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O jovem Jhonny Italo da Silva, 18 anos, que foi filmado sendo arrastado pela moto de um policial militar de São Paulo, revela que se sentiu humilhado e que teve medo de morrer. "Cometi um erro, mas não merecia ser humilhado", disse.

Jhonny estava respondendo em liberdade após ter sido preso por tráfico de drogas. No entanto, no dia 30 de novembro, ele foi flagrado pelo policial portando maconha. O agente, por sua vez, decide arrastar o jovem pelas ruas de São Paulo, algemado a uma motocicleta da PM paulista que conduzia. 

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Agora, preso em um centro de detenção provisória, ele escreveu um bilhete para o programa Fantástico, da Rede Globo, onde afirmou o seu medo da morte no momento.

A equipe do programa também conversou com a irmã do jovem, Larissa da Silva, que admitiu o erro do irmão, mas não concordou com a postura do policial. 

"Não era certo o que ele estava fazendo, mas também não foi certo o que o policial fez com ele. Ali ele estava em um momento precisando de ajuda, e não de ser julgado", afirma a irmã.

O advogado Silvio Almeida, relatou que a gravação representa um resumo dos problemas estruturais do Brasil. "Eu estou falando de desigualdade econômica, do autoritarismo e do racismo. Tem algo muito errado na sociedade brasileira e nós precisamos começar a discutir com seriedade", pontua.

Com a repercussão do vídeo do Jhonny sendo arrastado, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que afastou o policial dos serviços e que um inquérito para apurar os fatos foi instaurado.

Um preso algemado conseguiu fugir do Centro de Triagem da Polícia Civil em Curitiba, no Paraná, na manhã da quarta-feira (4). Ele escapou após pular o muro do local.

A fuga foi registrada por uma câmera de segurança do centro de triagem. O preso não foi localizado até o momento.

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A Polícia Civil informou que investiga o caso na esfera criminal e administrativa. A instituição apura a responsabilidade dos servidores que estavam na delegacia no momento da fuga. 

O suspeito foi preso em flagrante por furto na terça-feira (3), sendo encaminhado à Central de Flagrantes. No dia seguinte, ele foi levado para o centro de triagem.

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A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo realiza nesta segunda-feira (5) um ato em repúdio à situação envolvendo um dos advogados, Flávio César Damasco, de 60 anos, que foi barrado ao tentar entrar no prédio do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O caso aconteceu em novembro de 2016. Após ser hostilizado pelos seguranças, o advogado foi algemado e levado ao 4° Distrito Policial, onde permitiram que apresentasse a carteira da OAB. 

As imagens das câmeras de segurança do prédio mostram o desenrolar da situação. O advogado foi conduzido por quatro seguranças do elevador ao saguão do prédio, onde foi algemado e, em seguida, levado ao Distrito Policial, no bairro da Consolação. Segundo o portal Estadão, Damasco teria considerado o tratamento recebido como “hostil” e “deselegante”, concordando em mostrar as credenciais somente se fosse tratado com respeito.

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Para o portal, ele esclarece que se dirigiu ao elevador exclusivo sem ter conhecimento disso. Quando tentou acessar pelo outro elevador, o vigia que o barrou inicialmente teria dito que ele calasse a boca, se não chamaria os seguranças.

Conforme informações do Painel Político, para o presidente da Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo (AATSP), Lívio Enescu, o caso se trata de racismo. Segundo ele, o comportamento dos seguranças não seria o mesmo se o advogado fosse branco. 

Outro advogado que acompanhou a situação, Luís Carlos Moro, teria realizado a denúncia à OAB e, perplexo com a situação, feito uma carta para a Associação. De acordo com ele, Damasco tentou mostrar a carteira de identificação da OAB quando era conduzido pelo saguão, mas foi impedido pelo grupo de seguranças. 

O tumulto levantou, ainda, questionamentos sobre a existência de elevadores privativos pra juízes e integrantes do MP, que seria o uso de um espaço público para reforçar privilégios, de acordo com o advogado Marcos da Costa, presidente da OAB-SP.

Para o advogado do caso, Marcos Neves Fava, ainda como consta no portal Estadão, Damasco desacatou os seguranças e foi detido por agredi-los verbalmente. Para ingressar no prédio seria procedimento obrigatório apresentar a carteira da OAB.

O lendário rapper e produtor musical americano Dr. Dre, que denunciou em sua música a violência policial contra os negros nos Estados Unidos, foi algemado pela polícia em Los Angeles, após um desentendimento perto de sua casa, informaram autoridades. Ajudantes do xerife receberam uma denúncia por parte de um motorista que estacionou em frente à exclusiva casa do magnata do rap de 51 anos, em Malibu.

O motorista alegava que Dr. Dre, que se chama Andre Young, mostrou uma arma de fogo e exigiu que ele fosse embora. "Dada a natureza do chamado, a pessoa foi revistada, algemada e retida brevemente em um carro de polícia enquanto os ajudantes do xerife investigavam o incidente", informou o departamento do xerife do condado de Los Angeles em um comunicado.

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Mas os agente não encontraram nenhuma arma de Dr. Dre, que afirmou ter pego seu celular para filmar o acontecido. Apesar disso, o motorista insistiu em suas acusações que detiveram o rapper e diretor da Apple, mas a polícia se negou a dar prosseguimento.

Nascido na humilde cidade de Compton, no condado de Los Angeles, Dr. Dre ficou famoso com o grupo pioneiro do "gansgta rap" N.W.A., que deixou os brancos dos Estados Unidos boquiabertos com sua feroz crítica à polícia sobre o tratamento dado às minorias, como a música "Fuck tha Police" de 1988. Hoje ele é uma das pessoas mais ricas da indústria da música. Em 2014 a Apple comprou sua empresa Beats, conhecida por seu fones de ouvido de alta qualidade, por 3 bilhões de dólares.

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O jovem José Guilherme Silva, de 20 anos, morreu no dia 14 de setembro do ano passado dentro de um camburão da Força Tática da Polícia Militar de Limeira (SP), sob a acusação de ter participado de um assalto. Antes de entrar na viatura, Silva foi revistado pelos PMs - que admitem não ter encontrado nenhum armamento com o jovem. Ele entrou imobilizado e desarmado no camburão sob os olhos de cerca de 30 pessoas, incluindo seu pai, José Alves da Silva.

O jovem foi algemado na viatura com as mãos para trás. Poucos minutos depois, segundo relato dos próprios policiais, teria sacado um revólver 38 de cano longo e atirado contra a própria cabeça, enquanto o veículo da polícia se dirigia à delegacia. A bala, segundo exames criminalísticos, percorreu uma trajetória de cima para baixo - o tiro foi dado a uma distância de cerca de 50 centímetros da cabeça. Apesar de estar algemado com as mãos para trás, a perícia afirma que o jovem cometeu suicídio.

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Mesmo com os fortes indícios contra os policiais que participaram da ação, pais e irmãos do garoto ainda lutam, cinco meses depois, para provar que o rapaz foi executado dentro da viatura. Familiares buscaram ajuda na comissão municipal de direitos humanos de Limeira e na comissão estadual da Assembleia Legislativa de São Paulo, onde também funciona a Comissão da Verdade. Consultada sobre o caso, a PM não se manifestou até o fechamento da matéria.

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