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A dois dias da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a diretora de uma escola estadual do Rio de Janeiro, Hélida Lança, usou o Twitter para denunciar a mudança de dois aplicadores que constam na lista da instituição. Segundo ela, eles foram trocados por agentes da Polícia Federal.

Na publicação, divulgada nesta sexta-feira (19), Hélida relatou que uma pessoa, que não teve o nome divulgado, supostamente ligada à Fundação Cesgranrio, mandou uma mensagem informando a troca. "Hoje uma pessoa da Cesgranrio mandou mensagem, informando que é pra gente retirar dois aplicadores da lista, que entrarão dois policiais federais no lugar.Tá bom pra vocês?", escreveu.

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A postagem foi atualizada pela diretora. No texto, ela expõe que foi pedido para que a denúncia fosse apagada, no entanto, ela não irá apagar. "Salvei todas as mensagens que recebi. Escutei muito bem o aviso inicial, mas agora estão dizendo que não será bem assim. Se a minha denúncia serviu pra mudarem o rumo das coisas, então viva!". Confira a publicação:

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A Polícia Federal deflagrou ontem, 9, uma operação para recolher provas nas casas de aplicadoras suspeitas de fraude durante a aplicação da primeira fase do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que aconteceu no último domingo, 3. Foram cumpridos, em Fortaleza, dois mandados de busca e apreensão nas casas das aplicadoras, que tiveram os celulares levados pela PF. Os mandados foram expedidos pela 12ª Vara Federal de Fortaleza.

Em nota, a PF informou que atua em parceria com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para apurar fraudes semelhantes na Bahia e no Rio de Janeiro. No último domingo, minutos após o início do Enem, circulava nas redes sociais a imagem da página com a proposta da Redação, que abordou a democratização do acesso ao cinema. Logo após o vazamento, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que o vazamento teria partido de um aplicador e que iria "escangalhar ao máximo a vida dele". "A gente vai atrás de absolutamente tudo para que essa pessoa pague pela má-fé e falsidade", disse, no dia do episódio.

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Proibição

Após o vazamento, o Inep proibiu os aplicadores das provas do Enem de entrar com celulares nas salas onde será realizada a prova hoje. Segundo a assessoria do Inep, até o fim de semana passado, os aplicadores eram orientados a guardar os celulares em envelopes ou porta-objetos - assim como ocorre com aqueles que vão participar da prova. Agora, neste domingo, os celulares não poderão ficar nas salas, nem mesmo dentro dos envelopes fechados.

Para os estudantes, o uso dos celulares segue proibido. Os candidatos têm de colocar os aparelhos dentro de envelope porta-objetos entregue antes do início da prova. Os aparelhos devem estar desligados e, se possível, deve-se remover a bateria - caso emitam algum som, mesmo dentro do envelope, o candidato será eliminado.

No domingo passado, 376 candidatos foram eliminados, segundo o Inep, por uso de equipamentos eletrônicos.

Segundo domingo

Hoje, os alunos realizam as provas de Matemática e Ciências da Natureza. Os candidatos terão cinco horas para fazer as questões. Os portões serão abertos ao meio-dia, pelo horário de Brasília, e fechados às 13 horas. Os alunos devem levar caneta esferográfica de tinta preta, de material transparente, e documento de identificação original com foto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Federal deflagrou, neste sábado (9), a Operação Thoth para recolher provas de suspeita de fraudes e atos irregulares durante a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no último domingo (3).

Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão nas residências de aplicadoras do teste suspeitas de fraudar o primeiro dia de provas. Os celulares das suspeitas foram levados para perícias. Os mandados foram expedidos pela 12ª Vara Federal de Fortaleza.

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Em nota, a Polícia Federal informa que continua atuando em parceria com o Inep para apurar fraudes semelhante na Bahia e no Rio de Janeiro.

No último domingo, alunos responderam perguntas de Linguagens e Ciências Humanas, além de redigirem uma redação dissertativa sobre a democratização do acesso ao cinema no Brasil.

O segundo dia de provas será realizado neste domingo (10) em todo o País.

Os aplicadores de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não poderão mais entrar com celular nas salas onde são aplicados os exames. A medida foi tomada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) após a prova de redação ter sido fotografada e divulgada nas redes sociais no último domingo (3).

Até então, segundo o Inep, os aplicadores deviam guardar os celulares em envelopes porta-objetos, assim como os participantes do exame. Agora, no segundo dia de aplicação do Enem, neste domingo (10), os aparelhos não poderão ficar nas salas, nem mesmo dentro do envelope lacrado.

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A regra vale para os 147,6 mil fiscais de sala; 29,5 mil fiscais volantes; 147,6 mil chefes de sala, e os 5,5 mil aplicadores especializados, que são os intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras), ledores, transcritores, entre outros. Todos eles têm acesso à sala de prova.

Poderão usar o celular no Enem os coordenadores estaduais, municipais, de aplicação e os 12 mil certificadores, que são servidores públicos federais e professores das redes públicas de ensino estaduais e municipais. Segundo o Inep, eles não têm acesso às salas.

Os certificadores usam o celular para verificar os procedimentos de aplicação do Enem, como a chegada e a abertura dos malotes com provas e a distribuição do exame para os candidatos. Todo o trabalho é feito por meio de um aplicativo. Pela ferramenta, são enviados, por exemplo, relatórios e alertas. Os relatos são feitos aos coordenadores.

Para os participantes do exame, os celulares e outros aparelhos eletrônicos são proibidos. Eles devem ser colocados dentro de envelope porta-objetos entregue antes do início do exame. Os aparelhos devem estar desligados e, se possível, deve-se remover a bateria, pois caso emitam algum som, mesmo dentro do envelope lacrado, levarão à eliminação do estudante.

Vazamento

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que as investigações, a cargo da Polícia Federal, indicam que a foto da prova de redação que circulou nas redes sociais foi tirada por um aplicador de prova.

Durante a tarde de domingo (3), o Inep confirmou que a imagem era real, mas disse que foi divulgada após a realização dos procedimentos de segurança, quando os estudantes já estavam todos nas salas de aplicação. Portanto, não haveria prejuízo aos participantes.

"Todos os procedimentos de segurança já haviam sido realizados, a prova já havia sido distribuída para todo mundo e alguém tirou uma foto e colocou nas redes. Isso não compromete em nada, tudo segue normal", disse Weintraub.

No último domingo (3), 3,9 milhões de participantes fizeram as provas de linguagens, ciências humanas e redação. Neste domingo (10), os candidatos farão as provas de matemática e ciências da natureza.

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