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Em Alexandria, no Egito, arqueólogos encontraram um enorme sarcófago de granito preto, intocado por mais de 2 mil anos. Nele, foram encontrados três esqueletos e água de esgoto vermelha com um odor insuportável, segundo publicações. Mesmo assim, quase 22 mil pessoas assinaram uma petição online para tomar o líquido; a meta é chegar em 25 mil. O criador da petição, Innes McKendrick, acredita que bebendo o líquido poderá assumir algum poder.

"Precisamos beber o líquido vermelho do maldito sarcófago escuro na forma de algum tipo de bebida energética carbonatada para que possamos assumir seus poderes e finalmente morrer", descreveu o autor da petição. Segundo investigações iniciais, o líquido pode ter entrado no sarcófago por conta das tubulações de esgoto que passam próximo. Especialistas dizem que o líquido pode ter feito a decomposição das múmias.

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Segundo publicado pela BBC, os indivíduos podem ter sido soldados no tempo dos faraós. O sarcófago tem quase dois metros de altura e três de comprimento, sendo o maior do gênero já encontrado intacto, pesando cerca de 27 toneladas. 

Pelo menos 41 pessoas morreram, e 132 ficaram feridas, na colisão de dois trens ocorrida sexta-feira, na periferia da cidade de Alexandria, no norte do Egito - informou o ministro da Saúde, Ahmed Emad el Din Rady, em nota divulgada neste sábado (12). Hoje, ainda havia 53 pessoas hospitalizadas.

Durante toda noite, os socorristas buscaram vítimas entre os restos dos vagões, após um dos mais graves acidentes ferroviários da história do país.

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A colisão teria sido causada pela parada de um dos trens na via férrea, após sofrer uma pane, informou a televisão pública, citando uma fonte do Ministério dos Transportes. O segundo trem teria batido na sequência, ainda segundo a mesma fonte.

Devido à violência do choque, vários vagões descarrilaram em um campo, e outros engavetaram uns nos outros. Quatro deles foram retirados com a ajuda de gruas, liberando a via neste sábado.

Um dos trens cobria o trajeto Cairo-Alexandria. O outro ligava a cidade de Porto Said, no leste, a Alexandria.

"Pouco depois da oração do meio-dia, ouvimos um barulho enorme. Parecia uma explosão. Corremos e vimos o acidente", contou à AFP Ayman Mehdi, que vive a algumas dezenas de metros do local do acidente.

- Detenção dos maquinistas -

Citado por uma emissora local, o ministro dos Transportes, Hicham Arafat, afirmou que os maquinistas dos dois trens acidentados foram detidos para serem interrogados. Além disso, dois diretores do órgão responsável pelo setor ferroviário serão mantidos suspensos até o final da investigação.

Mais tarde, no lugar do acidente, Arafat disse que desconhecer o motivo, pelo qual o trem parou na via. O ministro sugeriu que o problema pode ter acontecido por causa de "sinais velhos".

"É um grande problema, e tentamos modernizá-los", acrescentou, referindo-se à sinalização nas vias férreas.

Na sexta-feira, o presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sissi, pediu uma investigação para que os responsáveis pelo acidente "prestem contas".

O Egito registra, com frequência, graves acidentes de estrada, ou ferroviários, devido a um trânsito caótico, à circulação de veículos velhos e malconservados, o mesmo valendo para estradas e vias férreas, em péssimas condições de preservação e com sinalização precária.

Há tempos, os egípcios criticam o governo por não conseguir reduzir os acidentes na área de transportes e os problemas de infraestrutura. Este foi um dos mais letais acidentes ferroviários recentes no país.

Em novembro de 2013, o choque de um trem com um ônibus deixou 27 mortos no sul do Cairo. A maioria das vítimas voltava de um casamento.

Quase um ano antes, em novembro de 2012, um ônibus escolar bateu em um trem, em uma passagem de nível na província de Assiout, no centro do país. O episódio deixou 47 mortos.

Em agosto de 2006, pelo menos 58 egípcios morreram, e 144 ficaram feridos na colisão de dois trens que trafegavam na mesma via.

Já em 2002, o incêndio de um trem deixou 373 mortos, em um ponto 40 quilômetros ao sul do Cairo. Foi o pior acidente desse tipo na história do país e um dos mais graves no mundo nos últimos 20 anos.

O Egito registrou a segunda explosão em uma igreja, desta vez na cidade costeira de Alexandria, causando a morte de 11 pessoas e ferindo pelo menos 35, disse o ministério da Saúde do país. Mais cedo, uma explosão em outra igreja, na cidade de Tanta, no Delta do Nilo, havia provocado 25 mortes.

O ministério disse que a segunda explosão ocorreu na Igreja de São Marcos, em Alexandria, onde o papa Tawadros II, da Igreja Copta, havia celebrado mais cedo o Domingo de Ramos. Nenhum grupo reivindicou até o momento nenhum dos ataques, mas extremistas islâmicos têm repetidamente atacado a minoria cristã do Egito. Uma afiliada do Estado Islâmico com base na Península do Sinai reivindicou um ataque a uma igreja do Cairo que matou cerca de 30 pessoas em dezembro e havia prometido novos ataques contra os cristãos no país. Fonte: Associated Press.

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Uma bomba colocada à margem de uma via na segunda maior cidade do Egito, Alexandria, matou uma pessoa que passava pelo local e feriou outras duas nesta terça-feira (3). Também hoje, especialistas desarmaram dois explosivos no aeroporto Internacional do Cairo.

Houve um aumento considerável do número de pequenas bombas instaladas em várias partes do país. Muitos desses artefatos têm como objetivo apenas espalhar o pânico e causam damos e ferimentos mínimos. As bombas maiores e mais perigosos geralmente têm como alvo membros da polícia e do Exército.

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Raramente alguém assume a autoria dos ataques, mas grupos de militantes islâmicos prometeram atacar a polícia e tropas militares para vingar as ações de repressão contra islamitas após a derrubada do presidente Mohammed Morsi, em 2013.

Num reflexo do crescente medo e da percepção de perigo da população, um popular aplicativo de smartphone que fornece informações sobre congestionamentos de trânsito deu início a um novo serviço na semana passada, chamado "onde está a bomba". O objetivo é alertar os usuários a respeito de explosivos nas ruas.

A explosão desta terça-feira foi um raro incidente no qual um civil foi morto por esses explosivos rudimentares. Autoridades disseram que o alvo do artefato era uma patrulha de polícia que passava pela cidade de Agamy, na periferia oeste da Alexandria. A bomba explodiu, aparentemente detonada remotamente, quando os veículos se moviam, ferindo um pedestre, seu filho e uma outra pessoa que estava no local, que acabou morrendo.

No Cairo, autoridades informaram que uma bomba foi plantada no saguão de desembarque do aeroporto Internacional. Outro artefato explosivo foi encontrado perto de uma patrulha de política, no estacionamento do local. Ambas foram desarmadas. Aparentemente, as bombas eram controladas remotamente por telefone celular. Funcionários do aeroporto disseram que os voos não foram afetados.

Em outro incidente, uma granada rudimentar, plantada no interior de uma caixa elétrica num centro comercial a céu aberto no centro do Cairo, explodiu espalhando pânico entre as pessoas que estavam no local, mas sem deixar feridos.

As fontes falaram em condição de anonimato porque não têm autorização para falar com jornalistas. Fonte: Associated Press.

Dois policiais foram mortos nesta quarta-feira em atos de violência no Egito. Um dos policiais foi morto com a explosão de uma bomba colocada embaixo de seu carro em um subúrbio a oeste do Cairo nesta quarta-feira, o mais recente de uma série de ataques a policiais e militares por grupos militantes muçulmanos que mantém uma campanha de violência desde a deposição do presidente islâmico Mohammed Morsi. O brigadeiro-general Ahmed Zaki foi o segundo policial dessa patente morto este mês em um ataque a bomba, um sinal de que os atos de violência mudaram de ataques suicidas e carros-bomba contra instalações policiais para ataques menores contra oficiais ou pequenos postos policiais.

Também nesta quarta-feira o tenente da polícia Ahmed Saad foi morto em uma troca de tiros que ocorreu quando as forças de seguranças atacaram um esconderijo de militantes perto da cidade de Alexandria.

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Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelo ataque a bomba, mas o Ministério do Interior culpou a Irmandade Muçulmana.

Grupos militantes inspirados na Al-Qaeda têm assumido a responsabilidade pela maioria dos ataques recentes no país. Os grupos afirmam que os bombardeios e disparos estão ocorrendo para vingar a repressão feroz aos partidários islâmicos de Morsi. Mais de 1.300 pessoas foram mortas e outras milhares foram presas.

O governo disse que suspeitos de integrar grupos rebeldes mataram mais de 450 policiais e soldados desde julho e acusa a Irmandade Muçulmana de orquestrar a violência, dizendo que ela está por trás dos grupos militantes. A Irmandade nega a acusação, dizendo que o governo a declarou uma organização terrorista para justificar a sua destruição como força política. Fonte: Associated Press.

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Bomb, shooting in Egypt kills 2 police officers

AP Photo CAI101, CAI113, CAI112, CAI121, CAI101

Eds: Edits to tighten. AP Video. With AP Photos.

By SARAH EL DEEB

Associated Press

CAIRO (AP) _ A senior Egyptian police officer was killed by a bomb placed

under his car in a western Cairo suburb Wednesday, the latest in a series of

targeted attacks on police and the military as Islamic militant groups keep up

a campaign of violence since last summer's ouster of Islamist President

Mohammed Morsi.

Brig. Gen. Ahmed Zaki was the second police officer of that rank killed this

month in a bombing, a sign of how the violence has shifted from high-profile

suicide and car bombings against police installations toward more low-level

attacks on individual officers or small police posts.

Also Wednesday, a police lieutenant was killed in a gun battle that erupted as

security forces raided a militant hideout near the Mediterranean coastal city

of Alexandria.

Al-Qaida-inspired militant groups have claimed responsibility for most of the

attacks. The groups have said their bombings and shootings are to avenge the

fierce crackdown on Morsi's Islamist supporters in which more than 1,300

people have been killed and thousands arrested. The government says suspected

militants have killed more than 450 policemen and soldiers since July.

The government accuses Morsi's Muslim Brotherhood of orchestrating the

violence, saying it is ultimately behind the militant groups. It declared the

group a terrorist organization late last year. The Brotherhood denies the

claim, saying the terror brand aims to justify wiping it out as a political

force.

There was no immediate claim of responsibility for Wednesday's killing, but

the Interior Ministry blamed the Brotherhood.

``The Egyptian police continue its determined and decisive confrontation in

its battle against terrorism,'' ministry spokesman Hani Abdel-Latif said in a

televised statement. The police ``will continue their efforts to face up to

these terrorist operations that are plotted by the terrorist Muslim

Brotherhood group.''

Zaki was heading to work early Wednesday from his home in the Cairo suburb of

6th of October when the bomb detonated under the police car assigned to

transport him, critically wounding him. He later died in hospital, Abdel-Latif

said. Two conscripts were wounded.

Zaki is one of the most senior officers to be killed in the campaign of

violence. He was in the leadership of the Central Security Forces, the riot

police branch that takes the lead role in dealing with protests and general

security.

A senior security official in Cairo said Zaki had sat through planning

meetings for the Aug. 14 operation that broke up two pro-Morsi sit-ins in the

capital, in which security forces killed more than 600 protesters. The

official spoke on condition of anonymity because he was not authorized to talk

to journalists.

Speaking to The Associated Press, Abdel-Latif said he was not aware of what

Zaki's tasks included, but dismissed the possibility he was targeted for any

specific role he played.

``They are targeting police force wherever they are,'' he said. ``They make a

homemade bomb and toss it at police.''

He pointed out that traffic police have also been hit and that recently even a

civilian wearing a police-style beret had a bomb lobbed at his vehicle.

Another brigadier general was killed on April 2 when three bombs were placed

by a riot police post outside Cairo University, where protests by largely

Morsi supporters have been regular and often bloody since the start of

academic year in September.

A new group that first appeared in January, Ajnad Misr, or ``Egypt's

Soldiers,'' claimed responsibility for that bombing. In a statement, it said

it was waging a campaign of retribution and that the slain police general had

been involved in killings of protesters. It said the attack also came in

response to increased detentions of female protesters.

On Wednesday, new clashes between security forces and students broke out near

or outside universities following protests in Cairo and in the cities of

Fayoum and Assiut, as well as others. One student was injured in Fayoum by

birdshot, while police also fired tear gas in the clashes.

In Alexandria, Lt. Ahmed Saad was shot and killed during a raid on a militant

hideout. Militants opened fire on the police as they moved on the hideout in a

farm area in Borg al-Arab, a western district on the Alexandria's outskirts,

the city's police chief Police Maj. Gen. Amin Ezzedin told the state news

agency MENA. He said one suspect was also killed and another arested.

Abdel-Latif said two suspects were arrested and are believed to be members of

Ansar Beit al-Maqdis, one of Egypt's main militant groups. Abdel-Latif said

the cell was planning attacks on security forces.

AP-WF-04-23-14 2010GMT

AP-WF-04-23-14 1608GMT

Islamitas egípcios, brandindo cimitarras, atacaram opositores seculares na cidade de Alexandria, no Mediterrâneo, às vésperas da votação do referendo constitucional que deverá acontecer no país no sábado, deixando 19 pessoas feridas nesta sexta-feira. O confronto ocorreu após um clérigo ultraconservador local fazer um discurso e chamar os seculares de "infieis" e ter insuflado fanáticos salafistas. Os egípcios votarão amanhã e no próximo sábado, 22, a Constituição, formada por 234 artigos e baseada "nos princípios" da Sharia, a lei islâmica. Grande parte da população, contudo, é contra as menções à Sharia e defende uma Constituição secular que separe o governo da religião.

Mais de 51 milhões de egípcios estão habilitados a votar amanhã e no próximo sábado. Amanhã, o referendo será feito no Cairo, em Alexandria e em dez províncias, em um total de seis mil seções eleitorais. O voto não é obrigatório. A Constituição de 234 artigos foi redigida por 85 deputados, quase todos islamitas, após os deputados socialistas, cristãos, muçulmanos moderados e seculares deixarem a Assembleia em protesto.

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Existem dúvidas sobre a lisura do referendo. O judiciário egípcio ameaçou boicotar o referendo, mas no decorrer da semana parte dos juízes disseram que irão monitorar as seções. Pelo menos nove mil seções eleitorais serão montadas, seis mil para o dia 15.O Carter Center e a União Europeia não enviaram observadores, em grande parte porque o governo demorou para divulgar as regras de monitoramento do sufrágio.

No Cairo, opositores egípcios voltaram a se manifestar contra o presidente Mohammed Morsi perto do palácio presidencial e também na praça Tahrir, epicentro dos movimentos revolucionários que em fevereiro do ano passado levaram à queda do ditador Hosni Mubarak. Também ocorreram manifestações da Irmandade Muçulmana a favor da aprovação da Constituição, mas não foi registrada a mesma violência que em Alexandria - onde automóveis foram queimados à beira-mar. Os confrontos em grande parte envolveram os islamitas e muçulmanos seculares em Alexandria.

No Cairo, onde as manifestações aparentaram ser mais pacíficas, uma multidão de dezenas de milhares de cristãos egípcios (os coptas) fizeram uma vigília pelo futuro do país perto da Catedral de Samaan el-Kharaz, no bairro de Mokattam.

Autoridades religiosas ordenaram recentemente que as mesquitas não fossem usadas como palanque para o referendo. No entanto, diversos clérigos, especialmente os mais conservadores, aproveitaram para estimular seus eleitores a aprovarem a proposta elaborada por um painel constituinte dominado por islamitas.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Um edifício de apartamentos de onze andares desabou neste domingo na cidade de Alexandria, no Mediterrâneo, matando 11 pessoas, informou o ministro da Saúde do Egito. De acordo com o ministro, outras cinco pessoas ficaram feridas e os bombeiros continuam as buscas no local. O edifício ficava no bairro pobre de al-Gomrouk e desabou com mais três prédios próximos. Todos os mortos e feridos viviam nos três edifícios menores.

O desabamento de edifícios não é incomum no Egito, onde construções de baixa qualidade se espalharam por bairros pobres e áreas rurais. Como o mercado imobiliário encareceu em grandes cidades como Alexandria e Cairo, os construtores saíram em busca de lucros maiores frequentemente violando as leis de planejamento e excedendo o número de andares permitidos. As informações são da Associated Press.

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