Tópicos | Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

As regiões metropolitanas de São Paulo e Belo Horizonte são as que mais têm gerado postos formais de emprego no país ao longo do último ano. Números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) revelam que o desempenho desses dois locais é diferente de boa parte do restante do Brasil e indicam que a retomada do mercado de trabalho ainda é desigual.

Nos 12 meses acumulados até setembro, foram abertas 46 mil vagas em São Paulo e 43,5 mil em Belo Horizonte. Já o Rio de Janeiro, por exemplo, enfrenta dificuldades para recuperar o mercado de trabalho local. No mesmo período dos outros estados, foram fechados 20,6 mil postos na região metropolitana do Rio. Nos 12 meses encerrados em janeiro, a região chegou a acumular o fechamento de 88 mil vagas.

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No panorama nacional, apesar de o Brasil ter voltado a criar vagas formais, a situação do mercado de trabalho é marcada pela decepção. No início de 2018, bancos e consultorias estimaram que o Caged encerraria o ano com saldo positivo de 1 milhão de vagas. Hoje, as projeções são mais modestas.

Em setembro, o país abril 137,3 mil postos com carteira assinada, o melhor resultado para o mês em cinco anos. Já no acumulado anual, o país registrou abertura de 719 mil vagas formais.

Com o melhor mês de agosto desde 2011 para os trabalhadores, Pernambuco detém novos 11.563 novos postos de trabalho, montante correspondente a mais de 10% do total de empregos gerados no Brasil. O Estado está em primeiro lugar no Nordeste e em segundo lugar no País, perdendo apenas para São Paulo, de acordo com levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED)/Ministério do Trabalho.

O resultado favorável no mês de agosto foi fruto da criação de mais de seis mil postos em indústrias de produtos alimentícios e bebidas e pela agropecuária com o adicional de mais de dois mil postos.

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O número de mulheres contratadas com carteira assinada no mês de maio superou em 9.372 o volume das que foram demitidas no período. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram admitidas em maio 473.915 mulheres e 464.543, demitidas. No entanto, no acumulado do ano, o saldo entre admissões e demissões femininas está negativo em 6.836.

Conforme o resultado do Caged, divulgado mensalmente pelo Ministério do Trabalho, em quatro dos oito setores da economia pesquisados, houve mais contratações formais de mulheres do que desligamentos. Houve mais contratação do que dispensa de mulheres nos setores da agropecuária e de serviços, na administração pública e na construção civil. O destaque foi agropecuária, com a criação de 13,92 mil postos femininos de trabalho formal.

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Já na indústria de transformação, serviços industriais de utilidade pública – que inclui estatais de água e de energia, comércio e indústria extrativa mineral – o resultado foi negativo, com mais demissões do que contratações.

Apesar do resultado feminino positivo, o saldo de contratações masculinas foi melhor em maio. Segundo o Caged, nesse período, 768.518 homens foram admitidos e 743.637, demitidos, com saldo positivo de 24.881.

Em nota divulgada pelo Ministério do Trabalho, o ministro Ronaldo Nogueira, reconheceu a necessidade de o governo adotar medidas para “diminuir as diferenças entre homens e mulheres no mercado de trabalho”.

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