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Neste domingo, o presidente do Egito, Abdel-Fattah el-Sissi, pediu um estado de emergência de três meses. De acordo com a Constituição do Egito, o parlamento deve votar a favor de tal declaração - algo que deve acontecer, já que o governante possui uma grande base de apoio. Esse estado de emergência não pode exceder seis meses sem a anuência de um referendo.

O chefe do exército também enviou tropas de elite em todo o país para proteger as instalações-chave, e acusou países não identificados de alimentar a instabilidade, afirmando que "os egípcios têm frustrado complôs e esforços de países e organizações fascistas e terroristas que tentaram controlar o Egito".

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Ontem, dois ataques suicidas atingiram duas igrejas no norte do Egito, matando 44 pessoas. O grupo do Estado islâmico reivindicou a responsabilidade pela violência, aumentando o temor de que os extremistas estão mudando seu foco para os civis, especialmente a minoria cristã do Egito. Fonte: Associated Press.

A cidade de Tanta, no Egito, busca voltar à normalidade nesta segunda-feira (10) , após o sangrento atentado de domingo (9) contra a catedral de São Jorge, que deixou 27 mortos e 77 feridos.

Rimon, um comerciante de 39 anos que tem uma loja de brinquedos em frente ao templo, reabriu seu negócio nesta manhã. "Graças a Deus está tudo tranquilo, não temos medo e tentamos viver com normalidade ", disse ele à Agência EFE, em frente ao lugar que ontem foi palco de duras cenas de luto e dor.

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Atentados deixam marca difícil de ser apagada

No entanto, não é segredo que o dia sangrento e terrível" que viveram ontem os cristãos egípcios "deixou uma marca psicológica " que será difícil de apagar.

Dois atentados ocorridos ontem contra a catedral de São Jorge de Tanta e a de São Marcos de Alexandria, na costa mediterrânea, deixaram 44 mortos e 100 feridos entre os fiéis que participavam da missa de Domingo de Ramos, que marca o início da Semana Santa.

O grupo jihadista Estado Islâmico assumiu a autoria e disse que assegurou que foram perpetrados por dois suicidas. O presidente egípcio, Abdul Fatah al Sisi, anunciou o estado de emergência em todo o país e ordenou o envio de unidades especiais do Exército em torno das "instalações vitais" em todas as províncias.

Além disso, igrejas de Tanta receberam nesta manhã dezenas de fiéis cristãos para a missa de segunda-feira santa, em meio de uma notável presença de agentes de segurança, embora menos intensa que ontem, logo após os ataques.

O Egito registrou a segunda explosão em uma igreja, desta vez na cidade costeira de Alexandria, causando a morte de 11 pessoas e ferindo pelo menos 35, disse o ministério da Saúde do país. Mais cedo, uma explosão em outra igreja, na cidade de Tanta, no Delta do Nilo, havia provocado 25 mortes.

O ministério disse que a segunda explosão ocorreu na Igreja de São Marcos, em Alexandria, onde o papa Tawadros II, da Igreja Copta, havia celebrado mais cedo o Domingo de Ramos. Nenhum grupo reivindicou até o momento nenhum dos ataques, mas extremistas islâmicos têm repetidamente atacado a minoria cristã do Egito. Uma afiliada do Estado Islâmico com base na Península do Sinai reivindicou um ataque a uma igreja do Cairo que matou cerca de 30 pessoas em dezembro e havia prometido novos ataques contra os cristãos no país. Fonte: Associated Press.

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Uma bomba explodiu em uma igreja em Tanta, no Egito, matando pelo menos 25 pessoas e ferindo outras 71, segundo autoridades do país. A igreja estava cheia de fiéis que celebravam o Domingo de Ramos.

O ataque na cidade, localizada no Delta do Nilo, ao norte do Cairo, foi o mais recente de uma série de ataques contra a minoria cristã do Egito, que representa cerca de 10% da população total e tem sido repetidamente alvo de extremistas islâmicos. O episódio ocorre algumas semanas antes de o Papa Francisco visitar o Egito.

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O vice-ministro da Saúde do Egito, Mohammed Sharshar, confirmou o número de vítimas até o momento. Nenhum grupo reivindicou imediatamente o ataque, que ocorre uma semana antes da Páscoa.

O grande xeque Ahmed el-Tayeb, chefe do Al-Azhar do Egito - o principal centro de

aprendizagem no Islã sunita - condenou o ataque, qualificando-o como um "ataque terrorista desprezível que tinha como alvo a vida de inocentes". Fonte: Associated Press.

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