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Uma recessão em 2015 deve provocar redução do nível de poupança e de investimentos como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, comentou ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o economista para Brasil do banco Barclays, Bruno Rovai. Para ele, a taxa de investimentos deve baixar de 19,7% em 2014 para 17,0%, o que será motivado, em boa medida, por uma queda próxima a 6% da Formação Bruta de Capital Fixo de janeiro a dezembro ante o mesmo período de 2014. Em relação à taxa de poupança interna, deve ocorrer um recuo de 15,8% para 13,1%. Tais projeções se baseiam na sua estimativa de queda de 1,1% do PIB para este ano.

Caso essas previsões se confirmem, a taxa de poupança em 2015 será a menor desde 2010, dado que a nova metodologia de contabilização do PIB pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) contempla o indicador a partir daquele ano. Para a taxa de investimento, esse seria o nível mais baixo desde 2006, quando atingiu 17,3%.

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"A redução do nível de poupança deve ocorrer por causa do quadro geral de retração do nível de atividade em 2015. No caso das famílias, deve ocorrer uma menor capacidade de poupar, devido especialmente a fatores como piora da taxa de desemprego e menor renda disponível, causada também por uma inflação elevada, que deve subir neste ano 8,2%", comentou.

Rovai ponderou que, apesar da grande possibilidade de o governo economizar no Orçamento o equivalente a 1,2% do PIB com o superávit primário, o Poder Executivo tem um gasto maior que as receitas, como despesas com juros e benefícios sociais. Ele estima que o déficit nominal deve atingir 5,9% do PIB neste ano.

O Barclays, um dos maiores traders de commodities do mundo, planeja eliminar grande parte de seus negócios com metais, agricultura e energia, segundo a edição online do jornal britânico Financial Times. Segundo a publicação, a medida deve ser anunciada esta semana.

A decisão ocorre em um momento no qual os negócios com commodities sofrem com fortes quedas nas receitas e atraem mais atenção dos reguladores, o que já provocou a retirada de diversos grandes bancos desse setor.

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De acordo com o FT, o executivo-chefe do Barclays, Antony Jenkins, está preparando uma atualização estratégica para os investidores do banco, que será anunciada em 8 de maio e deve cortar milhares de empregos ao reduzir a exposição do Barclays a áreas que não geram retornos acima dos seus custos de capital. O banco se recusou a comentar o assunto.

A curva do CDS (credit default swap) do Brasil, um derivativo que funciona como uma proteção contra calotes, deve reverter a piora apresentada no último ano, avaliam analistas do Barclays, em relatório. Apesar de o País continuar pagando prêmio mais alto do que outros emergentes com o mesmo grau de investimento, o banco considera que o sentimento em relação aos ativos brasileiros se tornou mais "construtivo" e, portanto, recomenda vender CDS do Brasil e comprar da Colômbia.

"O forte intervencionismo do governo, a falta de investimentos fixos e as pressões inflacionárias apesar do ciclo de aperto monetário pesaram negativamente sobre os ativos brasileiros em 2013", afirma o Barclays, citando também a turbulência provocada pelas preocupações com a normalização da política do Federal Reserve. "No entanto, acreditamos que o sentimento em relação ao Brasil está mudando para uma visão mais otimista sobre o crédito brasileiro", acrescentou o banco.

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O relatório destaca que, apesar de o sentimento em relação aos países emergentes ter melhorado, acontecimentos recentes no Brasil também ajudaram. Entre eles estão a queda da aprovação da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas eleitorais, que foi vista como um fator positivo pelos mercados; as recentes decisões do governo brasileiro para aliviar preocupações com os fundamentos econômicos do País, incluindo o anúncio da meta de superávit primário para 2014; e a chance "muito limitada" de um novo rebaixamento do rating brasileiro.

"Acreditamos que o atual rating da Standard & Poor's (BBB-) deve refletir a perspectiva econômica que prevemos para os próximos dois anos. Mesmo com as preocupações com o que pode ocorrer após as eleições de outubro ainda afetando os mercados, acreditamos que o Brasil deve usufruir de um sentimento mais positivo", avaliam os analistas.

O banco alerta, porém, que ainda existem riscos consideráveis para o crédito do Brasil - o principal deles sendo um possível racionamento de energia. Se isso ocorrer, o Barclays estima que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro pode ser reduzido em 1,6 ponto porcentual, com o setor manufatureiro sendo o mais prejudicado.

"Além disso, existe o risco de a recente melhora no sentimento relacionado aos mercados emergentes ser curta, prejudicada por novas decepções com o crescimento da China ou uma nova rodada de riscos geopolíticos, o que afetaria o sentimento de risco geral", diz o relatório.

O Banco Islâmico de Abu Dhabi (Adib, na sigla em inglês) informou que chegou a um acordo para comprar o banco de varejo do Barclays nos Emirados Árabes Unidos por cerca de US$ 177 milhões. A aquisição, que está sujeita à aprovação pelo banco central do país, resultará em aproximadamente 110 mil novos clientes, calcula o Banco Islâmico de Abu Dhabi.

Aqueles que mudarem do banco britânico para o Adib terão que adotar o esquema de financiamento islâmico em seus atuais pagamentos de empréstimos e cartões de crédito. O Banco Islâmico de Abu Dhabi atualmente conta com cerca de 600 mil clientes nos Emirados Árabes Unidos.

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O executivo-chefe do Barclays no Oriente Médio, John Vitalo, disse em comunicado divulgado no domingo que a decisão de vender o banco de varejo no país permitirá ao grupo britânico focar os negócios em operações corporativas, bem como na gestão de investimentos. Fonte: Associated Press.

A Comissão Federal Reguladora de Energia, dos Estados Unidos, ordenou que o Barclays e quatro de seus operadores paguem uma multa de US$ 453 milhões por terem manipulado os preços de energia elétrica na Califórnia e em outros mercados ocidentais entre 2006 e 2008.

O banco também terá que distribuir US$ 34,9 milhões de lucro para os estados da Califórnia, Arizona, Oregon e Washington.

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A comissão afirmou que a instituição e os operadores manipularam o índice de preços de energia para beneficiar posições de swaps financeiras do Barclays.

O Barclays não quis comentar o assunto, mas já no passado disse que iria enfrentar o processo no tribunal federal.

Os operadores envolvidos no esquema são Daniel Brin, Scott Connelly, Karen Levine e Ryan Smith, de acordo com a comissão reguladora. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Barclays anunciou um prejuízo líquido de 1,04 bilhão de libras em 2012, ante lucro líquido de 3,01 bilhões de libras em 2011, por causa do crescimento de suas dívidas. A receita líquida, entretanto, aumentou de 28,51 bilhões de libras para 29,04 bilhões de libras no período. Também nesta terça-feira, o banco britânico informou que cortará milhares de empregos, como parte dos esforços para reconstruir a sua reputação e se preparar para um ambiente regulatório mais rigoroso.

De acordo com o plano de três anos do executivo-chefe, Antony Jenkins, cerca de 3.700 vagas serão fechadas, a maioria delas no banco de investimento, para reduzir até 2015 em cerca de 9% a base de despesas de 18,5 bilhões de libras (US$ 29,1 bilhões).

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O Barclays focará os futuros investimentos no Reino Unido, nos Estados Unidos e na África. Além disso, as deficitárias operações em varejo na Europa deverão priorizar os clientes mais ricos. O seu poderoso banco de investimentos, que historicamente respondeu por mais de metade do lucro, será "reposicionado" na Europa e Ásia, onde a divisão tem menos apelo com os clientes que no Reino Unido e nos EUA. Cerca de 1.600 postos de trabalho já foram cortados, sendo a maioria nas equipes de mercado de valores imobiliários do Barclays na Europa e na Ásia.

Desde a sua chegada em agosto, Jenkins prometeu reconstruir um banco com um apetite menor por risco e melhores relações com os reguladores. Mas o novo Barclays não é uma ruptura drástica com a estratégia adotada pelo executivo-chefe anterior, Robert Diamond - que reformulou a instituição em torno do banco de investimentos.

"O Barclays está mudando", afirmou Jenkins em comunicado. "Nós pretendemos mudar o que o Barclays faz e como fazemos. Para tanto, estabelecemos claros compromissos com os quais o progresso pode ser mensurado." Ele declarou à rádio BBC que pode levar anos para as pessoas mudarem a impressão sobre o banco após uma série de escândalos, mas o Barclays agora está comprometido "em fazer dinheiro da forma certa."

Uma parte importante é reforçar a base de investidores do banco. A partir de 2014, o Barclays disse que aumentará os dividendos, tendo como meta pagamentos de 30%. A medida surge após críticas de acionistas de que uma parcela muito grande do lucro era destinada ao pagamento de funcionários. "Reconhecemos que as compensações estavam desequilibradas e nossos acionistas esperam melhores retornos que nossos empregados", disse Jenkins à emissora britânica. As informações são da Dow Jones.

O banco britânico Barclays, que se envolveu no escândalo de manipulação da Libor, está sendo investigado por autoridades do Reino Unido por causa de uma operação de 2008, na qual levantou recursos de investidores no Oriente Médio. O Barclays informou na sexta-feira que o órgão britânico que regula serviços financeiros investiga quatro ex e atuais funcionários do banco.

O fundo soberano do Catar esteve entre o grupo de investidores que injetou 7,3 bilhões de libras (US$ 11,5 bilhões) no Barclays na primeira fase da crise financeira. As informações são da edição de sábado do jornal O Estado de S.Paulo.

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O vice-chairman do banco Barclays, Michael Rake, e Rich Ricci, executivo-chefe da divisão de investimentos da instituição, recusaram os convites para o cargo de chairman da instituição, disseram jornais britânicos neste domingo.

Isso significa que o Barclays continuará a enfrentar uma crise de liderança, iniciada com as recentes demissões de Bob Diamond como executivo-chefe, Marcus Angius como chairman e Jerry del Missier como chefe de operações. Eles renunciaram a seus cargos depois de revelado o envolvimento do Barclays em um esquema de manipulação da taxa de juros interbancária Libor.

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Segundo o Sunday Times, vários dos principais acionistas do Barclays queriam que Rake fosse o novo chairman, mas John Sutherland, diretor não-executivo encarregado de liderar o processo de seleção, afirmou que Rake pediu para ter seu nome excluído da lista de candidatos. Já o Sunday Telegraph disse que Ricci "teria dito a amigos" que não pretende ser CEO do Barclays, preferindo permanecer na divisão de investment banking para restaurar a reputação do banco após o escândalo de manipulação da taxa Libor.

Não havia porta-vozes do Barclays disponíveis para comentar essas informações.

O Sunday Times também disse que outros possíveis candidatos ao comando do Barclays incluem o chairman do grupo Pearson, Glen Moreno, e o barão Augustine O'Donnell, ex-secretário do gabinete de governo e ex-representante do Reino Unido junto ao FMI e ao Banco Mundial. O jornal ressalvou que lorde O'Donnell também é considerado um candidato potencial a ser o próximo presidente do Banco da Inglaterra (BoE).

O Barclays já concordou em pagar US$ 450 milhões às autoridades reguladoras do setor financeiro do Reino Unido e dos EUA para não sofrer processos criminais por sua participação no escândalo de manipulação da Libor. As investigações prosseguem dos dois lados do Atlântico e outros grandes bancos poderão ser punidos por seu envolvimento no esquema. As informações são da Dow Jones.

O Barclays anunciou nesta segunda-feira a demissão do seu presidente, Marcus Agius, e afirmou que fará uma auditoria independente em todos os seus negócios. Agius é acusado de participar de um grupo que distorceu artificialmente a taxa Libor, referência de juro no mercado interbancário em Londres.

Na semana passada, o banco concordou em pagar 290 milhões de libras (US$ 452 milhões) para encerrar uma investigação das autoridades britânicas e americanas sobre suposta manipulação de taxas interbancárias de juros por operadores. Agius assumiu responsabilidade pela multa. "Como presidente, eu sou o último guardião da reputação do banco. Assim, a responsabilidade é minha", disse o executivo, em comunicado.

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O FBI e o Departamento de Fraudes Sérias do Reino Unido estão conduzindo inquéritos junto a funcionários do banco acusados por reguladores de distorcerem artificialmente a taxa. Ao prestar esclarecimentos, o Barclays admitiu que executivos tentaram manipulá-la. Ainda não está claro se a saída de Agius será suficiente para recuperar a imagem do banco e desviar a pressão sobre Robert Diamond, chefe executivo do Barclays, que também enfrentou pedidos por sua renúncia. Após o anúncio da saída de Agius, as ações do Barclays subiam 1,8% na Bolsa de Londres (às 4h05, horário de Brasília). As informações são da Dow Jones.

O presidente do conselho de administração do Barclays, Marcus Agius, vai renunciar ao cargo, informou a BBC em seu website neste domingo. De acordo com a BBC, o anúncio será feito na segunda-feira de manhã.

O FBI e o Departamento de Fraudes Sérias do Reino Unido estão conduzindo inquéritos junto a funcionários do banco acusados por reguladores de distorcerem artificialmente a taxa London Interbank Offered Rate (Libor), uma das principais referências de juro no mundo.

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O Barclays concordou em pagar 290 milhões de libras esterlinas (R$ 915,1 milhões) para resolver o caso. As informações são da Dow Jones.

Gerentes do Barclays acreditaram, erroneamente, que tinham obtido permissão para oferecer estimativas artificialmente baixas para a taxa Libor após uma conversa ocorrida em 2008 entre Bob Diamond, o executivo-chefe do banco, e Paul Tucker, vice-governador do Banco da Inglaterra, reportou o Financial Times neste domingo.

Segundo um comunicado sobre os fatos que teria sido divulgado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, um funcionário do alto escalão do Barclays e uma autoridade sênior do banco central conversaram em 29 de outubro de 2008 e, na ocasião, a autoridade do BC inglês questionou o motivo pelo qual as estimativas submetidas pelo Barclays para a taxa Libor eram mais altas do que a de outros bancos, diz o jornal.

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Embora o documento não identifique os interlocutores da conversa, acredita-se que sejam Diamond e Tucker, afirma o FT, citando pessoas próximas à situação.

Após a conversa, funcionários de escalão mais baixo do Barclays "acreditaram, erroneamente, que operavam sob a instrução do Banco da Inglaterra (conforme a mensagem transmitida pela administração sênior do banco) para reduzir as estimativas de taxas do Barclays".

O comunicado diz que Tucker não deu tal instrução e que Diamond não acredita que o tenha feito, acrescenta o FT.

A Libor, referência de juro no mercado interbancário em Londres, é calculada pela Thomson Reuters, sob a supervisão da Associação de Banqueiros Britânicos, e é baseada em dados enviados diariamente por 16 bancos. As informações são da Dow Jones.

Os agentes do FBI investigam 14 traders do Barclays que estão no centro do escândalo envolvendo a manipulação de taxas de empréstimo, reportou o Sunday Times. Agentes em Washington conduzem um inquérito junto a funcionários do banco acusados, na semana passada, de distorcerem artificialmente a taxa London Interbank Offered Rate (Libor), uma das principais referências de juro no mundo.

A Libor, referência de juro no mercado interbancário em Londres, é usada para financiamentos de imóveis e automóveis, dívida corporativa e derivativos. A Libor é calculada pela Thomson Reuters, sob a supervisão da Associação de Banqueiros Britânicos e é baseada em dados enviados diariamente por 16 bancos. A Libor mede as taxas que os grandes bancos emprestam entre si. Outro índice que está sendo investigado é Euribor, taxa semelhante a Libor definida por um grupo de cerca de 43 bancos.

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Segundo o Sunday Times, o Departamento de Fraudes Sérias do Reino Unido está conduzindo o inquérito entre os envolvidos, mas os Estados Unidos têm a missão de levar o caso para a Justiça.

Nenhum porta-voz do Barclays comentou a notícia. O executivo-chefe do Barclays, Bob Diamond, diz manter o apoio dos investidores, citando uma lista de seus 20 principais acionistas, sem dar seus nomes, diz o Sunday Times.

Já o Sunday Telegraph reportou que dois dos principais acionistas do Barclays pediram a saída de Diamond e Marcus Agius, o presidente do banco, com base em informações de acionistas. Um dos 20 maiores acionistas do Barclays acusou o conselho do banco de agir como agentes do executivo, ao invés de governar o grupo e pediu a susbstituição de ambos, diz o Telegraph, que descreveu sua fonte como um "nome respeitado na cidade de Londres".

Outro acionista disse ser inevitável a saída de Diamond, uma visão partilhada por uma das mais graduadas figuras de um dos principais rivais do Barclays, afirma o Sunday Telegraph.

Diamond, entretanto, comenta em seu círculo privado que está determinado a permanecer e melhorar a imagem do banco em consequência dessa crise, acrescenta o jornal. As informações são da Dow Jones.

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