Dezesseis trabalhadores originários do Quirguistão morreram na manhã deste sábado (27) em um incêndio num armazém de Moscou, anunciaram autoridades russas. Os socorristas chegaram às 5h GMT ao armazém, localizado em uma zona industrial no norte da capital russa, e encontraram 16 corpos, segundo a agência oficial TASS, que citou o Ministério de Situações de Emergência.
Quando tentavam apagar o fogo, os bombeiros encontraram "um dormitório isolado pelas chamas. Derrubaram a parede e encontraram os corpos", assinalou a agência. O incêndio destruiu 200m² do armazém, e foi apagado às 7h GMT, segundo as autoridades.
Ilia Denisov, representante do Ministério de Situações de Emergência, explicou que as vítimas eram trabalhadores imigrantes oriundos do Quirguistão. Segundo ele, o fogo foi provocado pela ruptura de uma lâmpada em uma área em que havia uma grande quantidade de produtos inflamáveis e papel.
"O fogo se espalhou do primeiro andar, através do elevador, até o local onde estavam as vítimas", assinalou Denisov, citado pela agência Interfax. Dezenas de trabalhadores imigrantes se concentraram neste sábado diante do armazém, alguns deles à espera de notícas.
O prefeito de Moscou, Serguei Sobianin, afirmou no Twitter que os feridos foram levados para o hospital. A causa do fogo é desconhecida, e foi aberta uma investigação para determinar se o mesmo teve origem criminosa ou acidental. A Rússia é um país com infraestrutura obsoleta da era soviética, no qual não são aplicadas com rigor as medidas de segurança.