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O Recife perde mais uma casa noturna durante a pandemia do novo coronavírus. Na última sexta (13), o Armazém Centenário, localizado na rua Barão de Itamaracá, no bairro do Espinheiro, na Zona Norte do Recife, anunciou, em suas redes sociais, que fechará as portas em definitivo. O bar funcionou por cinco anos, ficando conhecido pelas noites de quinta-feira, sempre de casa cheia.

“As noites nunca mais serão as mesmas. O Centenário marcou a noite do Recife de uma forma incontestável. Tudo na base do beijo, na base do amor. Sem disse-me-disse. O tempo parado por conta da pandemia nos atingiu em cheio e não teremos pernas para voltar com o antigo formato o qual consideramos ideal para o nosso público”, diz a nota de despedida.

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De acordo com um dos sócios do Armazém Centenário, Mário Telles, o objetivo da gestão é o de repassar o ponto para outros empreendedores interessados em manter o estabelecimento funcionando. “A gente está dando prioridade a quem queira realmente continuar com um bar ou mesmo com o próprio Armazém Centenário. Já apareceram alguns interessados, com os quais ficamos de sentar para conversar na próxima semana”, frisa Telles.

O empresário informou que, apesar da autorização para reabertura, o bar “não tinha mais gás para se manter funcionando”, depois de cinco meses fechado e sem faturamento. “Ficaram algumas coisas atrasadas, como o aluguel, o espaço era relativamente pequeno e agora há uma limitação ao número de pessoas, sem previsão de retorno à normalidade. De toda forma, a gente também não concordaria com uma reabertura nesse momento da pandemia”, lamenta Telles.

Inúmeros civis permanecem encurralados no último reduto do grupo Estado Islâmico no leste da Síria, e as forças antijihadistas apoiadas por Washington tentam evacuá-los para poder finalmente derrotar os últimos jihadistas.

Centenas de homens, mulheres e crianças foram evacuados na quarta-feira (20) por uma dúzia de caminhões, deixando o último setor jihadista na cidade de Baghuz, muito perto da fronteira com o Iraque.

Atualmente, os combatentes curdos e árabes das Forças Democráticas Sírias (FDS) estão concentrados nessas evacuações, que permitirão derrotar os últimos combatentes do EI, e anunciar com grande pompa o fim do "califado" autoproclamado em 2014 pelo EI entre a Síria e o Iraque.

"Ficamos surpresos ao ver que ainda há um grande número de civis dentro (do reduto jihadista), além dos combatentes", disse à AFP um porta-voz das FDS, Adnan Afrin. "Todos os dias esperamos que os civis saiam para encontrar refúgio nas FDS", acrescentou. Na quarta, ao menos 10 caminhões transportando homens, mulheres e crianças deixaram o povoado de Baghuz.

Em uma posição das FDS, aliança curdo-árabe que conduz a ofensiva "final" contra o EI na localidade, uma jornalista da AFP viu passar os caminhões deixando Baghuz com dezenas de homens, que escondiam seus rostos, além de mulheres em niqab e muitas crianças.

As FDS e a coalizão internacional anti-EI desaceleraram suas operações para deixar que as famílias saiam, e acusam os jihadistas de usar os civis da localidade como "escudos humanos".

Homens suspeitos de pertencerem ao EI são transferidos para centros de detenção. Civis, incluindo mulheres e filhos de jihadistas, são enviados para campos de deslocados no nordeste da Síria.

- "Situação alimentar crítica" -

Em Baghuz, o EI controla apenas uma pequena área de casas. Os jihadistas estão entrincheirados em túneis, no meio de um mar de minas que impedem o avanço das FDS. A situação alimentar é crítica e itens de alimentação são vendidos a preços extorsivos, segundo testemunhas.

Os abrigos recebem mais de 2.500 crianças estrangeiras, de mais de 30 países, das quais 1.100 chegaram desde janeiro, informou a ONG Save the Children nesta quinta-feira.

Entre essas crianças, muitas não estão acompanhadas pelos pais, disse a organização, que denuncia uma situação humanitária "desesperadora". "As crianças estão em perigo de morte", alertou a ONG.

A questão dos estrangeiros radicalizados bloqueados na Síria é um verdadeiro quebra-cabeças para as autoridades semiautônomas curdas. Esses ocidentais representam um verdadeiro desafio para os países ocidentais, que não gostariam de repatriá-los apesar dos apelos nesse sentido das forças da coalizão.

O bairro do Reduto, antiga área industrial de Belém, vai ganhar ares de New Orleans na noite desta quinta-feira (29). Isso por conta da blues session que o guitarrista e vocalista paraense Marcius Cabral fará no espaço gastronômico e cultural Casa do Fauno, a partir das 22 horas. O ingresso custará apenas R$ 15.

No show, intitulado "Blues Brothers", o bluesman terá a companhia da banda Baixo Reduto, antiga Onça Preta: Cláudio Darwich, contrabaixo; Carlos Ruffeil, guitarra; Argentino Neto, saxofone e teclado; e Henrique Penna, bateria. Como convidado, o gaitista Val Fonseca.

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Cabral, que mora em Brasília há 23 anos, volta a Belém pela segunda vez em 2018. E promete mais uma bela performance, com clássicos dos grandes mestres e com direito ao lançamento de uma nova composição própria: “Sweet Home Paar”, em memória de um conflito ocorrido no Paar, em Belém, há muitos anos, entre policiais e moradores. Enfim, um setmusical da pesada e com um toque de engajamento.

Aos 48 anos de idade e 30 de guitarra e voz, o bluesman tem currículo e muita história pra contar. Já levantou plateias tocando blues no Brasil e no exterior. Passou por Estados Unidos, França, Inglaterra e outros países, tocando, aprendendo, apurando a técnica e encantando-se com as muitas casas noturnas dedicadas ao blues que há nesses lugares. “Viajo bastante, sim. Daqui vou pra Nova York, onde estarei entre 4 e 11 de dezembro, depois volto pro Brasil, me apresento na Chapada dos Veadeiros e antes da virada do ano retorno a Brasília”, revela.

Cabral exalta os artistas paraenses que cultivam o blues, entre compositores, intérpretes e instrumentistas, mas, com a autoridade de quem já tocou na noite de Belém, observa as limitações do mercado local. “Cachês baixos ainda são uma realidade amarga”, ele diz, “o que torna difícil manter uma carreira artística focada no blues por aqui”. Mas ele observa que, ao abrir espaço para o estilo musical oriundo da cultura negra do sul dos Estados Unidos, a Casa do Fauno já faz a diferença. “Vai ser a quarta vez que tocarei lá. É um lugar aconchegante, um espaço multicultural compacto e descolado, onde o músico tem o privilégio de ficar cara a cara com o público”, elogia.

Na década de 1980, no começo da carreira, Marcius Cabral, autodidata, empunhava a guitarra sozinho. Depois passou a estudar com feras como Nelson Faria, Lula Galvão, Ricardo Silveira e Toninho Horta. Também estudou canto lírico com o professor Adelermo Matos e canto coral com o maestro Lincoln Andrade.

Em sua trajetória profissional, apresentou-se em importantes casas de blues da capital federal e em festivais como o República Blues, que já está na sétima edição e que o teve como uma das principais atrações este ano, ao lado de ícones como Blues Etílicos, Protofonia e Omar Colleman.

Em novembro do ano passado, o artista e a sua Marcius Cabral Band fizeram um dos shows mais aclamados do Festival Blues nos Olhos, lá mesmo em Brasília, o maior encontro de blues, jazz e música instrumental do Centro-Oeste. Atualmente ele produz com o artista plástico Ronaldo Lima o projeto Mestres do Blues, que percorre o País levando exposição de arte, show e palestra sobre a história social do blues.

Serviço

Show: Blues Brothers

Artista: Marcius Cabral e convidados

Local: Casa do Fauno

Endereço: Rua Aristides Lobo, 1061, Reduto, Belém-PA

Data e horário: 29 de novembro, quinta-feira, 22h

Informações: (91) 99808-2322

Entrada: R$ 15,00

Da assessoria do evento.

Um ato organizado pelo PT do Recife vai lançar oficialmente, no próximo domingo (27), o ex-presidente Lula como pré-candidato a presidente do Brasil. O evento vai acontecer, a partir das 9h, no bairro de Brasília Teimosa, reduto petista na capital pernambucana. A concentração vai acontecer no Buraco da Velha. 

No convite do evento, uma foto de Lula sendo aclamado pelo povo aparece ao lado da frase: “Mais amado a cada dia, mais candidato do que nunca”. O lançamento também acontecerá em outras cidades brasileiras.

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A última vez que Lula esteve em Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife, aconteceu em agosto de 2017, depois de 14 anos que esteve no local, mais especificamente em 2003, quando recém-eleito presidente, anunciou a remoção das palafitas e a transferência das famílias para o Residencial Casarão do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife. 

Nessa última visita ao bairro, o líder petista caminhou pelas ruas do bairro e conversou com moradores acompanhado de lideranças políticas como o ex-prefeito João Paulo e a ex-presidente Dilma Rousseff. Na época, o ex-presidente também visitou a casa do pescador José Severino da Silva, conhecido como Zé da Praia, que era dono de um barraco visitado por Lula na ocasião anterior. 

Durante um breve pronunciamento antes de ir embora, Lula chegou a dizer que o “povo pobre” de Brasília Teimosa merece muito. "É importante que vocês saibam que ainda é pouco o que vocês conquistaram porque o povo pobre merece mais. Ao povo de Pernambuco, do Recife e de Brasília Teimosa, eu respeito pela nossa relação de amizade”, disse. 

Lula, hoje preso em uma cela especial na sede da Polícia Federal, em Curitiba, na ocasião chegou a comentar que o juiz Sergio Moro estava “apressado” em referência aos processos contra o petista.

 

 

Samanta é o que algumas travestis paraenses chamam de “barroca”: depois de trabalhar durante anos como prostituta em Belém, é considerada "idosa" para continuar no ramo. Como ela existem muitos travestis que, por volta dos 35 anos, podem ganhar o respeito de um grupo ou bairro e se tornar traficantes de drogas, usando as mais novas como "aviõezinhos", ou, se seguirem por outro caminho, muitas vezes vagueiam solitariamente pelos canais do bairro do Reduto, na região central da capital paraense, procurando companhias.

Foi o que aconteceu com Samanta. Depois de morar na Europa, se envolveu com homens que, segundo ela, não souberam lhe dar valor e nada mais fizeram do que gastar seu dinheiro. Toda sua passagem como Samanta parece ter se perdido em meio à identidade que tanto procurou afastar de si. "Se você quiser me chamar de Alfredo, fique à vontade”, disse ela a Osvaldo Vasconcelos, que se fez perguntar: quem é Samanta?, Ela ainda existe ou deu lugar a Alfredo?

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Essa é uma das histórias que foram compartilhadas com Osvaldo Vasconcelos, geógrafo que também se formou em Letras e Saúde Pública. Em sua tese de mestrado em comunicação "Trajetórias (re)vividas", ele procura estudar o universo moldado pela realidade de prostituição de travestis que frequentam o bairro do Reduto, em Belém, sua luta por reconhecimento e suas histórias em busca de identidade. De 48 travestis da região, o pesquisador conversou com 12, algumas delas com os nomes trocados por questões de segurança. Deste número, a maioria delas é negra e parda, e apenas uma entrevistada era declarada branca. Esta é a terceira monografia que ele faz acerca do tema. "Meu estudo começou em 2005 por motivos pessoais, pois tive uma babá travesti que morreu quando eu tinha 10 anos", admite o geógrafo.

Identidade - O bairro do Reduto, explica Osvaldo, há cerca de 20 anos era dominado por michês, travestis e mulheres. Por conta disso, aconteciam muitas brigas entre os grupos. Hoje, travestis são as prostitutas mais presentes, graças a um grupo deixou o trecho da avenida Assis de Vasconcelos com a rua Oswaldo Cruz e desceu para dominar as esquinas do bairro.

O geógrafo ressalta que nesse bairro se formam grupos, em que se desenvolve uma hierarquia de liderança. “As travestis não são homogêneas, não são iguais. As hierarquias são pautadas nas modificações corporais. O silicone é o marcador social da diferença entre elas. Há as mais velhas, as barrocas, que já não trabalham no mesmo ofício; há as que possuem silicone industrial, que é um tipo que pode infeccionar pois adere facilmente ao corpo; e há também as mais respeitadas e que desfrutam do maior poder nos territórios, travestis que já passaram por intervenções estéticas em clínicas especializadas. As iniciantes, que ainda não possuem prótese, são maltratadas e geralmente vítimas de violência por parte de lideranças. Curiosamente, a maior parte delas já esteve nesse estágio. Este era meu objetivo na tese: contar estes papéis hierárquicos e falar da violência das iniciantes, muitas delas menores de idade", esclarece Osvaldo.

Uma situação chamou a atenção do pesquisador. Ao ser questionada sobre “o que é ser travesti”, a resposta de uma das entrevistadas atravessou muitas definições discutidas na área acadêmica. “Ser travesti é uma evolução do homem gay. Eu sou travesti o tempo todo, a sociedade me machuca o tempo todo. A sociedade não sabe que ele é gay, mas sabe que somos travestis o tempo todo”, disse ela.

O geógrafo conta que três das entrevistadas morreram durante a pesquisa de campo, todas vitimadas pela AIDS. Entre elas, ele lembra de Josy Kimberlly. Em 2006, quando começou a desenvolver sintomas da doença, Josy ficou internada no Hospital Universitário João de Barros Barreto, entrando acompanhada de Osvaldo. Depois de se recuperar, arranjou um emprego como doméstica na casa da médica que lhe atendeu. Ainda assim, não foi possível sobreviver ao desenvolvimento do vírus. O triste histórico de violência a qual Josy foi submetida ainda rendeu material para mais um artigo de Osvaldo, a biografia intitulada “Josy Kimberlly – jornada em travessia: gênero, corpo e prostituição”.

Em novembro de 2012, a transexualidade deixou de ser classificada como transtorno mental pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM). A diferença entre travestilidade e transexualidade se dá pelas cirurgias às quais se submetem; transexuais reconstroem os órgãos sexuais, e os travestis apenas performam o gênero oposto. A comunidade LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis) têm se mantido ativa nas últimas décadas em protestos pelo seu reconhecimento e aceitação na sociedade. Segundo uma pesquisa realizada em 2014 pela Organização Não Governamental (ONG) Transgender Europe (TGEU), o Brasil é o país que mais mata transexuais do mundo. No período de janeiro de 2008 a março de 2014 foram 604 mortes registradas como crime de homofobia e violência de gênero.

Desafios - A pesquisa de Osvaldo não se concentra no quantitativo, uma vez que o tema ultrapassa as barreiras das ciências categoricamente analisadas. "Minha primeira opção era trabalhar com um grupo focal, mas pensei nas rixas devido às hierarquias. Se tornou inviável", conta Osvaldo, que logo entendeu como de fato iria compreender a substância da complexa construção de identidades urbanas em Belém: se aproximando cada vez mais dessas composições feitas no vaivém cotidiano das travestis. Seja nas entrevistas ou ao acompanhar o trabalho delas nas frias madrugadas.

"Escolhi utilizar os métodos da etnografia (método utilizado pelos antropólogos baseada no trabalho de campo) com a observação participante, na qual eu interajo com a experiência destas travestis", frisa o geógrafo, que primeiro mapeou os locais com mais frequências do negócio de prostituição para depois entrar em contato com as profissionais. "É difícil entrar na convivência delas, é um ambiente regrado, mas acabamos criando laços", conta.

Esta abordagem é baseada no método do antropólogo Bronislaw Malinowski, autor de "Os argonautas do pacífico ocidental" (1922). No trabalho de campo do antropólogo, entre 1914 e 1918 nas Ilhas Trobriand, Malinowski inaugura uma nova forma de pesquisa etnográfica com comunidades tradicionais da Nova Guiné, onde o pesquisador tem uma participação mais efetiva nas investigações do estudo de grupos, em uma visão próxima do caminho romântico, mas não ao ponto de se deixar levar por ele.

Ainda que motivado por seus próprios pretextos, o estudo de Osvaldo Vasconcelos pode ser considerado uma compreensão de corpo, gênero e identidades, e uma expressão de como as minorias sociais gritam em busca de representatividade. A pesquisa, segundo Osvaldo, foi uma via de mão dupla e garantiu uma visibilidade não estereotipada da travestilidade. São pessoas donas de suas dimensões físicas e emocionais que, segundo ele, querem seus direitos garantidos e acesso a cirurgias e tratamentos hormonais pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A defesa da tese "Trajetórias (re)vividas: conflitos, tensões e hierarquias na luta por reconhecimento entre travestis que se prostituem no bairro do Reduto", de Osvaldo Vasconcelos, será feita no dia 24 de outubro, no campus Alcindo Cacela da Universidade da Amazônia (Unama).

Por Julia Klautau Guimarães.


O candidato ao senador pela Frente Popular de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho (PSB), está em Petrolina, no Sertão, para acompanhar o fim do pleito eleitoral. Ele seguiu para a cidade por volta das 11h30, após votar no Colégio Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O postulante, que já foi prefeito do município sertanejo por três mandatos, seguiu para o local visando acompanhar os filhos Miguel Coelho e Fernando Filho, candidatos a deputado estadual e federal, respectivamente. 

"Estamos confiantes numa bela vitória, porque as pessoas compreenderam que estamos defendendo um grande legado, que nos foi deixado por Eduardo Campos. No Senado, quero ajudar Paulo Câmara a fazer um grande governo, garantindo recursos para que possamos avançar ainda mais”, disse após votar. "Vou a minha cidade e depois volto para o Recife", acrescentou. Ele retorna a capital pernambucana às 18h. 

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Da base aérea, Bezerra Coelho segue para o Recife Monte Hotel, na Zona Sul, onde acompanha a apuração dos votos e, em caso de vitória, concede uma entrevista coletiva. 

 

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