dental uma vez a cada três meses.

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Lanat comenta que o primeiro trimestre de gravidez costuma ser o mais crítico, por causa das alterações hormonais. “Há diminuição do fluxo e da ação protetora da saliva. As grávidas passam a comer um pouco mais, geralmente, e com o aumento da acidez na boca pode ocorrer a desmineralização dos dentes. É comum o surgimento de mais cáries nesse período, também pode ocorrer gengivite gravídica [inflamação da gengiva que a deixa mais sensível e até com sangramento]”. O dentista reforça que, por conta desses motivos, a gestante deve estar sempre atenta à limpeza dental diária e a consulta regular ao dentista.

Dicas de cuidados durante a gravidez

Dentre os principais cuidados necessários no período de gestação, Lanat esclarece que é necessário manter a higiene dental diária, tanto pela manhã, quanto pela noite, além de seguir uma alimentação saudável. Caso ocorra o mal estar, e até mesmo vômitos, logo em seguida é preciso fazer a higiene dental. O dentista finaliza dizendo que não é recomendável realizar raio-x durante o primeiro trimestre, e caso seja necessário, apenas a partir do quarto mês de gestação.

 

 

Há um mês, o movimento por vacinação para lactantes na Bahia estimulou o início da campanha "Lactantes pela Vacina", que luta por prioridade do grupo de mães na fila de imunização contra a Covid-19 em mais de 20 estados. A mobilização aponta que o aleitamento garante anticorpos do vírus ao bebê após a aplicação nas mães, conforme a Sociedade Brasileira de Pediatria.

Nesse caso, com apenas uma vacina, a mãe e os filhos estariam protegidos contra o coronavírus. Em Salvador já foi iniciada as aplicações em lactantes sem comorbidades de bebês com até um ano.

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Cartas abertas já foram encaminhadas a governadores e secretários de Saúde para pressionar por uma resposta. Sem posição, a organização cobra pelas doses nas plataformas digitais, onde promove debates, campanhas e lançou as hashtags #lactantespelavacina, #imunizamama e #vacina1protege2.

O objetivo é que Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Goiás, Tocantins, Pará, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Acre, Minas Gerais, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão, Alagoas, Espírito Santo, Sergipe e Rondônia também possam vacinar o grupo.

Apoiadas por representantes políticos, um abaixo-assinado já recolheu 10.200 assinaturas em Pernambuco. Na capital, a vereadora Liana Cirne (PT) conseguiu aprovar um requerimento sobre o tema e aguarda aprovação do prefeito João Campos (PSB).

Dois projetos de lei dos deputados estaduais Gleide Ângelo (PSB) e João Paulo Costa (Avante) pela inclusão das lactantes no grupo prioritário corre na Assembleia Legislativa do Estado (Alepe). Outras duas indicações dos deputados Tony Gel (MDB) e Teresa Leitão (PT) vão ser discutidos pela Assembleia nesta quinta (10).

O projeto de Lei PL 1865/2021 do deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) foi despachado e estipula que lactantes sem comorbidades que amamentam sem idade definida sejam incluídas no Plano Nacional de Imunização.

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Sempre se ouve falar da importância da amamentação para os bebês, mas muitas pessoas desconhecem os benefícios que o aleitamento materno traz para as mães. Estudos comprovam que o principal benefício é a prevenção do câncer de mama.

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Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, a cada ano de amamentação, o risco da mãe de desenvolver câncer de mama diminui de 3 a 4%. Isso acontece porque o aleitamento materno promove uma substituição de tecido glandular por gordura nas mamas, o que assegura uma proteção natural.

Segundo estudos publicados na revista científica The Lancet, estima-se que a amamentação pode evitar mais de 20 mil mortes de mulheres por câncer de mama no mundo. O aleitamento também ajuda a prevenir o câncer de útero e de ovário.

Em vídeo publicado acima, o mastologista Fábio Botelho, do Centro de Tratamento Oncológico (CTO), de Belém, responde algumas perguntas referentes a dúvidas sobre amamentação e câncer de mama.

No Brasil, o Agosto Dourado é o incentivo à amamentação e já é lei. Em 2017, o Congresso Nacional Brasileiro instituiu, por meio da lei 13.435, o Mês do Aleitamento Materno, o Agosto Dourado, dedicado a informar e debater sobre a importância de amamentar os bebês. O dourado, de acordo com a OMS faz alusão ao leite materno: alimento de ouro.

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres, no Brasil e no mundo, depois do de pele não melanoma. Corresponde a cerca de 22% dos casos novos de câncer diagnosticados a cada ano. A estimativa do Inca é de 66.280 casos novos de câncer de mama, para cada ano do triênio 2020-2022.

O diagnóstico tardio, ainda predominante no Brasil, aumenta muito a gravidade da doença e os índices de mortalidade. Em contrapartida, se o câncer de mama for diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é muito bom. As chances de cura são superiores a 90%.

A importância de falar sobre os benefícios do aleitamento materno logo no pré-natal é válida para que as mães aprendam antes do nascimento dos seus filhos como amentar, no caso, ter a pega correta.

Para a fotógrafa Alessandra Barreto, sua experiência com a amamentação, no início, foi bem difícil, pois o seu bebê recém-nascido sugava, mas não vinha o leite materno. “A enfermeira fez uma massagem no meu seio até vir o colostro (considerada a primeira vacina que os bebês recebem por conter inúmeros benefícios para a saúde da criança recém-nascida). Foi aí que ele mamou, até secar. Ele não estava satisfeito e dei o outro lado pra ele, só que a mesma história, ele sugava e não vinha nada”, contou, enfatizando o fato de não ter tido nenhum instrução profissional.

“Eu me sinto culpada por não ter procurado mais sobre o assunto amamentação. Eu ouvia a mamãe falando que tinha que pegar sol no seio e na rachadura passar o leite, mas eram coisas que eu ouvia das pessoas, mas nunca de profissionais. Eu nunca tive ajuda profissional antes de começar a amamentar, só depois”, contou.

A professora de Educação Física Lorena Lima, recentemente, deu à luz o seu primeiro filho e contou que procurou informações e ajuda por fora. “Sim, me informei, como sou mãe de primeira viagem busquei informações que julguei importantes pra saber lidar com o que viria. Assistia live sobre amamentação de uma especialista no assunto chamada Fabíola Cassab (doula -  assistente de parto, sem necessariamente formação médica - e especialista em amamentação), tive conversas sobre o assunto e contei com a experiência de pessoas próximas a mim que passaram pela experiência recentemente”, explicou.

Lorena teve dificuldades no início da amamentação, o que foi bastante dolorido para ela, mas disse não ter desistido, pois sabia da importância da amamentação até os 6 meses de vida do bebê. “Saber também que outras mulheres conseguem me encorajou e foi a hora de colocar em prática tudo o que eu aprendi e todas as dicas das pessoas que são próximas e passaram pela experiência”, disse.

Há relatos de mães que por diversas dificuldades não conseguiram amamentar seus filhos. A médica Narjara Fontes não conseguiu amamentar seu primeiro filho. Ela conta que na maternidade onde deu à luz não recebeu auxílio da equipe multiprofissional sobre a pega correta do bebê. “Tive fissuras, mastite e o bebê perdia peso. Nunca consegui fazer aleitamento exclusivo, o aleitamento artificial estava presente em todas as mamadas ineficazes. Busquei ajuda no banco de leite da Santa Casa, e uma técnica me auxiliou na pega correta para que eu não me machucasse, mas a informação veio tarde demais, o desgaste emocional já havia sido tamanho que amamentar não me fazia bem emocionalmente falando”, explicou.

“O decisivo pra que ele ficasse em definitivo no aleitamento artificial foi o meu/nosso bem-estar. Uma mãe exausta emocionalmente transmite isso ao bebê, e ao contrário do que pregam por aí, amamentar não é fácil. Precisa de preparo físico e mental, além de uma enorme rede de apoio materna”, finalizou.

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O Tribunal Superior do Trabalho decidiu que a empresa SSMR Saúde Ocupacional Ltda. terá que pagar horas extras a uma funcionária por não conceder intervalo de amamentação quando ela, após ter voltado ao serviço, tinha um bebê com menos de seis meses de vida. A técnica de enfermagem comprovou o nascimento de seu filho no dia 20/12/2005 e ingressou com uma ação trabalhista afirmando que não recebeu intervalos para amamentação, a que teria direito até o dia 20/6/2006, com base no artigo 396 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 

No entanto, tanto o juízo de primeiro grau quanto o Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC) entenderam que ao juntar a licença maternidade com as férias, a funcionária ficou afastada por quase cinco dos seis meses previstos na lei para a amamentação e deveria ter demonstrado necessidade de continuar amamentando. No recurso apresentado pela mãe ao Tribunal Superior do Trabalho, ela afirmou que o artigo 396 da CLT não exige comprovação da necessidade de amamentar a criança durante os primeiros seis meses, tratando-se de um “direito incondicionado”, havendo necessidade de comprovação apenas em caso de pedidos de extensão do tempo de aleitamento da criança. 

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Na corte, o ministro Walmir Oliveira da Costa entendeu que a lei estabelece os intervalos até que a criança tenha seis meses de idade sem necessidade de comprovação da amamentação depois que a mãe retorna ao trabalho. De acordo com ele, a aplicação da norma que determina a concessão do intervalo “é irrestrita e incondicional, com a finalidade de assegurar a proteção à maternidade e à infância”, gerando assim o direito ao pagamento de horas extras diante da não concessão das pausas. 

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O Banco de Leite Humano Anita Cabral inicia nesta terça-feira (1º) a 25ª Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM) com o tema “Amamentar, ninguém pode fazer por você – todos podem fazer junto com você”, ação que promove e incentiva o aleitamento materno. A programação especial contará com a realização de palestras e capacitações, por meio da Rede de Bancos de Leite do Estado, e distribuição de material educativo, com o propósito de incentivar a amamentação e aumentar o número de doações do leite materno. As atividades vão até a próxima segunda-feira (7).

Este ano, o tema evidencia as parcerias, compreendendo a importância de abordar as quatro áreas temáticas sendo governos, sistemas de saúde, locais de trabalho e comunidade. Incentivando o fortalecimento da ação conjunta. “O objetivo do trabalho junto aos governos é para que cumpram sua missão maior, que é defender o direito das mulheres amamentarem seus filhos, com políticas e programas bem estruturados, eficientes e adequadamente financiados e avaliados. Além disso, toda aliança deve envolver a sociedade civil, os movimentos sociais, instituições, ONGs, ativistas, universidades, especialistas que lutam pelos direitos sociais, reprodutivos e humanos”, afirmou Thaise Ribeiro, diretora do banco de leite.  

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Calendário de atividades:

Terça-feira (1º): às 8h, foi oferecido um café da manhã para as doadoras e mães que amamentam no Banco de Leite Anita Cabral (João Pessoa). Também serão distribuídos laços dourados; às 13h, será realizada palestra sobre manejo clínico da lactação para profissionais da atenção básica, na Secretaria Municipal de Saúde de Cuité de Mamanguape.

Quarta-feira (2):  às 9h, capacitação em manejo clínico da lactação para a equipe de saúde do sistema prisional feminino, em João Pessoa e Campina Grande; às 13h, palestras sobre o mesmo assunto na Secretaria Municipal de Saúde de Curral de Cima, para profissionais da Atenção Básica e Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) do município; às 14h, acontecerá uma palestra sobre os benefícios do sling e a teoria da exerogestação, no auditório da Maternidade Frei Damião, na Capital.

Quinta-feira (3): às 10h, palestras para mães e gestantes do grupo de mães da empresa Coteminas; às 14h, sobre manejo clínico da lactação, na Secretaria Municipal de Saúde de Timbó de Jacaraú, para profissionais da Atenção Básica e NASF do município.

Sexta (4): às 9h, panfletagem relacionada à Semana Mundial de Aleitamento Materno, além de orientações sobre amamentação e doação de leite materno, no Parque Solón de Lucena (Capital). No mesmo horário, acontece na Secretaria Municipal de Saúde de Baía da Traição, uma palestra sobre o manejo clínico da lactação, para profissionais da Atenção Básica e NASF do município.

Segunda-feira (7): às 10h, acontecerão palestras para mães e gestantes da Sala de Apoio a Mulher Trabalhadora que Amamenta, na empresa Indaiá; às 14h, na Secretaria Municipal de Saúde de Mamanguape, terá palestra sobre manejo clínico da lactação, para profissionais da Atenção Básica e NASF do município.

Estudantes e professores do Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU) realizaram, nesta quinta-feira, a entrega de 1.000 frascos de vidros para o Banco de Leite Humano do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP). A ação da coordenação do curso de enfermagem da instituição é pioneira no estado de Pernambuco.

Os frascos foram recolhidos durante a campanha do mês da amamentação, realizada em agosto passado na instituição. Eles serão utilizados para o armazenamento de leite e encaminhados para as mulheres que não conseguem produzir o alimento.

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A solenidade contou com a participação do diretor do IMIP, Geraldo Furtado, da Coordenadora do banco de leite do IMIP, a pediatra Vilneide Braga Serva e a representante do Ministério da Saúde no Estado, a enfermeira Vilma Macedo.

A coordenadora do curso de enfermagem, Rita de Cássia, falou sobre a importância do aleitamento materno, que segundo ela é um alimento rico em sais minerais e gorduras. “Um alimento que é exclusivo nos primeiros seis meses de vida e que tem os nutrientes necessários na prevenção de doenças e crescimento da criança”.

A ação foi desenvolvida pela docente Ana Lígia Passos Meira e as discentes Ketitily Lima, Diana Honório, Marinalva Monteiro e Talita Glauce, resultando na arrecadação de 1.348 frascos. O restante do material será distribuído e entregue à maternidade do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), além da Bandeira Filho e Barão de Lucena.

Para comemorar o Dia Nacional do Voluntariado, que será celebrado na próxima terça-feira (28), estudantes e professores do curso da enfermagem da UNINASSAU promovem uma ação coletiva com a proposta de conscientizar os alunos sobre o aleitamento materno. O evento também consiste na arrecadação de frascos de vidro específicos para armazenamento de leite para doação, além de oferecer palestras sobre o assunto.  

Além da campanha de coleta, nós próximos dias 28, 29 e 30 de agosto serão realizadas uma série de palestras que abordarão temáticas ligadas ao universo do aleitamento materno. Um dos temas será “Amamentar hoje é pensar no futuro: amamentar a criança que viverá 100 anos”, ministrado pela pediatra e coordenadora do Banco de Leite do Imip, Vilneide Braga Serva.

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Interessados em fazer a doação dos frascos de vidros poderão se direcionar com os os utensílios até a coordenação de enfermagem, no bloco E da instituição, localizada na Rua Guilherme Pinto, 114 , no bairro das Graças, Recife. Os frascos podem ser do tipo com tampa plástica rosqueável (ex: frasco de café solúvel). Já para participar das palestras, gratuitas, é preciso aderir à campanha e doar um recipiente. Mais informações: (81) 3413-4611.

Nesta quinta-feira (02),  segundo dia de atividades em comemoração a Semana Mundial de Aleitamento, diversas atividades serão realizadas no Recife. Entre elas, palestras, rodas de conversa, sorteio e distribuição de brindes, além de sessões de vídeos educativos produzidos pelo Ministério da Saúde.

As gestantes e mulheres ainda em fase de amamentação do bairro do Jordão, Zona Sul do Recife, e da comunidade de Cafezópolis, na Imbiribeira, recebem, nesta manhã, orientação sobre a importância do aleitamento.

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Na parte da tarde, a programação será na Maternidade Bandeira Filho, em Afogados, com exibição de vídeos sobre o tema. A sessão terá inicio às 14h. No mesmo horário, na maternidade Barros Lima, em Casa Amarela, haverá exposição de fotos e folders com os passos do aleitamento materno. O evento também tem destaque para os vídeos educativos do SUS.

A programação também será realizada na USF Cabanga, na Maternidade Arnaldo Marques, no Ibura e no Hospital de Pediatria Helena Moura, no bairro da Tamarineira. Todas a partir das 14h. As mulheres vão participar de rodas de conversa e apresentação de vídeos. 

 

Em comemoração a Semana Mundial de Aleitamento Materno, celebrada nos primeiros dias do mês de agosto, a Secretaria de Saúde do Recife irá realizar varias ações na cidade, a partir desta terça-feira (31). Os eventos vão desde rodas de conversas com gestantes até palestras, exposições e oficinas, que serão realizadas em várias Unidades de Saúde da Rede Municipal.

Dentro programação de hoje, as mulheres da comunidade Ilha de Deus, na Imbiribeira e dos Coelhos II, recebem orientação sobre a importância da amamentação. Já amanhã (1°), um café da manhã será oferecido para gestantes e acompanhantes, seguido da exibição de um filme produzido pelo Ministério da Saúde, na Central de Alergologia. Além de orientação às mulheres da Unidade de Saúde da Família (USF) Nossa Senhora do Pilar, Bairro do Recife, na Policlínica Barros Lima em Casa Amarela e da USF Cabanga.

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Na quinta-feira (02) a praça de amamentação e a sala de espera na Maternidade Municipal Bandeira Filho, em Afogados, será local de exibição de vídeos educativos abordando questões sobre o aleitamento materno. A ação será às 14h30.

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