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A Prefeitura do Recife emitiu uma nota sobre as operações da Polícia Federal (PF) realizadas na manhã desta quinta-feira (23) contra a Secretaria de Saúde do município. No texto, a prefeitura afirma que as compras feitas pela secretaria para a emergência da Covid-19 têm sido realizadas dentro da legalidade.

A PF deflagrou nesta quinta-feira a Operação Bal Masqué e a terceira fase da Apneia. A primeira investiga contratos firmados pela secretaria para aquisição de material médico-hospitalar, como máscaras toucas e aventais. Segundo a PF, há indícios de que a empresa contratada seja de fachada. O diretor financeiro da Secretaria de Saúde do Recife foi afastado da função pública.

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Já a Operação Apneia apura os contratos para a compra de respiradores não autorizados pela Anvisa a uma empresa fantasma. Na terceira fase, estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão contra dois servidores da pasta e um empresário.

Segundo a Prefeitura do Recife, as contratações têm sido enviadas, por iniciativa própria, ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), Controladoria Geral da União (CGU), Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

O município diz que todas as máscaras foram devidamente recebidas e estão sendo utilizadas pelos profissionais de saúde nos hospitais. Em relação aos respiradores, ressalta que os equipamentos não foram utilizados e, devido à demora da autorização da Anvisa, foram devolvidos à empresa e o valor pago foi restituído sem prejuízo aos cofres públicos.

A Polícia Federal (PF) realiza duas operações nesta quinta-feira (23) que miram supostas compras irregulares de respiradores e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) pela Prefeitura do Recife. A Operação Bal Masqué, que investiga supostas irregularidades na compra de máscaras, toucas e aventais, está executando o afastamento da função pública do diretor financeiro da Secretaria de Saúde do Recife.

De acordo com a PF, o material médico-hospitalar descartável foi adquirido por aproximadamente R$ 15 milhões decorrente de dispensa de licitação com recursos provenientes do Ministério da Saúde. Levantamentos feitos pela Controladoria-Geral da União (CGU) apontaram que a empresa contratada aparenta ser de fachada.

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Diante dos indícios, a PF realizou diligências que confirmaram o pagamento por itens não entregues. Os investigadores estimam um prejuízo ao erário de aproximadamente R$ 7 milhões. 

A Operação Bal Masqué cumpre 11 mandados de busca e apreensão, sendo nove no Recife e dois na cidade de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana. O nome da operação se deve ao fato de aproximadamente R$ 4 milhões em máscaras de proteção não ter aquisição comprovada.

A segunda operação realizada pela PF nesta manhã é a terceira fase da Apneia, também em conjunto com a CGU. São investigados contratos para aquisição de respiradores pulmonares em caráter emergencial feitos pela Prefeitura do Recife.

As diligências são realizadas em Pernambuco e em São Paulo. Estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão contra dois servidores da Secretaria de Saúde do Recife e um empresário. Este último também ficou impedido de realizar qualquer contrato com órgãos público.

Segundo as investigações, empresas em débito com a União em torno de R$ 10 milhões se utilizaram de uma microempresa fantasma, constituída em nome da ex-esposa do verdadeiro proprietário, para firmar contrato com a prefeitura. Firmas com débitos fiscais ou previdenciários não podem fazer contratos com entes da administração pública.

Com as informações obtidas nas fases anteriores, a PF diz ter descoberto que servidores da Secretaria de Saúde tinham conhecimento de que o ventilador pulmonar modelo BR-2000 não possui certificação da Anvisa. Apesar da autorização constar como requisito para contratação de empresas, foram firmados contratos para aquisição de de 500 respiradores por R$ 11,5 milhões.

Os investigadores também confirmaram que a secretaria atestou a entrega e pagou por 50 respiradores, mas recebeu somente 33, gerando um pagamento a mais de cerca de R$ 320 mil. Segundo a PF, somente após a divulgação na imprensa da investigação, 52 dias após a compra dos respiradores, a empresa pediu para rescindir contrato e a pasta aceitou, sem cobrança de qualquer multa contratual ou legal.

A Polícia Federal ressalta que, segundo a Anvisa, a fabricante não tinha autorização para fazer esse tipo de equipamento em seu atual endereço e os ventiladores BR-2000 não poderiam ser utilizados em humanos por ser recém-desenvolvido a partir de equipamentos de uso veterinário. Os ventiladores ainda estavam em fase de testes em porcos quando foram adquiridos.

Houve a apreensão de 34 ventiladores pulmonares fornecidos à pasta durante as investigações. A Justiça Federal proibiu a continuidade de fabricação do modelo. Os envolvidos serão indiciados pelos crimes de dispensa indevida de licitação, uso de documento falso, sonegação fiscal e previdenciária, crime contra a saúde pública e associação criminosa. O LeiaJá aguarda posicionamento da Secretaria de Saúde do Recife.

Um laudo divulgado na noite dessa sexta-feira (16) por médicos legistas do condado de Los Angeles, nos Estados Unidos, afirmou que a atriz norte-americana Carrie Fisher, conhecida mundialmente pelo seu papel como a Princesa Leia, na saga "Star Wars", morreu em decorrência de uma "apneia do sono e outros fatores indeterminados".

Segundo o relatório, Fisher sofria de doenças cardíacas e outros problemas de saúde causados pelo uso de drogas. O laudo, no entanto, não foi capaz de informar se o uso de remédios contribuiu para a morte da atriz. A apneia do sono acontece quando uma pessoa para de respirar por alguns momentos durante o sono.

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Filha da atriz Debbie Reynolds e do cantor Eddie Fisher, Carrie Fisher morreu no dia 27 de dezembro de 2016 aos 60 anos. Dias antes, a estrela de "Star Wars" havia sofrido um infarto durante um voo que ia de Londres a Los Angeles. Na ocasião, Fisher chegou a ser socorrida ainda no avião e levada para o hospital UCLA Medical Center, onde faleceu quatro dias depois. Um dia após, sua mãe morreu por conta de um derrame aos 84 anos.

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O Opinião Brasil desta semana fala sobre os distúrbios do sono. No programa, você acompanha a conversa do apresentador Thiago Graf com o neurologista Luiz Ataíde sobre o assunto. As causas, os sintomas e os principais tratamentos para este problema, que é diagnosticado com frequência, são abordados nesta edição.

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A insônia crônica e a apneia do sono são os mais comuns, mas a Organização Mundial da Saúde já catalogou 85 tipos de distúrbios. O primeiro se carateriza pela falta de sono, já o segundo tem sintomas inversos. O paciente que apresenta apneia sente muito sono durante o dia. "O aumento do peso e o ronco também são sintomas da apneia do sono", explica o neurologista.

Os distúrbios do sono também atingem as crianças e um dos problemas mais conhecidos na fase infantil é o sonambulismo. Nos jovens, a síndrome das pernas inquietas pode causar desconfortos e alterar a qualidade do sono.

O Opinião é produzido pela TV LeiaJá e exibido toda segunda-feira aqui, no portal LeiaJa.com.

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