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O humorista Rafael Portugal. (Instagram/divulgação)

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O humorista Rafael Portugal e sua esposa, Vanelli Portugal, foram vítimas do esquema de pirâmide financeira promovido pelo Faraó dos Bitcoins, conforme ficou conhecido Glaidson Acácio dos Santos, que acumulou mais de 67 mil clientes em quase cinco anos de operação. O casal investiu R$ 1,2 milhão em uma empresa que oferecia trading de Bitcoin, isto é, investimentos em criptomoedas.

A aplicação do casal ocorreu entre entre agosto de 2020 e março de 2021. Uma cláusula nos contratos assinados assegurava o repasse mensal de 10% do lucro do valor aportado. O acordo foi realizado pela GAS Consultoria Bitcoin.

O caso envolvendo Rafael e Vanelli Portugal foi divulgado pelo jornalista de celebridades Léo Dias, que compartilhou prints da conversa entre Vanelli e a GAS. As imagens integram o processo judicial aberto por Rafael e a esposa contra a empresa, pedindo a devolução total do dinheiro investido.

“Nesse mesmo processo, recebemos uma decisão favorável da Justiça sobre as nossas solicitações. Confiamos nas autoridades para apurar e esclarecer todos os fatos”, informou a assessoria do humorista ao jornal Estado de S. Paulo, por meio de nota.

Com sede em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, a GAS Consultoria Bitcoin era liderada por Glaidson Acácio dos Santos. Ele foi preso pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Kryptus.

Diante da repercussão do caso, Rafael Portugal usou suas redes sociais para tranquilizar os fãs. Sem fornecer maiores detalhes sobre a situação, o humorista disse apenas que não foi lesado e que "tudo será resolvido".

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O Congresso de El Salvador aprovou na noite desta terça-feira (8) uma lei que autoriza o bitcoin como uma moeda corrente do país. Com isso, a pequena nação se torna a primeira do mundo a adotar uma criptomoeda com o intuito de "dinamizar a economia".

"A Lei Bitcoin acaba de ser aprovada por maioria qualificada na Assembleia. 62 de 84 votos! História", escreveu o presidente do país, Nayid Bukele, em sua conta no Twitter.

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O projeto de legislação foi apresentado pelo próprio Bukele e, em tempo recorde, foi transmitido e discutido na Comissão de Finanças da Assembleia. O Congresso é liderado por partidos de apoio ao presidente.

O texto cita que o uso do bitcoin deve ser "livre, ilimitado em qualquer transação e a qualquer título de pessoas físicas ou jurídicas públicas ou privadas". No entanto, a criptomoeda não substituirá o uso do dólar e a taxa de câmbio entre ambos "será definida livremente pelo mercado".

Além de compra e venda, o uso de bitcoin será aceito também para o pagamento de impostos.

Um ponto bastante criticado por opositores é que a lei determina que qualquer "agente econômico" deverá aceitar os pagamentos em criptomoeda", mas a medida exclui aqueles que "não têm acesso às tecnologias que permitam transições em bitcoin".

Da Ansa

A contratação do atacante David Barral pelo Inter de Madrid FC, equipe da terceira divisão espanhola (chamada de Segunda B), não foi das mais bombásticas do futebol. Ainda assim, trouxe um componente de grande novidade: foi a primeira transferência no futebol profissional realizada completamente com criptomoedas - neste caso, o bitcoin.

A situação foi possibilitada pelo Inter de Madrid ser patrocinado por uma corretora de criptomoedas, a Criptan. Outro ponto interessante é que o clube foi fundado, originalmente, como uma equipe de eSports, a Dux Gaming, e posteriormente formou um time profissional de futebol. É a única equipe da terceira divisão espanhola fundada no século XXI.

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Jorge Soriano, CEO da Criptan, explica a participação da empresa na negociação. "A Criptan é patrocinadora da DUX e o patrocínio é pago em criptomoedas. Uma das primeiras ações a serem realizadas com esse patrocínio foi a contratação de David Barral. O token do jogador é pago em euros e a DUX é quem muda as criptomoedas para euros através do aplicativo Criptan para pagar ao jogador", disse.

Bruno Maia, especialista em inovação na indústria do esporte e sócio da agência 14 de conteúdo, acredita que essa é apenas a primeira de muitas que virão. "Mais do que prenúncio, é uma constatação do tempo presente. Isso não quer dizer necessariamente que o futuro de transações seja através de criptomoedas, mas é mais um elemento que atesta a relevância deste tipo de ativos na sociedade contemporânea. Em janeiro, o mercado de criptoativos superou US$ 1 trilhão (R$ 5,43 trilhões) de lastro. É natural que se desdobre para os esportes também. Ao investir numa plataforma como o futebol, empresas buscam atrair esse público para suas plataformas, para que conheçam essa forma de investimento e suas vantagens. O futebol sempre se prestou muito bem a isso", analisou.

Pedro Trengrouse, advogado especializado em esporte, afirma que os times brasileiros também podem realizar negociações com criptomoedas. "Se os clubes envolvidos concordarem, pode-se utilizar criptomoedas como meio de pagamento sem nenhum problema. Da mesma forma, os salários também podem ser pagos assim, se as partes estiverem de acordo e os direitos trabalhistas forem respeitados. O empregado recebe o mesmo valor que receberia em moeda corrente, convertido em saldo de bitcoin", opinou.

Nos Estados Unidos isso já é realidade: Russell Okung, jogador do Carolina Panthers, é o primeiro jogador da NFL (futebol americano) a receber 50% de seu salário de US$ 13 milhões (R$ 70,5 milhões) em bitcoin.

Ainda assim, em um esporte em que a tradição é tão valorizada como no futebol, o bitcoin deve demorar para se popularizar. Por isso, não surpreende que uma equipe surgida para os eSports tenha feito a primeira transação com bitcoins.

"O mundo dos jogos online sempre teve relação com criptomoedas. Vários jogos entenderam que elas eram instrumentos para se registrar movimentações financeiras dentro dos jogos e é muito comum encontrar gamers antigos que hoje detém uma fortuna em bitcoins, porque eles acumulavam desde a época em que o valor era muito baixo. Então, o uso de tecnologias de blockchain, criptomoedas e criptoativos é muito forte neste universo e soa natural que esta inovação tenha vindo de um clube com essa origem", avaliou Bruno Maia.

NOVOS NEGÓCIOS - Para além da possibilidade de utilizar as moedas em suas transações, os clubes também podem usar criptoativos como forma de arrecadar dinheiro junto às torcidas, apontam os especialistas. "Os clubes podem emitir criptomoedas próprias e captar volume considerável de recursos através do engajamento de seus torcedores em operações conhecidas como ICOs (Initial Coin Offerings, ou Ofertas Iniciais de Moedas, em tradução livre). Em 2017, ICOs levantaram US$ 5 bilhões e deixaram de ser um método de captação de recursos relativamente desconhecido, usado apenas na comunidade blockchain", apontou Pedro Tengrouse.

Bruno Maia dá mais detalhes de como isso pode ser feito. "Toda criptomoeda é um criptoativo, mas a recíproca não é verdadeira. Há ativos digitais que não são moedas e, esses sim, já estão mais próximos do futebol, como o que foi criado recentemente pelo Vasco aqui no Brasil, que tem materialidade em um ativo real - naquele caso, as receitas futuras vindas pelo mecanismo de solidariedade da Fifa - é mais fácil vermos a implementação deste formato por vários times. Ou como os Fan Tokens, já lançados por uma série de clubes fora do país, nos quais o torcedor ganha acesso à participar da vida do clube de acordo com os investimentos que ele faça", afirmou.

O "Vasco Token" foi lançado pelo time de São Januário em dezembro de 2020. Segundo o clube carioca, teria recebido R$ 10 milhões da empresa parceira, a Mercado Bitcoin, como adiantamento e em apenas um dia, uma quantia de R$ 1,2 milhão já teria sido negociada com o criptoativo, com 12.200 unidades vendidas. Assim, quando jogadores como Philippe Coutinho e Douglas Luiz forem negociados por seus times atuais e o Vasco receber sua parcela como clube formador, quem comprou o token terá direito a uma pequena parte.

"Essa transformação de recebíveis futuros em tokens não fungíveis (NTF) pode ser muito promissora para os clubes que vão poder antecipar receitas, compartilhando o risco de sucesso com quem invista, pode ser torcedor ou não. Se a avaliação do valor daquele ativo for bem feita e ele for algo realmente interessante em termos de geração de valor, pode ser um modelo muito bom para o clube. Se ele fizer uma avaliação ruim, pode vir a perder dinheiro. Mas no cenário do futebol brasileiro atual, tão sufocado em novas receitas, é algo que promete ajudar", complementou Maia.

A Polícia Judiciária portuguesa e a Europol prenderam uma das maiores quadrilhas de falsificação de moeda da Europa. O grupo vendia as notas falsas de euro através de negociações pela dark web e recebia o pagamento em moeda virtual, o bitcoin.

Os policiais apreenderam em Portugal quase 70 mil euros em notas falsas, além de diversos objetos que eram utilizados para a produção, como impressoras, computadores, papel com simulações de filamentos de segurança e adesivos holográficos. A "qualidade" das cédulas impressionou os investigadores.

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"Além dos hologramas, as notas têm ainda a imitação da tinta e a presença de marca d'água. São notas com bastantes elementos de segurança incluídos, é uma das falsificações com maior qualidade apreendida na Europa", disse o perito Manuel Mourato durante coletiva de imprensa.

Cinco pessoas foram presas. O líder do grupo, um português de 35 anos, foi descoberto na Colômbia e extraditado. Segundo a polícia, o homem anunciava as notas falsas em uma espécie de mercado na dark web. Em seguida, repassava as encomendas para os outros quatro membros da quadrilha, que iniciavam a produção em Portugal. Depois de prontas, as notas falsas eram enviadas pelo correio.

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De acordo com os investigadores, esta é a segunda maior quadrilha de falsificadores de moedas comercializadas pela dark web, que atuava pelo menos desde 2017.

Somando a apreensão portuguesa com outras que já constavam nos registros europeus, de notas com as mesmas características, a quadrilha foi responsável pela produção de 1 milhão e 300 mil euros em cédulas falsas, encontradas principalmente na França, Alemanha e Espanha e Portugal.

A polícia diz que ainda há muitas centenas de notas falsificadas feitas pela quadrilha em circulação por toda a Europa.

"Muitas das vezes só são detectadas quando entram em depósitos bancários. Em termos de comércio normal, são notas que passam com bastante facilidade. Para quem detecta notas falsas, o primeiro alerta é para não tentar passar para outra pessoa, porque isso é crime na mesma. Depois, é se dirigir as autoridades para denunciar e dizer em que circunstâncias é que as receberam", alerta o coordenador de investigação criminal da Polícia Judiciária, Luís Ribeiro.

Da Sputnik Brasil

A empresa japonesa GMO Internet anunciou que pagará parte dos salários de seus empregados em bitcoins, como uma forma de conhecer melhor o funcionamento dessa moeda virtual - disse um porta-voz da empresa nesta sexta-feira (15).

O primeiro pagamento será em fevereiro. No Japão, os funcionários da empresa poderão receber até 100.000 ienes (890 dólares) de seu salário em bitcoins.

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"Os empregados podem receber salário em bitcoin, se quiserem", disse Harumi Ishii à AFP.

"Esperamos melhorar nossa compreensão da moeda virtual, usando-a", explicou.

Essa oferta estará disponível para seus cerca de 4.000 funcionários do grupo no Japão, detalhou a representante da empresa, que iniciou as operações de troca de bitcoins em maio passado.

No mês que vem, une-se aos "mineiros" do bitcoin, o que lhe dará direito a receber mais moedas virtuais em troca de mudar a segurança da rede que sustenta esse ativo.

O preço do bitcoin disparou este ano, saindo de uma cotação de 1.000 dólares em janeiro até os 17.000 dólares alcançados esta semana.

A GMO Internet opera vários negócios on-line, incluindo gestão de páginas, publicidade e serviços financeiros.

A Microsoft lançou uma ferramenta, nesta segunda-feira (10), que tem como objetivo converter moedas em bitcoins. O aplicativo roda no Bing.com e faz um panorama do câmbio da moeda virtual em relação ao dinheiro do país. Com esse lançamento a Microsoft foi pioneira na conversão de moedas, antes mesmo da gigante de buscas. Segundo a empresa, foi "natural" fazer isso, principalmente em detrimento do enorme crescimento do uso da moeda virtual. 

Para utilizar esse recurso é bem simples: primeiro entra no site do buscador norte-americano. Para conseguir isso basta acessar a página Bing Worldwid e selecionar "United States - English. Quando entrar na página de pesquisa, basta ir no campo de buscas e digitar a quantidade de dinheiro real desejada e logo após "to btc."

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Um norueguês, que comprou alguns bitcoins com poucos dólares, conseguiu comprar um apartamento no centro de Oslo graças aos colossais lucros obtidos com a valorização da moeda virtual. Kristoffer Koch, de 29 anos, gastou apenas 24 dólares em 2009 para adquirir os bitcoins, que acabavam de aparecer no mercado.

O rapaz acabou esquecendo por completo o investimento até que, em abril passado, leu um artigo sobre a enorme valorização da cibermoeda: naquele momento, o valor nominal de seus 5.000 bitcoins havia superado os 500.000 euros.

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Kristoffer Koch vendeu parte de seus bens virtuais por 1,1 milhão de coroas (135.000 euros). A soma, deduzidos os 28% do imposto de renda, serviu para comprar um apartamento no valor de 2,6 milhões de coroas (320.000 euros) no centro de Oslo.

"Nunca imaginei que fosse valorizar tanto", comentou Koch à AFP. O bitcoin, intercambiado on-line por dinheiro real ou utilizado para adquirir na internet bens e serviços, é cada vez mais usado para pagamentos na rede. Seu valor é muito volátil e oscila em função dos especuladores.

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