Tópicos | ato no Recife

A deputada federal Marília Arraes (PT-PE) usou o Twitter, neste sábado (29), para criticar o silêncio do governador Paulo Câmara (PSB), após a ação truculenta da Polícia Militar (PM) durante um ato contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que aconteceu no Recife. Agentes do Batalhão de Choque da PM pernambucana dispararam bombas, balas de borracha e agrediram militantes e parlamentares no fim da manifestação. 

Marília aproveitou o momento para alfinetar também o que chamou de "instabilidade" do PSB, partido do governador. "A instabilidade ideológica do PSB é tão grande, que nem eles entendem direito em que lado estão. Se dizem antibolsonaro e, com atitudes, reproduzem o fascismo em vários momentos. Pronunciamento só da vice-governadora. O governador ninguém sabe, ninguém viu. Pra variar", escreveu no Twitter.

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Antes disso, a petista também argumentou: "Um governador deve ter o controle de diretrizes seguidas pela polícia enquanto corporação. Numa situação como essa, não dá pra dizer que não tem nada a ver com o que houve. Ou não tem o controle, pulso firme, ou é fascista em pele de progressista, pra ganhar voto. Prévia de 2022".

Assim como os parlamentares que estavam na manifestação, Marília Arraes cobrou respostas da PM. "Tiros de bala de borracha, agressões, prisões, spray de pimenta contra o povo! Inadmissível a violência policial, hoje, no Recife! Quem deu ordem para a PM atacar uma manifestação pacífica? A PM agiu por conta própria? Precisamos de respostas!", disse.

O LeiaJá entrou em contato com a Polícia Militar, mas até o momento eles disseram que estão apurando o caso para poder se pronunciar. O Governo de Pernambuco também foi procurado, mas até o fechamento desta matéria não havia nenhum posicionamento. 

Enquanto aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vão prestar solidariedade a ele, o movimento Vem Pra Rua está convocando os recifenses para "um barulhaço" em comemoração a sentença do juiz Sérgio Moro que condena o líder-mor petista a 9 anos e 6 meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção. A mobilização está prevista para iniciar por volta das 19h, no 2º Jardim da Avenida Boa Viagem, zona sul da capital pernambucana. O local já foi palco de diversos atos do movimento pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).  

"Estamos convocando todos os brasileiros que lutam por justiça no nosso país, para marcarem presença na rua, mostrando o seu apoio à Lava Jato, ao juiz Sérgio Moro para que todos os corruptos sejam julgados independente dos cargos que ocupem ou que ocuparam e que sejam punidos pelos crimes que cometeram", diz o texto em que as lideranças do grupo convocam para o ato. 

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Ainda de acordo com o movimento, a intenção é fazer uma queima de fogos durante a divulgação da notícia no Jornal Nacional, da Rede Globo. Além disso, o grupo pede que as pessoas que aderirem à celebração levem apitos e vuvuzelas para a orla da praia de Boa Viagem. 

A condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a 9 anos e 6 meses de prisão, por lavagem de dinheiro e corrupção, estremeceu o cenário político nesta quarta-feira (12). Em solidariedade ao petista, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Pernambuco vai promover um ato, a partir das 19h, na sede do Sindicato dos Bancários, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. 

Lideranças dos sindicatos e do PT no estado devem participar do evento. Além dele, de acordo com a CUT, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo também estará no ato denominado "#LulaInocente". Em Brasília, também está prevista a realização de uma mobilização em solidariedade ao líder-mor petista, a partir das 18h, na sede da CUT. 

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No processo em que foi condenado, Lula é acusado de receber propina da empreiteira OAS por meio das reformas de um apartamento triplex no Guarujá, litoral de São Paulo. Segundo a Lava Jato, a empreiteira teria pago R$ 3,7 milhões em propinas ao ex-presidente em troca de favorecimento em contratos com a Petrobras. 

A condenação de Lula é em primeira instância e ele pode recorrer da decisão. Caso a sentença seja confirmada pelo Tribunal Regional Federal, em segunda instância, ele será preso e poderá ficar inelegível. 

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