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Há 115 anos Albert Einstein trazia ao mundo a Teoria da Relatividade, apresentada na Academia de Ciências, em Berlim, que mudaria completamente os paradigmas da ciência no século que se seguiu. Contudo, há mais de um século uma pergunta se impõe: Mas para que a teoria serve? O Leia Já relembra quatro aplicações cortidianas que nem todo mundo conhece, mas que de alguma forma está relaciona à Teoria da Relatividade, confira:

GPS

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Nos dias de hoje, qualquer smartphone possui um GPS integrado, porém, é a Teoria da Relatividade que pode explicar o funcionamento dos aparelhos. A localização de um GPS é calculada a partir do tempo de resposta entre satélites que orbitam a Terra e os nossos dispositivos, em uma espécie de triangulação. Se o GPS não levasse em conta a relatividade do tempo, devido à alta velocidade dos satélites e à distância do campo gravitacional, todos os GPS deixariam de estar calibrados, acumulando erros que impediriam que chegássemos ao nosso destino.

O magnetismo

Os especialistas explicam: qualquer coisa que tenha a ver com os campos magnéticos é explicada por um efeito relativista. Estes campos foram já descritos antes, mas depois percebeu-se que é a Relatividade que explica o magnetismo na realidade. Não é preciso ir longe, basta olhar para sua geladeira carregada de imãs.

Ouro à prova do tempo

José Luis Fernández Barbón esclareceu ainda que o ouro é praticamente “à prova do tempo”, do desgaste e da oxidação, por causa das propriedades dos seus átomos pesados, presentes também no mercúrio, cujos elétrons estão muito próximos do núcleo e se movem muito rápido. Por isso já sabe, a Teoria da Relatividade também explica o porquê do seu ouro permanecer intacto.

Energia nuclear

“Qualquer coisa que tenha a ver com a energia nuclear, bombas atômicas, reatores nucleares ou questões relacionadas com radioatividade, está ligada à famosa equação de Einstein (E=mc2) “, revela o cientista espanhol Barbón, que explica que todos esses processos envolvem mudanças maciças nos núcleos, que por sua vez resultam de grandes mudanças de energia.

Por Matheus de Maio 

A B3, operadora da Bolsa de Valores de São Paulo, ganhou 193 mil novos investidores pessoas físicas em 2018, alta de 31% em relação ao ano anterior. Agora, esses recém-chegados terão até o dia 30 para fazer a declaração do Imposto de Renda e informar as ações, investimentos e títulos negociados em 2018. Especialistas alertam que esses novatos precisam ter cuidado para não fazer declarações duplas, tributar prejuízos ou cair na malha fina por deslizes.

O coordenador do curso de Ciências Contábeis da Universidade Cidade São Paulo (Unicid), Wagner Pagliato, recomenda que o investidor acompanhe mês a mês os rendimentos e prejuízos de cada uma das ações. Para fazer esse cálculo, ele pode usar os informes mensais que as próprias corretoras de ações oferecem aos clientes para saber se o saldo foi positivo ou negativo.

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No caso das ações, se houver ganhos acima de R$ 20 mil em um mês, haverá tributação (para quem negociou bitcoins, o mínimo é R$ 35 mil). Caso o rendimento seja inferior a esse valor, há isenção, mas é necessário declarar do mesmo jeito.

Em algumas corretoras, o imposto já é retido no momento do lucro. Pagliato frisa que, nesse caso, é preciso tomar cuidado para não haver dupla tributação: no abatimento mensal e, depois, no ano seguinte, no IRPF. Caso a corretora já tenha feito o desconto, o contribuinte precisará apenas informar quanto lucrou.

Pagliato brinca que, na hora de declarar os rendimentos do último ano, existe sempre um "dedo-duro": a própria corretora, que repassa as operações de ações à Receita Federal. "Se você não declarar, você fica na malha fina. Não tem saída. Tem de declarar."

É o caso do militar Rodrigo Amorim, que sempre fez sua declaração sozinho. Sem dependentes ou deduções, ele acredita que entregar o IRPF será mais complicado neste ano, pois comprou ações na Bolsa em 2018. "É a primeira vez que tenho de declarar esses investimentos", diz, citando a dificuldade do processo. "Só não fiz a minha declaração ainda por causa disso."

A advogada tributarista Andréa Marco Antonio, do escritório Schneider Pugliese Advogados, explica que as dúvidas são recorrentes quando se trata da tributação de investimentos. "É natural, não é mesmo um processo simples de entender", diz a especialista. Ela ressalta que, no caso de o contribuinte ter contas em mais de uma corretora e negociar ações em todas elas, os cálculos de ganhos e perdas mensais se tornam mais complexos e é necessário cruzar os dados para evitar que prejuízos deixem de ser abatidos do valor total.

Passos

Além do cuidado com os impostos retidos durante o ano, Andréa cita atitudes para que os novatos na renda variável não se percam. A primeira providência é pedir informe de rendimentos nas corretoras. A partir desses documentos, é preciso preencher no espaço destinado à "Renda Variável" o lucro obtido nas negociações desses ativos durante 2018. Depois, ainda é preciso declarar todos os produtos financeiros no campo "Bens e Direitos".

Nessa etapa, porém, só devem ser listados os produtos que não foram vendidos e ainda fazem parte do patrimônio do contribuinte. Nessa última etapa, o valor declarado deve ser o de compra das ações ou cotas, e não o valor atual. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar de ter fechado o mês de junho no vermelho, o dólar comercial foi o investimento mais rentável no primeiro semestre deste ano, com valorização de 17,10%. Na lanterna ficou o CDB, com avanço de 2,51% de janeiro a junho. Já a Bolsa teve alta de 6,15% no período.

"O dólar se fortaleceu frente às principais moedas em função dessa expectativa de aumento de juros nos Estados Unidos, que ainda não se materializou, mas pode acontecer no segundo semestre", afirma Fabio Colombo, administrador de investimentos. "Há também o impasse da Grécia na zona do euro, que fez os mercados oscilarem no mundo inteiro."

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Além das turbulências no cenário internacional, o mercado foi afetado por questões locais. "Tivemos problemas internos com a balança comercial e de pagamentos, o que fez o real se desvalorizar frente ao dólar", afirma Colombo. "O governo está com dificuldade de tomar rédeas: há a dificuldade na aprovação do ajuste fiscal, possibilidade de revisão da meta fiscal e denúncias novas da Operação Lava Jato que se aproximam mais do Palácio do Planalto", afirma.

Apesar da instabilidade política e econômica, o Ibovespa - principal termômetro do mercado acionário brasileiro - avançou 0,61% em junho e 6,15% no ano. "A Bolsa já vem de vários anos ruins e acabou fechando próximo ao CDI, mas não acima o suficiente para pagar o risco maior que ela tem", diz Michael Viriato, coordenador do laboratório de finanças do Insper.

A renda fixa teve alta de 0,85% em junho, abaixo do IPCA-15 para o mês, de 0,99%. "Dado o patamar de juro elevado e o cenário de incertezas no mercado externo e interno, é mais prudente ser mais conservador", diz Viriato. "Além disso, a inflação deve desacelerar nos próximos meses, então as aplicações referenciadas ao CDI devem ter um desempenho melhor no segundo semestre." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A caderneta de poupança perde cada vez mais a competitividade em relação aos fundos. Isso porque na quarta-feira, 2, a taxa básica de juros (Selic) - parâmetro para a rentabilidade de aplicações conservadoras, como os fundos DI e de renda fixa - foi novamente elevada pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O juro passou de 10,75% para 11% ao ano, uma alta de 0,25 ponto porcentual.

Nesse novo cenário, a caderneta de poupança - tanto a nova como a antiga - tem rentabilidade de 0,53% ao mês. Assim, o retorno só é maior do que o dos fundos de renda fixa que cobram altas taxas de administração, a partir de 2,5%, segundo dados da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

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As duas regras distintas para a caderneta só valem quando o juro fica abaixo de 8,5% ao ano. No atual patamar da Selic, todos os depósitos rendem conforme a regra antiga (0,5% ao mês mais variação da Taxa Referencial).

Apesar da perda de competitividade, a poupança continua a ser um dos investimentos favoritos dos brasileiros. Entre os paulistanos, 74,1% dizem que a caderneta representa a sua principal aplicação, segundo levantamento da Fecomércio/SP. Em fevereiro, a captação da poupança foi de R$ 1,859 bilhão.

No cálculo para comparação dos investimentos, a Anefac considerou diferentes prazos de resgate, já que no caso dos fundos há incidência de Imposto de Renda de 22,5% a 15%.

Fundos DI

Entre as opções de fundos, o aumento da Selic fortalece a tendência de migração de recursos para as opções mais conservadoras, atreladas ao CDI. "Quando a Selic chegou em 7,5%, houve uma migração para fundos mais agressivos. Agora estamos vendo o caminho de volta, porque o investidor neste momento não precisa tomar risco para ter uma boa rentabilidade", afirmou ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o vice-presidente da SulAmérica Investimentos, Marcelo Mello.

De acordo com o executivo, um movimento que tem sido notado ao longo dos últimos seis meses - e que deverá prosseguir neste momento com a alta dos juros - é o de resgates de fundos multimercados com destino para aqueles de renda fixa DI e renda fixa crédito privado, por exemplo.

Mello acredita que, após uma onda forte de resgates que vem desde o ano passado, os fundos de renda variável não devem registrar uma grande saída de recursos agora. "O preço se depreciou e os investidores devem aguardar um melhor momento para sair. Da renda variável o resgate deve ser marginal."

Para o economista da Plena Investimentos José Eduardo de Toledo Abreu Filho, o aumento da taxa básica de juros prejudica principalmente os fundos prefixados e os títulos públicos indexados à inflação, em especial aqueles de prazo longo.

Segundo Abreu Filho, um ponto que ainda gera cautela entre os investidores é o fato de a "inflação real" ser maior do que aquela informada oficialmente pelo IPCA. "Um aumento do preço da gasolina e da energia elétrica poderia significar um aumento de 1,5 a 2 pontos porcentuais na inflação."

A migração para fundos mais conservadores, portanto, é vista como natural. "Nessa altura do campeonato o investidor quer proteger o patrimônio." Colaborou Fernanda Guimarães. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em tempos de doses diárias de dólar para segurar o câmbio, juros que sobem e descem em apostas futuras, um vai não fica do programa de afrouxamento monetário do banco central americano - que está bagunçando as mentes e os mercados mundiais -, o investidor pessoa física precisa estar ciente que não são só aplicações em bolsa de valores que requerem "sangue frio".

No investimento em renda fixa, hoje em dia, principalmente em títulos públicos por meio do Tesouro Direto, certas rentabilidades negativas estão tirando o sono de muita gente. Mas é só respirar e fazer absolutamente nada ou aplicar mais nos títulos públicos.

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Na sexta-feira, 23, alguns desses títulos, que nada mais são do que uma dívida emitida pelo governo brasileiro em que ele se compromete a devolver os recursos no final de um prazo com uma remuneração determinada, perdiam mais de 20% de seu valor no ano. Não é à toa que o investidor se assusta, já que essa queda é maior até mesmo que a da Bolsa que no ano tem perdas de 14,63%. Os fundos de investimentos que aplicam em títulos prefixados também estão perdendo rentabilidade no ano.

A explicação técnica para esse movimento de queda, que parece pouco natural para um investimento de renda fixa, atende pelo nome de "marcação à mercado". Basicamente, isso significa que os títulos precisam refletir os preços que estão sendo cobrados naquele instante. É como se você verificasse que na tabela de preços dos automóveis de ontem, seu carro valesse R$ 25 mil. Mas você sabe que hoje o mercado não está tão bom e só vai conseguir vender por R$ 22 mil. Logo, você só pode contar com esse valor.

Nos casos dos títulos públicos, quando chegarem ao vencimento, eles valerão exatamente aquilo que foi acertado na compra. Sendo assim, quem aplicou em fundos de renda fixa prefixados ou no Tesouro Direto e não tem alguma emergência, que o dinheiro seja indispensável, deve esperar o título vencer ou os rendimentos voltarem ao normal.

Esse também é um bom momento de investir no Tesouro Direto, de acordo com André Massaro, consultor e educador financeiro. Isso porque os juros oferecidos estão valendo à pena, mais do que a poupança ou CDBs ou fundos de investimentos. Mas é preciso ter visão de longo prazo. São três as opções de rendimento: uma taxa prefixada, outra indexada à inflação e uma terceira pós-fixada. Na primeira, fecha-se uma rentabilidade (que na sexta-feira era de quase 11% ao ano com papel vencendo em 2019) até o vencimento. É possível encontrá-los sob as siglas Letra do Tesouro Nacional (LTN) e as Notas do Tesouro Nacional, série F (NTNFs).

A outra opção está oferecendo ganhos de 5% ao ano acima da inflação, representadas pelas Notas do Tesouro Nacional, série B (NTNBs) e na terceira alternativa, o título acompanha muito próximo a taxa básica de juros, a Selic, dando um desconto de apenas 0,03%. É pós-fixada pois se sabe o rendimento na medida em que se define a Selic. Essas são as Letras Financeiras do Tesouro (LFTs).

As taxas oferecidas hoje são melhores do que as do ano passado, quando esses títulos, em um movimento contrário do atual, estavam registrando ganhos de 40% ao ano e não a queda de 20% atual. Para que o investidor não se confunda, está-se falando aqui de duas taxas, a que é acertada na hora da compra, que acompanha o título até seu vencimento, e aquela que retrata a "marcação a mercado".

Custo

Outra vantagem do Tesouro Direto, segundo Massaro, é que o investidor paga menos em taxas para os bancos. Isso porque o serviço prestado pelas instituições nestes casos é apenas de corretagem e variam de zero a 0,5% ao ano sobre o investimento, além de uma taxa de 0,30% ao ano cobrada pela Bolsa de Valores, onde esses títulos ficam custodiados. E esses custos são iguais para quem tem R$ 30, que é o mínimo exigido no investimento, ou R$ 1 milhão.

Para se ter uma base de comparação, alguns fundos que permitem aplicação mínima de R$ 50 cobram pelo menos 2,6% ao ano de taxa de administração. Além disso, o risco que o investidor corre é diretamente o do governo brasileiro e não da instituição financeira onde está aplicando o recurso.

Somente pessoas físicas podem aplicar por meio dessa ferramenta, e, segundo informações do Tesouro Direto, o volume investido ao longo dos anos chegou a R$ 10,3 bilhões em julho deste ano, quase 15% mais do que há um ano. Passa de 66% o total investido em títulos indexados à inflação e ao todo são 357.914 investidores operando.

Para investir, basta procurar um banco ou corretora, fazer o cadastro e operar pelo próprio site. Grandes bancos como BB, Itaú e Bradesco cobram 0,5% de corretagem, já a Caixa e o Santander, 0,4%. Algumas corretoras independentes como CGD, Corval, Spinelli, Título e Tullett não cobram taxa de corretagem.

E para aquele investidor que ainda está perdido: na semana passada, o Banco Central anunciou que fará leilões diários de venda da moeda americana para conter a escalada do dólar e conseguiu de fato reduzir a cotação na sexta-feira, 23; os juros futuros estão subindo, em parte acompanhando a própria alta da Selic; e, tanto os juros como o câmbio estão sendo influenciados pela expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano), acabe com um programa de compra mensais de US$ 85 bilhões em títulos que teve início depois da crise mundial de 2008 com o objetivo de injetar dólares na economia, o tal do afrouxamento monetário. O fim desse dinheiro fácil, acaba por pressionar as moedas e os mercados internacionais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A BlackBerry lançou um serviço de gerenciamento para aparelhos Android e iOS. Com isso, os clientes corporativos e agencias governamentais poderão controlar suas aplicações mesmo que os funcionários preferirem usar aparelhos que não sejam da marca.

O serviço é conhecido por Secure Work Space e estará disponível através do BlackBery Enterprise Service (BES), o sistema da empresa pelo qual os clientes conseguem controlar todos os dispositivos de sua conta, a partir do mês que vem.

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Com ele é possível acessar email, calendários, contatos, tarefas, documentos, entre outros. Segundo informações da Reuters, cerca de 18 mil BESs foram instalados desde o mês de janeiro, mais de 60% das empresas norte-americanas presentes no ranking Fortune 500 já estão testando a ferramenta.

O ciclo de alta da Selic - iniciado na quarta-feria, 18, não significa a volta do ganho fácil com aplicações em juro. Até porque o aumento total estimado pelo mercado prevê a taxa básica entre 8,5% e 9% ao ano. Isso significa que o investidor ainda vai precisar de cautela diante do cenário internacional turbulento e de planejamento para ampliar os prazos dos investimentos em troca de boa rentabilidade.

O primeiro trimestre de 2013 já trouxe um cenário desafiador para o brasileiro. Poucos ativos conseguiram superar a inflação oficial do País. Nos primeiros três meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta acumulada de 1,94% e, em 12 meses encerrados em março, de 6,59%.

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Entre as opções para o investidor, pelo menos indicadas no médio prazo, estão os papéis atrelados ao índice de preços. "Ativos indexados à inflação vieram para ficar tanto no portfólio de pessoa física quanto em fundo de investimento. Para o médio prazo, são papéis interessantes para serem carregados por causa da taxa que têm hoje", afirma Damont Carvalho, gestor responsável por fundos macro da Claritas.

Segundo Carvalho, alguns setores da Bolsa de Valores também podem ser interessantes. Este ano, o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) acumula queda de 13,24% no ano - em 12 meses, o recuo foi de 15,66%. Esse movimento de aumento da taxa básica de juros já está embutido no preço da maioria dos ativos, analisa Beto Domenici, diretor de multiassets e portfólios da Rio Bravo. "A gente enxerga isso como a primeira abertura de oportunidade", afirma. "A nossa visão ainda é de cautela, mas para o investidor ficar mais líquido possível. Devem aparecer ótimas coisas para se aplicar", diz. Entre algumas possibilidades de investimentos citadas por ele, estão os títulos indexados e os fundos imobiliários.

Poupança

A alta dos juros também vai aumentar a atratividade da nova poupança, cujo rendimento está atrelado a 70% da Selic. Com a taxa básica em 7,5% ao ano, a nova poupança vai ter um rendimento de 0,43% ao mês e de 5,25% ao ano, mais a variação da Taxa Referencial (TR). Ou seja, um investidor que aplicou R$ 10 mil teria um ganho de R$ 525 ao final de 12 meses, mostra um cálculo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

A nova poupança só perde para os fundos com baixa taxa de administração, porém destinados para investidores com grandes quantias. Vale lembrar que a poupança também está isenta de Imposto de Renda (IR).

A poupança antiga segue com rendimento de 0,5% ao mês e de 6,17% ao ano, também com o acréscimo da TR. Um investimento de R$ 100 mil chega ao final de 12 meses com ganho de R$ 617. "Uma taxa de juros maior vai fazer com que a caderneta volte a render mais", diz Juan Jensen, professor do Insper e sócio da Tendências Consultoria. A aplicação continua imbatível na comparação com fundos de renda fixa. "O investidor, se puder, não deve mexer na poupança antiga", diz Miguel de Oliveira, vice-presidente da Anefac.

Na comparação com o desempenho da nova poupança, somente os fundos de renda fixa com taxa de administração baixa têm melhor desempenho. "A poupança nova continua sendo interessante principalmente pelo fato de não ter Imposto de Renda e só perder para aplicações com baixas taxas de administração", diz Oliveira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A inflação corroeu o rendimento da maioria dos investimentos em agosto. No mês passado, o IGP-M de 1,43% só foi superado pelo ouro (alta de 4,67%) e Ibovespa (1,72%). Na lanterna do ranking, ficou o dólar comercial, com desvalorização de 0,83%. "Em épocas de crise, o ouro vira um refúgio para os investidores", afirma Fábio Colombo, administrador de investimentos.

Entre janeiro e agosto, a inflação medida pelo IGP-M ficou em 6,07% e só foi superada pelo ouro (16,79%) e o dólar comercial (8,61%). A pior aplicação do ano é o Ibovespa, com uma valorização de apenas 0,54%.

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O Ibovespa poderia ter tido um melhor desempenho em agosto, mas somente nesta semana a desvalorização foi de 2,34%.

"Se não fosse esse fim de mês, com uma piora da aversão ao risco internacional, a bolsa poderia ter liderado. Também houve uma preocupação muito forte com o crescimento chinês, o que afeta as ações da Vale", diz Michael Viriato, professor de Finanças do Insper. Vale tem forte peso no índice da Bovespa e é grande exportadora de minério de ferro para a China. Em agosto, as ações da Vale PNA recuaram 9,20%, e a Vale ON caiu 9,61%.

Na avaliação de Michael Viriato, a bolsa deve se firmar como uma boa alternativa até o fim do ano. O Ibovespa chegou a liderar o ranking de investimento em julho, com alta de 3,21%.

O administrador de investimentos Fábio Colombo lembra, por exemplo, que essa instabilidade do Ibovespa deixou alguns papéis com um preço bastante interessante para os investidores. "Quem investir e tiver paciência vai ter boas chances de ganho no futuro. Eu sempre recomendo comprar gradativamente ao longo das baixas e vender gradativamente ao longo das altas", afirma Colombo.

Ele também acredita que a melhora nos mercados será gradual. "Não vamos ter nenhuma bala mágica", diz.

Acelerado

A alta do IGP-M tem acelerado nos últimos meses e prejudicado as aplicações mais conservadoras. A atratividade da renda fixa também fica cada vez menor com a queda da taxa de juros básicos. Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) fez o nono corte seguido da Selic, agora em 7,50% ao ano.

"Vai ficar cada dia mais evidente que as pessoas vão ter de diversificar mais o investimento. E a diversificação vai ocorrer na renda fixa com quatro alternativas de investimento, por exemplo, ou na renda variável, com um pacote de ações", diz Mauro Calil, educador financeiro.

Perfil

A rentabilidade das aplicações, segundo Mauro Calil, tem acompanhado o momento de transição econômica pelo qual passa o Brasil, sobretudo com as seguidas reduções da taxa básica de juros. "Até o fim do ano passado, você sempre ficava com uma alternativa clara: ou era renda variável que ganhava em tudo ou era renda fixa que se destacava. Agora, neste ano, esse meio de campo esta embolado."

Para o futuro, Calil diz que será necessário realizar um planejamento financeiro customizado para ter boa rentabilidade. Dentro disso, ele diz que o investidor deve responder três questões básicas: quanto tem para investir, qual o prazo e qual o objetivo da aplicação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma das etapas fundamentais para a consolidação de um sistema operacional móvel é a existência de aplicativos, e uma boa variedade deles. O Firefox divulgou que está preparando um sistema operacional móvel e que tem um grande desafio para bater de frente nesse quesito: os milhares de apps disponíveis para a plataforma Android e iOS. O Windows Phone, mesmo tendo passado o número de 65 mil aplicativos em sua loja no início do ano, ainda sofre críticas em relação ao número de apps disponíveis e a falta de aplicativos famosos.

Talvez para evitar críticas nesse sentido, a Telefônica, uma das parceiras do Mozilla na nova empreitada, garantiu que 75% dos aplicativos disponíveis para iOS e Android também funcionarão nos smartphones com seu sistema.

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Em entrevista ao TechRadar, o diretor de produção e inovações da Telefônica, Carlos Domingo, afirmou que "resultados de uma pesquisa nossa mostraram que 75% dos apps da Google Play e App Store são feitos em HTML5, o que torna a portabilidade simples para o Firefox OS".

Há a expectativa de que o sistema do Mozilla seja lançado no ano que vem primeiro no Brasil. Baseado na web e na plataforma HTML5, aplicativos que já estão nessa linguagem de programação podem ser transportados com mais facilidade para o Firefox OS.

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